Tudo tem um fim. Até nós. Mas estes tempos sem dúvida nos levaram ao limite da nossa existência, liberdade e até devoção.Vamos ver as mazelas que vêm aí. Desemprego, falta de dinheiro nas economias, incerteza no futuro para quem acaba os cursos.Mas não será a primeira vez nem a última que passámos por isto.Triste quem não entende que todos e todas temos uma cruz, e nada nos vale chorar em leite derramado.…
Porque será que tantos amam o Fanfic? Há quem diga que terá começado com o Harry Potter, reconhecendo não ter sido aquele fã como milhões por esse mundo fora. Desta vez peguei num lápis e esbocei um texto em Fanfic. É o primeiro da minha vida, mas talvez não seja o último. Tudo depende do leitor. Esta experiência tem de versar uma vassoura. A vassoura foi o que mais gostei da saga do Potter. Para além de limpar, matar insectos e, com o cabo, mandar calar o vizinho de cima, é algo mágico que nos pode prender o imaginário…
Depois de dias sem fim, eis que surge o tão afamado 4 de Maio, representando o início de uma nova era. Os noticiários voltaram aos normais crimes, julgamentos e tricas, as pastelarias e esplanadas voltarão ao normal, os amigos vê-los à distância, como os inimigos, e na prática andaremos como no carnaval pese embora as máscaras sejam parecidas, podendo, sem malícia, usar o termo castelhano de mascarilha para nos rirmos um pouco.Mas nem tudo são boas novas. Muita amargura ficou e poucas explicações para este fenómeno catastrófico ficaram por dar. Mas não me cabe a mim entrar em especulações, pese embora, tenha o direito de levantar algumas questões.…
Num tempo que procurava todo o custo o isolamento, a destruição da economia e assistia a uma guerra de fronteiras, acho que consegui descer ao patamar mais fundo de um confinamento, onde já nem o sol me ilumina, nenhum humano me circunda, a dispensa cheia de lixívia, desinfectantes, máscaras e luvas, bem como os animais para lá da cerca sanitária que me rodeia.Mas ouve um dia que tive de sair. Para fazer um teste molecular.E nunca mais voltei!…
O Bafio é o melhor amigo do meu irmão. Doutorado em inteligência artificial, conseguiu ao longo da vida ser o exemplo que ele precisava para sair da mediocridade.Graças a esta amizade, hoje o meu irmão é Mestre em Bioquímica, estando a trabalhar na Organização Mundial de Saude, no team dos Operacionais Especialistas que combatem a propagação de surtos de doenças patogénicas.Conto proposto ao Concurso One Shot Starry Night.…
Why so many love the scouts or even want to be a scout? Few words are enough to explain the diference to be a scout. One of those are exatly not to accept all the cultures, diferences, religions and races of thr world. The most important concept that I have learned was respect and consider all men and women from everywere. All but all of us have a positive side.So welcome to the mind of a old boy scout.…
A minha língua é a minha liberdade!Não sei. Foi um impulso. Algo que me abanasse a consciência, me relembrasse a juventude. Estes jornais proliferaram até surgir o Windows. No fundo fechou-se esta janela de criação que através da clandestinidade «agarrava» leitores e leitoras através do anonimato mas tocando em assuntos de atrevimento. Neste caso era necessário encontrar um escape que nos transportasse para fora da «rebelião». E tal como as antigas «Casernas» tinha de ser algo gratuito, fácil, acessivel mas atrevido. O Windows acabou por até ajudar e levar esta «boa nova» a terras míticas e distantes, como Espanha, Itália, Suiça e Angola.O património digital é de todos e todas, e só mesmo quem não quis, é que não recebeu esta colecção rara e que, daqui a dez anos, nos fará lembrar estes tempos cínicos da existência humana, onde os matemáticos se desacreditaram num pantano de política.A penetração de mercado do Jornal da Caserna suplantou a pandemia, com um crescimento exponencial que nenhum estatístico se atrevia prever. E ao contrário do que alguns pensem, não existe projecto mais transparente e aberto, onde cada um, ou uma, é livre de opinar, repito opinar, dentro dos padrões de educação e respeito das sociedades democráticas. O repto fica lançado. Principlamnete aos jovens que se saturam de tanta foto bonitinha no Insta, onde o vazio transporta a imagem para o caixote do lixo, ou do spam, se preferirem.Por isso cá fica do endereco : [email protected] só escrever e clicar.Boas leituras e feliz quarentena (um novo apanágio nos hábitos do Ocidente, a somar ao Natal, Páscoa, Aniversário, Férias e por diante).…
É um episódio imaginário num contexto real. O pós pandemia trás-nos o fecho das fronteiras que ainda acreditamos que seja temporário. Seja como for é algo que nos dá que pensar…
Nem sempre passar as Festas com toda a família dá que pensar!…
Um romance visto no presente a contar um passado, mas por outra geração.…
