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Capítulo 16. Família Servin




Assim que Íris abriu seus olhos tomou um susto, será que estava tendo um pesadelo? Ela não se lembrava exatamente do que aconteceu, lembrava de estar nos fundos da casa e apenas isso. Oliver havia ficado paranoico e por esse motivo tinham brigado.

O ferro gelado da cadeira batia em seus braços que estavam descobertos, tentou se mexer mais seus pés estava amarrados um em cada canto da cadeira e seus braços algemados para trás.

Ao longe ela avistou um homem mexendo no celular, ele tinha os cabelos loiros e pele clara, estava sentada então não dava para ter dimensão da sua altura mas seus braços eram grande. Ele era muito maior que ela, mesmo que não fosse como ela iria fugir? Estava presa e vulnerável aquela situação.

"Respire calmamente Íris", era apenas isso que se passava na mente dela, após analisar o lugar mal iluminado ela sentia como se uma faca tivesse entrado em seu estomago, estava nauseada e sua cabeça doía

— O Oliver vai me salvar — Íris sussurrou pra si mesmo tentando amenizar seus pensamentos, ele seria a falta dele? Eles tinham acabado de brigar, como ele iria a encontrar naquele lugar?

O homem parado encarou Íris, ela sentiu gotas de suor escorrer pela suas costas devido o nervosismo da situação.

— Acordo — O homem deixou o celular e encarou Íris, a mente dela vagava na ideia de ser gentil com ele para que isso fosse mais fácil de ser encarado — Íris?

— Sim senhor — A voz de Íris falhou de tão baixo que saiu, a situação de estresse e ansiedade que tinha fazia sua garganta parecer estar sendo apertada.

Íris estremeceu de medo quando o homem se levantou, revelando sua estatura, era tão alto que ela se sentiu pequena e vulnerável diante dele. Involuntariamente, ela se encolheu ainda mais na cadeira quando ele se aproximou, seus olhos escuros a encarando com uma intensidade aterrorizante.

— Cadê seu namorado, eu tenho contas pra aceitar ele. — O homem levantou a camisa e mostrou sua arma que estava na cintura.

— Eu sou solteira. — Íris respondeu, culpa de um engano ela tinha se tornado refém de um maluco que estava a ameaçando.

— Bom, vocês estavam morando juntos.

Íris permaneceu em silêncio, ponderando sobre a situação. Embora estivessem morando juntos, eles não estavam oficialmente namorando, nunca houve um pedido formal. Será que estavam realmente juntos? Enquanto estava algemada, ela se pegou pensando nisso, incerta sobre o que o futuro lhe reservava.

Será que Oliver vai vir salvar Íris?

— Posso perguntar por que estou aqui? — A voz de Íris saiu como falava com seus alunos problemáticos, doce e gentil

— Bom —  o homem puxou cadeira de ferro e sentou de frente pra Íris — tivemos um pequeno problema extra judicial.

— Extrajudicial?

— A algum tempo seu namoradinho resolveu caçar minha família por conta de uma besteira.

— Besteira?

— Sim sim, estávamos dando um recado pra ele, o amigo dele tentou salvar ele e acabou rodando. O novato meteu bala da cabeça do amigo dele e nele. E eles são federais né? Foi uma bagunça. O Dr. ficou surtado e matou todos aos poucos. Ele é bom.

Após o final da fala do homem Íris estava chocada, Oliver não mataria ninguém aleatoriamente, mas Íris não conhecia tão bem, nem poderia colocar sua mão no fogo por ele.

— Bom em matar?

— Não deixou vestígio, colocou todos no micro-ondas e é claro que a gente não acredita em nenhuma lei além de talhão.

— Olho por olho, dente por dente? — Iris perguntou.

— Sim, vamos matar alguns dele e depois matar ele também.

— Você está vivo.

— Pois é, meu irmão não está.  —  ele se levantou — mas sabe como é né. Sabia que ele viria atrás de você, então estou decidindo, se mato você na frente dele, ou ele na sua frente. —  ele pegou a arma e apontou para Íris. — conte até três pra ele invadir.

O homem pegou a arma e apontou para Íris —  um —  ele puxou o ferrolho para trás colocando a munição na câmara de tiro — dois —  o sorriso diabólico no rosto, antes de trás um carro atravessou a porta de ferro do galpão — eu disse.

Aquele homem deu um passo pra trás, colocou a arma na cabeça de Íris, ela sentiu sua pressão cair devido ao estresse.

— Doutor Rangel, essa entrada eu não esperava. —  o homem gargalhou, ele afundou o cano da arma na cabeça de Íris.

