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𝟶𝟷𝟼 ─ entre nós

꒰ 🥀 ꒱ capítulo dezesseis:
── entre nós

꒰ঌ 🗡️ ໒꒱ hannah grimes:

UMA SEMANA DEPOIS:

A semana passou rápido, em um piscar de olhos. Até agora eu só tinha falado duas vezes com Daryl e dessa vez foi porque meu pai pediu para que eu fosse conversar com ele.

Eu realmente fiquei mal com aquela discussão, e parecia que Dixon sequer ligava para o que houve entre nós dois, ele não veio falar comigo até agora e eu também não vou tentar consertar nada.

Sei que foi errado eu ter dado aquele tapa em seu rosto, mas eu não ligava. Eu também não era a certa da história, porém ele não deveria ter dito aquelas coisas.

Voltei do acampamento afastado do Dixon e caminhei até meu pai que estava parado me olhando estranhamente. Ele ajeitava algumas coisas no carro, pois iria sair com Shane para levar Randall para longe da fazenda.

── Cadê o Daryl? ── O meu pai indagou, assim que me viu sozinha.

Parei ao lado dele e observei o carro com os equipamentos que estavam levando. ── Não quis vir. Ele quer ficar lá sozinho no canto dele comendo esquilos.

Papai colocou as mãos no quadril e olhou com uma certa estranheza. ── Que estranho. Achei que se fosse você falar com ele iria conseguir convencê-lo de vir aqui.

Fiquei em silêncio e dei uma risada anasalada nervosa. ── Por que acha isso? ── Tentei agir com naturalidade.

── Porque você e ele andavam bem próximos. Vi que vocês são bem amigos. Achei que você fosse conseguir trazer ele pra cá caso conversassem.

Forcei um sorriso, talvez um pouco aliviada por ele não desconfiar de nada. ── Acho que ele é mais próximo da Carol.

── Vocês brigaram ou algo do tipo? ── Papai continuou questionando.

── Não…. O Daryl é isolado mesmo. ── Forcei mais um sorriso e deixei um beijo em sua bochecha. ── Agora vou ajudar a Maggie. Até mais.

── Até mais, filha. ── Quando estava prestes a me virar, ouvi a sua voz novamente e me virei: ── Filha, pode me emprestar seu MP3? ── Assenti com a cabeça, tirei o aparelho do bolso jeans e entreguei para ele. ── Ei. Eu te amo.

── Eu também te amo, velhote. ── Brinquei, vendo o sorriso que ele deu. ── Até mais. ── Quando vi Shane se aproximando com Randall, apenas falei: ── Vê se tomem cuidado nessa missão maluca. E também não quebrem ou percam meu MP3. Tem músicas muito importantes aí.

── Vamos tomar cuidado com seu precioso MP3. ── Meu pai respondeu. ── E eu já falei que não vai perder seu velho tão facilmente. ── O mesmo me tirou uma risada novamente.

── Seu pai é duro na queda. Vamos ter cuidado. ── Shane se aproximou com Randall.

Assenti com a cabeça e não respondi nada para Shane. Ultimamente meu pai e ele estão estranhos, eles não têm mais a amizade que tinham há algum tempo atrás, e eu tinha certeza que isso era por causa de Lori.

Quando observei Randall, notei o quão assustado ele estava, era perceptível mesmo que ele usasse aquela venda em seus olhos. Pela primeira vez, senti um pouco de pena daquele rapaz. Eu me afastei de Shane e meu pai e comecei a andar em direção à casa dos Greene, quando entrei fui até a cozinha e vi Maggie sozinha preparando algumas coisas.

Beth havia saído daquele choque catatônico de antes, porém ainda estava acamada e com pensamentos suicidas. Por conta disso, falei para Maggie que eu a ajudaria com sua irmã. Acho que também era uma chance de ser mais próxima da Greene, já que quando cheguei aqui só falei com ela uma única vez.

── Que bom que veio. ── Maggie deu um pequeno e amigável sorriso para mim.

── Achou que eu não iria vir? ── Retribuí o sorriso.

Eu me aproximei das coisas que estavam separadas e comecei a cortar a carne para pôr no prato, enquanto a Greene cortava e temperava a salada.

Ficamos alguns minutos em silêncio, mas logo a mais velha quebrou e eu olhei para ela: ── Ei. O que aconteceu lá na cidade?

── A coisa ficou bem feia lá. ── Respondi enquanto arrumava o prato da Beth.

