Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

❚ Capítulo ❶❾

▬▬▬▬▬▬ ❝ PAULINA SOARES• 🔛💈
💓 Unlucky in football and lucky in love? ✍🏻

     afé com leite é um verdadeiro cappuccino. Para quem não entendia muito bem sobre essa cafeteira expresso até que estou conseguindo me virar muito bem com ajuda de Deus, só pode. É por pouco ela não me explode bem diante dos meus olhos no momento em que escutei algumas batidas na mesa em forma de comemoração vindo do local onde os clientes estavam.

― Ei, não pode parar agora! ― digo encarando a cafeteira que resolveu me deixar na mão na última xícara. ― Tá de brincadeira comigo, máquina? ― dei duas batidas no fundo e ela voltou a funcionar normalmente. ― Que maravilha!

Voltei para o balcão segurando a bandeja onde as xícaras de cappuccinos estavam organizadas. Respirei fundo ao caminhar na direção da mesa onde os quatro rapazes estavam conversando super animados. Percebi de longe que dois deles haviam colocado um casaco cinza seguido do capuz que ficou difícil identificá-los.

Mas, os dois loiros estavam concentrados na televisão. Não acredito que esse jogo ainda não terminou... Será uma eternidade para terminar? Isso não pode ser verdade. Olhei para o outro lado vendo os dois senhores com semblantes tristes, que me deixou preocupado de imediato. Só faltava dizer que esse tal de Arsenal está perdendo, isso seria o cúmulo.

Antes que eu chegasse perto deles, o narrador da televisão anunciou aos gritos que um dos times havia feito um "Goool" antes que eu colocasse a bandeja na mesa. Fiquei parada observando quando os dois loiros haviam feito um toque esquisito, tipo aqueles de irmandade que sempre quis fazer como os meus amigos.

― Mais uma derrota pra conta deles! ― disse o loiro de rabo de cavalo todo risonho. ― Eu te disse...

     erá que foi o Arsenal que fez o gol? Espera aí, eles também estão torcendo pelo Arsenal? Ah, eu espero que sim.

― Licença. ― digo chamando a atenção deles. ― Aqui estão os seus pedidos e desculpa pelo atraso. ― sorrio ignorando o comentário do narrador no fundo.

― Você andou rápido. ― disse o loiro dando um sorriso de lado.

― Até que rápido. ― acrescentou o outro loiro.

― Que jogo lindo é esse? ― comentou o outro rapaz de casaco cinza.

― Hum.. falando nisso. ― digo servindo eles. ― Quem fez o gol?

― O time azul. ― respondeu o loiro. ― O Arsenal.

― Sério? ― arquei uma das sobrancelhas sem acreditar. ― Você está falando sério? ― olhei para ele sorrindo e depois para a televisão. ― Então porque os jogadores estão tristes?

― Pelo óbvio. ― respondeu o outro loiro entre as risadas com os outros rapazes. ― Não foi o Tot… Arsenal que fez o gol. ― ele bateu no ombro do loiro. ― O meu amiguinho aqui só estava brincando com você, não é mesmo?

― Espera quer dizer que... ― fiz uma careta me distanciando deles para observar direito a televisão, avistando apenas os números. ― Não será possível... 2 a 0 já?

― O nosso Spurs está perdendo. ― comentou Valentim.

― Isso é possível?

― É.

― 2 a 0 já? ― olhei para os rapazes. ― Mas já não era a prorrogação?

― Nosso time azul está perdendo feio. ― murmurou Arthur. ― Culpa daquele japonês que perdeu várias chances!

― Mas já não estava na prorrogação quando fui fazer os cappuccinos?

― O juiz deu 7 minutos de acréscimo agora. ― respondeu o moreno de casaco.― E o Son é coreano.

― Como assim 7 minutos? ― cruzei os meus braços. ― Isso foi muito...

― Achei que não gostasse de futebol. ― comentou Arthur com uma voz baixa.

― Eu não gosto. ― sorrio me virando na direção do balcão. ― Eu só não esperava por isso.... Extremamente azarada!

Eu não gosto de futebol. Mas seria hipócrita da minha parte dizer que não conheço as regras de uma partida de futebol. Não posso esquecer o que aconteceu há dez anos atrás... Mesmo tentando muito! Era o dia mais feliz da minha vida, na verdade, era o dia que eu achei que seria o dia mais feliz da minha vida.

