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Capítulo 18

Delilah Decker

Enfio as mãos dentro do casaco e desço as escadas sentindo um frio de outro nível, devia ter pegado as luvas e o cachecol que meu pai disse para pegar.

Desço as escadas de degrau em degrau e assim que chego no final vejo que David está vindo na minha direção. Viro para a esquerda e tem outro amigo dele, não preciso virar para a direita e ver outro.

Respiro fundo e aperto minhas mãos, viro para David de novo e começo a reunir toda coragem que eu tenho para ouvir as coisas que vou ouvir dele.

Ouço algo na escada atrás de mim e logo tem um braço ao redor dos meus ombros, olho para o lado e vejo Will sorrindo ao encarar David.

Ele me puxa consigo e nenhum daqueles caras faz nada, alívio toma conta de mim quando entramos no carro de Will e ele começa a dirigir na direção dos dormitórios.

-Tá com tempo livre?- ele pergunta calmo.

-Sim.- deixo minhas coisas no banco de trás.

Will dirige o resto do caminho calado e eu não me arrisco a dizer nada, ele surgiu bem na hora certa. Se David tivesse chegado em mim com certeza ele iria perguntar onde tinha arrumado aquelas roupas.

Respiro fundo quando ele para no estacionamento e desce comigo, não nos tocamos quando entramos no dormitório e nem na subida das escadas.

Só quando ele abre a porta e me deixa entrar, eu percebo que estou mais nervosa do que já fiquei antes. Tiro meu casaco e coloco no gancho ao lado da porta.

Vou até o quarto de Will e me jogo na cama de um jeito preguiçoso, sinceramente, não queria sair daqui nem que me pagassem. É o único lugar em que posso me esconder e ninguém vai saber.

-O que você tem?- ele me ajuda a tirar os sapatos.

-Cansaço.- viro de barriga para cima e ele abre minha calça.- O dia todo tive que ouvir sobre contas e taxas bancárias...

-Que chato.- ele beija meus lábios e logo estou sem calça e sem a blusa.

-Nunca perguntei o que você faz.- falo enquanto ele beija meu pescoço.

-História.- sussurra contra meu pescoço.

Fecho meus olhos e sinto os lábios dele pegarem os meus de novo, seguro seu rosto e Will fica entre minhas pernas, uma de suas mãos desce entre nós e acaricia minha barriga.

-Espera.- seguro a mão dele.

-Tudo bem?- ele percebe meu olhar.

-Eu acho que....- engulo em seco.- Eu...

-Você não quer transar.- ele percebe.

-Desculpa...

-Não peça desculpas pra mim, Del.- ele sorri.- Se você não quer transar, não vamos transar.

-Você não tá com raiva?- me sento enquanto ele senta ao meu lado e tira a camisa.

-Não.- balança a cabeça.- Por que eu ficaria?

-Porque David...

-Pare de me comparar com ele.- Will vira o rosto e me observa.- Eu ainda tenho duas horas, quer ver um dos filmes de não-suspense?

Sorrio fraco e assinto, ele abre uma gaveta e troca de roupa para uma calça moletom mais larga. Fico surpresa quando me joga um moletom já sabendo que sinto frio.

Passo o moletom roxo escuro pela cabeça e sinto o cheiro de Will nele, levanto os olhos e o vejo ir na cozinha colocar a pipoca no microondas.

Entro embaixo das cobertas e me sinto bem mais confortável do que já me senti na vida inteira. Pego o controle para ligar a TV e entro na Netflix.

Fico procurando um filme enquanto ele coloca a pipoca no pote e volta para o quarto fechando a porta. Will senta ao meu lado e coloca a pipoca entre nós.

-Só não vai escolher um de drama, não posso ir pro treino com olhos vermelhos.- ele fala divertido.

-Meu pai vai pensar que fumou maconha antes de pensar que estava chorando por causa de um filme.- explico concentrada.

-Acha que eu não sei?- ele enfia um monte de pipoca na boca.- Fico até surpreso por não chegar em casa e ele te obrigar a fazer xixi no copinho.

-Quando eu tinha dezesseis, ele me obrigou.- conto e Will me olha surpreso.- Eu voltei chapada de uma festa e ele ficou por um mês fazendo isso.

-Que feio, Delilah.- Will não consegue esconder o sorriso.

-Vai dizer que nunca ficou chapado?- levanto as sobrancelhas.

-Eu sou um anjo.- ele toca o próprio peito.- Só fumo maconha.

-Idiota.- chuto a perna dele e Will ri.

Escolho um filme de ação e me encolho na cama pegando um pouco de pipoca, o filme começa e Will começa a cantar a música de abertura com una voz pesada.

Seguro a risada e ele faz a voz fininha de fundo, aí que eu não consigo me segurar e começo a rir igual uma maluca. Ele pula na cama me fazendo balançar e me sacode.

É, isso é divertido.

☀️

Will Matthews

Meu despertador toca em algum lugar e vejo que estou adiantado, abro melhor os olhos e sinto uma respiração leve no meu peito. Abaixo a cabeça e vejo Delilah.

Ela está dormindo tão pesado que quando coloco um travesseiro no meu lugar ela nem nota, pego algumas roupas e me troco rapidamente.

Preciso trabalhar na livraria por uma hora antes de ir para o treino, Delilah tem que chegar no mesmo tempo que eu, então vou levar ela.

-Ei.- aperto seu calcanhar.- Livraria.

Ela suspira e se espreguiça, a observo piscar algumas vezes os olhos e sorrio quando se senta com os cabelos todos bagunçados.

Sento na cama para colocar os sapatos e de canto de olho vejo ela tirar o moletom e vestir as roupas. Ainda estou pensando no que ela me falou mais cedo.

Fiquei surpreso quando Delilah me pediu desculpas por não querer transar, logo depois percebi que para David ela tinha que pedir desculpas, e sabe-se lá mais o que.

Olho para ela e a observo colocar o jeans, ela mal tinha vinte e não sabia o quanto a relação dela com David era destrutiva para ela. Simplesmente não sabia.

-Quer parar pra comer alguma coisa?- me levanto.

-Pode ser.- ela coloca a blusa e ajeita os cabelos.

-Espera.- seguro seu braço e ajeito um tufo de cabelo emaranhado.

Sinto seu olhar enquanto me concentro para desembaraçar e abaixo a cabeça para ver seu rosto, deixo minha mão até segurar ele em concha e passo e dedão pela bochecha dela.

Delilah tem o rosto mais bonito que eu já vi, passo o dedão pelo nariz fino e empinado e então pelos lábios rosados. Ela me observa com aqueles olhos e me pergunto o que estou fazendo.

-Eu vou arrumar minha bolsa.- falo me afastando.

-Ok.- ouço a voz dela rouca.

Saio do quarto e pego as roupas de treino do saco da lavanderia, enfio tudo na bolsa junto com o taco e outras coisas. Assim que passo a alça pelo ombro, Delilah sai do quarto vestindo o casaco.

Abro a porta e caminhamos silenciosamente lado a lado até o carro, ela não fala nada quando entra e cruza os braços de uma maneira defensiva, acho que eu exagerei um pouco.

O que deu em mim pra tocar ela daquele jeito? Eu parecia um idiota ambulante que ficava passando a mão pelo rosto dela, contenho minha frustração e só dirijo.

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