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𝑳𝒖𝒛 𝒏𝒂 𝒆𝒔𝒄𝒖𝒓𝒊𝒅𝒂̃𝒐

Ainda se recuperando das palavras apaixonadas de Finnick, Dahlia se esforça para encontrar sua própria voz. A ideia de que todos esses vitoriosos  estão arriscando suas vidas por uma garota que eles passaram a detestar só porque ela os inspirou é algo que ela simplesmente não consegue entender. Ela não vale o sacrifício deles, é tudo o que ela consegue pensar. Ela não merece sobreviver a esses Jogos. Como se pudesse ouvir as engrenagens girando na cabeça dela, os dedos de Finnick passam suavemente pela pele das bochechas de Dahlia, liberando os músculos de sua confusão tensa.

─ Se você acha, nem que seja por um segundo, que eu vou sair da arena sem você, você está louca.─Ele murmura baixinho, com a voz pouco mais alta do que o zumbido da música de um tordo.─ Você merece viver, Lia. Você merece ser feliz. E eu lutarei até o último suspiro para garantir que você tenha essa felicidade.

─ Você é a minha felicidade, Finn.─Dahlia se vê confessando, sua voz rouca de emoções.─ Você acalma a loucura da minha alma e alimenta o fogo do meu coração. Eu nunca serei feliz se você não estiver comigo.

─ Então, estamos de acordo.─Finnick sussurra então, um leve sorriso decorando seus lábios enquanto seus olhos fitam os de Dahlia.─ Ou nós dois saímos dessa arena, ou nenhum de nós sai.─Dahlia acena com a cabeça relutantemente, não querendo discutir no que poderia ser seus últimos dias juntos.

Eles ficam em silêncio por um tempo, deleitando-se com o conforto de estarem nos braços um do outro. A liberdade que lhes é concedida quando não têm dezenas de olhos observando cada um de seus movimentos é maravilhosa e eles saborearão cada momento que tiverem juntos. Até que Finnick, absorvendo cada pequeno detalhe da mulher que ama, não consegue mais conter seus pensamentos.

─ Deus, Dahlia. Como eu consegui sobreviver sem você? ─Ele murmura incrédulo, nadando na tempestade interminável de seus olhos negros e querendo se afogar em sua escuridão.─ Não consigo mais imaginar minha vida sem você. Não consigo me lembrar de como era a vida antes de você. E não estou disposto a descobrir como é a vida depois de você.

O corpo de Dahlia se enche de surpresa com as palavras sinceras de Finnick.

─ Finn, eu...

─ Não posso mais fazer isso.─ Ele desabafa, com os olhos cheios de lágrimas não derramadas, enquanto desabafa seus sentimentos.─ Não posso fingir que não sinto nada por você, Lia. Isso está me destruindo. Não posso continuar escondendo isso. ─As sobrancelhas de Dahlia se franzem em confusão com a divagação de Finnick, examinando suas feições desesperadamente para tentar decifrar o significado por trás disso.─ Eu não posso não amar você. É impossível, porque você tem meu coração desde o momento em que nos conhecemos.

De repente, ela ficou sem palavras. Todos esses anos de provocações incansáveis, toques demorados, olhares de saudade... Eles significavam mais para ele do que apenas amizade.

─ Você... Você me ama?.

─ Como eu não poderia? ─Finnick retruca suavemente, ainda fungando para conter as lágrimas que ameaçam cair.─ Eu não sei como ou quando isso aconteceu. Tudo o que sei é que amo você há muito tempo e nunca deixarei de amá-lo.─Um peso é retirado dos ombros de Finnick quando ele finalmente confessa o que sente. E quando ele começa, não consegue parar.─ Eu queria lhe contar... mas eu era um covarde. Muito assustado para colocá-lo em risco, então continuei mentindo para mim mesmo. ─Um riso fraco e indiferente escapa de seus lábios quando ele se lembra de sua repetida negação do amor que claramente sentia por ela.─ Mas não quero que você vá para esses Jogos sem saber o quanto é amada. Não quero me arrepender de não ter passado meus últimos dias com você.─Finalmente, as lágrimas escorregam por seu rosto e Finnick as deixa cair.─ Eu não poderia deixar esta terra sem lhe dizer que estou apaixonado por você, florzinha. Então, apenas me diga que não sente o mesmo e continuaremos como estávamos. Eu vou...