Todos estavam me apoiando mesmo não sendo algo tão importante assim naquela época, mas só o fato deles estarem lá me deu uma coragem e determinação muito grande. Tudo seria melhor se a minha mãe não aparecesse estragando tudo! Tudo seria diferente… Talvez eu não estaria aqui agora.

― Senhorita. ― alguém disse me tirando das minhas lembranças. ― E o meu pedido?

― Seu pedido?

― Sim, o meu pedido. ― disse o loiro de cabelo rabo de cavalo apontando para a prateleira. ― Dois pães.

― Ah, desculpa! Eu acabei me esquecendo… ― fui imediatamente pegar a bandeja. ― Poxa, como eu sou desastrada! ― eles riram.

     ão demorei cinco minutos para servir o rapaz que era extremamente alto, forte e bonito. Ainda esperando o restante do jogo para terminar eu fiquei olhando para a televisão e também para os rapazes que pelo visto não estavam torcendo para o tal Arsenal.

Me sinto envergonhada. Acho que eu consigo disfarçar melhor que o rapaz de cabelos extremamente loiros e olhos claros, quando estou secando alguém na rua. Ele não para de me olhar como se eu fosse a televisão. De alguma forma eu acho que o conheço de algum lugar.

― Com licença, perdeu alguma coisa? ― sussurrei, esperando que ele não me escutasse assim que abaixei minha cabeça na mesa do  balcão.

Não havia ninguém de diferente. Ninguém entrou ou saiu da cafeteria até o momento que eu levantei a minha cabeça com outro som do narrador anunciando mais um "Goool" surpreendente nos últimos minutos.

Houve xingamentos por parte dos dois senhores que se levantaram enraivados. Fiquei sem reação vendo aquela cena, principalmente vendo a comemoração dos rapazes que me fez arregalar os meus olhos sem acreditar.

― Como assim, 3 a 0? ― perguntei.

― Isso mesmo. ― alguém respondeu.

― Senhorita, você é exatamente azarada! ― disse Valentim de primeira, se aproximando do balcão juntamente com Arthur. ― Saíram três gols impossíveis no segundo tempo, tudo por sua causa! ― ele olhou para mim e depois para a mesa dos rapazes. ― Ai meu Deus! São eles....

― Me desculpe. ― digo me levantando rapidamente observando o espanto deles. ― Não sabia que... ― os senhores saíram na direção da mesa dos rapazes me deixando no vácuo. ― Hum? Eu não tenho culpa alguma.

Suspirei um pouco frustrada. ― A culpa é daquele loiro ali! Eu disse que dava azar se escolhesse um time e ninguém acreditou! ― bufei revirando os olhos com raiva vendo alguém se aproximando.

― Por um momento eu duvidei. ― disse o loiro próprio ao balcão. ― Não imaginei que mulheres bonitas tivessem azar assim. ― ele arqueou as sobrancelhas. ― Quis dizer...

Que tipo de comentário foi esse? Se ele quisesse me dar uma cantada era só me contar uma piada, certeza que eu iria achar engraçado.

― Você tá me chamando de feia? ― digo encarando ele deixando a caderneta de lado. ― Porque claramente você percebeu que eu sou azarada!

― Pelo contrário. ― ele tentou rebater rapidamente vendo minha expressão. ― Você é bonita!

Houve um silêncio total na cafeteria e até o narrador resolveu ficar calado depois dos comentários finais sobre a partida.

― Hum...

― O que eu queria dizer é que você é realmente muito bonita. ― ele acrescentou. ― Muito bonita.

Dei um sorriso tímido ao escutar aquelas palavras. Posso sentir minhas bochechas ficando vermelhas. Será que ele está se declarando para mim? Eu deveria ser educada... E agradecer a ele?

     u não acredito que estou pensando nisso. Ayla já me disse que os ingleses são encantadores e românticos, principalmente quando tentam chegar em alguém... Isso quer dizer que ele tá afim de mim?

― E o quê aconteceu ali foi pura coincidência. ― ele comentou me tirando do transe. ― Não foi azar. ― ele sorriu, e que sorriso.

― É que eles não jogam quase nada mesmo haha! ― disse o outro loiro risonho, da mesa onde tirava uma selfie com um dos senhores.