Oliver desceu do carro com a mãos por alto e arma no alto — minha arma não está engatilhada  — Oliver olhou para Íris, ele não pensou viver tamanho desespero algum dia — Você tem contas comigo, deixe Íris ir.

— Você se lembra quantas pessoas matou, doutor?

— Nenhuma — Oliver disse diretamente.

— Acho que não está me reconhecendo, esqueceu sua noite de refém? — O homem agarrou os cabelos de Íris e colocou a arma no rosto dela — meu irmão, meu primo, dois amigos meu e nosso garoto.

Oliver se lembrou da raiva que sentiu e matou as pessoas por causa da morte de Luan.

— Você matou uma criança?

— Ele não era criança — Oliver levantou os braços, colocou a arma no chão — solta dela. Eu me ofereço no lugar dela.

— Isso está muito fácil. — O homem apontou a arma pra Oliver e sorriu.

— Solta ela. — Oliver olhou para Íris, seu rosto estava molhado de lágrimas — Meu bem, preste atenção em mim. Ele vai te soltar e você vai embora, pegue suas coisas da casa e vá embora. Me perdoa por te fazer passar por isso.

— Quem disse que eu vou soltar ela? — o homem perguntou se aproximando de Oliver, ele socou a cara do delegado com tanta força que o derrubou no chão. 

Oliver colocou a mão no queixo e cuspiu sangue.

— seu problema é comigo, a moça nem minha namorada é. Será que você é tão burro pra fazer uma investigação chula desta? — O homem se enfurece com as palavras de Oliver, o homem o chutou nas costelas.

— Você está me zoando né é parça — o homem encarou Oliver.

— Vamos fazer um acordo, solte ela.

— Por qual motivo eu faria um acordo com você? — O homem pisou no pescoço tentando o sufocar, suas grandes botas de couro afundava a cada segundo no em seu pescoço

— Você pediu — Oliver respondeu quase sem folego.

— Está me confundindo. Eu não quero fazer acordo com você.

Íris entrou em desespero, viu os lábios de Oliver sem cor seus lábios e rosto estavam ficando roxos, ele tentava puxar o ar pela boca e não conseguia

— Você vai mata-lo — Íris gritou em lagrimas — Por favor.

— Não se preocupe, eu pretendo dar a ele uma morte lenta.

Oliver estava tossindo e tentando puxar o ar com dificuldade. O homem tinha grandes planos de tortura para o delegado.

— Só solte ela — Oliver disse enquanto ainda tossia pela privação de ar que sofreu — Ela não tem nada com isso, você quer a mim. Ela é só uma professora. Mal nos conhecemos.

A voz do sequestrador ecoou em todo lugar, ao ouvir a risada Oliver se lembrou dele e da morte de Luan. O homem que estava ali com ele era um dos irmãos Servin.

— O que você tem a me oferecer? — Ele perguntou. — Posso ficar com ela a Professora?

Os olhares fixos em Íris foram suficientes para despertar a fúria de Oliver, que se levantou subitamente e partiu para cima de Servin, desferindo um soco violento em seu rosto. Ninguém jamais encostaria nela sem pagar o preço. Embora tenha conseguido desarmar o agressor, Oliver foi empurrado com força, perdendo o equilíbrio e ficando tonto pela privação de ar que havia sofrido.

— Caramba — o homem disse cuspindo sangue. —Você andou treinando?

Servin avançou em direção a Oliver com uma faca afiada em sua mão. Ele cravou a lâmina na costela de Oliver, que caiu no chão em agonia. — Essa faca está muito afiada — , comentou o agressor, passando a faca pelo braço de Oliver e fazendo sangue escorrer. — Devo soltá-la?— , perguntou, enquanto a lâmina percorria o braço de Oliver, abrindo um corte de quase um palmo. — Não devo soltá-la — , acrescentou, colocando a faca perigosamente próxima ao pescoço de Oliver.

Nesse momento, Íris fechou os olhos. Ela não conseguia suportar assistir à cena. O sequestrador repetia a mesma pergunta sete vezes, enquanto fazia cortes no corpo de Oliver a cada vez que falava. Íris chorava de medo e desespero, sem saber o que fazer.

— Está bem, vou solta-la — Íris abriu os olhos e observava os corte de Oliver aquilo era agoniante não conseguia cortar mas as costas de Oliver tinha cortes e ele estava deitado na poça de seu próprio sangue — vai ser divertido caçar ela depois de te matar.

O homem tirou as algemas de Íris, ela tinha algumas marcas no pulso devido a quantidade de empo que estava lá. Oliver já havia apanhado o suficiente para quase desmaiar. Ela correu até ele, que estava jogado no chão.