── O Glenn tá estranho. ── Maggie exprimiu e eu a olhei outra vez. ── Ele disse que travou. Que é culpa minha. Que eu mexi com a cabeça dele.

── Ele voltou, é o que importa. ── Mais uma vez prestei atenção enquanto cortava a salada. ── A culpa não é sua, Maggie. O Glenn só tá confuso com isso tudo, com os sentimentos dele. Mas quer saber de uma coisa? Eu te garanto que ele ama você também, ele só não sabe como confessar isso.

Quando olhei para a Greene, vi seus olhos com um pouco de brilho, porém logo a menina abaixou e deu um suspiro longo.

── As coisas estavam boas. Talvez eu…

Cortei a fala de Maggie: ── O Glenn já é adulto. Toma suas próprias decisões. E você tem que se desculpar por alguma coisa? ── A mais velha negou com a cabeça. ── Então, pronto. Fala pra ele virar homem e tomar jeito. Só não diga “vire homem”, isso nunca pega bem. ── Demos uma pequena risada juntas.

── Eu vou levar isso pra Beth. ── Ela pegou a bandeja.

Eu me aproximei e neguei com a cabeça. ── Pode ir lá falar com ele. Eu levo pra ela.

Maggie deu um mínimo sorriso e murmurou um “obrigada”. Depois de pegar a bandeja onde estava a comida para Beth, subi as escadas devagar e caminhei até o quarto da loira, abri a porta com calma e vi a mais nova deitada sobre a cama. Ela tinha um olhar triste e distante, nem parecia a menina que conheci quando cheguei aqui na fazenda.

── Com licença. ── Coloquei a bandeja sobre a cômoda ao lado, notando que Beth se virou para mim e se sentou sobre a cama. ── O que acha disso, você come toda a comida e a gente sai pra dar uma volta. Vai ser bom dar uma saída.

A loira ficou em silêncio, mas logo ela se pronunciou: ── Sua mãe está grávida. Como ela pôde fazer isso?

Como eu ia responder algo que nem eu sabia o porquê? Eu dei um suspiro longo após segundos de silêncio. ── O porquê eu não sei, mas aconteceu. Não tem explicação.

Ainda sem me olhar, a mais nova perguntou: ── Você acha que vai fazer diferença?

── Tenho certeza que sim. Acho que vai encher nossos corações de esperança, não? ── Respondi simples, vendo que Beth finalmente me olhou. ── Come alguma coisa. Você deve estar faminta.

Sai do quarto e desci as escadas da casa. Depois de lavar a louça, eu me sentei sobre a mesa de jantar. Queria ouvir música, porém papai havia levado meu MP3 com ele, então me restou apenas o tédio e um livro que peguei na estante da sala. Fiquei um tempo pensativa com as coisas que tinham acontecido e depois de dar mais ou menos uns quinze minutos, eu subi as escadas de volta para o quarto de Beth.

Entrei novamente no quarto da Greene e notei que o prato estava intocável, nem mesmo o suco ela tomou. Eu dei um suspiro levemente frustrado e coloquei as mãos sobre o quadril, preocupada com o seu estado. Se ela continuasse dessa maneira provavelmente iria adoecer.

── Beth, você precisa comer. ── Falei firmemente. ── Se não comer, você vai adoecer e…

Eu notei que a mais nova estava soluçando baixinho. Eu me aproximei da cama dela, me sentando sobre a beirada e comecei a falar mais uma vez, dessa vez com pouco mais de calma e paciência:

── Olha, eu sei que é difícil. Eu sei que sente falta da sua mãe. Eu também sinto falta da minha. Eu tentei ligar pra ela por dias, mas só conclui que…

Beth me cortou: ── Isso é tão inútil.

Dei um suspiro pesado. ── Beth. Você tem a Maggie, tem seu pai, a Patrícia e o Jimmy. ── Exprimi, olhando para o rosto da jovem. ── Eu sei que toda essa situação é uma porcaria, uma merda, nos dá falta de esperança e vontade de se matar… Mas nós não podemos ser fracos, temos que ser fortes por aqueles que amamos. Talvez um dia as coisas melhorem, talvez não. Mas você precisa aprender a lidar com isso. ── Falei com um tom calmo.

── Obrigada. ── A mais nova exprimiu, virando seu olhar para mim.

Espremi um sorriso pequeno e me levantei da cama. ── Eu já venho. Vamos dar aquela volta.

