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Capítulo Sete

O primeiro a se arrumar foi o ruivo, ele vestiu uma jardineira preta e uma camisa branca por baixo. Era simples, mas o deixava confortável e mesmo assim não tinha muitas roupas à sua escolha.

Quando o moreno chegou na sala, Jimin o observou e depois olhou para si mesmo comparando mentalmente a diferença entre suas roupas. O maior vestia uma camisa social azul marinho, um blaser escuro e uma calça preta.

- Acho melhor eu vestir uma roupa mais adequada. - Jimin afirmou se levantando do sofá.

- Você está ótimo assim. - O moreno se aproximou e beijou a testa do mais novo. - Está lindo.

Jimin assentiu e logo eles pegaram um táxi a caminho da casa dos Jeon. O ruivo ficou impressionado, com o tamanho da propriedade, teve certeza de que apenas o jardim era maior que a sua casa, pelo menos umas três vezes mais.

Eles foram recebidos pela própria Hana, que os aguardava no topo da escadaria. Ela vestia-se como sempre muito bem, e naquela noite não seria diferente. Mesmo de longe era possível notar o jeito que ela olhava para o ruivinho, um olhar julgador e cheio de desprezo.

Mas Jimin era virtuoso demais para perceber isso.

- Boa noite - Ela os saudou, observando o mais jovem de cima à baixo. -, vamos entrar, todos estão esperando.

- Todos ? - Jungkook perguntou. Ele colocou a palma nas costas de Jimin e o guiou ao seu lado.

- Sim, querido. Seu pai, Junghyun, Seyoon, o pai dela e o doutor Sullivan. - Respondeu simples e seguiu para dentro deixando o filho perplexo.

Jungkook já começava a sentir aos poucos, a sua frequência cardíaca aumentar. Estava ficando difícil para respirar e até mesmo estava sentindo um leve tremor nas pontas dos dedos. Ele fechou os olhos se concentrando na respiração, tentando se controlar.

- Jungkookie, você está bem ? - Ouviu a voz de Jimin ao seu lado e abriu os olhos encarando-o.

- Estou. - Sorriu para o ruivo, respirando profundamente. - Vamos. - Continuou sorrindo guiando o mais novo sempre ao seu lado. Sem tirar a palma de suas costas.

— Pensei que não viria. — Junghyun afirmou olhando para o irmão, em seguida, voltou-se para o ruivo. — Olá Jimin, é um prazer recebê-lo em nossa casa. Por favor, fique à vontade.

— Obrigado.

— Oi Jungkook. — Seyoon o cumprimentou seguindo em sua direção, mas fôra cortada por Hana.

— Filho, este é o meu amigo, o doutor Sullivan. — Ela puxou Jungkook pelo braço, para que a acompanhasse até o psiquiatra. Este, era um homem de aparência sagaz, possuía todos os fios em tons branco acinzentado, a barba um pouco crescida mas bem aparada. Os olhos como de uma águia analisava o moreno em todos os aspectos. — Adam, este é meu filho a quem lhe falei.

— Olá, como vai ? — Sullivan ergueu a mão, sendo aceito pelo moreno, que a segurou de imediato.

Embora aquilo estivesse o irritando, Jungkook queria mostrar o quanto estava bem e que não precisava dos serviços daquele homem. Faria de tudo para não cair na armadilha da sua mãe.

— Estou bem e o senhor ?

— Excelente. — Sullivan continuou apertando a mão do moreno, olhando-o tão profundamente que Jungkook engoliu em seco. — Venha me ver em meu consultório, gostaria de conversar com você.

Quando Jungkook abriu a boca para responder, antes que pudesse articular qualquer palavra, Hana introduziu-se com pressa em sua frente.

— Vamos, o jantar já será servido — Afirmou sorridente.

Jungkook passou os olhos pelo local a procura do ruivo, e o viu indo para a sala de jantar sendo acompanhado por Junghyun. O mais velho inclinava-se para falar alguma coisa próximo ao ouvido de Jimin, fazendo Jungkook franzir as sobrancelhas.