─ Finn, seu idiota.─Dahlia interrompe a divagação do homem com uma risada alegre, pressionando o dedo em seu lábio para calá-lo─ Você é realmente tão alheio?─Ela ri de sua expressão adoravelmente confusa enquanto limpa gentilmente as lágrimas de seu rosto.─ Estou tentando dizer que amo você há anos.─A mão de Dahlia desliza pelo braço de Finnick e entrelaça seus dedos. Então ela aperta uma vez─ Eu...─Duas vezes─ Amor...─Três vezes─ Você.

A respiração de Finnick fica presa em sua garganta ao perceber que ela o ama há tanto tempo quanto ele a ama.

─ Como eu nunca notei? ─Ele murmura em um estado de choque.

─ Eu nunca fui muito boa com as palavras.─Dahlia sussurra antes de fechar a distância angustiante entre eles, conectando seus lábios instantaneamente e envolvendo seus braços ao redor do pescoço dele.

Finnick leva apenas um momento para se estabilizar do ataque repentino antes de retribuir o beijo, com um sorriso radiante se espalhando por seus lábios instintivamente. As mãos dele passam de segurar as bochechas dela para se enroscarem em seus cabelos. Depois de uma vida inteira de inferno, finalmente os dois tiveram um gostinho do paraíso.

Eles mal se separaram o suficiente para que Finnick murmurasse algumas palavras, seus lábios se roçando a cada movimento:

─ Acho que não vou mais conseguir me conter.

─ Quem disse para você parar? ─Dahlia sussurra em resposta, com os olhos encapuzados e nublados de amor. Finnick imediatamente mergulha de volta para devorar seus lábios, passando os braços ao redor da cintura dela para levantá-la. Percebendo a dica, as pernas de Dahlia envolvem seu corpo e as mãos de Finnick agarram suas coxas para apoiá-la.─ Vou dormir em seu quarto esta noite.

Os lábios inchados de Finnick se separam em um sorriso preguiçoso e apaixonado, enquanto ele responde roucamente:

─ Por mim, tudo bem ─Agora que tinham um ao outro, não queriam passar um momento sequer separados. Em meio à revolução e à guerra, uma linda conexão se formou no coração de dois vitoriosos quebrados que nunca pensaram que mereciam tamanha felicidade. Nos céus do Capitólio, a mais pura forma de amor foi encontrada: devoção incondicional e a disposição de arriscar tudo pela luz de suas vidas.

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Depois de uma noite tranquila passada nos braços um do outro, nem Finnick nem Dahlia queriam sair de sua bolha de euforia. Hoje era o momento de treinar e avaliar quem você queria como aliado. No entanto, para a maioria dos Tributos, os aliados já haviam sido escolhidos. Eles se conheciam há anos e, com isso, surgiram amizades naturais. Como os velhos hábitos são difíceis de serem mantidos, todos sabiam que as Carreiras se uniriam novamente. Muitos dos outros permaneceriam com seus parceiros do Distrito. Finnick, Johanna e Dahlia eram um raro trio de amigos que pertenciam a distritos diferentes, mas cada um deles também era leal a seus parceiros. Então, na verdade, hoje era um dia para os vitoriosos mostrarem suas habilidades e intimidarem seus concorrentes. Alguns Tributos talvez nem se dessem ao trabalho de aparecer.

Finnick, em particular, estava demonstrando uma grande relutância em se retirar da cama, apertando repetidamente o braço de Dahlia, apesar de suas repreensões.

─ Vamos, Finnick.─Ela se contorceu em seus braços enquanto tentava se levantar.─ Nós precisamos ir.

─ Ir para onde? ─Ele pergunta roucamente, encostando o nariz no ombro dela─ Ir para cá? ─A boca dele roça no pescoço dela, fazendo com que a respiração dela se contraia enquanto ele deposita um beijo de pena na pele.─ Ou aqui? ─Os lábios dele vão até a mandíbula dela, esticando-se em um sorriso quando ele sente o corpo dela tenso em seus braços.

