Capítulo Doze
Capítulo 12
James
Abrir os olhos e não á ver ao meu lado é uma sensação estranha, olho ao redor do pequeno quarto de hotel e nem sinal dela, antes que eu me levante para ir procurá-la a porta é aberta e um ser pequeno entra tremendo enquanto bebe algo que parecia ser café.
— Ah! Você acordou... Quer chá? - ela estica o braço oferecendo a bebida fumegante. De repente percebi como sua pele fica avermelhada no frio e é algo tão singelo e bonito de se observar.
— Obrigado, estou bem por enquanto. - ela se senta na ponta da cama e fica ali serena tomando a bebida quente em absoluto silêncio, a vontade de abraçar-lá me toma por inteiro, mas logo afasto a vontade de mim.
— A cidade é bem...bonita, à noite nós podíamos caminhar por aí. - a proposta é agradável. Tateio os dedos sobre a bancada velha de madeira ao lado da cama com uma incerteza no pensamento.
— Você está feliz? - a voz dela saiu baixa, ela não tem certeza se realmente queria fazer essa pergunta, por quê?.
— Você está? - talvez seja uma oportunidade única de perguntar isso sem ser totalmente invasivo.
— Talvez eu esteja.
— Talvez eu também esteja. - dá para notar a decepção em seu rosto, minha resposta não agradou. — Eu não sei responder sua pergunta, eu fico feliz em vários momentos, talvez menos. Mas em geral eu sou feliz comigo mesmo. Eu respondi corretamente?
— Você é uma grande charada, sabia?. Você guarda tudo pra si, incapaz de demonstrar qualquer coisa. - não sei quais motivos me levaram a sorrir agora, mas eu sorri. Realmente tem algo sexy nessa coisa de tentar compreender um ao outro, que eu adoro.
— Eu já contei muitas coisas para você. Você é a única que poderia sair por aquela porta decidida acabar com a minha vida e eu deixaria. Sabe por quê? Porque eu sou incapaz de machucar você novamente. O que você quer saber que já não saiba? - ela contraiu os lábios formando uma linha reta, respira fundo e pisca rapidamente.
— Sente alguma coisa por mim? Ou eu sou apenas uma peça no tabuleiro?
— Tinha álcool no chá ou bateu com a cabeça?. Eu sou um sociopata que trabalha matando pessoas e que está se permitindo conviver com uma garota que está fugindo da polícia por cometer assassinato, você realmente acha que eu colocaria meu belo pescoço em perigo por qualquer pessoa?. - o sorriso que se abre em seu rosto foi tão convidativo, é...você de alguma maneira é importante para mim.
— Posso sentar do seu lado? - eu simplesmente puxei um pouco sua mão trazendo ela pra mais perto.
— Não... Não quero me machucar por nutrir sentimentos por você James. Detestaria ter que te matar. - ver ela contrai os músculos faciais em uma risada doce da própria ameaça é como ver através dela, que por mais que a primeira pessoa que ela matou foi algo feito por impulso, seu subconsciente sempre planejou aquilo. E se sente livre agora para se expressar.
— Não quero decepcioná-la, mas você nunca me mataria.
— Seu ego é notável. - Audrey se abaixa e tira uma Beretta B 950 debaixo da cama. - Eu acho que eu posso matar você, simplesmente porque você acha que eu não posso. - ela fica sexy apontando uma arma, será que eu aviso que não está carregada?
— Atira!
— Assim tão fácil, não... implora pra viver meu amor.
— Eu ainda acho que tinha álcool no chá. - ela sobe na cama de forma autoritária com um olhar assassino de tanta confiança, poderia transar com ela agora mesmo.
— Você não tem medo de mim.
— Eu precisaria não está excitado pra ter medo Audrey. Mas ótimo trabalho, colocaria medo em uma criança. - ela senta em meu colo me deixando totalmente em alerta, merda!
— Eu já matei dois homens. - Audrey coloca a arma em cima da cama e continua com um ar de sedução fodido.
— Eu quero muito te beijar Audrey. - ela beija a ponta do meu nariz, o que eu sinceramente achei sensacional.
— Beije-me James. - A sensação de toma-lá é única, como sua pele encosta na minha, como seu perfume invadia minha respiração, tudo parecia inebriar minha racionalidade. Acho que nossos corpos nunca ficaram tão próximos, eu conseguia sentir seus batimentos cardíacos.
— Acho que... precisamos de terapia... - ela profere devagar puxando o ar de volta para os pulmões, seu peito subia e descia se restabelecendo ao normal. Antes que eu formulasse uma resposta ela me agarra, e essa troca de poder me deixa sem barreiras.
