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CAPÍTULO XVI



Palazzo Villanueva
Duas horas depois…

A mansão estava um completo silêncio, principal o escritório, onde o único barulho era de folhas sendo folheadas. Soyoung estava ao lado de Alejandro lendo documentos, enquanto nas suas frentes havia uma ruiva, calada e nervosa com a situação. Soyoung, no entanto, não esboçava nenhum tipo de expressão, uma dor de cabeça havia lhe consumido de forma rápida, e expressar um sorriso fraco foi confortante para a moça.

— Então, Violet Perrone, você trabalhou como bibliotecária por quanto tempo? — Alejandro a questionou.

— Quatro anos e meio. — Ela respondeu pensativa.

— Não sei se a senhorita Park te explicou, mas, o cargo de secretária particular é algo a se levar a sério, depois que é contratada passará a morar na propriedade, terá responsabilidade com contratos de áreas vinícolas e… — O Villanueva explicava com atenção e fora interrompido.

— Senhor Alejandro, não precisa monologar tanto, eu a explico em outro momento. — Soyoung levantou da cadeira colocando o documento na mesa, seu olhar direcionado fora para ruiva.

— Bom, seja bem-vinda a família Villanueva, está contratada. — Alejandro ficou de pé e estendeu a mão para a garota que esboçou um sorriso.

— Obrigada, muitíssimo obrigada! — A ruiva agradecera várias vezes, e logo foi entregue uma listagem para ela.

Alejandro deixou ambas sozinhas e seguiu para resolver um de seus assuntos, Soyoung virou em direção a ela ainda séria.

— Algum problema, Sophie? — Disse em tom quase inaudível observando a seriedade da Park.

— Desculpa, estou com dor de cabeça, mas se quiser mostro a propriedade. Essa lista são as regras da família, não quebrem-nas, além disso… se quiser perguntar algo tem a mim e ao senhor Villanueva, os outros dois membros da casa são os filhos dele,... — Soyoung pausou em busca de fôlego — Não fale com eles, não olhe para eles, e se eles falarem algo com você não responda! Você me entendeu, Violet?

— S-sim. — Sua afirmação fora de nervosismo, a ruiva nunca pensou que Soyoung lhe trataria com seriedade. — Por que está me tratando com seriedade e formalidade? Estamos a sós, Soso!

Ruivinha… — Prestes a continuar o que dizia, a porta foi aberta abruptamente. Era Christopher.

— Está ocupada? — Ele questionou rapidamente.

— Para você eu estou ocupada, mas na realidade não estou. — Soyoung o encarou esperando ele falar algo.

— Que amargurada, hein? — Ele proferiu aproximando — Quem é a ruiva?

— Você veio aqui atrás de mim, e não dela.

Christopher a puxou de canto ficando perto demais, o olhar de Violet encarava os dois com o olhar curioso, até perceber que o rapaz pôs a mão na cintura de Soyoung.

— Eu não avisei a você para não tocar em mim dessa forma? — Ela sussurrou desacreditada e sentiu um pequeno aperto vindo dele.

— Robertta Markoff está morta. — Christopher ditou sem mais delongas.

— Morta?! Como isso aconteceu? — Sua expressão incrédula fez-a questionar o fato. — Foi você?

— Não! Eu não fiz isso — Bang Chan negou rapidamente ainda sussurrando.

Soyoung endireitou a postura após a negação do rapaz ao lado, seu cenho franzido tomou conta do seu rosto, ela analisou de fato a situação tentando buscar respostas. Entretanto, Christopher ainda a segurava, ele parecia estar impressionado com um pouco de desespero por dentro.

— Me espera lá fora, eu tenho que resolver isso primeiro. — Soyoung pediu com precisão e logo seu pedido foi acatado rapidamente.

Logo após Chris sair, a ruiva encarou a saída dele, o olhar dela sob ele era totalmente diferente. Seu cenho franzido, ela apontava em direção a ele, entretanto, Soyoung não havia percebido.

— Ele trabalha aqui? — Indagou, sua respiração estava acelerada de forma nervosa.

— É o primogênito de Alejandro. — Ao dizer, a ruiva piscou várias vezes tentando assimilar. — Porquê?