Eu acariciei delicadamente o cabelo da mais nova, tirando algumas mechas da frente de seu rosto. Me levantei da cama, peguei a bandeja e desci para deixar na cozinha. Quando cheguei na cozinha, notei que faltava a faca, sabendo que Beth pegou, subi rapidamente as escadas e fui até o quarto da menina. Procurei pelos cantos e só concluí que Beth quem estava escondendo a faca para fazer algo.

── Beth, me dê isso, por favor. Não vai querer fazer isso. ── Sem me olhar, a menina estendeu o talher.

Eu saí com pressa do quarto. Eu não sabia muito bem o que fazer, então fui atrás de Maggie, mas não fazia ideia de onde ela estava.

Eu vi Andrea em cima do trailer e chamei sua atenção: ── Andrea, você viu a Maggie ou o Hershel?

A loira se virou para mim e respondeu: ── Eu não vi o Hershel, mas eu vi a Maggie e o Glenn passando faz uns 20 minutos.

── Pode achá-la pra mim? Tenho que voltar pra casa.

── Tá bom.

Eu voltei para casa novamente. Não demorou nem cinco minutos e eu vi Maggie entrando, subindo rapidamente até o quarto da irmã, enquanto Andrea vinha até a cozinha onde eu estava. Fiquei sentada em uma cadeira ouvindo a discussão das irmãs. Eu sabia o quão aquela situação era difícil.

── Onde está o Hershel? ── Andrea perguntou para mim.

── Ele não sabe disso ainda. É um assunto familiar. Vamos deixá-las resolver.

── E isso é resolver?

Eu ergui minha postura e olhei para a loira. ── Quando a Beth parar de brigar, a gente se preocupa.

Ficamos um tempo em silêncio, então logo Andrea quebrou: ── Isso não tem que ser assim.

Ergui o olhar até a mais velha. ── E como tem que ser?

── Não devia ter tirado a faca dela.

Franzi o cenho e olhei Andrea com indignação. ── Como é que é?

Andrea olhou para meu rosto e respondeu simples: ── Você errou, como quando o Dale tirou a minha arma. Não era decisão de vocês. Ela tem que escolher viver por si própria. Ela tem que achar os motivos dela.

Dei uma risada anasalada e fiquei em silêncio por alguns segundos, acho que estava processando o que ela disse. ── Andrea, você tem a bunda no lugar da boca? Não para de falar bosta.

A mulher revirou os olhos com minha fala. ── Você não entende. Se ela realmente quiser se matar, ela vai achar um jeito.

── E por isso motivo eu deveria ter deixado a faca com a Beth? ── Perguntei com indignação pingando da voz.

── Sim! Ela só tem algumas escolhas na frente dela e ela acredita que a melhor é o suicídio.

── Primeiramente que isso não é uma opção. Segundo que a Beth acabou de perder a mãe. Ela não tá pensando bem. ── Argumentei.

── É claro que suicido é uma opção. ── Andrea rebateu de volta, me fazendo ficar ainda mais indignada. ── Não adianta gritar com ela, ou a tratar feito criança.

── Você acha que ela precisa de uma arma, não é? Então vai entender se eu te pedir pra não entrar lá. ── Respondi.

── Eu sobrevivi a isso.

── E se tornou um membro tão produtivo do grupo. ── Refutei as palavras da mais velha. ── Deixa a Maggie resolver do jeito dela.

── Eu contribuo. Eu ajudo a manter esse lugar a salvo. ── Andrea olhou para mim.

── Atirando no Daryl? ── Olhei para ela, vendo a mesma se indignando novamente.

── Desculpa, o que gostaria que eu fizesse?

Olhei para ela novamente. ── Sei lá. Temos muita coisa pra fazer nessa fazenda.

── Tá falando sério? A situação tá um caos e você me critica por não lavar roupa?

Suspirei fundo e revirei os olhos. ── Olha, se eu aprendi uma coisa indo na cidade da última vez, é que é melhor ficar aqui. Cuidar da fazenda e lavar roupa pode ser bem melhor do que se arriscar lá fora. ── A mesma continuou indignada. ── Não quero vir com papo machista falando que nosso trabalho é somente lavar roupa ou fazer o jantar, mas não acha que isso coloca o fardo no resto de nós? Em mim, na Lori, na Carol, na Patrícia, na Maggie. Talvez a vida seja melhor cozinhando, limpando e cuidando da Beth. Mas se você quer continuar com o trabalho de ficar sentada, tomando um bronze com um rifle no colo… então continue. Eu não sou Deus pra te julgar. ── Levantei os ombros.

── Eu fico de vigia contra os zumbis. ── Ela rebateu, aumentando seu tom de voz para mim. ── É isso o que importa, não folhas de menta numa limonada.

── E estamos criando estabilidade. ── Pontuei. ── Tentando criar uma vida que valha a pena viver.

── Tá de brincadeira comigo? ── Andrea exasperou.

Suspirei mais uma vez. ── Não. Não tô, Andrea. Você está louca de agir dessa maneira tão imprudente.

── Não. Você que é. Você só está pensando em si.

── Pensando só em mim? ── Retruquei, incrédula, dando uma risada debochada. ── Eu tô pensando em todos, inclusive na Beth.

Andrea aproximou o rosto de mim. ── Você não entende, não é? Seu pai voltou dos mortos. E você fica aí beijando um cara sei lá quantos anos mais velho que você. O resto de nós teve muitas perdas. Eu, a Carol, Beth, mas você continua com sua vida.

Me afastei da loira. ── Todos nós sofremos.

── Quer saber? Você tá virando uma mini-cópia da Lori. ── Virei o olhar para a mais velha novamente. ── Daqui a pouco você vai estar grávida que nem ela. Vai ser as duas brincando de casinha, dando umas de abelhas rainhas e ditando regras idiotas pra todo mundo nesse acampamento, menos para si mesmas. Quer saber? Pode ir lá. Vai lá e diga àquela garota que tudo vai ficar bem, assim como é pra você e pra Lori. Ela vai ter um marido, um filho, um bebê, namorado. Ela só tem que olhar pro lado bom. ── Saiu andando da cozinha e me deixou ali sozinha.

….

Quando se passaram alguns minutos, eu entrei em casa e ouvi Maggie chamando desesperadamente pela irmã. Eu subi rapidamente as escadas e fui até o quarto de Beth, vendo que a mais velha batia desesperadamente na porta do banheiro.

── Maggie?

A mais velha olhou para mim. ── Ela tá lá dentro. Quebrou um vidro.

Fui até a porta e coloquei o ouvido, enquanto batia. ── Beth, você tá bem? ── A mais nova não respondeu.

── Não faz isso, Beth. Não faça isso. Abra, por favor. ── Maggie tentava abrir a maçaneta, mas estava trancado. ── Deus. Eu deixei a Beth com a Andrea.

Olhei de imediato para Maggie. ── Onde tá a chave?

── Eu não sei. ── Respondeu com uma voz desesperada, enquanto vasculha nas coisas da irmã. ── Beth, querida, por favor, abra a porta. Eu não tô brava. Eu não tô brava, Beth.

Vasculhando o quarto por qualquer coisa que pudesse ser útil, eu achei um pé-de-cabra. Peguei o objeto e me aproximei da porta. Coloquei na pequena fresta e fiz força, fazendo a porta se abrir. Beth estava choramingando e seu pulso estava todo cortado, com sangue escorrendo.

── Desculpa. ── Beth pediu, olhando para nós duas.

Maggie se aproximou da irmã e pegou em seu pulso, enquanto a abraçava e a confortava. Nós duas a levamos até Hershel, que suturou o braço da filha. Por sorte os cortes não tinham sido tão profundos.

Depois de um tempo, eu fiquei sentada na varanda junto de Maggie, passando apoio para a menina. Quando olhei para frente, vimos Andrea. A Greene se levantou com pressa e lançando um olhar furioso para a loira que se aproximava de nós.

── Onde você estava? ── Maggie a questionou.

── Eu soube. Ela está bem?

── Estaria se você tivesse ficado com ela. Onde você estava? ── Maggie exclamou para a mais velha.

── Foi muito grave?

Coloquei as mãos na cintura e respondi: ── Foi um corte raso.

Andrea suspirou em alívio. ── Ela quer viver. Tomou a decisão dela.

── Ela tentou se matar. ── Maggie aumentou a voz.

── Não, não tentou. ── Revirei os olhos com a fala da loira.

── Meu pai tá dando pontos no pulso dela agora.

── Ela vai viver. ── Tentou subir os degraus da casa, mas a Greene impediu.

── Fique longe dela. De nós duas. ── Falou firmemente olhando para Andrea. ── E não ouse pôr seus pés nessa casa de novo.

Andrea olhou em silêncio para mim, então apenas cruzei os braços ainda em silêncio e negando com a cabeça, a loira se afastou sem dizer mais nada.

Maggie subiu e abriu a porta, eu me aproximei da mais velha e falei: ── Eu não vou dizer que ela tá certa, mas a Beth tomou a decisão dela. Ela quer viver, e agora sabe disso. Às vezes, precisamos passar dos limites. ── A mais velha assentiu com a cabeça e entrou para dentro da casa.

Eu voltei para o acampamento, sentindo um pouco de cansaço. Eu vi meu irmão junto de Lori fazendo suas atividades escolares. Dei um sorriso e me aproximei deles.

── A Beth tá bem? ── Minha madrasta perguntou, enquanto parava brevemente de corrigir a atividade do filho.

── Tá sim. O Hershel deu pontos no pulso dela. O corte foi raso. ── Me sentei no banquinho ao lado do meu irmão. ── Tá indo bem, Carl. ── Falei, ao ver as questões que o mesmo tinha acertado.

── É, eu tô estudando bastante. ── Ele deu um pequeno sorriso, eu retribuí e o puxei para perto, colocando seu chapéu sobre minha cabeça. ── Vou aprender e ensinar tudo pra o nosso irmão quando ele nascer.

Lori deu um sorriso e puxou o filho, deu um beijo na testa dele. ── Com certeza você vai, querido.

── Você quis dizer nossa irmã, né? ── Brinquei. ── Certeza que vai ser uma garota.

── Vai ser um menino. Vocês meninas são muito chatas.

Dei uma risada. ── Nós meninas? Vocês meninos são nojentos. ── Brinquei de volta.

── E vocês dois são duas crianças. ── Lori também brincou, enquanto olhava para nós dois.

── Hannah. ── Ouvi uma voz grossa atrás de mim. Óbvio que aquela voz era Daryl. ── A gente pode conversar?

Eu fiquei hesitante, então olhei para Lori e Carl. Minha madrasta apenas concordou com a cabeça, eu levantei e andei junto de Daryl até o seu acampamento que era mais afastado. Eu parei debaixo de uma árvore, pousei as mãos no quadril e fiquei esperando ele falar qualquer coisa.

Dixon ficou em silêncio por um momento. Ele estava ansioso e eu sabia que estava procurando as palavras certas para começar.

── Talvez eu tenha sido babaca com você. ── Confessou, e finalmente ergueu o olhar até meus olhos. ── Me desculpa. Não era culpa do seu pai.

Eu fitei os olhos do mais velho em silêncio por alguns segundos e notei a ansiedade dele enquanto aguardava por uma resposta minha. Eu observei aquele brilho que só os olhos dele tinham e comemorei internamente

── Tá bom, tá desculpado. ── Fui direta. ── Me desculpa também pelo tapa. Fui impulsiva. ── Ele assentiu com a cabeça enquanto fitava meus olhos. ── Vai falar mais alguma coisa? ── Agora, o caçador negou com a cabeça.

Eu fiz menção de sair, dando as costas para ele, mas então senti Daryl puxando o meu pulso. Eu parei e olhei para ele novamente.

── Espera!

Daryl aproximou seu rosto do meu. Nossos narizes ficaram bem próximos, e nossa respiração sincronizou. Eu queria resistir àquilo, mas estava sendo impossível. Esse desgraçado realmente mexia comigo de uma forma que ninguém nunca mexeu.

Dixon apenas atacou meus lábios, e com isso, um beijo quente e lento se iniciou, e eu retribuí porque não aguentei mais. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, e eu pude sentir Daryl agarrando fortemente minha cintura enquanto um volume se formava em sua calça.

Com as borboletas dançando na minha barriga, minhas bochechas ficaram vermelhas.

Ainda no beijo, Daryl foi me levando até a sua barraca e assim que entramos, ele fechou a entrada e me deitou delicadamente em seu colchão. Eu tirei sua camisa e senti ele se encaixando no meio de minhas pernas. Nesse momento eu lembrei: Droga! Eu nunca fiz algo assim na vida.

── Daryl. Peraí! ── Interrompi o momento, ele estava prestes a descer seus beijos pelo meu pescoço.

Daryl me olhou confusamente. ── Eu fiz algo de errado?

Neguei timidamente com a cabeça. ── Não, não fez. É que… ── Fiquei com vergonha de continuar e desviei o olhar. ── Eu… nunca fiz isso na minha vida. ── Confessei.

── Tudo bem… se quiser a gente para. ── Dixon disse de forma compreensível e ficou sentado sobre seus joelhos.

Aquela visão de seu abdômen descoberto estava mexendo comigo. Eu não sabia que ele tinha tantos músculos.

── Eu não quero parar. ── Disse timidamente.

── Eu vou devagar. É só seguir o ritmo e aproveitar o momento. ── Daryl disse, me deixando ainda mais corada. ── Tenta não ficar tensa.

Eu assenti com a cabeça e aproximei meu rosto do dele novamente, selando nossos lábios. Novamente o beijo foi tomando proporções mais intensas e quentes. Dixon se encaixou no meio de minhas pernas novamente e começou a descer seu beijo pelo meu pescoço, deixando beijos, mordidas e chupões pela região.

Meu corpo inteiro se arrepiava com aquilo e eu senti o desejo em mim só aumentando, me tirando arfadas e gemidos baixos. As mãos do mais velho foram até os botões da minha calça e ele lentamente desabotoou e desceu o zíper, me deixando louca. Pegou no cós e puxou para fora do meu corpo.

Dixon subiu seus beijos para minha boca mais uma vez e depois de segundos finalizou com alguns selinhos. Ele puxou a minha camiseta para cima, deixando meu corpo semi-nu exposto para ele. Eu fiquei levemente tímida, mas não me importei tanto em ele me vendo dessa maneira. Eu perdi a timidez até que com facilidade, comecei a curtir ainda mais o momento.

Daryl desabotoou meu sutiã com destreza e jogou em qualquer canto daquela barraca. O homem atacou meu seio direito, depositando mordidas e chupões fortes, me tirando gemidos manhosos. Uma de suas mãos se arrastou pelas minhas coxas, ele apertou com força e deixou alguns fracos tapas.

Seus dedo arrastaram minha calcinha para o lado e ele começou a me massagear meu ponto sensível devagar, mas aos poucos foi aumentando a velocidade, me deixando louca. Eu tentava conter meus gemidos, mas era impossível. Aquilo tudo me fazia ter delírios. Eu me entregava ao máximo ao prazer.

── M… Mais rápido…. ── Supliquei, com uma voz falha.

Daryl olhou para meus olhos. ── Você gosta disso, né? ── Deu um pequeno sorriso sensual. ── Implora mais.

── Por… favor… ── Disse entre os gemidos. ── Por favor… Daryl…

Dixon aumentou a velocidade, fazendo meu interior se contrair, me deixando cada vez mais molhada. Eu estava me contorcendo naquele colchão.

Daryl abaixou sua cabeça até a minha intimidade e começou a me chupar com intensidade, enquanto ainda me massageava, me levando ainda mais perto do ápice. Meus gemidos se intensificaram e eu apertei com força seus cabelos. Ele fez movimentos lentos e provocadores com sua língua e eu não consegui aguentar mais. Cheguei ao ápice em sua boca.

O homem me lambeu pegando todo o meu líquido e tomou tudo. Ele lambeu seus dedos e olhou para meus olhos

── Sabia que você tem um gosto bom? ── Disse o homem com aquela sua voz grossa, me deixando totalmente sem jeito e ainda mais excitada. ── É viciante.

── E isso é bom? ── Indaguei, ainda um pouco envergonhada.

── É perfeito!

Eu finalmente dei um sorriso e mesmo que com timidez, o puxei para um beijo calmo. Ele foi me deitando naquele colchão novamente e minhas mãos alcançaram os botões de sua calça. Eu comecei a tirar devagar e depois tirei o cinto. Nossos corpos ficaram próximos e eu pude sentir sua ereção roçando em mim, me tirando alguns gemidos. Eu queria senti-lo.

Daryl se separou do beijo e começou a tirar minha calcinha, seguido de sua calça. Meu corpo se estremeceu ao ver o volume do homem em sua cueca, mordi fortemente meus lábios e senti que ele levou minhas pernas até seus ombros.

── Isso vai doer um pouco, mas tenta não focar nisso. ── O mais velho avisou com uma voz grossa, olhando para os meus olhos e eu concordei.

Dixon puxou minha calcinha para fora do meu corpo e jogou em qualquer canto da barraca, em seguida tirou sua cueca, me dando o vislumbre de seu membro pulando para fora. Ele se encaixou melhor entre minhas pernas e penetrou devagar e com calma, me tirando gemidos manhosos com a dor que rapidamente se transformava em prazer.

Daryl se apoiou nos braços e ficou por cima do meu corpo enquanto começava a se movimentar, me arrancando mais alguns gemidos. Eu me contorcia de prazer naquele colchão. Eu estava amando aquela sensação de dor misturada com o prazer.

Conforme eu ia me acostumando, ele ia aumentando a velocidade. O som de nossos corpos se chocando, apenas aumentava minha excitação e me tirava ainda mais gemidos. Era tudo perfeito.

Eu ouvia os gemidos roucos e baixo de Daryl, e arranhava com força suas costas, deixando beijos e chupões em seu pescoço. Algumas vezes nossos olhares se encontravam e eu podia ver o olhar dele escuro de desejo.

O caçador se aproximou do meu ouvido, depositou alguns chupões e sussurrou coisas sujas, deu alguns tapas fracos em minha bunda e apertões também, tudo aquilo estava me levando ao completo delírio. Passei a me contorcer na cama com todas aquelas sensações e aos poucos senti meu ápice próximo novamente.

── Eu vou… ── Falei entre os gemidos e de forma ofegante enquanto olhava em seus olhos cheios de luxúria.

── Goza pra mim. ── Daryl me provocou com sua voz mais rouca e ofegante, aumentando a velocidade de suas estocadas.

Meu interior cada vez se apertava ainda mais, eu tentava me segurar mas chegou uma hora que simplesmente não aguentei mais e cheguei ao meu ápice, apertando com força as costas de Daryl e dando um gemido manhoso, enquanto sentia o membro dele pulsando dentro de mim.

Ele saiu com pressa de dentro de mim e se desmanchou em minha barriga, caindo ofegante ao meu lado em seguida e puxando um lenço vermelho que tinha na sua calça para me limpar.

Depois disso, ele me puxou para ficar próximo ao seu corpo. Nossos corpos estavam totalmente ofegantes e eu me sentia levemente quebrada, mas poderia fazer isso mais vezes.

Nós ficamos em silêncio, apenas aproveitando a companhia um do outro. Daryl fazia um leve carinho na minha cabeça.

── Por que você tem uma tatuagem tribal no coquis e uma de borboleta perto da virilha? ── Daryl puxou assunto, quebrando o silêncio.

Olhei para ele e dei uma risada anasalada. ── Longa história…

── Tempo é o que não falta. ── Disse o Dixon, ainda curioso.

── Bem… ── Comecei um pouco hesitante. ── Foi numa festa que eu fui quando tinha 16 anos. Foi numa verdade ou desafio… me desafiaram a fazer e eu fiz. Meu amigo era tatuador. E essas tatuagens que você tem?

── Essa no meu peito e nas costas eu fiz quando tava bêbado e essa caveira na minha mão fiz porque gostei. ── Daryl explicou dando de ombros. ── As tatuagens que você tem combinam com você.

── As suas também combinam com você. Eu acho super sexy. ── Dei um pequeno sorriso perverso.

Daryl retribuiu o sorriso, porém era quase invisível. ── O que achou da sua primeira vez? ── O mais velho quebrou o silêncio, recebendo meu olhar.

── Dolorida, mas amei. ── Dei um sorriso.

── Com o tempo você se acostuma. ── Ele continuou olhando para meus olhos.

Dei um sorriso perverso. ── Então vai ter mais vezes?

── Só se você quiser.

── Você sabe que eu quero.

Daryl olhou com ternura para meus olhos por alguns segundos e depositou um beijo de língua em meus lábios e eu retribuí. O beijo era calmo e sem malícia, a não ser por sua mão que acariciava levemente minha bunda e deixava alguns apertos.

── É melhor a gente dormir. ── Dixon disse ao separar nossos lábios. ── Vai dormir aqui?

── Vou. ── Dei de ombros, puxando uma coberta para cobrir nossos corpos.

── Vira. ── Apontou.

Quando me virei, Daryl se ajeitou atrás de mim e abraçou meu corpo forte e de forma protetora, fazendo uma conchinha comigo, enquanto com a outra mão ele ajeitava a coberta em cima de nossos corpos.

Puta que pariu, aquele homem era perfeito!


NOTAS DA AUTORA:

A primeira vez deles finalmente aconteceu 😝😝

Peço perdão porque eu nn sei escrever hot tão bem, mas juro que tentei dar o meu melhor <3

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