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Capítulo 8

Capítulo 8

Por volta das nove horas da noite todos começaram a se ajeitar para dormir.

Um frio se alastrou em minha barriga. Eu estava nervosa, porém, decidida a aceitar a proposta de Gustavo.

Há dez minutos eu pensava qual seria a melhor lingerie, afinal eu não poderia me apresentar vestida numa ceroula da vovó ou numa camiseta velha (com a estampa de alguma campanha política).

Cruzes!

Então avistei um conjunto vermelho, no qual havia comprado há pouco mais de quatro meses em Manaus e pretendia usá-lo em um jantar romântico com Zé Afonso. Era para uma data especial; o nosso décimo aniversário de casamento.

Bem, as coisas não saíram como o planejado, mas ao menos meu dinheiro não seria gasto em vão!

Já trajada com a calcinha e o sutiã, vesti por cima um robe de cetim em tom pastel. De mangas longas e renda floral, a peça ficava um palmo acima do meu joelho. Ao fechá-la com um laço, sorri com satisfação por causa do seu caimento bonito no corpo.

Depois fui até a pequena cômoda, peguei uma escova de cabelo, ajeitei as madeixas de lado e borrifei um perfume antes de sair da cabine. Apesar da minha rotina exigir muitos trabalhos pesados, eu tinha um lado que gostava de cuidados que me fizessem sentir mais feminina.

O silêncio só não era absoluto devido aos sons da floresta, dos motores do barco e os roncos do seu Jorge, que dormia em uma das redes. Devagar, caminhei pelo corredor rumo ao convés. Tive muita cautela para não fazer barulho, tudo que eu não precisava era que alguém acordasse e visse a capitã do Vitória Régia pronta para a "batalha". Eu perderia todo o respeito.

Por ter optado pelo perfume e não pelo repelente, alguns pernilongos começaram a me atacar. Foi um pouco hilário ter que andar lentamente enquanto abanava com as mãos.

Suspendi os passos antes do fim do corredor, lancei uma mirada para as redes ocupadas, e lá estava ele, sentado, olhando em minha direção como se já me esperasse.

Gustavo passou os dedos pelos cabelos loiros e eu avancei um pouco para frente, me mostrando a meia luz. Ele se colocou de pé e sorriu. Em seguida, fiz sinal com a cabeça, chamando-o, e ele, sem pensar duas vezes, veio em minha direção.

Diante um do outro, acarinhou o meu rosto e sussurrou:

— Achei que não viria.

— Pensei muito e percebi que não havia motivos para não vir aqui. — Minha fala fez seu sorriso se alargar.

Decidida, peguei sua mão e o levei para minha cabine. Assim que entramos, me atentei para trancar a porta. Segundos depois, ele me puxou e fui surpreendida por sua boca, que me atacou com um beijo ávido. Suas mãos passearam pelo meu corpo, apertando-me nos lugares certos. Dentro de mim, um furacão de sensações começou a ser formar, e quando sua ereção roçou na altura do meu ventre, meu sangue ferveu de vez.

Mas havia um problema; eu não sabia mais como me comportar perante um homem nitidamente sedento e com suas vontades cruas direcionadas a mim. Sim, eu tinha ciência de que desde o primeiro dia em Cruzeiro do Sul, tornei-me seu objeto de desejo. Não dava para negar esse fato. Só que na prática, verdade seja dita, eu estava desacostumada em lidar com as artimanhas da sedução.

— Tão cheirosa. — disse depois de afastar os nossos rostos e atacar o meu pescoço enquanto abria o robe.

Com o conjunto de lingerie à mostra, pude ver seus olhos cinzas mudarem de cor e brilharem. Sua volúpia, quase palpável, me fez sentir ainda mais feminina e sensual.

Deixei a peça delicada escorregar pelo meu corpo. Gustavo acompanhou o movimento com o olhar e foi quando notou meus pés calçados nos coturnos pretos. Ele sorriu, parecia bastante satisfeito com aquele acessório grotesco.

