022. 🐐
ℳ𝑎𝑛𝑢𝑒𝑙𝑎 ℳ𝑎𝑟𝑡𝑖𝑛𝑒𝑧 !
— Sério, por que você não cala a boca? – pergunto novamente. — Você não cala, não cala.
— Tá incomodada vai pro quarto, eu tô jogando.
— Aí garoto insuportável, só fala mais baixo, por favor.
— Hum, não. – dá um sorriso debochado. — O dono da casa sou eu.
Eu vou jogar uma puta cadeira nesse filho da puta, quero ver se a ignorância vai continuar ou se vai parar.
Eu não respondo, só me levanto do sofá e caminho até o seu quarto, fechando a porta e deitando na cama de casal.
Por que que eu vim dormir aqui mesmo? Insuportável.
Cansei de mexer no celular, não tenho nada pra fazer, e como o caralho do Richard está jogando um jogo lá, eu vou assistir alguma coisa na tv.
Apago a luz do quarto rapidinho e ligo a televisão, entrando na Netflix.
Dessa vez não vou assistir outer banks, vou assistir um filme que venho querendo assistir há um tempo.
Através da minha janela.
O tanto de gente que indica esse filme, me deixou CHEIA de vontade pra assistir.
Então o seleciono e me cubro com a coberta, deixando meu celular de lado.
(...)
Que filme é esse?
Com essa putaria toda, até eu fiquei com vontade.
Eu terminei o primeiro filme, com o Richard BERRANDO na sala. Sério. Berrando.
Como que eu assisto alguma coisa com ele gritando? Não dá.
Levanto da cama e abro a porta, me dando a mesma visão de quando eu ainda estava lá.
— SERÁ QUE TEM COMO VOCÊ CALAR A DESGRAÇA DA SUA BOCA!? – berro, para que ele ouça. — É madrugada já, você não pensa nos outros?
— Vem calar, se tá te incomodando tanto. – me desafia.
— Como é que é? – cruzo meus braços.
— Vem. Calar. A. Minha. Boca. – soletra, largando o controle do jogo e virando a cadeira na minha direção, cruzando seus braços e me olhando fixamente e profundamente.
O que eu faço?
Meu Deus, o que eu faço.
Eu fujo né, eu fujo.
Reviro os olhos e volto para o quarto, fechando a porta e me jogando na cama, afundando a cara no travesseiro.
Por que homem é tão chato e difícil de entender o que a gente fala?
Qual que a dificuldade de falar mais baixo?
— Tá estressada, bê? – ouço a voz do Richard ecoar pelo quarto. Sem com que eu me prepare, muito menos que eu espere, ele se JOGA em cima de mim.
Mas, tem um porém.
Eu estou com a bunda pra cima, e ele deitou em cima de mim.
— Volta pro seu jogo – falo com dificuldade por estar abafada no travesseiro. — Eu só queria que você calasse a boca.
— E por que você não vem calar a minha boca? – sinto seus dedos brincarem com meu cabelo, o que meu causa arrepios. — É tão fácil.
— E eu vou calar a sua boca como?
– questiono. — Enfiando meia?
— Com a sua boca – estala a língua no céu da boca. — Não vai ter como eu gritar, vou estar bem ocupado.
E ele não para.
Me viro com certa dificuldade, e o olho, com um sorrisinho.
— Você não cansa mesmo, né? – pergunto rindo e ele nega com a cabeça.
— Não vou cansar nunca, amor – coloca um sorriso malicioso no rosto. — E olha só que legal, eu tô em cima de você.
— Hum, legal sim – coloco o mesmo sorriso no rosto. — Bem legal.
— Sua escova tá intacta ainda, né – desce o olhar pra minha boca.
— Uhum...
— Posso embolar tudo? – me pergunta como se fosse algo simples. — Depois eu penteio pra você, no banho.
— E você vai pentear como se quem vai tomar banho sou eu?
— Só eu tomar com você – se aproxima. — Você falou que se você viesse dormir aqui, eu ia poder bagunçar seu cabelo.
— Pode bagunçar, é só passar a mão – dou risada.
— Ah, para né – me deixa um selinho. — Você sabe do que eu tô falando.
Sei, mas eu vou fingir que não.
— Sei?
— Sabe, você não é besta – sela nossos lábios novamente. — Ou você é?
— Não, não sou – sorrio e coloco minhas mãos em seu rosto, grudando nossos lábios.
Eu o empurro para o lado, fazendo com que eu fique em cima dele, sem desgrudar nossas bocas.
Um beijo lento, porém claramente quente. Nossas línguas se movendo em sintonia, sem nenhuma dificuldade de deslizar uma sobre a outra. Sua mão se encaixa na minha nuca, que ele puxa aprofundando mais o beijo.
Nossa respiração pesada e lenta, fazendo com que comece a faltar ar pra nós dois, mas não nos desgrudamos.
— Vai perder seu jogo – separo nossos lábios.
— E?
— Não sei né, ficou me tratando com ignorância quando tava jogando, se você ficar aqui vai perder, aí v-
Ele não deixa eu terminar de falar e gruda nossas bocas de novo. Dessa vez um beijo com mais desejo, mas não deixa de ser quente.