— Venha, sente-se aqui. — Junghyun conduziu o ruivo até uma cadeira do seu lado.

— Não! — Jungkook bradou, trocando de lugar com o menor.

— Viu ? Possessivo. — Junghyun inclinou-se para frente, para poder manter o contato visual com Jimin. — Exatamente como te falei.

— Não quero que chegue perto dele.  — Jungkook sussurrou sério para o irmão.

— Ora, mas por que ? — Perguntou com falsa inocência e logo aumentou o tom de voz. — Não posso mais ser amigável com meu cunhado ?

— Cunhado ? — Seyoon se manifestou incrédula. — Você está com esse menino ?

Esse menino tem nome e se chama Jimin. — Jungkook ditou.

— Hm... — A mulher suspirou, observando o casal. — Você é um Sugar Daddy ?

— O que é isso ? — Jimin perguntou à Jungkook.

— Não dê ouvidos à ela. — Jungkook afirmou.

— São homens maduros que gostam de mimar jovenzinhos como você, em troca de favores sexuais.

— Seyoon. — Junghyun chamou-a com um tom de repreensão, quando a mulher lhe deu atenção, eles trocaram olhares significativos para ambos, e ela arqueou uma sobrancelha. — Não seja desagradável.

Logo a entrada fôra servida pelos funcionários, o menu escolhido por Hana era inteiramente francês, e assim que o prato fôra posto na frente do ruivo, ele olhou para Jungkook apreensivo, sem saber como comer aquilo.

— Seu namorado não sabe comer um foie gras, Jungkook ? — Seyoon questionou negando com a cabeça.

— Eu não gosto. — Jimin respondeu.

— Não precisa comer, se não quiser. — O moreno o tranquilizou.

— E você por acaso sabe o que é isso, menino ? — A mulher insistiu.

— Seyoon, o que há com você ? — O pai questionou envergonhado.

— Nada, pai. — Respondeu voltando sua atenção para o mais velho. — Eu só estava curiosa.

— Guarde sua curiosidade para si mesma. — Jungkook disse.

O clima ficou bastante desagradável graças as provocações de Seyoon. Jimin tentou até mesmo comer um pouco do que fôra servido, mas mal conseguiu esconder a expressão de náusea.

— Talvez o prato principal possa lhe agradar um pouco, Jimin. — Hana afirmou mantendo a pose de boa anfitriã. — Lapin à la moutarde.

— Oh — Sullivan animou-se, tentando deixar o clima mais agradável. — Adoro coelhos.

— Estou enjoado disso. — O pai de Seyoon comentou. — Comi inúmeros quando estive na França recentemente.

— Dessa vez você vai gostar. — Junghyun cochichou para o ruivo ouvir.

— É um coelho mesmo ? — O menino olhou para o prato, pensando na pequena criatura fofa que fôra morta para estar naquele prato.

— Sim. — Seyoon respondeu na frente de Junghyun. — Não é sempre que você terá a oportunidade de saborear pratos clássicos da gastronomia francesa. Aproveite.

— Eu prefiro ver os coelhinhos vivos. — Jimin simplesmente respondeu, deixando a todos boquiabertos.

Jungkook sorriu achando adorável aquele comentário tão sincero. Já seu irmão, olhou para Seyoon e ambos riram de forma discreta, mas zombeteira.

— Não se preocupe, ele não vai pular do seu prato. — Seyoon comentou, arrancando mais risadas de Junghyun.

— Hana, peça para que façam um prato da preferência dele. — Youngjae pediu.

— Querido, se ele quer mesmo ter uma vida ao lado do nosso filho, ele deve se adequar aos hábitos do Jungkook. — A mulher argumentou. — Eu fiz tudo isso só porque ele viria.

— Ele não deve e não vai de adequar a nada... — O moreno iniciou mas foi interrompido pelo toque quente da mão de Jimin.

— Tudo bem, Jungkookie. — Sorriu para o mais velho, em seguida voltou seu olhar à sogra. — Pra falar a verdade Dona Hana, eu fico agradecido que tenha pensado em tudo isso só para me impressionar. Eu devo ser muito importante pra senhora.

Youngjae, o pai de Seyoon e o Dr. Sullivan arquearam suas sobrancelhas, e sorriram com a resposta de Jimin, visto que tinha deixado Hana sem saber o que falar.

Jimin tinha uma grande parcela de inocência e doçura, mas também, ele sabia identificar – algumas vezes – quando uma pessoa estava sendo maldosa, e para isso, sua melhor arma era o sarcasmo.

Jungkook teve receio de levá-lo àquela casa. O jeito que estava sendo tratado, principalmente por Seyoon, quase fez o moreno levantar daquela cadeira e levar Jimin consigo no meio do jantar, mas o ruivinho manteve-se tranquilo e até mesmo se defendeu.

Jimin tentou comer um pouco da refeição, aquilo de fato não lhe agradara, mas tentou ingerir pelo moreno.

Por último, a sobremesa servida foram profiteroles de chocolate, com creme de avelã caramelizada. Do jantar, fôra a única coisa que encheu os olhos do ruivo.

— Tsc... — Seyoon articulou, sorrindo com deboche. — O doce ele come direitinho.

— E tá muito bom! — O ruivinho comentou, antes de dar uma próxima mordida na sobremesa.

Jungkook sorriu tranquilo com a resistência que o menino tinha as ofensas que lhe eram dirigidas. As vezes queria ser como ele, e não se irritar com qualquer coisa que lhe façam.

Era difícil vê-lo chateado, a única coisa que lhe entristecia era quando se tratava do estado atual do seu pai.

Findo o jantar, Sullivan, Youngjae e o pai de Seyoon foram para a sala de estar, os demais seguiram logo atrás, mas antes, uma pequena discussão se formou.

— Vamos, Jimin.

— Mas já, filho ? Fique para o chá. — Hana pediu.

— Ora, mãe. Nós vamos falar sobre negócios. — O filho mais velho a lembrou, sacana. — Jungkook ficaria perdido e sem assunto. Já não faz parte do nosso mundo.

— Do que está falando Junghyun ? — A mãe perguntou irritada. — Não diga asneiras.

— Aposto o que você quiser, que mesmo não trabalhando com negócios, Jungkook ainda sabe muito mais do que você. — Seyoon articulou. — Ele tem talento, e você apenas sorte de ter nascido com o sobrenome Jeon. Não passa de um velho playboy.

— Eu sou homem Seyoon, idade não significa nada para mim. Já você, deveria procurar um marido, já está passando da idade e daqui a pouco já não conseguirá gerar filhos.

— Você é um estúpido, Junghyun. Um machista ignorante...

— Começou o discurso feminista... — Revirou os olhos.

— Por favor, Jimin — Hana resolveu apelar para o ruivo, fazendo sua melhor expressão de inocência. —, convença o Jungkook a ficar.

Jimin olhou para o moreno, esperando por uma resposta, algo que lhe dissesse o que falar. Jungkook ficou calado, mas sua expressão incomodada, o suor juntando nas têmporas e a respiração cansada, eram mais que suficientes para compreender que estar alí não estava lhe fazendo bem.

— Me desculpe Dona Hana. Mas eu tenho que ir, acordo cedinho amanha pra trabalhar e Jungkook também. — Entrelaçou os dedos nos de Jungkook, segurando com força. — Obrigado pelo jantar.

— É uma pena, eu separei alguns álbuns de fotografia para lhe contar histórias sobre meus filhos.

— Fica para uma outra ocasião. — Sorriu simpático, mas por dentro queria apenas tirar o moreno dalí, antes que ele vomitasse. Estava clara a mudança de cor no maior, estava ficando pálido e respirando pesadamente.

Sem dar tempo para a mulher tentar argumentar ainda mais, Jimin puxou o namorado caminhando para o que acreditava ser a saída, mas estava o guiando para outro cômodo. Jungkook ainda teve forças para corrigir o caminho e alguns segundos depois, estavam fora daquela casa tóxica.

Jimin parou na frente dos portões da propriedade para chamar um táxi, mas o moreno que se desprendeu de seus dedos, continuou andando sem rumo. O ruivo correu atrás dele, fazendo-o parar quando segurou seu braço.

— Me desculpe, eu não deveria me comportar desse jeito. — O mais velho encostou-se no muro, tentando recuperar o controle de suas emoções. — Você sim, está passando por um momento difícil com a saúde de seu pai, enquanto eu fico aqui fazendo dramas...

— Ei, não fale assim — Jimin o repreendeu, subindo e descendo a mão pela lateral de seu braço, tentando acalmá-lo. A outra mão estava apoiada no peito alheio. — Meus problemas não diminuem os seus. Não reprima isso, okay ? Coloque pra fora, você tem todo esse direito.

— É tão difícil... — Fechou os olhos, e já não conseguiu conter algumas lágrimas. —... Eu sei que deveria ignorar, mas cada palavra que sai da boca daquela mulher me atinge em cheio. Tudo me afeta, tudo me desequilibra, me deixa de mal humor... Eu acabo perdendo o controle. — Jimin permaneceu quieto, prestando atenção no que era dito pelo mais velho — É como se ela soubesse como ativar cada um dos meus gatilhos.

— Deve ser porque foi ela que os colocou dentro de você.

Jungkook olhou para o ruivo piscando lentamente sem responder, mas sua expressão era como se concordasse com aquilo. Jimin o ajudou a secar algumas lágrimas, respeitando o silêncio do maior.

— Eu sou um homem feito. — Falou depois de alguns minutos se recompondo. — Definitivamente não deveria me comportar desse jeito, principalmente na sua frente.

— Não há idade pra essas coisas, Jungkook, não fique reprimindo a dor que sente por medo de ser julgado, isso vai te sufocar. — Pediu, passando a mão carinhosamente pelo peito do moreno, fazendo uma massagem para que sua respiração voltasse ao normal.

— Isso é só drama, Jimin. Porra, eu tenho mais de trinta. Não deveria ficar tão afetado com as palavras daquela mulher. E nem mesmo ficar irritado e descontrolado por qualquer  coisa. — Afirmou socando o muro.

O menor se assustou com a sua ação violenta, mas logo segurou na punho de Jungkook machucado pelo ato, passou o polegar pela marca avermelhada e ferida que ficou nos nós dos dedos e depositou um beijo.

Envergonhado, Jungkook virou o rosto. — Me desculpe.

— Tudo bem, Jungkookie. — Respondeu com a voz calma e suave.

O moreno voltou-se para ele, e pousou sua palma na face do ruivinho, com muita suavidade, pois tinha medo de lhe machucar. Sua mão era tão grande e o rosto de Jimin tão delicado.

— Você é tão doce, meu anjo. — Se aproximou deixando um beijo demorado em sua bochecha.

Jimin fechou os olhos. Sentindo os beijos se aproximarem de sua boca e finalmente alcançando seus lábios. O mais velho apoiou a outra mão em suas costas e o puxou para mais perto, a única coisa que lhes separava era a mão de Jimin espalmada em seu peito.

Quando a outra mão do menor foi subindo pelo braço forte do moreno, e curvando o ombro, sentiu seu estômago roncar alto o suficiente para que Jungkook ouvisse e interrompesse o ósculo.

— Você está com fome ? — A pergunta do mais mais velho foi mais como uma constatação.

Jimin abaixou o olhar, envergonhando. Acabara de sair de um jantar e já estava com fome.

— É que... — Mexeu nos próprios dedos tentando responder.

— Eu também estou. — Informou, percebendo o constrangimento do outro. — Vem. Vamos encontrar algum lugar pra comer. — Sorrindo, segurou na mão de Jimin e ambos foram caminhando pela calçada, até encontrarem uma cafeteria.