Ao me fazer sentar na cama, se ajoelhou e, lentamente, foi retirando os meus sapatos. Quando se sentou do meu lado, me puxou para o seu colo. Apoiei os joelhos na cama, ficando bem-posicionada sobre sua excitação. Senti-lo, rompeu um pouco dos meus bloqueios. Com essa postura, coloquei minhas mãos na sua nuca e esfreguei-me devagar para testar a minha própria ousadia. Foi gostoso, ainda mais após ouvir um grunhido contido.

Ele não tardou em abrir meu sutiã e abocanhar um de meus seios com impetuosidade. A sugada foi forte, beirava a dor, mas sem nunca perder o prazer. Num movimento ágil, ele me pôs de costas na cama e se levantou para tirar a própria roupa.

Então percebi que minha falta de saber o que fazer se equiparava com sua afobação. Ambos queríamos a mesma coisa, porém não sabíamos equilibrar nossos atos para entrar em sintonia. Foram nas imperfeições daquela primeira transa que me dei conta do quanto eu poderia aproveitar a vida em meio a linhas tortuosas das adversidades.

Quando o médico ficou completamente nu, meus olhos percorreram o seu corpo. Analisei seu físico notando meu anseio se elevar em progressão geométrica.

Diante de mim estava um homem lindo!

Nem tão forte, nem muito magro. Tudo na medida certa.

Ele esticou os braços para apagar a luz, mas não ficamos em total escuridão. Era possível ver a perfeição de seus contornos através da penumbra.

Recebi uma trilha de beijos, desde o pé até a minha boca.

— Eu poderia ficar a noite inteira só beijando o teu corpo. — Sua fala me arrancaria risadas de deboche em outras circunstâncias, mas ali, acelerou meus batimentos cardíacos.

Perante o meu silêncio, Gustavo reiniciou suas carícias, me beijando e apalpando meu corpo. Sua pele sobre a minha me causava deliciosos arrepios. Arfei rente a sua boca, arranhei suas costas e abri minhas pernas para tê-lo mais próximo a mim.

Ele soltou meus lábios inchados para descer em linha reta com leves mordidas e chupões. Ao chegar no cós da minha calcinha, me lançou um olhar significativo. Levantei o quadril para ajudá-lo naquela empreitada, e logo a pequenina peça voou pelos ares rumo a qualquer lugar.

Em frente à minha intimidade, segurou meu quadril com as duas mãos e quando sua boca me alcançou, não pude conter os gemidos. Usando apenas a língua, ele explorou os pequenos lábios como se estivesse conhecendo o território. Dava breves passadas em meu clitóris, ia e vinha, espalhava lubrificação e saliva, deixando-me alucinada de tesão. Seguidamente, senti seu dedo se molhar com minha umidade e me penetrar gostoso. O vaivém que se iniciou era lento e narcotizante. Entretanto, tudo se completou quando sua boca foi de encontro ao meu ponto de prazer.

Gustavo se preocupava em me deixar pronta para recebê-lo. Achei essa atitude incrível. Tão significativa que me impulsionou a beirar o meu limite. Quando eu estava quase lá, seu dedo e sua boca se afastaram de mim. Porém, nosso novo contato não demorou para acontecer, pois ele se posicionou entre minhas pernas e, com uma deslocada de quadril, me penetrou de uma vez. 

Num reflexo, enlacei minhas pernas ao seu redor, mordendo o seu ombro.

— Relaxa, capitã. — Pediu num sussurro rouco, mais parecido com um gemido sôfrego.

Ao perceber que minha tensão diminuiu, ele começou a se mover devagar. Recebi beijos ardentes e mordiscadas nos lábios enquanto seu pênis me tocava fundo. Tudo me excitava a um nível que eu não sabia que poderia atingir, até mesmo suas lufadas de ar conseguiam tal feito. Conforme acelerava as estocadas, nossos corpos entravam numa extraordinária sintonia, bem como nossas miradas; o diálogo sexual do olho no olho, que deixava tudo ainda mais interessante.

Sentindo-me mais à vontade, coloquei as pernas em seus ombros, e as investidas se tornaram mais profundas e intensas.

