Brunna

Depois de tudo o que eu falei, eu ainda não acredito que a Ludmilla está aqui do meu lado.

            
Ela é incrível pois compreendeu o meu lado e ainda por cima vai esperar o meu tempo, para eu poder entender o que eu realmente sinto por ela.

          
Sei que isso pode demorar pois eu ainda não lembro de nada e nem sei se vou lembrar algum dia. Esse era realmente um dos meu maiores medo.

          
Assim que a separo do meu abraço a vejo sorrir lindamente para mim e olho para a blusa que ela estava vestida.

Bru: Essa blusa não me parece estranha. - A olho corar e no mesmo instante eu dou um sorriso enorme.

Lud: Desculpa mas eu acabei pegando a sua blusa antes de ir para o aeroporto. - Ela fala sem graça e abaixa a cabeça . - Eu juro que eu ia devolver. - Ela começa a tirar a blusa e no mesmo instante eu seguro os seus braços a impedindo.

Bru: Não tire. Ela ficou muito bem em você. - A vejo sorrir e ela volta com a blusa. - Pode ficar com ela para você. É um presente meu.

Lud: Não eu não posso aceitar. - Ela me olha séria e eu cruzo os meus braços.

Bru: Claro que pode, uai. Se você não aceitar eu vou ficar mal.

Lud: Tá bom então. - Eu sorrio por finalmente ela aceitar.

Bru: Agora me conte algumas coisas que ainda estou curiosa.

Lud: Sobre o que você quer saber?

Bru: Eu quero saber como eu te conheci e como era a nossa relação antes de tudo isso acontecer.

Lud: Nós nos conhecemos em uma boate no Rio de Janeiro. A boate estava totalmente lotada e com um barulho muito alto. - Eu a olho sem acreditar e ela logo sorrir. - Porque essa cara?

Bru: Me desculpas mas é que eu não sou muito de balada pelo o que eu me lembro.

Lud: Realmente você não gosta muito, mas nesse dia a sua irmã e a Emilly a convenceu. Nesse dia elas iam nos apresentar.

Bru: Você já conhecia a minha irmã, então?

Lud: Não conhecia nenhuma de vocês. A única que eu conhecia era a Larissa que é a minha amiga.

Bru: Larissa, é uma mulher loira e alta?

Lud: Sim, você já deve ter a visto. - Balanço a cabeça que sim e ela sorri. - Lari é amiga da Emmy a muitos anos.

Bru: Então foi as duas que marcaram de nós nos conhecermos ?

Lud: Foi. Mas eu te conheci bem antes disso. - A olho confusa e a deixo continuar. - Eu estava com a Lari e resolvi ir no banheiro. Quando eu ia entrar no banheiro eu fui agarrada pelos braços por Henrique e eu gritei pedindo socorro e ninguém apareceu. Mas aí logo você apareceu e me salvou dele. - Nesse momento minha cabeça começa a doer e começo a ver uns vultos em minha cabeça.

Bru: Lud, eu bati nele? - Coloco a mão em minha cabeça pela dor e pelos flash que vinha em minha mente.

Lud: Amor, você está bem? - Ela me olha preocupada e eu aceno que não. - Deita aí na cama que eu vou lá embaixo pegar um copo de água e um remédio para você. - Balanço a cabeça concordando e logo a vejo sair do quarto.

          
Assim que eu subo até a cama eu vejo uma foto em cima da cama e eu a pego, logo deitando a minha cabeça no travesseiro.

           
Olho para a foto e meus olhos lacrimejam ainda mais. Eu guardo a foto e logo a vejo entrar no quarto com um copo de água e um remédio.

Lud: Toma que logo você se sentirá melhor. - Ela me dá o remédio que logo jogo na boca e depois o copo de água que bebo logo em seguida. - Descanse que depois eu volto. - Aceno positivamente e logo a vejo sair do quarto.

           
Tento não pensar nos vultos que veio em minha mente mais era impossível. Eu vi que eu bati em um homem e que o lugar estava lotado. Foi como a Ludmilla havia me contado.