― Aham.

Me sinto diferente olhando para ele. Ele também é muito bonito e está sendo muito generoso comigo e mesmo que eu negue o que está acontecendo aqui, mal posso disfarçar o meu coração acelerando com esses olhos claros me encarando desse jeito.

― Você... Não gostou do jogo? ― ele perguntou, ajeitando o cabelo com todo charme de galã.

É impressão minha ou ele está tentando puxar assunto comigo?

― Não. ― sorrio. ― Sabe... Eu tenho a impressão de ter conhecer de algum lugar. ― peguei a caneta da mesa pensativa. ― Mas é impossível. ― suspirei e ele sorriu. ― Eu não tenho muito tempo aqui em Londres... Não conheço muita coisa e também não saí muito de casa.

― Hum. ― ele assentiu.

― O único lugar que visitei foi um pub magnífico que a minha amiga me levou! ― tentei desviar dos olhos dele, mas era impossível. ― Fiquei tão doida que não me lembro de quase nada e isso já tem uma semana. ― meu tom de voz mudou e sem querer minha caneta caiu no chão bem no pé dele. ― Merda!

― Eu pego. ― ele respondeu se abaixando antes que eu passasse pela portinha.

Um verdadeiro cavaleiro bem diante dos meus olhos. Ele é tão gentil que me faz lembrar de alguém... Alguém que não consigo me lembrar direito, mas que está preso em meus pensamentos... O loiro do pub.

― Aqui está. ― ele disse com uma voz serena estendendo a mão para que eu pegasse a caneta.

Assim que estendi a minha e nossas mãos se tocaram senti algo inexplicável. Pude ver imagens daquela noite no pub onde eu estava bastante bêbada para se lembrar em sã consciência... Pude ver em seus olhos claramente que se tratava do mesmo homem daquela noite.

― Não pode ser verdade. ― arregalei os meus olhos colocando a mão na boca. ― Você...

Minhas bochechas ficaram ainda mais vermelhas com ele sorrindo daquele jeito, será que ele percebeu que eu... Ele sabia o tempo todo que era eu! E não mencionou nada? Claro que sim, porque eu era a única que estava bêbada naquela noite e ele apenas estava sendo gentil comigo.

Que vergonha! Eu que fui à atrevida o beijando sem o seu consentimento movida pelo álcool no meu sangue... Não é possível.

― Ødegaard precisamos ir. ― disse o outro loiro quase se aproximando da gente. ― O jogo já acabou e não podemos ficar muito tempo fora.

― Isso. ― concordou o outro rapaz. ― Aliás, as pessoas devem estar saindo... Logo essa cafeteira estará cheia!

― É.... ― me distanciei dele bastante nervosa sem saber o que fazer ou dizer.

― A caneta. ― ele disse a colocando no balcão.

― Obrigada! ― apenas dei um sorriso sem graça. ― É....

O que eu devo fazer agora? Eu franzi minhas sobrancelhas observando dois dos rapazes saírem da cafeteria juntamente com os dois senhores que gritaram "até o próximo jogo!" e o loiro com o cabelo de rabo de cavalo parou na porta olhando para nós dois.

― Ødegaard nós precisamos ir! ― ele disse abrindo a porta feito um espião. ― Vamos?

― É... ― o loiro olhou para o amigo e depois para mim. ― Você trabalha aqui? ― ele ficou parado esperando pela minha resposta.

― Ødegaard nós precisamos ir! ― repetiu o loiro ajeitando o cabelo um pouco preocupado. ― Vem logo...

Antes que eu pudesse respondê-lo. O loiro se virou rapidamente na direção da saída. Então percebi que teria que gritar para ele ouvir minha resposta mesmo não sendo uma verdade.

― Sim! ― respondi chamando sua atenção. ― Eu trabalho aqui. ― notei quando um sorriso se formou no rosto dele assim como no meu. ― Até a próxima!

❝𝚃𝚎 𝚌𝚘𝚗𝚑𝚎𝚌𝚎𝚛, 𝚏𝚘𝚒 𝚊 𝚖𝚎𝚕𝚑𝚘𝚛 𝚌𝚘𝚒𝚜𝚊 𝚍𝚊 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊!❞
❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro