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XXVIII: A Gruta da Coruja

EU JÁ VISITEI O OLIMPO e até mesmo o palácio de Poseidon, mas a estrutura daquele palácio sob um céu escuro e tenebroso, fazia cada célula de meu corpo pular desesperadas - se é que eu ainda as tivesse.

- Eu morri? - Perguntei a mim mesmo quando andei sobre a grama seca e velha ao parar em frente a uma árvore com frutos gordos e suculentos.

- Ainda não - aquela era a voz mais rouca e sombria que eu já ouvira. A voz que me fazia ter medo de escuros, correr desesperado pela noite fugindo dos meus piores pesadelos. - Você precisa resolver algumas coisas...

Eu me virei e todo o meu corpo estremeceu. Eu vi sombras irradiarem o corpo do homem robusto e cabelos negros tão escuros quanto os olhos. Eu o conhecia, mas não era Trevor, era Hades, o deus do Mundo Inferior.

Em um de seus braços estava o elmo feito pelos mesmos ciclopes que criaram o Raio-mestre e o Tridente.

Ele abanou sua capa escura para trás e as joias vermelhas, verde e amarelas dos anéis de seus dedos brilharam aos meus olhos.

- Esse é só mais um sonho de sua cabecinha - Hades forçou uma risada, ele não tinha humor como os outros seres da superfície. - E você está aqui para eu te alertar.

Meus joelhos moles quase me fizeram cair, óbvio que não era medo - não era mesmo - , mas imagine estar em frente ao pai da menina que você está dando mole.

Sério mesmo que eu pensei nisso? Foco!

- Sobre Alice? - A minha boca estúpida me fazia quase morrer todas as vezes.

Ele ergueu uma das sobrancelhas e suas íris negras encontraram a minha alma, porque meu estômago embrulhou e um gosto metálico surgiu em meu paladar.

- Por favor, Yushami. - Ele deu gargalhadas de segurar a barriga, me senti aliviado por isso. - Você nem é tão ruim assim, talvez até seja o menos babaca para minha filha Licy.

Eu pulava e fazia euforia por dentro com meu ego, enquanto por fora ainda mantinha coragem falsa e seriedade.

- Estou aqui por causa do meu reino - ele abriu as mãos e eu girei a cabeça analisando todo o ambiente. - Você precisa salvar o garoto, mesmo que eu não goste dele. Você deve cumprir a sua missão e voltar para o...

- Por quê? - Ainda não havia aprendido o fato de que nunca interrompesse um deus a menos que quisesse ser reduzido a pó. - Eu fiz tanta coisa a vocês e mesmo assim precisam que eu salve o garoto.

- Precisão não é palavra que se encaixe no vocabulário divino de um deus - ele estendeu um dos dedos num tom febril. - Você nos deve isso, e deve a si mesmo.

Blrrr! Eu odeio enigmas dos deuses, não sou nenhum filho de Atena para decifrá-los.

- Tem alguma coisa de errado acontecendo, não tem? - Eu perguntei receoso em ser fuzilado por minha insolência. Hades me olhou misteriosamente, mas não disse nada. - Hanks, meu pai, a Guarda-Héroi; todos estavam misteriosos desde que voltei a Long Island.

- Não mexemos com o destino, semideus - Hades tinha o mesmo tom de Poseidon: um pai ausente que se preocupava com seus filhos, mas no meu caso, um pouco menos familiar. - salve o garoto!

- AHHHHH! - Eu gritei me apoiando nos joelhos quando senti minha cara ferver.

- O tapa funcionou - Alice sorriu satisfeita.

Então vi a luz do sol incomodando meus olhos. Uma fogueira que acabava de queimar as últimas cinzas e pedaços de marshmallows prontinhos que quase me faziam pular Alice para pegá-los.

- Quanto tempo eu apaguei? - Cocei a minha cabeça, incomodado com a filha de Hades olhando para mim como se eu fosse o animalzinho machucado que ela cuidava.

- Doze horas - ela disse depois de se levantar e abanar as nádegas. Então me olhou de novo com as bochechas prendendo um riso. - A propósito, você dorme como uma boneca!

Meus amigos engoliram um riso quando olhei a todos eles bravo. Mas eu não dormia como uma boneca, aliás, bonecas nem dormem...

Então eu me levantei de vez. Espreguicei os braços e as pernas e senti uma grande dor subir sobre meus membros, tão novo e os meus ossos eram da estrutura de uma bolacha.

Eu vi o rio atrás de Luara e Trevor. A água descia rapidamente com a mesma força de um redemoinho, vê-lo fez a tensão do meu corpo diminuir um pouco.

Então eu me sentei ao lado da fogueira. Agarrei os marshmallows e eu os comi matando a maior vontade da minha vida.

Pude sentir os olhares de Mira, Airam e Kaique nas minhas costas, para o garoto que sempre gostou de atenção eu estava incomodado demais. Dillan e Alice se aproximaram de mim, com feições tão afoitas que eu me sentia mal só de vê-los assim.

Dillan se agachou perto de mim, passou a mão no topete loiro liso e voltou seus olhos azuis à mim.

- Você tava muito mal - meu amigo de vez em quando sabia ser um adulto de 20 anos que gostava de dar conselhos ou anamnese do seu estado. - Yushi, você deu muita febre e alucinações.

Dentro de mim eu quis matar a mim mesmo, mas a verdade é que eu não tinha forças nem para isso.

- Tem certeza de que quer fazer isso? - Alice se referiu a missão, receosa.

- Eu tô... - eu engoli os marshmallows e então respirei fundo - bem! Nós já podemos ir.

Eu realmente estava bem, as dores se foram e senti-me tão forte a ponto de desafiar o próprio Herácles para uma queda de braço. Me levantei e estiquei os nervos de meu corpo.

Procurei minha mochila preocupado em busca da minha espada, afinal, precisaria dela nas próximas horas de meu dia. Ela estava encostada numa rocha próxima a Luara, fui até lá e a coloquei nas costas.

A filha de Ártemis sorriu para mim e seus olhos azuis-lunares brilharam de orgulho e compaixão.

Me senti incomodado por estar me olhando tanto tempo sem nenhuma reação, sem nenhum comentário ingênuo ou reação irônica.

- Que foi? - Perguntei incomodado depois de passar as mãos em meu cabelo achando que fosse ali meu defeito físico daquela manhã.

- Faz seis anos que você chegou no Acampamento Meio-Sangue - ela disse com um sorriso sincero e eufórico. - Você chegou e ajudou a tirar o tédio da vidinha pacata da semideusa proibida de uma deusa virgem.

Luara quase conseguiu tirar uma lágrima do meu olho, mas cocei os olhos e então sorri de volta.

- Esse é o poder de um meio-sangue como eu - respondi sarcástico, mas gentil. Fui até ela e lhe abracei. - Você é a pessoa mais pura que eu conheço.

Aquela parecia a hora da despedida, eu sempre odiei esse momento. Soltei-a e virei aos outros, todos me olhavam com os olhos quase lacrimejando.

- Estão prontos para irmos? - Perguntei retórico quando tirei o cilindro metálico da minha mochila e o segurei na mão direita.

- Claro - Trevor disse com cinismo. - Estou pronto para enfrentar um dragão com cem cabeças de serpente e arriscar voltar para o Mundo Inferior, desta vez morto.

- Terminou?! - Eu retruquei com uma sobrancelha arqueada.

Mira vibrou suas íris vinho e apertou sua adaga, chamas irradiaram sua arma quando observei duas orelhas subirem de seus cabelos.

- Essa é a nossa missão, Yushami - a mulher disse febril e corajosa. - Estamos aqui porque fomos escolhidos, e você, nosso líder é quem deve mostrar aos deuses o que podemos fazer.

- Vamos salvar Luka - Airam balançou o cilindro dourado e logo sua lança brilhava à luz do sol.

- Vamos matar um dragão! - Alice disse perversa com o bumerangue de pontas afiadas na mão direita.

Meus amigos tinham um senso de coragem bastante alto, espero que seja suficiente para enfrentar Ladão.

[...]

Aquela floresta era a pior para semideuses com coisas pesadas nas mochilas fizessem uma trilha para enfrentar um dragão monstruoso do outro lado.

Em dez minutos voltamos floresta adentro até a saída da estrada para a gruta. Os grilos e cigarras agitados como um bando de adolescentes histéricos correndo do homem do saco pela rua de suas casas.

Meus pés se entrelaçaram em muitas ervas daninhas e minhas mãos eram arranhadas por galhos secos das árvores mais baixas. Yushami Thunder, é um desastre de pessoa que cultiva e anda pela "mãe-natureza".

Atrás de mim, Alice sacou seu bumerangue umas três vezes para cortar os arbustos e as madressilvas para os outros passarem.

Enquanto isso, meus devaneios me faziam caminhar quase roboticamente quando minha mente já não estava mais ali.

- Sou um meio-sangue - disse sinalizando com meus dedos gordinhos quando Dillan passou as mãos pela franja loira. - O que é isso, afinal?

- Meio-sangue; meio-mortal, meio-deus - ele se entusiasmou com aquilo. - Os deuses gregos nunca estiveram mortos, e tampouco são apenas mitos. Eu sou um filho de Apolo e você, Yushami Thunder, é filho de um dos deuses mais antigos e poderosos...

Ele sorriu para mim com o maior orgulho do mundo.

- Você é filho de Poseidon, o deus dos mares e dos terremotos! - Dillan Solarys vibrou suas íris azuis quando eu me sentia totalmente estranho com a situação.

Mas doze anos, doze anos órfão sem saber o paradeiro de meus pais. Eu ao menos sabia se estavam vivos, nem mesmo sabiam o sobrenome ou onde procurar. Agora ali, o garotinho de óculos e gordinho, sentado no banco do orfanato que foi o seu refúgio toda a vida, descobriu que tinha um dos pais e pior, ele é um deus.

- Não - neguei com todos os sentimentos que tinha direito por toda a vida, o ódio era o maior deles guardado durante tanto tempo dentro do meu peito. - Onde meu pai esteve quando precisava me levar no médico por minha dislexia e hiperatividade?

Dillan engoliu em seco.

- Pior, onde ele estava quando minhas notas diminuiram devido o bullying que eu passava na escola, que afetou principalmente meu psicológico? - Uma lágrima caiu do meu olho, a mais árdua de tanto tempo, uma lágrima que mostrava o vazio que existia dentro de Yushami Thunder. - Poseidon é meu pai? Diga para ele agir como um!

Um trovão ribombou fortemente no céu claro e ensolarado sobre nós.

- Yushami! - Alice tocou minha mão me puxando para trás quando quase pisei em um buraco no fim da floresta. - Você tá bem?

- Sim! -S' acudi a cabeça e esfreguei a cabeça. Olhei para trás e vi meus amigos se aproximarem. - Estão prontos, Guarda-Héroi?

Os sete se entreolharam e logo todos me olharam irônicos. Okay, sem perguntas bobas.

Saí da floresta, detrás de um arbusto enxerguei a entrada da gruta. Eu quis sair dali e seguir correndo a ela, como se chamasse ao meu corpo.

- Não! - Alice puxou meu braço para me impedir.

O dragão com cabeças de serpente começou a descer a longa montanha. O seu corpo dourado brilhava ao sol como ouro puro e metálico, as suas cabeças de serpente eram menos monstruosas que as da Hidra -acredite, vocês não vão querer vê-la.

-- Olhem só - sussurrei quando todos os meus amigos estavam atrás de nós agachados. - Devemos atravessar Ladão...

- Vamos morrer? Vamos! - Kaique balbuciou num tom sarcástico. - Mas vamos enfrentar logo esse bicho e cair fora dessa ilha...

Mira concordou quando olhei para ela. Trevor balançou a cabeça desprezível como se fosse mais uma das nossas estupidezes que não teriam êxito. Luara brilhou seus olhos cheia de ansiedade e aventura.

- Eu não estou pronto para arriscar o meu corpo sarado para um dragão com cem cabeças que fala várias línguas! - Dillan soou como um poeta na sua canção mais profana e melancólica.

- Que bom que todos concordam! - Ignorei as histerias de Dillan.

O próximo ato foi um dos mais estúpidos da minha vida, mas já é de se esperar vindo de um meio-sangue mesquinho, ignorante e muito charlatão.

- EI! - Gritei para o dragão assim que dei uma cambalhota sobre o arbusto para que não me impedissem. - Oh, Dragão de Komodo da Deep Web, vem me pegar!

Então uma de suas cabeças, a maior entre todas elas, se virou para mim quando todas as suas patas reptilianas estavam no chão. Ela se virou como o movimento sorrateiro de uma cobra, tão rápida e insana que me fazia segurar os joelhos e a bexiga para não demonstrar ser um medroso fracote.

Se Herácles matou ele uma vez, eu também consigo matar! Menti a mim mesmo quando tirei o cilindro metálico da mochila.

- O gios tou Poseidón! [1] - Ele sibilou em grego para mim quando suas patas deram um passo para frente. O chão tremeu e apertei minha espada. - Perímene tin áfixí sou, imítheos [2].

[1: O filho de Poseidon! 2: Esperava por sua chegada, semideus ]

- Eu sei, todo mundo espera por Yushami Thunder! - Balancei a mão num gesto banal e egocêntrico.

Meus amigos logo saíram detrás do arbusto e ficamos lado a lado. O dragão ergueu sua cabeça como a professora de aritmética que te marca nem que sente no último lugar da fila porque desenhou-a no papel e colocou bruxa sobre sua cabeça.

- Geralmente encontramos só três de vocês em uma missão! - Os monstros eram mais sarcásticos que eu. - Precisam de oito para salvar um de vocês?

Aquela foi a primeira vez que vi Mira agir no impulso de um adolescente como nós, afinal, ela tinha muito mais anos que qualquer um de nós. Tirou sua adaga da bainha e seus olhos vinho tornaram-se flamejantes.

- Hmmm - a cabeça da esquerda da maior começou a falar depois de sibilar. - Uma raposa por aqui?

- Hajimemashite! [3]- Mira disse irônica, e eu não entendia uma palavra de japonês. - Watashi wa Mira to omoushimasu. [4]

[3: Prazer em conhecê-lo! 4: Me chamo Mira ]

- Hajimemashite! - Ladão respondeu a ela. - Me diz, por que trariam uma kitsune com vocês?

A voz de Ladão era tão alta e o seu sibilo era como o ruído de uma microfonia.

- Você não devia estar nos Jardins das Hésperides?! - Eu retruquei irônico. - Não importa, vamos mandar você para lá!

Minha espada reluziu com a lâmina de prata e bronze celestial em seus gumes. O punho de escamas de hipocampo brilhou com um coral quando a luz do sol atravessou meus dedos que a seguravam, a espada estava mais linda e potente do que nunca.

Pude ouvir a lâmina da foice de Alice cortar o vento. Ela apareceu ao meu lado com suas mãos apertando a haste da foice. A lâmina de obsidiana e ferro estígio iria cortar algumas cabeças facilmente.

Airam, à minha esquerda, tinha sua pose de guerreira com a lança atravessando seu braço direito e descendo pelas costas ao pé do outro lado. Seu cenho franzido a mostrava analisando uma estratégia de batalha significativa.

- Vocês trouxeram os brinquedinhos - Ladão sorriu diabolicamente. - Que bom!

Eu tive medo, Ladão era um dragão com cem cabeças de serpentes e apenas uma delas poderia te matar. O pouco de coragem que eu tinha, se acabou no momento em que percebi porque ele estava ali.

Aquele era o famoso dragão que guardava o Jardim das Hésperides, onde protegia a macieira de frutos dourados da rainha Hera. Herácles havia o matado uma vez com uma flecha envenenada para cumprir seu penúltimo trabalho, e nós não tínhamos nem chance.

- Nos confins mais remotos do mundo, o nome de Yushami Thunder é dito em muitas línguas - Ladão sibilou me olhando com seus olhos de répteis assustadores. - E veio até aqui para simplesmente salvar mais um meio-sangue.

- Ele não é mais um! - Eu gritei enfurecido. - Mattheo Luka é filho de um dos Três Grandes, é um filho de Zeus.

- Haha! - Ele sorriu com a língua de cobra para fora de sua cabeça principal. - Vamos logo com isso, semideus. Você deve ser ainda mais saboroso que Herácles!

Eu ia matar Ladão, afinal era a única forma de entrar na Gruta. Meus amigos me olharam apertar o punho da espada e meus olhos castanhos nutrir ódio e raiva.

Dillan jogou uma flecha dourada rumo a sua cabeça gigante. Ladão se desviou e atingiu a rocha da montanha onde ferveu até se derreter num pó dourado.

Iríamos lutar em vão, mas era a minha chance de cumprir aquela missão. Precisava provar que eu era capaz de salvar um de nós, ainda que por dentro cada parte de meu corpo se tornava putreficada por sangue de górgona.

Meus passos se aceleraram. Yushami Thunder corria rumo a morte, a cada passo podia sentir os músculos de meu corpo se esguicharem, mas não havia tempo de sentir dor.

Vap!

Ladão lança sua calda de dragão na minha direção. Me abaixo quando passa por mim e minha espada a atinge no meio.

A cauda cai como pedra no chão e me dá esperanças de matá-lo.

Ele lança dez cabeças na minha direção como o bote de uma serpente. Me esquivo para trás ao lado dos meus amigos.

- Você não pode contra ele sozinho! - Alice fitou-me com preocupação e medo. Se virou ao monstro e o bumerangue em sua mão vibrou. -;Seria muito estúpida se te deixasse morrer sozinho.

O Dragão Hesperio deu um passo para frente e deixou a luz da gruta fugir atrás de si.

Uma de suas patas se levantou e desceu ao nosso rumo como uma bigorna gigante.

- Agora, Airam! - Alice gritou para a filha de Atena quando todos os outros nos abaixamos.

A lança de Airam fincada no chão atingiu a pata do monstro, segurando-a contra nós. A pata descia mais com sangue dourado jorrando pela haste metálica da lança.

Alice fincou a lâmina de seu bumerangue de ponta a ponta da pata de Ladão.

Ele rugiu e cambaleou para trás. Sequer sentiu muita dor, mas nos olhou e deu uma gargalhada diabólica.

- Você só quer se redimir dos seus atos e blasfêmia contra os deuses antes de morrer - Ladão disse para mim com desprezo. - Matar-me irá te fazer menos estúpido? Talvez. Mas Yushami Thunder com certeza irá para os Campos de Asfódeles!

- Enfie suas cabeças de serpente bem no seu... - Engoli furioso quando acelerei meus passos em sua direção. - MORRA!

Eu corria em direção a ele, cada passo era mais pesado que outro. Eu corria como o garotinho que há seis anos corria dos garotos que lhe queriam tirar os óculos e lhe bater. Eu corria como o garoto desesperado que fugia de um ciclope pelos corredores escuros de meu orfanato.

Ali agora, eu corria rumo ao Dragão Hésperio, o monstro que guardava a Gruta da Coruja. Minha espada na mão direita brilhou quando arrastei sua ponta sobre a grama rasteira do chão.

Fechei meus olhos. Senti cada célula do meu corpo vibrar pela adrenalina que percorria minhas veias. Meus pés ficaram leves quando saltei ao monstro.

O vento brincou com meu cabelo quando tinha a velocidade de uma bala depois de uma cambalhota para atacar Ladão, estando de olhos fechados.

Algo acertou minhas costas e me lançou para frente, tive a impressão de que o meio externo se escureceu. Caí sobre uma superfície dura e mais quente do que estávamos.

- YUSHAMI! - As vozes de meus amigos em uníssono se tornaram distantes.

Me levantei e abri meus olhos. Atrás de mim a luz do sol era pequenina, estava dentro de uma caverna. De longe pude ouvir o sibilo de Ladão e suas patas contra o chão.

Tinha de ajudar meus amigos, mas estava dentro da caverna e tinha de continuar para encontrar Luka. Meus pés seguiram rumo a saída.

Salve o garoto! Uma voz surgiu como eco do fundo da caverna escura. Seus amigos ainda têm mais resistência que alguém mantido em cativeiro!

- Quem é você?! - Gritei levantando a minha espada, seu punho de escamas brilhara na minha mão.

VÁÁÁ! O grito me alavancou para frente como a gravidade.

E ali estava eu, prestes a cumprir minha missão. Eu, Yushami Thunder, estava prestes a resgatar o Prisioneiro de Animália.

🌊

Oiiiiii... Estamos prestes a chegar no momento mais ansioso da história!

E agora nossa história segue ao rumo final demigods... 😪

Xoxo. See you later!

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