          
Muitas coisas vinham em minha cabeça e com ela muitas perguntas que ainda eu quero saber. Quem era esse homem e o que ele era da Ludmilla?

         
Logo meus olhos começam a se fechar e eu me apago sentindo um cheiro maravilhoso perto de mim.

Ludmilla

A Bru não está bem e essas dores de cabeça que ela tem me preocupava. Eu comecei a repensar que talvez não seja bom para ela eu remoer o passado, mesmo que ela me peça.

           
Depois que desci do quarto e vi minha mãe e a Mia conversando, passei direto por elas e fui até a cozinha e topando com a Patty ali.

Lud: Patty. - Ela me olha e coloca a mão no peito.

Patty: Lud, o que você está fazendo aqui? Eu achei que tinha viajado.

Lud: Eu não consegui, Patty. - Ela dá um sorriso e vem até mim me abraçando.

Patty: Que bom que não conseguiu. Você já conversou com a minha irmã? - Ela nos separa e eu balanço a cabeça que sim. - Mas então porque está com essa cara?

Lud: Patty, tem algum analgésico que a Bru pode tomar? - Ela me olha preocupada e vai até o armário.

Patty: Voltou a dor de cabeça nela? - Aceno que sim e ela me dá o comprimido. - O que aconteceu? - Eu caminho até o filtro e encho o copo de água.

Lud: Eu vou lá e já volto, Patty. - Ela acena e logo eu subo indo novamente até o quarto.

         
Assim que eu entro ela esconde algo que eu sei bem o que era, e então eu me aproximo com o copo de água e o comprimido.

Lud: Toma que logo você se sentirá melhor. - Dou o comprimido que ela logo joga na boca e depois dou o copo de água que ela logo bebe e me entrega. - Descanse que depois eu volto. - Ela balança a cabeça e eu saio a deixando descansar um pouco.

           
Volto para a cozinha com o copo e logo eu vejo a Patty sentada me esperando para a conversa.

Patty: Agora senta aqui, e me fala. - Ela mostra a cadeira a sua frente e eu me sento. - E aí como foi a conversa de vocês?

Lud: Para um começo foi até bom. Mas ela me perguntou algumas coisas do passado e eu comecei a contar. - Ela sorri e segura a minha mão. - Só que logo a sua irmã começou a clamar de dor na cabeça e eu parei.

Patty: A médica me falou que essas dores de cabeça vai ser normal.

Lud: Eu não vou mas voltar a falar do passado Parry, mesmo que ela insista. Eu não quero ver ela do jeito que eu a vi.

Patty: Lud, você vai ter que ser forte. A Brunninha vai precisar de respostas, e se você a privar disso será pior.

Lud: Eu não sei mas o que pensar, Patty. - Respiro fundo e logo sinto o aperto de sua mão na minha.

Patty: Faça as coisas com calma e conte as coisas aos poucos para ela. Ela vai digerir as informações aos poucos e isso só a fará bem.

Lud: Eu espero. - A vejo sorrir e eu me levanto. - Eu vou lá ficar com ela.

Patty: Tá bom. Qualquer coisa eu estou aqui. - Ela se levanta e me abraça.

Lud: Obrigada. - Sorrio enquanto nos separamos e eu caminho de volta para o quarto.

          
Assim que a vejo dormindo eu me aproximo até sua cama e me deito ao seu lado. Me aproximo e me viro na sua direção sentindo suas costas em meu peito.

         
Tiro algumas mechas de seu cabelo que estava sobre o seu rosto e levo até o meu nariz o cheirando. Era incrível como o seu cheiro me fazia tão bem, e me fazia sentir em casa.

        
Eu sei que ela vai lembrar de mim algum dia, e quando esse dia acontecer eu a pedirei para se casar comigo novamente. Ela é a minha vida e quando estou com ela eu me sinto em casa.

Capítulo extraaaaaaaa para vocês, agora chegaaaaaa! Kkkkkkkkkkkk
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