— Seu rosto me parece familiar, não sei, suponho que devo estar o confundindo. — Ela admitiu ainda com o pensamento de estar errada.

— Não tome esse tipo de pensamento, e como eu disse, fique longe dele! — Mais uma vez, Soyoung alertava, a ruiva novamente assentiu sem questioná-la.

Ao caminhar em direção a porta, ambas saíram do escritório sem trocar sequer nenhuma palavra, seguindo então em caminho a antessala onde Christopher lhe esperava. O moreno mexia em seu celular e não percebera que Soyoung estava ali.

— Não poderei te mostrar o que havia dito antes, talvez amanhã, ou quando estiver alojada na propriedade. — Soyoung agia formalmente com a ruiva que inúmeras vezes saíram juntas.

— Soyoung… vai demorar muito? — Bang Chan bufou entediado.

— Soyoung? O seu nome não é Sophie? — Violet indagou sussurrando confusa.

Che cazzo! — A Park xingou baixinho, então a mesma segurou os ombros de Violet tentando manter a calma, ao fechar os olhos ela respirou fundo antes de falar algo. — Sophie é o meu nome de batismo e Soyoung é meu nome em coreano. Agora, eu preciso resolver um assunto urgente, tudo bem começarmos amanhã?

A ruiva não disse uma palavra, seu cenho franzido e um biquinho em seus lábios, ela assentiu. Minutos depois dela ir embora em um carro com um dos seguranças da propriedade, Soyoung pode observar sua ida, a morena sentiu a presença repentina de Christopher ao seu lado vendo o carro se ir, o rapaz deu de ombros encarando-a.

— Ei? — Chamou sua atenção fitando-a ainda mais. Aguardando para que Soyoung falasse algo.

— Como soube disso? Digo, da morte da filha do general. — Comentou ela, seu olhar fora em direção ao chão ficando pensativa. — Presumi que não tivesse contato com os Markoff.

— E não tenho! — Mentiu. Aquela possibilidade de mentir não lhe causava espanto, pois encará-la nos olhos mentindo era uma prova de que ela podia “confiar”. — Eu ouvi por acaso, o velho atendeu uma ligação e ficou estático e prestou condolências aos Markoff.

— Isso é estranho, sabe? Ela morreu três dias depois da carta. Alguém estava sabendo além de nós dois.

Christopher havia lembrado que naquela noite em que visitou a russa, homens de confiança estavam com ela, entretanto, rodopiou em sua mente sobre o possível aliado a ela. Logo se perguntou a si mesmo, haveria hipóteses da filha do general ter sido morta pelo seu aliado de confiança? Algo assim não lhe trazia boas notícias. O rapaz começou a caminhar de um lado para outro com o rosto baixo e talvez com o peso na consciência, algo que não ocorria com tanta frequência, e ele suspirou pesadamente.

— Seja lá quem for o assassino, está querendo prejudicar cortando as rédeas, começando por uma Markoff. — Soyoung iniciou colocando as mãos para trás.

O rapaz ficou inquieto, sua mente aflorou logo após pegar o seu celular e checar a mensagem que havia recebido, não havia identificação do contato, apenas enviará uma foto. Christopher demonstrou uma expressão de nojo e agonia ao ver e logo mostrou a Soyoung o que havia na foto enviada.

— Caramba! Última vez que vi um corpo dentro de uma bolsa foi há cinco anos. — Soyoung analisava a foto dando ampliação em partes. — Acho que matariam-na por um motivo bobo?

— Motivo bobo, não. Ela tinha desavenças com aliados de seu pai e não concordava com o fato dela ter sido “ deserdada”. — O alívio que Christopher tinha em sua mente com essa possibilidade era enorme, ele analisou a feição concentrada da morena que por segundos encarou-o com rapidez. — Nossa, quando você vai parar de ver esta foto?

— Essa foto é recente, entretanto, o corpo não. — Soyoung virou a tela do celular para que ele pudesse ter uma visualização melhor.

Christopher se afastou, encostou em uma pilastra e ficou pensativo, estava agindo como um “detetive” tentando encaixar as peças que sua mente jogava. E em um fio de realidade lhe tomou.

— Então ela foi morta naquela noite… — Ele sussurrou.

— O que disse? — Rapidamente ela o olhou questionando.