Cansada de ficar por baixo, inverti as posições para dar início a cavalgada. Assim que me movimentei, suas mãos acariciaram minhas pernas em aprovação ao andamento crescente que segui.

Desci, rebolei e subi repetidas vezes, mas, após um tempo e com o suor a escorrer pelo meu rosto, meu ritmo começou a decair. Gustavo estava longe de se dar por vencido, por isso, me colocou de quatro. Agilmente, enrolou meu cabelo na mão e reiniciou a penetração, ainda mais forte. Sua respiração esquentou a minha nuca e foi ali que eu soube que estava perto do fim. Assim, me inclinei um pouco mais, aproveitando cada centímetro do seu membro.

— Mais... mais rápido, por favor. — Implorei, quase sem forças.

— Seu desejo é uma ordem, capitã. — Sua voz saiu arrastada e grave.

Ele soltou meu cabelo para segurar o meu quadril. As penetradas ficaram cada vez mais brutas, mais encharcadas e mais indecorosas.

Em segundos me desfiz em meio ao prazer.

Um orgasmo assolador, como não tinha há tempos, se apossou de mim. Lamúrias sexuais saíram da minha boca enquanto meu corpo fervia.

Bamba, desabei de vez sobre a cama. Gustavo me acompanhou, pairando sobre mim. Ao envergar a minha perna esquerda, continuou a meter por mais alguns segundos sem perder o ritmo. Seu gemido, bem como seus tremores, anunciaram o alívio tão esperado.

Ainda arfante, plantou um beijo na curva do meu pescoço e pude sentir seu sorriso se formar através deste simples toque de lábios sobre minha pele. Logo após, ele se jogou ao meu lado.

Então algo repentino tomou conta de mim. Uma sensação momentânea de culpa estava a porta, querendo me acusar.

Mas do que eu seria acusada?

Eu não sabia, só tinha a certeza de que o sentimento era sufocante.

Pisquei rápido para impedir as lágrimas, não podia mostrar fragilidade a um homem que mal conhecia.

De súbito, me sentei, pronta para me levantar e ir para longe dali.

— Aonde vai? — ele se sentou a minhas costas e beijou meu ombro.

— Preciso me limpar. — Menti.

— Use minha camisa. Ainda não terminamos. — Disse, me fazendo deitar sobre seu peitoral. Nossas pernas se entrelaçaram, seu calor e nossos suores trouxeram um pouco de conforto ao fardo infundado do meu coração.

Gustavo começou a distribuir carícias ao longo das minhas costas, e ao som dos barulhos noturnos da floresta, adormeci.

*****

Era quatro horas da manhã quando eu me encontrava sentada aos pés da minha cama. Havia pouco mais de meia hora que eu já estava acordada.

Assim que abri os olhos, não pude acreditar no que tinha acontecido. Por um breve momento, pensei que tinha sonhado. Mas a comprovação veio quando senti o braço de Gustavo em minha cintura.

Devagar, Levantei e fui para o meu banheiro decidida a tomar um longo banho. Nunca fui de ficar imersa em meus próprios pensamentos por muitos minutos. Talvez por isso que eu não soube discernir o que senti a respeito do que aconteceu nas últimas horas.

A única certeza que tive foi que a tristeza do divórcio ficou um pouco mais amena.

Penteando os meus cabelos úmidos, olhei para Gustavo. Ele dormia de barriga para cima. Se encontrava semicoberto pelo lençol, com o peitoral à mostra e semblante leve. Nem em minhas fantasias mais secretas imaginei que um homem tão bonito passaria por minha cama.

Ameacei sorrir por pensar nisso, mas não o fiz.

Se ambos quiséssemos continuar naquele acordo, teríamos que ser discretos. Eu presava por minha integridade, pelo respeito dos meus funcionários e por tudo mais que incumbia ética. Não era uma missão simples desatrelar o profissional do pessoal, afinal o barco era meu trabalho e a minha moradia.

Por isso, levei uma das minhas mãos até o pé descoberto de Gustavo e comecei a acariciá-lo. Em seguida, falei baixo:

— Ei, hora de acordar.