Beijar deitado é meio ruim, meio desconfortável. Então dou dois toquinhos no seu braço e começo a me levantar lentamente, espero que ele entenda o recado.
Aparentemente ele entendeu o que eu quis dizer, porque ele me acompanha no movimento, com nossos lábios juntos.
Nós vamos cambaleando pelo piso até eu finalmente encostar na parede do quarto, suas mãos rodeiam o meu pescoço, dando uma leve apertada, o que me faz arfar.
Ele desce suas mãos devagar, tocando pelas curvas do meu corpo até chegar na barra do short DELE que eu peguei emprestado para dormir.
Quando ele chega na barra do short, ele enfia a ponta dos dedos dentro, e começa a rodeiar minha cintura, apertando, provocando.
— Eu posso? – pergunta baixinho levantando sua cabeça para que olhe nos meus olhos, após eu separar nossos lábios pela falta de ar. Que bonitinho, ele pede.
— Pode – respondo deixando um sorrisinho bobo estampar o meu rosto, enquanto respiro fundo, minha respiração é realmente PROFUNDA.
— Posso mesmo, mesmo, mesmo?
– questiona novamente sorrindo também. — Certeza?
— Pode! – dou risada e ele sela nossos lábios rapidamente, antes de baixar o short dele que cobria meu corpo.
Após o short cair, ele estende o sorriso, igualzinho uma criança vendo seu tão sonhado brinquedo no Natal.
Antes que eu espere, ele nos gruda de novo, porém diferente, um beijo com desespero, mais intensidade e forte. Rapidamente ele me puxa e me vira, me jogando na cama e ficando por cima de mim.
Separa nossas bocas em um estalo e desce diversos beijos pelo meu pescoço, morde meu lóbulo, lambe, faz de tudo.
E ele tá me deixando louca.
Ele vem descendo pelo meu corpo, parando na minha barriga, deixando um beijo molhado, e puta que pariu.
Agachado no meio das minhas pernas, ele começa a retirar minha calcinha devagar, e isso faz com que eu me apoie com os cotovelos na cama, para ver a cena.
Seus dedos raspam na minha pele conforme vão descendo com a calcinha, que por fim, chega no final das minhas pernas e ele joga longe.
Nós trocamos olhares enquanto ele ia subindo os dedos, parando na parte interna da minha coxa, dando duas batidinhas, indicando que era pra eu abrir.
Eu abri, obviamente, e então começou minha tortura.
Richard faz círculos com seu indicador bem no meu clitóris, e eu PRECISO morder os meus lábios. A região lateja, pulsa, e é óbvio que ele tem um sorrisisinho no rosto por me ver assim por conta dele.
Ele aumenta a pressão dos movimentos e logo me penetra com dois dedos, enquanto ele consegue me enforcar com a outra mão.
Puta. Que. Pariu.
No automático, começo a rebolar em seus dedos, eu tô maluca.
— Richard eu... – não consigo terminar a fala, mas sinto meu orgasmo vindo, com isso eu me arrepio por inteira, e sem com que eu possa fazer mais alguma coisa, ele vem.
Quando o líquido escorre, eu respiro fundo, ofegante, e pra me surpreender, ele retira os dois dedos que estavam em mim e leva até a boca, chupando.
E pra me surpreender mais ainda, ele enfia a cabeça no meio das minhas coxas e lambe tudo que ele fez.
E eu tô louca mesmo, tô louca.
"Aí, mas pra que todo esse exagero, nem foi nada demais"
FOI SIM.
— Que delicia – Richard diz antes de subir com a língua pela minha barriga e parar em cima de mim. — Quer água?
— Vai se fuder – é a única coisa que consigo dizer.
— Nossa linda, que grosseria, tá bem grossa ultimamente né – deixa dois beijinhos no meu pescoço.
— Grossa e grande. – abro um sorriso.
— Que?
— Minha pica – dou risada com a minha própria piada e percebo que ele não deu risada, chato. — Desculpa.
— Você não tem pica, amor – me deixa um selinho. — Mas tem uma coisa que eu vou te contar hein
— Cala a boca, garoto – reviro os olhos. — Eu só brinquei.
— Tô ligado pô, só entrei na brincadeira.
– imita meu gesto com os olhos. — Quer tomar banho de novo? Eu vou com você.
— Hummm – sorrio sem mostrar os dentes.
— Pode ser.
— Vem então – sai de cima de mim e me estende a mão, e logo eu junto minha mão na dele. — E só um aviso, não baguncei seu cabelo hoje, mas pode esperar.
PRIMEIRAMENTE, ME PERDOEM O SUMIÇO POR FAVOR!!!!!!
Segundo, não sei escrever muito bem essas cenas, me desculpem se ficou ruim.
Terceiro, o motivo do sumiço é: Escola.
Eu não estou tendo tempo pra nada, sério.
Mas enfim, eu espero que vocês tenham aprovado esse capítulo e espero que votem e comentem também!
CAPITULO NÃO REVISADO 🚨
Sem metas pelo motivo de que eu sumi, mas não deixem de engajar hein.
Volto logo, beijos 💕
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