— Como você está? — Iris segurou a mão de Oliver, ela estava em lágrimas.

— Me escute — Oliver segurou a mão de Íris — Você vai seguir esse caminho, dê um jeito de chegar em casa, pegar suas coisas e vai embora.

— Você está machucado — Ela colocou a mão na costela dele onde havia tomado uma facada.

— Faz o que eu mandei.

— Vem garota.

O sequestrador agarrou Íris pelos cabelos e a arrastou para fora do galpão, dando um tiro para o alto para assustá-la e obrigá-la a correr em direção à pista. No meio da fuga, seu pé chutou algo no chão e ela viu que era uma arma. Mesmo tomada pelo medo, Íris respirou fundo e decidiu se arriscar. Com um movimento rápido, pegou a arma.






— Então, meu amigo — O homem parou ao lado de Oliver que estava caído no chão — Vamos acertar nossas contas?

— Não, quero antes ter certeza.

— Vou te explicar a única certeza que vou te dar meu querido. Você vai morrer lentamente — ele apontou a arma para o pé de Oliver e deu o primeiro tiro. O grito de dor ecoou dentro do galpão — eu pretendo te dar um tiro em cada parte do corpo antes de te matar. E depois, eu vou matar sua namoradinha. — um tiro foi disparado contra o ombro de Oliver acertando de raspão, apenas no intuito de faze-lo sentir dor — sua irmã, seu cunhado e sua meiga sobrinha. Qual o nome dela? — O homem sorriu pra Oliver que sangrava intensamente — Julieta não é?

Oliver estava aos poucos perdendo a consciência devido ao intenso sangramento, pensava que ele precisava recuperar tudo e cuidar das pessoas que amava, não poderia deixar ninguém sofrer.

— Deixe-os em paz — respondeu sem força — você seu problema é comigo.

— Infelizmente devo te pagar na mesma moeda. — Servi disse em pé próximo ao corpo de Oliver

Enquanto isso, Íris entrou no galpão em silêncio. Ela ouviu os tiros e o grito de Oliver, e sabia que precisava agir rapidamente. Íris apontou a arma com mãos trêmulas e disparou uma sequência de tiros contra o homem que ameaçava a vida de Oliver e de sua família. A inexperiência de Íris refletiu em sua precisão, mas a sequência de tiros finalmente derrubou o sequestrador, que caiu desacordado no chão.

Oliver, aliviado, ouviu o som do último tiro e viu Íris segurando a arma. Ele sabia que estava a salvo graças a ela.

— Oliver — ela correu até ele que mal conseguia saber se aquilo era real ou não.

— Meu celular está no carro, peça ajuda. — Oliver dava ordens mesmo estando no chão cheio de sangue, Íris quase sucumbiu ao desespero o que faria?

Lembrou-se da noite de jogos que teve na casa de Kelly, havia um delegado lá e Oliver tinha o contato deste delegado, após ligar para a ambulância tentando explicar onde estavam, aquele era o momento mais difícil que Íris tinha passado.

— Onde estamos? — Íris perguntou para Oliver.

— 15 km do condomínio.

Ao telefone Íris explica onde estava e o que havia acontecido, bem como depois da situação pediu socorro para André, não pensando nas implicações logicas da situação apenas queria salvar Oliver, esse era seu único foco.

O cheiro de sangue era terrível e tinha sangue por todos os lados. O homem que havia sequestrado e torturado Oliver estava morto. ela garantiu que isso acontecesse, sua adrenalina corria em suas veias de forma frenética não pensando que isso poderia acontecer.

— Você está com uma cara péssima — disse o Íris ao ver o rosto de Oliver, que tentou sorrir, mas as lágrimas retornaram ao seu rosto. Oliver estava morrendo e ela acabara de matar alguém.

— Não se apaixonaria por mim agora? — Oliver sorriu para Íris, tentando acalmá-la — vou ficar bem arco íris.

Mas algo dentro de Íris sabia que ele só estava dizendo aquilo para tranquilizá-la. Seus lábios estavam pálidos e ela temia que Oliver perdesse seu pé, além da facada que havia recebido.

— Eu sei que vai ficar bem, você é forte.

— Que bom que sabe — Oliver olhou para Íris, suas roupas e mãos estavam sujas de sangue — Sabe — um suspiro profundo o que fez doer todo seu corpo — acho que você salvou minha vida e eu larguei tudo pra te proteger, acho que você não precisava de tanta proteção.

