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49. sᴇᴍ ᴄᴜʟᴘᴀ

NATÁLIE DIXON

Depois da morte de Beth, as coisas estavam péssimas. Rick havia ido até a cidade de Noah, ver se encontravam alguma coisa. Nada. O local estava destruído, mortos nas ruas e sem sinal de alguém vivo.

Eles voltaram, sem Tyresse. Aquele cara forte e corajoso, que cuidava tão bem de Judy e Jp havia sido mordido. A perda abalou a todos - outra vez -, mas Sasha foi a mais prejudicada.

Não tínhamos mais a igreja, então seguimos a estrada. Não demorou para ficarmos sem gasolina, e ter que seguir nosso caminho à pé.

(...)

Faz dias que estamos andando. Sem comida, sem água, ou um lugar seguro para ficar. Durante esse tempo, ficou complicado andar com duas crianças por aí. Michonne, Carl e eu nos revezavamos para segurar Jp ou Judy.

Daryl tinha se isolado - mais que o normal - depois da morte de Beth. Ele sempre entrava na floresta, com a desculpa de caçar, apenas para ficar sozinho. Tentei falar com meu irmão algumas vezes, mas tudo o que recebi foi o silêncio da parte dele.

Maggie também não estava bem. Sempre que falava comigo, chorava e lamentava a morte da irmã. Como se o que houve, fosse sua culpa.

(...)

Jp estava dormindo em meu colo, enquanto segurava sua pelúcia, que já estava suja e velha. Olhei para trás e vi Glenn oferecendo água para meu irmão, que negou e entrou outra vez na floresta. Suspirei fundo e voltei a olhar para frente.

一 Ele vai ficar bem? - Carl aparece ao meu lado, carregando uma bolsa - que ficava as coisas dos bebês - e uma arma.

一 Vai. Esse só é o jeito Dixon de lidar com a dor. Nós fugimos dela. - digo, e dou um sorriso torto.

Continuamos a andar. O tempo estava fechado, indicando que a qualquer momento poderia começar a chover.

Vi Daryl entrar na floresta outra vez, e resolvi ir atrás dele. Deixei Jp com Michonne e comecei a seguir os rastros do meu irmão. Ele estava sentado, encostado em uma árvore, e com um cigarro nas mãos. Quando ele o apagou na própria mão e começou a chorar, eu me aproximei.

Sem dizer nada, abaixei ao seu lado e lhe dei um abraço, o pegando de surpresa. Achei que ele me xingaria e se afastaria, mas não. Daryl apenas deitou a cabeça em meu ombro e chorou. Nunca havia visto ele daquele jeito.

一 Quer conversar? - pergunto, afastando seus cabelos do rosto.

一 Não. - ele resmungou, e abaixou a cabeça.

Me sentei ao seu lado e apoiei os braços sobre meus joelhos, ficando na mesma posição que ele. Nós ficamos em silêncio, apenas encarando um celeiro que estava alguns metros a nossa frente.

一 Também me sinto culpada. - digo, dando fim ao silêncio. 一 Não deveria ter soltado ela do abraço.

一 Não deveria carregar uma culpa que não é sua. - meu irmão diz. Olho em sua direção, e dou um sorriso sem mostrar os dentes.

一 Nem você. - digo e Daryl se cala. Era isso que eu queria. Fazer ele perceber que ninguém tinha culpa. 一 Vamos voltar? - me levanto e limpo a calça, estendendo a mão para meu irmão.

(...)

Voltamos para a estrada, onde o grupo estavam perto de vários galões de água. Rick mostrou um papel para meu irmão, que dizia ser de "um amigo".

一 Vamos beber? - pergunto.

一 Não. Não sabemos quem deixou, muito menos o que tem aí. - Rick diz.

一 Só tem uma forma de saber. - Eugene se abaixa rapidamente e pega uma garrafa. Antes dele colocar na boca, Abraham o impede.

No mesmo instante, uma chuva começou, alegrando nosso grupo. Tirei meu colete e coloquei em cima de Jeffrey, que estava no colo de Michonne. Carl também tentava tampar a irmã com o seu chapéu.

Mas, nossa felicidade acabou, quando a água começou a ficar mais forte. Daryl avisou sobre o celeiro e nós fomos até lá. O local estava limpo, apenas com uma zumbi apodrecida no fundo, que Carol logo a finalizou com sua faca.

Fizemos uma fogueira no centro e sentamos em volta. Enquanto Rick contava uma história para o grupo, eu tentava fazer Jp dormir.

一 Como você aprendeu a cuidar de crianças tão bem? - minha mãe se aproximou, com um sorriso fraco nos lábios, e se sentou ao meu lado.

Beth... - sussurro, e ela fica em silêncio. 一 Ela me ensinou algumas coisa básicas com a Judy na prisão.

一 Ela sempre amou crianças. - Maggie comenta nostálgica. 一 Jp virou seu filho?

一 Acredito que sim. - sorriu olhando o garotinho cochilando em meus braços. 一 Não é de sangue, mas eu não suportaria perde-lo.

一 Eu sei como é. Sinto o mesmo com você. - ela sorri e deixa um beijo em minha cabeça, antes de voltar para perto de Glenn.

Coloquei o bebê adormecido sobre um pano, ao lado de Judith. Me deitei ao lado de Carl e logo nós estávamos dormindo.

Acordei pela madrugada, com as portas do celeiro batendo e zumbis tentando entrar. Me levantei e fui ajudar Daryl a segurar a porta, e logo todos fizeram o mesmo. Quando a tempestade passou, todo o grupo foram tentar voltar a dormir.

(...)

Maggie e Sasha haviam saído para uma ronda pela manhã. Todos já estavam acordados e espalhados pelo celeiro. Eu estava vendo Judy e Jp brincarem com a girafa e uma boneca, e sorri. Eles eram os únicos que poderiam nos afastar do mundo que vivemos.

一 Rick... - ouvi a voz de Maggie, na porta do celeiro. Todos levantamos e aproximamos delas, com nossas armas apontadas, mirando no homem que Sasha segurava. 一 Esse é o Aaron, e ele tem algo para te dizer.

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