─ Finn.─Ela respira em um tom de advertência, lutando para lembrar o que exatamente estava tentando alcançar. Finnick apresentou um argumento muito convincente para ficar na cama.

─ Sim, meu amor.─Ele murmura enquanto finge uma expressão de inocência. Dahlia apenas lhe dirige um olhar incisivo antes de aproveitar o momento de distração para se soltar dos braços dele.─ Não! ─ele reclama infantilmente, com as mãos agarrando pateticamente o ar em uma tentativa de arrastá-la de volta para baixo. Ele cede quando percebe o rosto determinado dela, que corre pela sala para pegar os trajes de treinamento que lhes foram designados no Capitólio. Seus braços caem de volta na cama, desapontado.─Temos que ir?.

Com um revirar de olhos brincalhão, Dahlia se inclina até a altura de Finnick e murmura:

─ Sim, temos. Temos uma missão a cumprir.─Ela rapidamente lhe dá um beijo nos lábios antes de se endireitar e continuar a se preparar. Finnick solta um gemido alto, mas se levanta mesmo assim.

Alaric havia encarregado a dupla de tentar fazer com que Katniss se tornasse sua aliada. Eles eram os Tributos mais jovens da Aliança, o que significava que tinham a melhor chance de proteger Katniss contra a força das Carreiras. Haymitch implorou a eles que a levassem para o lado deles, um feito que é mais fácil falar do que fazer. A garota do Distrito Doze não era conhecida por ser uma pessoa de confiança e Dahlia não era conhecida por ser uma pessoa que agradava a vitoriosa. Elas tinham um momento difícil pela frente.

Como de costume, as Carreiras estavam demonstrando seu domínio nas estações de combate quando Dahlia e Finnick chegaram à sala de treinamento. Ainda não havia sinal de Katniss e Peeta, então os dois se separaram para se concentrar em suas próprias habilidades. A tensão na sala era sufocante. Olhares cautelosos e calculistas seguiam os vitoriosos que se tornaram Tributos aonde quer que fossem. Dahlia, em particular, sentiu os olhares ardentes em suas costas, mas os ignorou em favor de se reunir com seu antigo companheiro. Suas lâminas.

Era estranhamente reconfortante sentir o peso de uma espada em sua mão novamente. O metal elegante brilhava para ela como se estivesse lhe dando as boas-vindas. Ela nunca foi feita para a vida como uma vitoriosa quando prosperava tanto no caos do jogo.

No momento em que Katniss e Peeta agraciaram a sala com sua presença, Dahlia se viu familiarizada novamente com as habilidades que não utilizava desde seus próprios Jogos. Enquanto a Garota em Chamas caminhava entre os tributos com uma expressão de julgamento, ela se viu encolhida sob os olhos afiados da Dahlia Negra. De todos os tributos com os quais ela se deparou, Dahlia era a que mais assustava Katniss. Simplesmente porque ninguém sabia até onde ela poderia ir. Ela era um incêndio incontrolável com fome de destruição. E isso era perigoso.

Por fim, Katniss consegue sair do lugar em que estava enraizada e desviar o olhar da garota intimidadora. Em vez disso, ela se aproxima de Wiress e Beetee no quartel dos bombeiros, que sutilmente trocam olhares cansados com a aparência da garota. Eles sabiam que não era com eles que ela deveria se aliar, mas não podiam mandá-la embora sem levantar suspeitas. Dahlia e Finnick se olham do outro lado da sala, concordando discretamente que precisam intensificar suas táticas.

A chance deles finalmente chega quando Katniss se aventura na estação de amarração de nós. Finnick dá uma piscadela rápida na direção de Dahlia antes de ir atrás do tributo do Distrito Doze. Usando o charme pelo qual é famoso no Capitólio, Dahlia o observa demonstrar o mesmo nó que Cove havia lhe ensinado. Ao contrário da oferta de amizade de Cove, os ensinamentos de Finnick têm o efeito oposto. Com um revirar de olhos, a adolescente vitoriosa se afasta da estação, deixando Dahlia e Finnick no mesmo lugar em que começaram. Essa tarefa seria ainda mais difícil do que eles haviam previsto.

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