O Villanueva pegou seu o celular da mão de Soyoung e guardou no bolso, dando as costas e saindo, deixando a ex-agente confusa. Soyoung não iria dar o trabalho de ir atrás dele e questionar o motivo dessa reação repentina, mas algo lhe incomodava, de certa forma nada para ela se encaixava. Nesse momento ela não poderia agir como uma detetive e simplesmente investigar algo que não era seu problema, mas sabia que após a morte da russa, a coisa despencará para o lado da máfia italiana.

Grandes organizações criminosas russas sempre procuravam seus vizinhos do crime para se amparar em situações perigosas, economicamente e talvez ajudando a ter um status. Diversas vezes, qualquer coisa ilegal se passava pela fronteira devido à aliança que tinham, usando suborno e ameaças. Ao passar os anos como consigliere e vivendo uma realidade na máfia, a própria Soyoung pode perceber que confiar em homens como eles não favorecem, eles sempre faziam merdas.

O telefone da casa tocou, Soyoung rapidamente transferiu para o escritório ao lado, e toda vez que atendia algum telefonema, a mesma trancava a porta. Ao atender, ouviu um suspiro soltar do outro lado da linha além de conversas inaudíveis.

— Alô? — Iniciou assim que pegou o telefone.

— Soyoung, temos um velório a ir. — Alejandro relatou sem hesitar.

— Senhor eu… — A garota continuou, mas foi interrompida.

— Estejam todos no aeroporto de Milão-Linate. Estaremos indo para a Rússia. — Sem dizer mais nada, ele encerrou a ligação rapidamente.

— Maldita russa! Acabou estragando o início da minha noite estando morta. — Soyoung refutou chateada. — Nada vai impedir o meu plano.

(…)

Durante oito horas de viagem pelo jatinho particular da família sem paradas, a família desembarcou em Moscou acompanhados por seguranças, a consigliere mantinha uma postura de alguém com estresse e irritada. Quando fora a noite todos chegaram na propriedade da família Markoff, havia carros de luxos estacionados à frente, e um silêncio devastador. O choro de canto de algumas mulheres era ouvido quando adentraram na mansão, o preto rodeava o lugar, velas e flores foram depositadas em lugares diferentes.

Logo havia à frente o general russo, Gavrill Markoff, ao lado do caixão da filha. Não havia uma lágrima sequer rolando pelo rosto do velho homem, mas sua esposa chorava quieta desesperada em por o luto para fora, se questionando o motivo. Pessoas de alta classe se aproximaram  e consolidaram os Markoff.

Soyoung apenas encarava de longe sem se aproximar, ela trajava um terno preto com um broche dourado do lado esquerdo de seu peito, seu cabelo curto estava preso com fios soltos. De início outros consiglieres se aproximavam dela e conversavam deixando o ar melancólico para trás. Enquanto isso, os Villanueva estavam dando suas condolências para seu aliado, Christopher olhava para os lados vagarosamente analisando rostos, enquanto seu irmão, Hyunjin acompanhava o pai fazendo o que ele fazia.

A morena pôs a mão no bolso para pegar seu celular que logo vibrou em sua mão, havia uma mensagem entre sua caixinha de mensagens, entretanto, o contato não possuía identificação, mas Soyoung sabia de quem se tratava.

“ — O ninho foi abatido e as águias derrubadas.”

Aquela mensagem fez um sorriso contornar o rosto da ex-agente. Todavia, ela não poderia manter aquele sorriso, motivo que durou cinco segundos quando Christopher apareceu espantado puxando-a levemente de canto.

— Aconteceu algo? — Ela perguntou, cínica talvez.

— Duas boates foram estraçalhadas a tiros nesta noite, uma chacina, e mataram o sottocapo da nossa família! — Christopher parecia repleto de ódio, enquanto Soyoung acenava assentindo o que ele dizia, com uma calmaria intensa.

— Neste exato momento não posso mover nenhum dedo, Christopher. Precisamos manter a calma e avisaremos em seguida.

— Você me escutou atentamente? — Ele indagou perplexo.

— Pare de drama imediatamente caralho! Você não entende que estamos em meio oceano de máfias aliadas? Não podemos soltar isso agora. — Ela esbravejou entredentes, suas pálpebras tremiam conforme a raiva estava lhe consumindo, seu punho fechou fincando suas unhas. — Isso não é problema nosso, não agora.

