─ Perto onde?

     ─ Desça estas escadas até o ultimo nível, vá até a porta que tem duas bandeiras pretas na sua frente, atrás desta sala está guardado o cristal. Tudo que precisa saber é que a luz que ele irradia cega qualquer ser vivo, por tanto, use isto. ─ ele dá uma venda mágica a ele. ─ Com isto a luz não será problema.

     ─ Antes quero ver minha mulher, preciso ter certeza de que ela está viva.

     ─ Veja você mesmo. ─ ele abre uma janela mágica e mostra a imagem dela aprisionada.

     ─ Quero vê-la com meus olhos, não confio em você!

     ─ Leve-o até a sua mulher, e depois o encaminhe para a sua longa descida. ─ apontando para Camus.

     ─ Quando estiver com o cristal, libertará minha esposa e Josias se não quiser que o destrua diante dos teus olhos! Sei muito bem que gosta de iludir com mentiras, sempre teve prazer em fazer isso, mas se bancar o esperto eu o destruo. ─ Dimitri de costas para o imperador.

     ─ Ok, agora vá logo. ─ gesticulando com a mão direita.

     Os jovens avançam em sua jornada. O grupo guiado por Juninho e Cláudio corre a toda velocidade, enquanto que César se ver obrigado a parar, mesmo estando bem distante de chegar a cidade de Nizhúr.

     ─ Meu amiguinho sua velocidade está começando a diminuir, você precisa descansar um pouco. ─ César dá dois tapinhas no pescoço do unicórnio e o afaga depois, a criatura alada então vira seu pescoço rapidamente com a boca aberta e a língua de fora, três segundos depois vira a cabeça para a frente e continua voando firme. ─ estamos chegando próximo a um rio, vamos parar um pouco e descansar.