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Prólogo

JÁ PASSAVA DAS OITO DA NOITE quando Cassie Johnson deixou o irmão Michael assistindo televisão, pegou sua bicicleta e saiu do Brooklyn para chegar ao centro de Nova York. Seu pai era zelador em um dos prédios das Indústrias Oscorp e toda segunda-feira ela ia até o trabalho dele e lhe entregava o lanche que havia preparado. Naquele dia não seria diferente.

Cassie pedalava o mais rápido possível, passou pela pizzaria do Joe e pela padaria do Sr. Giancarlo, logo as ruas de seu bairro se abriram para avenidas mais largas e ele acelerou a corrida até chegar nas principais vias da cidade.

As noites ainda estavam quentes, era o fim das férias de verão. Nova York nunca dormia, então sempre havia muito movimento e ela optava por ir cortando os bairros por ruas residenciais ao invés de se aventurar nas grandes avenidas.


Ela se aproximou de um quarteirão que era um conglomerado de prédios empresariais. Quando ela estacionou a bicicleta na calçada, subiu os degraus grandes de um granito prateado que cheirava a capitalismo. Passou pela porta giratória e tocou na aba do seu boné da NASA enquanto sorria para o porteiro.

-Olá, Cassie! -Disse o porteiro. -Seu pai está limpando a ala oeste hoje, onde fica o laboratório de genética.


Ela abriu a mochila e tirou um pote de plástico dela e entregou ao porteiro.
-Obrigada, Ronald. Fiz um sanduíche para você também. -Ele pegou o pote e eles trocaram um high-five.

Cassie entrou no enorme prédio coorporativo, a catraca foi liberada para ela. Ela correu para o elevador e apertou o botão do último andar. Naquele horário era tranquilo, todos iam embora por volta das 18hrs e os cientistas que ficavam até tarde tinham suas próprias salas isoladas.
O elevador era todo de vidro e permitia que ela pudesse ver toda a empresa em sua grandiosidade. O sonho de Cassie era trabalhar em lugar como aquele fazendo pesquisas que pudessem mudar o curso da humanidade.

A porta se abriu e Cassie saiu do elevador. A porta de vidro do andar estava aberta e entre as fileiras do laboratório Cassie viu o pai usando o uniforme de trabalho. Ele se virou para ela e sorriu.
-Cassie.... -Ele disse franzindo a testa como se quisesse parecer sério. -Já está tarde. Não pode ficar atravessando a cidade naquela bicicleta.

Ele caminhou até a filha e ela estendeu a mão com o pote de comida em uma e uma garrafa de suco em outra.

-Mas eu trouxe comida. -Ela murmurou e ele finalmente deixou o sorriso surgir. Ele tirou o boné dela libertando seus cachos escuros e volumosos.

-Tudo bem, eu deixo essa passar. Campeã. -Ele colocou o boné rosa com o símbolo da NASA de volta na cabeça dela e pegou a comida.

As mesas do laboratório estavam vazias e nenhum equipamento estava à vista. Aquilo deixou a menina um pouco desapontada.

Charles Johnson puxou uma das cadeiras e se sentou para comer.
-Como está nosso garoto? -Ele perguntou se referindo ao irmão dela.
-Ele já jantou e fez o dever de casa. Deixei ele assistindo desenho animado. -Ela contou, sempre fazia um resumo da rotina para o pai. Ele trabalhava o dia todo e no fim de semana prestava serviços para vizinhança consertando qualquer coisa que estivesse quebrada. Não tinham a mãe desde que Michael, o mais novo, nascera.

Charles era o seu pai e sua mãe. Cassie achava que levar o jantar para ele de vez em quando era um sacrifício que fazia com muito amor. Sem falar que tinha a oportunidade de andar pelas Oscorp e sonhar um pouquinho mais.


-No fim de semana vamos jantar com Caroline. -Contou o pai. Cassie suspirou evitando mostrar uma careta.

Caroline Baxton era a nova namorada do pai. Uma mulher de 40 anos que parecia achar que tinha 15. Eles namoravam há dois meses e o pai já falava de um possível casamento.
Não era um problema para ela que o pai estivesse em um relacionamento, o problema era ele achar que ela poderia ser "uma nova mãe".

-Tudo bem. -Ela disse já que não deveria se opor. -Mas à noite você prometeu que iríamos ver a constelação de Orion. Não vamos conseguir uma boa vista até agosto do ano que vem. -Charles balançou a cabeça concordando com a boca cheia demais para responder. -Posso dar uma volta?

-Nada de locais restritos e volte daqui quinze minutos. -Ele resmungou com a boca suja de macarrão com queijo.

Cassie ajeitou a aba do boné rosa e saiu para caminhar pelo andar.
Ela andou pelos corredores e colocou o headphone, caminhou descontraidamente espiando pelas paredes de vidro as lousas com anotações, pilhas de papéis e frascos separados sob as mesas. A música emitia ondas em seus ouvidos e vez ou outra ela tentava um passo improvisado enquanto seguia para duas portas principais.