Quem nunca ouviu falar do «sonho americano»? Tendo estado recentemente com um jovem acabado de concluir o seu mestrado integrado, na Universidade da Beira Interior, tive oportunidade de entender quais as motivações destes novos profissionais que ainda não perderam a esperança de um futuro mais promissor. O sonho português não é mais do que a imagem de marca da nossa cultura lusitana, onde apesar de não parecer, a família continua a ser a base da matriz social.…
Uma análise sobre a vivência do último Rei português.…
This a story based in real live were couples have more difficult to solve their love with the work. The question is how much a man or a woman give up to work to be near the family? And when one the workers has official duties and hire to everyone what are doing?Some times is no necessary to be a spy. But this story shows that the love solve all the problems.The answer is confidence and faith.…
Alguns de vós já entenderam o meu gosto pela escrita de ficção. Agora na política poucos são os leitores que conheciam esta minha tendência, pese embora, muito residual no meu, e talvez, nos nossos tempos. No entanto o que se tem passado desde meados de fevereiro, para nós europeus, não nos deve levar à indiferença de umas meras estatísticas sabe-se lá com que procedimentos de validação, como uma verdadeira coboiada de ver quem ganha a guerra: nós ou o bichinho.Nesta pandemia, no meu caso, nem tudo foi mau. Peguei no maior livro que tinha, escrito por um professor de Ciência Política, denominado Francis Fukuyama e por umas palestras organizadas pelo meu amigo António Quinaz, no contexto de "former" Presidente dos Rotários da Guarda. As palestras em questão envolveram prestigiadas figuras sendo uma o nosso Embaixador na ONU e o outro um Analista de Política Internacional, Professor na Católica de Lisboa.Estes três vectores rapidamente me fizeram esquecer o bichinho, respeitando sempre as medidas da DGS, tendo em conta que ainda há muito por descobrir, pondo-me no entanto a pensar como serei um dia avô.Por isso as apresentações estão feitas e convido novamente a uma leitura dissonante para provocar a reflexão do leitor ou leitora…
Convidados que enviaram textos para o Jornal da Caserna e que estão compilados neste livro. Falam um pouco de tudo. Mas da vida essencialmente!…
A primeira vez que fui a Angola foi à cidade de Uige. A destruição e o choque cultural não deixou de aproximar de tão boa gente. Martrizado por tanto conflito alguns, na brincadeira, ainda se lembravam de Carmona, nome que os portugueses que por lá passaram entenderam dar. Mas o Uige tem um ouro negro. O melhor café do Mundo!…
São textos publicados antes de ser cronista residente da Capeia Arraiana e alguns dos mais representativos. Um é sobre os fogos que avassalaram Portugal,em 2017.O Manuel da Silva Ramos, grande escritor de lingua portuguesa, teve um passado dificil. Sendo filho de um alfaiate nada melhor que o recordar dessa forma. E o outro prende-se com o super espectáculo que o músico Mário Laginha deu na Cidade do Fundão.…
Hoje vamos ter a edição dedicada ao Bruno. Um jovem escritor que nos pediu para que o Jornal da Caserna desse voz à sua obra. E assim mesmo, coragem e determinação levam-nos longe!Boa sorte Bruno…
A Caserna está de partida. A imagem não é nossa apesar da concorrência ter autorizado. Mas de facto, tudo tem um fim. Há, por enquanto, mais vida para além da Quarentena. Outros olhares, sons, cores. A vida vai alterar-se num contexto de confissão, onde a alma confinada, empurra-nos para uma nova realidade. Se por nós, ou por «forças ocultas», só o tempo o vai explicar.O facto é que se calhar o mercado de leitura volta a ganhar «pernas» e nós, por cá, fizemos o nosso trabalho. Agradecemos a todas e todas que deram o vosso contributo, tendo tido, provavelmente pela primeira vez, dado voz a novos escritores que nos entendem e que gostam de nos escrever.Tal como o paciente, impaciente, o teste deu positivo. Vamos para a UCI, a derradeira Unidade de Cuidados Intensivos, aspirar mais oxigénio para que outras ideias surjam, outros projectos venham. Neste caminho um livro ficou. Não para nos enriquecer mas para que um documento escrito fique numa gaveta perdida lá de casa, para quando daqui a dez ou vinte anos venha o sorriso:- É verdade! A pandemia do COVID 19. E agora que vamos no COVID 123, como diria Donald, o Trump. Engraçado, o que se fazia naqueles Tempos!Por isso neste derradeiro balanço, achamos que quem nos acompanhou ganhou. Ganhou paciência, irritação e talvez até sorriso. Tal como a Caserna ressuscitou dos tempos seculares de guerras mitológicas, se calhar no futuro, noutras pandemias ou tragédias que, eventualmente, se avizinhem, a Caserna voltará das cinzas, mais colorida, mais rica em vocabulário e diversificada nos olhares.É esta a nossa vontade!Como dizem na missa antiga cá da Aldeia, «Assim seja!»Beira Baixa (Portugal), 21 de Abril de 2020…
Caserna 26. Hoje dedicada aos novos talentos de Angola.Um dia cinzento na Caserna, mas com o sol de África.A Caserna já vai coxeando. Não porque lhe falte força mas porque não entende tanto cuidado quando morre tanta gente nesse mundo de doenças bem piores. Até nisto há o Norte e o Sul.Boas Leituras…