— Se não fosse por mim você não estaria assim

As sirenes das ambulâncias soaram ao longe, interrompendo a conversa de Oliver e Íris. Desesperada, ela correu na direção dos paramédicos, implorando por ajuda enquanto eles se movimentavam com pressa para socorrer Oliver. Mesmo que tenham passado apenas alguns minutos desde que as sirenes foram ouvidas, para Íris, aqueles instantes pareciam dias. Finalmente, os homens conseguiram colocar Oliver na maca e seguiram em direção ao hospital, deixando Íris para trás, com o coração na mão.

— Moça o que aconteceu — o socorrista perguntou estando chocado com a situação dela.

— Ele foi baleado e esfaqueado.

— Você fez isso?

— Não, ele veio me salvar, eu fui sequestrada.

Uma voz alta ecoou na cabeça de Íris — morto —  um dos socorrista que olhava para o sequestrador disse.

— vamos levar ele pro hospital. — Eles colocaram Oliver dentro da ambulância, Íris tentou entrar mais foi impedida — você vai conversar com a polícia.

Os próprios socorristas, horrorizados com o que acabaram de testemunhar, foram os responsáveis por chamar a polícia. As sirenes ressoaram mais uma vez, anunciando a chegada de três carros brancos. Íris assistiu, impotente, enquanto um dos homens cobria Servin com um pano branco. A sirene da ambulância ainda ecoava em seus ouvidos, enquanto ela observava o socorrista e os policiais conversando. Flashbacks do que acabara de acontecer invadiram sua mente, e ela sabia que tudo tinha sido desencadeado por sua culpa.

— O que houve? — André perguntou pra Íris. — Quem é esse homem morto?

— Eu fui sequestrada e ...

Lágrimas desesperadas escorriam pelo rosto de Íris, que ansiava por estar ao lado de Oliver, temendo que algo pudesse acontecer com ele enquanto estava distante. As palavras simplesmente sumiram, e André permaneceu em silêncio, indo conversar com os socorristas que haviam chegado antes dele e dos policiais.

O homem morto, identificado como Yuri Servin, era o sequestrador de Íris e portava uma arma, como indicado pela pólvora em seus dedos e pela arma encontrada próxima a ele. Ele havia levado cinco tiros na região abdominal, com o último perfurando seu coração.

Após tomar conhecimento de todas as informações, André se aproximou novamente de Íris.

— Me diga por que não devo te prender — ele perguntou.

— Precisou saber como está o Oliver.

Enquanto André tentava falar, um barulho de helicóptero interrompeu o silêncio. Todos se dirigiram para fora do galpão para ver o que estava acontecendo, exceto Íris, que permanecia imóvel ao lado do corpo coberto com alumínio. Enquanto isso, Patrícia e Carlos se aproximaram dela e a envolveram em um abraço reconfortante, dando início ao choro emocionado da jovem. Por alguns minutos, elas permaneceram juntas, compartilhando o calor e o conforto daquele abraço.

— O que houve? — ela se afastou e olhou pra Íris.

— Levaram o Oliver e não me deixaram ir com ele.

— Quem foi morto? — Íris apenas ficou em silêncio, não sabia quem era —  Foi você que matou? — Fazendo um sinal positivo com a cabeça pegou a todos de surpresa.

— É um Servin. Acho que é isso o nome — Comentou Íris encarando o lençol branco.

— Aquele?

— Sim, aquele do Luan. — Patrícia sussurrou, ela era a culpada por tudo que estava acontecendo, novamente abraçou Íris novamente, eles tiveram trabalho quando Oliver saiu matando a família Servin por vingança. Sabiam que um deles não havia sido morto, o que disse "anda logo" quando um deles atirou em Oliver e Luan.

— Eram eles que estavam atrás de Oliver.

— Tem notícias dele? —  a voz de Íris estava desesperada.

— Foi levado ao hospital. — Carlos comentou — podem ir — ele disse aos policias civis, isso está um nível acima de vocês.

— Vamos ficar assim que a PF chegar e não duas pessoas com distintivo aparecer. — Andre foi categórico —  e a mocinha fica com a gente, já que pelo visto vai passar pelo foi ela quem matou o rapaz aqui.

— A PF liberou um helicóptero?

— É da família do meu noivo.

Luan era uma pessoa de bom coração e isso se refletia em sua família, que tratava Patrícia com muito carinho e consideração. Mesmo sendo o único filho, eles eram generosos e deixavam muitas coisas à disposição, incluindo o helicóptero da empresa, demonstrando que não tinham interesse apenas nos negócios, mas também nas pessoas ao seu redor.

Olá meus amores, vou voltar eu prometo. Cheguei em um ponto da história que precisei fazer algumas pesquisas.

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