𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟐
Rafayel observava a superfície do mar com um olhar distante. A conversa com Rosé o deixara abalado, mas determinado a ajudá-la a recuperar suas memórias. Marina aproximou-se silenciosamente, preocupada com o amigo.
Marina: "Rafayel, você está bem?" perguntou Marina, a voz suave e gentil.
Rafayel: "Não sei, Marina," respondeu Rafayel, sem desviar o olhar do horizonte. "Ela está confusa, assustada. Eu não queria pressioná-la, mas..."
Marina: "Mas você precisava que ela soubesse," completou Marina. "Entendo. Isso deve ser difícil para ela, descobrir que é uma princesa e que tem um passado que não lembra."
Rafayel: "Sim," suspirou Rafayel. "Mas o que mais me preocupa é o perigo que ela corre. Se os inimigos de Lemúria descobrirem quem ela é antes dela, não sei o que poderia acontecer."
Marina colocou uma mão no ombro de Rafayel.
Marina: "Você fez a coisa certa. Agora, precisamos protegê-la e ajudá-la a se lembrar, sem forçar nada."
Rosé estava sentada na areia, olhando para o mar enquanto tentava processar tudo o que Rafayel lhe dissera. Clara se aproximou, preocupada com a amiga.
Clara: "Rosé, você está bem? Depois do que aconteceu no mar, você pareceu tão... distante,"
disse Clara, sentando-se ao lado dela.
Rosé: "Clara, eu... eu não sei como explicar, eu conheci alguém. Um tritão. Ele me salvou, e... ele me disse coisas que eu não consigo entender."
Clara franziu a testa.
Clara: "Um tritão? Rosé, isso soa... surreal. O que ele disse?"
Rosé: "Ele disse que eu sou uma princesa, que nos conhecemos antes, mas eu perdi minha memória," respondeu Rosé, sentindo a confusão crescer dentro dela. "Eu não sei se acredito nele, mas ao mesmo tempo, sinto que há algo que estou esquecendo, algo importante."
Clara segurou a mão de Rosé.
Clara: "Talvez seja verdade, Rosé. O mundo é cheio de coisas que não entendemos."
Rosé sorriu, sentindo-se um pouco mais tranquila.
Rosé: " Acho que preciso de tempo para pensar e para entender o que está acontecendo."
Rafayel e Marina voltaram para o palácio subaquático, onde o rei de Lemúria, Nereus, os aguardava.
Nereus: "Rafayel, Marina, tenho informações importantes," disse Nereus, sua voz grave. "Nossos espiões relataram atividades suspeitas nas fronteiras de nosso reino. Parece que nossos inimigos estão se movendo."
Rafayel assentiu, a preocupação evidente em seu rosto.
Rafayel: "Precisamos estar preparados. Rosé está mais vulnerável do que nunca."
Nereus: "Concordo," disse Nereus. "Mas precisamos agir com cautela. Se forçarmos Rosé a lembrar tudo de uma vez, pode ser prejudicial para ela. Marina, preciso que você e Rafayel a protejam discretamente. Certifiquem-se de que ela esteja segura enquanto recupera suas memórias."
Marina assentiu.
Marina: "Faremos o que for necessário, meu rei. Não deixaremos que nada aconteça a Rosé."
Rosé decidiu voltar à praia no dia seguinte, esperando encontrar alguma clareza nas ondas do mar. Ela sentou-se na beira da água, deixando as ondas tocarem seus pés. De repente, sentiu uma presença familiar e levantou os olhos para encontrar Rafayel emergindo da água.
Rosé: "Rafayel," disse Rosé, surpresa. "Eu... eu estava pensando no que vc me falou."
Rafayel sorriu suavemente.
Rafayel: " Sério, Rosé e então como você está se sentindo?"
Rosé: "Confusa," admitiu Rosé. "Tudo o que você me disse... é muito para processar. Mas algo dentro de mim diz que você está falando a verdade."
Rafayel: "Eu entendo," disse Rafayel, sentando-se ao lado dela. "E estou aqui para ajudar, de qualquer forma. Não quero forçá-la a nada. Só quero que você saiba que não está sozinha."
Rosé olhou para ele, sentindo uma estranha sensação de conforto e familiaridade.
Rosé: "Obrigada, Rafayel. Talvez, com o tempo, eu possa lembrar. Até lá, agradeço por estar ao meu lado."
Enquanto o sol começava a se pôr no horizonte, Rosé e Rafayel sentaram-se juntos, observando o mar
Continua...
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