Estava com pouco movimento e muitas mesas vazias. Apenas três casais, e os próprios funcionários estavam no local.
Pouco tempo após escolherem uma mesa, uma garçonete anotou seus pedidos.

Ambos conversavam animadamente enquanto aguardavam a demanda. Mal perceberam quando um homem se aproximou, um dos clientes que estava sentado próximo dalí.

— Ora se não é o Jeon. — O homem tocou em seu ombro.

Quando Jungkook olhou para cima, viu o rosto de Taemin sorrindo enquanto olhava entre ele e o ruivo.

— O que faz aqui ? — Jungkook questionou sem entender, estendendo a mão para cumprimentar o amigo.

— O mesmo que você... ? Ah, deixe-me apresentar a Sílvia, ela é do departamento de contabilidade e está nos ajudando com o nosso projeto.

— Olá. — A mulher se aproximou da mesa. — É um prazer.

— Espero que isso não esteja tomando muito do seu tempo.

— Oh, não. Eu recebi bastante apoio de Taemin quando entrei na empresa, o mínimo que posso fazer para retribuir é ajudá-lo. E você é um Jeon afinal, filho do dono da empresa. — Sorriu simpática.

— Demitido pelo mesmo. — Sorriu forçado.

— Ora, mesmo assim, todos sabemos que para crescer é necessário bajular o filho do dono. — A mulher brincou mais uma vez, arrancando risos de Jungkook e Taemin. — Bom, vamos ao que interessa, senhores. Negócios. O lugar que Taemin me mostrou e as plantas do projeto estão muito boas, não vejo falhas e depois de fazer e refazer vários cálculos para ter certeza, posso dizer com garantias que a verba disponível para criar uma doceria será mais do que suficiente. Mas com a sobra de capital aconselho que guarde para possíveis contratempos. Pode demorar um pouco para obter o retorno esperado então sempre é bom ter aonde recorrer e poder respirar tranquilamente.

— Era justamente o que estava pensando.

— Jungkook é o cara dos negócios, o que esperava, huh ? — Taemin brincou, dando um tapa nos costas do moreno. — Ele sabe o que faz.

— Bom, não custava nada aconselhar. — A mulher disse dando de ombros. — E este ruivinho lindo ? — Só então a mulher notou a presença do pequeno sentado quieto ao lado de Jungkook.

— Sou Jimin. — Se apresentou mostrando seu sorriso doce.

— Silvia. É um prazer, querido. — Disse sorrindo sincera, apertando a mão do mais novo, enquanto olhava entre os dois. — Vocês são realmente um casal lindo.

— Como sabe ?

— Bom, Taemin me contou que o projeto é para um casal e o jeito que o Jeon está olhando pra você nesse exato momento entrega tudo.

Jimin olhou para o moreno ao seu lado e o pegou sorrindo bobo para si. Sorriu de volta se aproximando um pouco mais e o que parecia que seria um beijo, o ruivo simplesmente encostou a ponta de seu nariz no de Jungkook e movimentou cabeça esfregando seus narizes.

— Ai meu deus que coisa mais fofa. —Ela sussurrou com uma mão na boca e a outra segurou o braço de Taemin. — Vem, vamos deixar o casal em paz.

— Mas... — Sem deixar o homem retrucar, o puxou com mais força para voltarem a mesa em que estavam, deixando Jimin e Jungkook sozinhos outra vez.

— Você ouviu ?! — Jimin articulou entusiasmado. — A construção já pode ser iniciada, né ?

— Sim. Mas ainda tenho que providenciar algumas documentações  necessárias, para o funcionamento legal do estabelecimento.

— Isso é tão bom, Jungkookie! Olha como as coisas estão dando certo pra você! Eu estou tão feliz!

— Eu também. — Jungkook sorriu com a alegria do mais novo.

🍰

Algumas semanas antes da inauguração da doceria, todas as tardes, após o expediente na sorveteria, Jimin se deslocava para o terreno onde a doceria era erguida. Jungkook já havia pedido demissão e como esperado, não recebeu nenhum tipo de embolso.