Bang Chan segurou o rosto da ex-agente fortemente fazendo ela o olhar fixamente, ele apertava o seu maxilar segurando de forma que ela não soltasse, Soyoung agarrou seus punhos tentando se desvencilhar, entretanto, não pôde. Seus olhos lacrimejaram de raiva quando ela encarou ao redor em busca de saída.

— Solta ela, Christopher. — Hyunjin apareceu ordenando. O garoto segurou o braço do irmão tentando fazer ele soltar, e na tentativa, o moreno a solta rudemente.

— Esse jogo não é apenas seu, Bang Chan. — Ao se desvencilhar, Soyoung o confrontou.

Enquanto ele se afastava para longe, Hyunjin tocou gentilmente no rosto de Soyoung, vendo a marca avermelhada na face da mais velha. Hyunjin fechou os olhos suspirando pesadamente e balançou a cabeça negando, era nítido ver a raiva transtorna de Soyoung.

— Está doendo? — Mais uma vez ele tocou, porém, sua mão foi segurada. — Não devia confrontar o meu irmão assim.

— E o que eu deveria fazer, hein? — Ela questionou massageando o local.

— É melhor não fazer nada, estamos em público, e o meu irmão tem o favoritismo dos russos. Mesmo que você seja nossa consigliere e tem tudo a seu favor, aquele ali é o favorito. — Ele proferiu dando um sorriso fraco sem mostrar os dentes dando de ombros em seguida.

— Isso não vai durar por muito tempo.  — Soyoung disse e voltou a encarar Christopher que se aproximou do pai e cochichou, fazendo o Villanueva mais velho arregalar os olhos surpresos — Merda!

— O que foi? — Hyunjin questionou hesitante.

Não demorou minutos até Alejandro aparecer em sua frente com uma expressão nada amigável, seu semblante sério e preocupado, não era nada bom. Christopher parecia o diabinho no ombro do próprio pai o envenenando com palavras absurdas do que aconteceu.

— Sophie, o que meu filho disse é verdade? — O homem indagou discretamente. E não restará muito para que Soyoung admitisse.

— Senhor, sugiro que não faça alarde, isso pode prejudicar bastante. — Soyoung alertou firmemente. Vendo que no fundo Christopher negava tentando pôr lenha na fogueira contra a garota.

— Isso não é alarde! Estamos vivenciando situações de perigo após a morte de Robertta Markoff, você é uma consigliere e deveria ter noção do que vai se concretizar. — Exclamou apontando em direção a ela.

— Então sugira alguma coisa, Bang Chan. — A mulher proferiu confrontando-o, algumas pessoas olhavam de relance a situação que estava prestes a se tornar constrangedora. — Você é capaz de tudo, não é mesmo?

— Do que está falando? — Christopher franziu o cenho questionando-a.

— Eu tenho a certeza que foi você que assassinou a filha dos Markoff… — Soyoung o acusou em sussurro, seu olhar frio em direção a ele fez-o ficar inconformado. — Você agiu perfeitamente bem em relação a morte dela, ficou nervoso e pensativo no começo, mas aparentemente você mudou.

— Soyoung, o que o meu irmão fez? — Hyunjin não parecia entender e ficará juntando peças da conversa.

— O quê? — Nervoso, ele iniciou. — Você não disse isso, Soyoung.

Aparentemente tudo não estava começando a ficar bem, Soyoung havia acusado Christopher de forma que torturasse a mente dele, no entanto, ela estremeceu quando vira que o general russo se observava em direção dos quatros. O homem aparentava estar apático mas com uma expressão suasória.

— Gavrill está desconfiando de que seja a mesma pessoa que incendiou o filho de Sostrato Belova, no entanto, essa pessoa seria você, Soyoung. — Hyunjin admitiu ao encarar a garota.

— Meu filho tem razão, Soyoung.

— Então a maldita está me acusando apenas para ficar com a consciência limpa? — Bang Chan riu soprado ficando revoltado.

— A minha consciência está limpíssima!

— Ei, vamos sair daqui, tudo bem? — Hyunjin apartou e arrastou de leve Soyoung até o jardim da propriedade dos Markoff.