Elas estavam abertas e por isso Cassie não hesitou em entrar, geralmente lugares proibidos nunca estavam acessíveis, principalmente depois do horário comercial. Quando ela entrou na área não viu a placa de "Acesso Restrito" à sua direita, estava distraída demais com voz e as batidas de Post Malone.

Cassie seguiu observando que a sala oval parecia ligeiramente maior que as outras, havia microscópios na mesa à esquerda e na direita havia frascos com substâncias diferentes, ela se aproximou ajeitando a aba do boné para enxergar melhor. Pareciam soros em cores diversificadas, mas cada um tinha um nome científico diferente: Panthera leo, Canis latrans, Selachimorpha. Na outra fileira de frascos havia outros nomes, dessa vez da classificação de invertebrados: Coleoptera, Anthophila, etc.

Na mesa embaixo dos frascos havia um relatório: Resultados, testes em humanos.
Cassie sabia que não deveria mexer, mas não pode deixar de virar a primeira página. Seus olhos percorreram as primeiras linhas do texto e focaram na imagem de um humano amarrado a uma maca.

Cassie definitivamente não deveria mexer.

Vozes se aproximaram, ela olhou para a porta da sala e não viu ninguém. Mas as vozes definitivamente estavam chegando perto. A parede da sala oval estremeceu e uma porta oculta se tornou visível ao se abrir. Cassie só teve tempo de prender a respiração, ela caiu com os sustos, as pernas estavam bambas. O que de certa maneira foi bom, pois ela percebeu que precisava se esconder antes que pudesse encrencar o pai.


O único provável esconderijo no momento eram as mesas e bancadas do laboratório. Ela engatinhou par abaixo da mesa com frascos e viu três pares de pernas caminhar pelo corredor à sua frente.

-Não podemos deixar nada, precisamos destruir tudo. -A voz parecia vir do homem que usava jaleco, Cassie não conseguia ver o seu rosto. Os outros dois usavam calças pretas e pares de coturnos pretos.


-Vamos fazer rápido. -Garantiu um deles.

-Sejam cuidadosos. Nada neste andar pode ficar de pé. -Disse o que usava jaleco branco. -Preservem o resto do prédio.

-Podemos começar agora? -Disse o outro.

-Sim, já me certifiquei que não tem ninguém no prédio. -Disse o de jaleco branco e saiu pela porta de vidro.

Alguma coisa estava errada, tinha pessoas no prédio. Cassie e o pai estavam lá.

Um dos homens abriu uma mala, ele colocou as coisas em cima da bancada. Cassie não conseguiu ver o que era, olhou para a saída cogitando em correr, mas eles estavam interceptando seu caminho. De qualquer maneira seria pega.

-Pronto. -Disse um deles. -Vamos para a próxima sala.
Os dois homens saíram pela porta de vidro e a fecharam.

Cassie engatinhou para fora e no instante em que estava levantando para correr uma onda de energia explodiu na sala. Ela voltou a cair no chão sentindo o ouvindo doer. Os frascos caíram sobre ela enquanto as chamas se erguiam sobre a porta de vidro.

Ela não sentia cheiro da fumaça, sentia o cheiro de algo amargo. Seu rosto e o boné estavam molhados e quando ela passou as mãos sobre ele sentiu o líquido quente. O frasco ao chão tinha um rótulo, ela olhou para o nome nele e sua visão ficou turva. Ela respirou a substância, sentia ela impregnar em suas narinas e descer pela garganta.

Cassie tossiu ficando em pé, a porta à sua frente estava bloqueada pelas chamas. O fogo crescia ainda mais, frascos de substâncias explodiam conforme o calor aumentava. Ela precisava chegar até o pai, aquilo estava errado.


Um pressentimento a fez olhar para o relatório sobre a mesa, ela o pegou dobrando as folhas e guardou no bolso interno da jaqueta jeans. Algo estava errado e Cassie era testemunha, iria levar o que podia consigo. Caso saísse de lá.

Ela não conseguia chegar até a porta e a janela não fornecia nenhum apoio para que ela saísse de lá e uma queda livre era apenas uma opção de morrer mais rápido.

A visão dela ficou turva de novo, mas ela pode ouvir a porta de vidro se quebrando e um vulto veio sobre as chamas. Ele se apoiou na parede ao lado dela.

-Vou te tirar daqui. -Ele disse.
Era a voz de um garoto.

A visão de Cassie focou no rosto mascarado dele.


-Meu pai está nesse andar. -Ela tossiu e ele a tomou em um de seus braços.

-Já vasculhei o andar...

-Não, meu pai está aqui! -Ela insistiu enquanto ele pedia para ela segurar firme. Cassie apertou os braços ao redor dele.

-Eu preciso primeiro tirar você daqui. -Disse o Homem-Aranha apontando para as chamas que iam até o teto. -Hoje não é dia de virar churrasco!

E sem esperar por uma resposta ele pulou com ela pela janela.


Cassie pensou em gritar, mas sua mente girou, seu rosto inteiro queimava, o cheiro azedo da substância ainda em si. Ela caiu na escuridão enquanto o Homem Aranha a levava para longe da segunda explosão nos laboratórios da Oscorp.

Nova York tremeu.

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