Após as instalações eléctricas, só o que faltava era pintura e decorações, que eles decidiram fazer por conta própria.

As paredes foram pintadas de rosa claro e branco, em listras verticais. O piso xadrez tomado nas cores preto e branco. Mesas foram postas entre sofás booths com encostos no formato de cupcakes.

Estantes foram postas estrategicamente para exibir diversos doces, bolos e tortas de todos os sabores e encher os olhos dos clientes. Assim como uma enorme vitrine para atraí-los.

— Então quer dizer que a inauguração vai ser amanhã ? — Hoseok perguntou enquanto limpavam as mesas da sorveteria.

— Sim. É por isso que vou pedir pra trocar o meu dia de folga, eu quero estar presente nesse momento.

— Poxa, eu também gostaria de ir.

— Ir pra onde ? — Taehyung apareceu empurrando uma cadeira de rodas, com Yoongi sentado nela.

— Pra inauguração da confeitaria do Jungkook e do Jimin. — Hoseok afirmou, se aproximando do ambos. — Que bom que está melhor. — Disse suavemente para ele.

— Obrigado. — Yoongi agradeceu. Ele olhou para Jimin e voltou a atenção para Taehyung. — Onde está aquele selvagem ?

— Pediu demissão. — Taehyung explicou.

— Ele que deveria se demitido, em primeiro lugar. — Yoongi bufou. — Ainda acho um absurdo ter mantido aquele descontrolado aqui, depois de tudo o que ele causou.

Hoseok e Jimin trocaram olhares mas nada disseram. O primeiro voltou para o caixa quando novos clientes apontaram na entrada do local.

Dado momento em que Taehyung teve que sair após ser chamado por seu irmão Seokjin, Jimin foi até a mesa onde ele estava quando foi chamado por Yoongi.

— Pois não ? — Jimin perguntou receoso, segurando um pequeno bloco onde costuma atender pedidos nas mesas.

— Quero pedir perdão pelas coisas que falei. — O loiro levantou o queixo encarando-o. Seu olhar transmitia sinceridade e Jimin anuiu. — Eu fui completamente estúpido com você. Durante o tempo em que estive no hospital eu pude refletir bastante sobre minhas ações.

— Tudo bem.

— Sério ? — Yoongi tragou. — Você não tem nenhuma queixa ? Não tem nada a me dizer ?

— Não. Está tudo bem. Jungkook não foi preso e você parece que está se recuperando bem. — Ele observou o corpo do mais velho. — Eu encontrei alguém que me ama mesmo com todos os adjetivos que vocês citou, e com ele eu aprendi a me amar do jeitinho que sou.

— Uhm... Isso é bom. — Jimin assentiu e logo se retirou, voltando para trás do balcão.

Após o término do expediente, Jimin já estava pronto para regressar à confeitaria, e assim ele o fez. Quando já estava na metade do caminho, ouviu seu celular tocar, ele o retirou do bolso e viu que se tratava de uma mensagem do irmão de Jungkook. Ele comprimiu os lábios ao ler o conteúdo através da barra de notificações.

| Olá, Jimin. Tem algo para fazer amanhã ?

Sim, tenho a inauguração da confeitaria, preciso estar presente |

| Oh, será que eu poderia ir ?

Não sei se é uma boa ideia|

|Ora, mas porque não ? Jungkook é meu irmão, gostaria de prestigia-lo
|Prometo que não vou arrumar confusão

Então tudo bem, você está convidado|

Jimin guardou seu aparelho de volta na bolsa e se perguntou se Jungkook ficaria chateado por ter convidado seu irmão para a inauguração. Era um dia especial para Jungkook, e ele não queria estragar de jeito nenhum.

Ele sabia que a relação entre os irmãos não era das melhores, mas como Junghyun prometeu se comportar, ele resolveu dar uma chance para o mais velho.


Continua...

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