A noite estava com o clima quente, o que fez Soyoung retirar o blazer preto e desabotoar dois botões de sua camisa social, deixando amostra uma pequena parte dos seus seios. Hyunjin não negou o olhar que tinha diretamente de relance e suspirou ao desviar. O garoto estava se sentindo cada vez mais descolado com aquele clima melancólico numa noite de ar quente, seus pensamentos estavam ficando em bagunça novamente, logo entrelaçou os dedos tentando não ficar nervoso, mas era nítido que ele tinha algo em sua mente, entretanto, sabia disfarçar seus pensamentos.

Hyunjin estava longe quando pensava, e no fundo ouvia Soyoung falar algo não muito nítido, apenas concordava com a cabeça. Não havia se passado muito tempo até que passos de pessoas foram ouvidas descendo a calçada de pedra em forma de escada, todos pareciam estar cansados e tristes com a situação, entretanto, não era visto Christopher e seu pai. Quando o relógio marcou às dez em ponto, a noite que estava quente acabou ficando fria, algumas folhas das árvores caiam e a grama balançava aos poucos, então pode-se ver figuras saindo da propriedade.

Hyunjin foi chamado de longe pelo pai por um gesto com a mão, e ao chegar perto do pai e da família Markoff, ele curvou-se em forma de respeito como aprendera na Coréia do Sul. O garoto lamentou novamente pelo fato ocorrido com a filha do casal e assentiu ao ser elogiado positivamente, o que fez ele ficar feliz por dentro.

O velho general russo então apontou discretamente em direção a Soyoung que estava de costas admirando o local enorme e impecável, o anel sinete em seu mindinho brilhava por conta do rubi, então bastou ele apontar que a Park virou acidentalmente encarando os Villanueva de longe. O homem então franziu o cenho e resolveu chamá-la de imediato, o que fora o suficiente para Soyoung aprontar-se e subir aquelas escadas de pedra.

O russo murmurou algo antes dela chegar ao topo e cumprimentá-lo de forma amigável.

— É um prazer conhecê-la, consigliere Park. — O homem ditou em russo com uma voz arrastada.

— O prazer é todo meu senhor. — Mentiu. Soyoung estava ali por não vontade própria, em sua mente ela implorava para ir embora, mas por fora ela esboçou um sorriso fraco.

— E quando acontecerá? — Gavrill questionou Alejandro, até então Soyoung não fazia ideia do que acontecia.

— Bom, ainda não sabemos. — Ele riu por um momento. — Apenas ela e meu filho planejam a data, até agora é um segredo.

— “P-Planejam” — Soyoung gaguejou em inglês demonstrando confusão. — O que eu planejei?

Hyunjin então aproximou-se dela e cochichou discretamente:

O casamento entre você e o meu irmão.

Naquele momento, Soyoung não acreditara no que ouviu, mas sentiu sua respiração faltar por segundos, o terror havia ultrapassado sua mente até seus olhos ficarem com a visão turva, e seu corpo pesar e cair por completo diante de um desmaio. A ex-agente ficara tão nervosa que acabou passando mal diante da situação, seu corpo foi pego por Hyunjin que estava próximo a ela, mas a mesma não acordava.

— O que aconteceu com ela? — A esposa de Gavrill indagou preocupada ainda em tom choroso por conta das lágrimas.

— Sophie tem problemas com o nervosismo e fica assim. — O garoto explicou ainda abanando o rosto dela e percebera que as bochechas de Soyoung ficavam cada vez mais quente. — Pai, a Soso está ficando quente… o que fazemos?

Christopher ao fundo reclamou e por sua vez ele agachou franzido o cenho ao tocá-la.

— Droga. Não é a primeira vez que isso acontece, els simplesmente desmaia e demora ao acordar, mas pode ser perigoso demais. A temperatura dela se iguala à de alguém com febre. — Christopher explicou ainda olhando para ela. Conforme ele tocava sua bochecha constantemente, ele percebia que ela acordava aos poucos.

Eu vou matar você. — Soyoung estava tão atordoada que não percebera que havia falado em português. — Odeio você, Christopher.

— Sinto que você me xingou muito, Sophie Park.

(...)

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