Tento o mais rápido possível me livrar de qualquer peça de roupa enquanto a ajudo tirar as dela. Por mais que estivesse nevando lá fora o pequeno quarto parecia estar ardendo num puro fogaréu. Paro por alguns segundos para observar a obra de arte em minha frente, eu estava perdido em minha própria mente ーela é lindaー talvez não exista palavras para descrever o que meus olhos estão tendo o deleite de ver, a única coisa que eu quero é que isso dure para a eternidade.
— Estou ficando envergonhada James. - selo nossos lábios em um beijo lento e vou descendo pelo seu pescoço mordendo, beijando. A respiração pesada dela era o som mais importante naquele quarto. O cheiro da pele dela me lembrava á lavanda e a morangos cortados, beijo o interior de suas coxas e foi a primeira vez que gemeu, e eu quase me dei por vencido ali mesmo, ao chegar mais perto de sua intimidade a respiração de Audrey fica quase que inexistente e eu sorrio com isso, o primeiro beijo é depositado ainda sobre o tecido fino da calcinha, percorro meus dedos por toda a extensão de suas pernas.
— Não sei o que aconteceu no momento em que eu coloquei os olhos em você, mas eu aprecio muito
Audrey
É como se o ar aquecesse a cada segundo, eu sinto todos os meus sentidos entorpecidos, sinto as mãos de James por todas as partes do meu corpo, sua língua dançando em meu clitóris, seus lábios macios me devoravam por completo, sem qualquer pudor ele introduz dois dedos em mim, o vai e vem lento e constante era pura tortura e a temperatura dos nosso corpos juntos é como um incêndio. Agarro seu cabelo e o faço olhar pra mim, ele umedece os lábios e ergue o pescoço seus olhos estão escuros, eu vejo chamas em seu seu sorriso sedutor. Seus lábios pressionam os meus, rijos e ternos. O toque é quente e eletrizante, como se o beijo dele me enchesse de vida. Ele levanta o meu quadril e coloca um dos travesseiros embaixo.
— Isso é pra quê?
— Não... não quero machucar você Audrey. - a voz desse homem deixa toda a minha pele arrepiada, ele depositou um beijinho em minha têmpora e sibila baixinho. — Se eu fazer qualquer coisa que não goste... avise, OK?
— Ok... mas você não vai me machucar James. - seu corpo grande me cobria por inteira, James junta nossos lábios em um beijo calmo, ele me penetra devagar, sinto o meu interior sendo preenchido e expandido, o beijo com voracidade me entregando e me sentindo segura. James começa a estocar lento ainda me beijando, nossos corpos suavam, sinto meu corpo sendo erguido em um movimento rápido sem nos desgrudarmos, James ficar por baixo.
— Você está fodidamente linda. - começo a cavalgar no meu ritmo, subindo e descendo e James aperta um dos meus seios enquanto devorava o outro como se fosse uma suculenta manga, um tapa é desferido em minha bunda.
— James... - ele segura minha cintura com um dos braços e toma o controle pra si me levantando um pouco James começa a me penetra com uma velocidade alucinante.
— Não... Não para porra... James, JAMES! - meu corpo inteiro estava amando aquilo, James gemia em meu ouvido, sua força e velocidade pareciam infinitas, a cada tapa novo meu corpo parecia que ia se desmanchar.
— Caralho Audrey... eu quero fazer isso com você para sempre. - James diminui a velocidade. — Me abrace. - faço o que ele pede, com as pernas e braços entrelaçados no corpo de James ele levanta indo de encontro com a parede sem sair de dentro de mim, beijando meu pescoço ele começa a investir com mais força e sofreguidão, como se fosse possível nós unirmos mais.
— Você é... minha Audrey... - sinto espasmos em meu interior, percorrendo cada músculo meu, fazendo meu corpo tremer por completo.
— JAMES - mesmo ao atingir o orgasmo, ele não parava se tornando mais potente a cada segundo, meus espasmos e tremores não paravam e James rosna quando finco minhas unhas em suas costas e ele goza chamando meu nome, múltiplas sensações tomam conta de mim fecho os olhos tentando controlar a respiração, encosto minha testa no ombro de James que ainda me segurando beija minha clavícula, sinto como se nunca tivesse vivido isso antes, todas as sensações e, os cheiros, os gostos são novos pra mim e eu aprecio cada um deles.
— Eu serei eternamente seu Audrey.
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Peço desculpas por qualquer erro ortográfico. :)
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