Seus olhos abriram devagar e, em seguida, ele sorriu.

Deus, que homem lindo!

— Não me diga que é esse horário que tu levantas todos os dias. — Assim que ele perguntou, gesticulei um não com a cabeça. — Então volta para a cama, capitã.

Imediatamente fui puxada e, facilmente, acomodada sobre o seu corpo. Tive que rir quando ele começou fungar e beijar a região do meu pescoço.

— Gustavo. — Eu fazia pouco esforço para desvencilhar do seu enlaço. — Você precisa voltar pra sua rede.

Pra quê? Aqui, contigo mais gostoso.

De repente ele girou nossos corpos invertendo nossas posições.

— Não quero que descubram que você passou a noite aqui. – Falei, mas já estava totalmente entregue quando ele abriu meu robe e começou a mordiscar meus seios.

— Eu já vou sair. — Falou com a boca cheia no mesmo instante em que desobstruiu o lençol entre nós dois. Então ele levantou a cabeça, e me olhando nos olhos, alinhou os nossos sexos. — Eu só preciso estar dentro de ti mais um pouco.

E assim ele escorregou pelo meu caminho.

O vai e vem era vagaroso, muito torturante. Ele ditava o ritmo como se quisesse me mostrar que o quanto queria prolongar o nosso momento íntimo. Pensar que eu era desejada a tal ponto me fez bem.

Com olhos nos olhos, ele manteve o ritmo até minhas pernas rodearem o seu corpo. Depois disso, ele começou a estocar mais rápido. Ficou tão gostoso que passei a me movimentar também. O encontro de nossas pelves gerou um barulho úmido e excitante.

Gemi tomada pelo tesão.

— Vou gozar. — Avisei atenta ao seu semblante faminto.

O prazer explodiu em meu corpo e com as mandíbulas travadas, assisti Gustavo se derramar em mim.

Trêmulo e suscetível. Uma imagem linda, na qual eu gravaria na memória para sempre.

Então, torpemente, suas metidas retomaram a lentidão.

Sem se conter, ele beijou a minha boca procurando minha língua com sensualidade. No levantar da cabeça, encarou o meu rosto e acariciou minha bochecha com a palma da mão. Só depois disso que começou a se retirar mim.

Tive vontade de pedir para que ficasse mais um pouco, mas me segurei.

Quando ele saiu da cama, seu olhar percorreu o ambiente a procura de seus pertences. Foi aí que me dei conta de algo importante.

— Nós não nos protegemos. — Falei, sentindo a preocupação aumentar. — Isso não deveria ter acontecido.

De costas e olhando a pequena janela do meu quarto, Gustavo já vestia sua calça. Ele suspirou. Eu sabia que refletia no que tinha acabado de ouvir. Assim que ele virou a minha frente, se aproximou e sentou na lateral da cama, quase bem próximo a mim.

— Eu sei. Foi um erro meu. 

— Não. — Logo o corrigi. —  O erro foi nosso. Só estou falando isso porque teremos que nos cuidar nas próximas vezes.

De repente, um sorriso nasceu em seu rosto e ele disse:

— Então haverá as próximas vezes.

— Claro que haverá. Você me fez uma proposta e eu aceitei!

— Assim que atracarmos, procurarei uma farmácia e comprarei todos os preservativos que encontrar pela frente...

— Gustavo. — Então eu o interrompi com benevolência, na intenção de que ele percebesse o equívoco que cometia.

— Aqui não tem farmácia, não é? — ao me ver chamá-lo com as sobrancelhas levantadas, ele se deu conta que a nossa próxima parada era em um lugar de extrema pobreza. Um dos menores PIB do Brasil. — Também não tem quitandas e nem qualquer outro tipo de comércio. — Concluiu sozinho. Depois suspirou e coçou a cabeça sem jeito. — Não sei o que fazer. Nossa equipe trouxe camisinhas, mas não seria ético que eu as usasse. Elas foram destinadas ao povo daqui.

Eu poderia ficar horas observando-o a matutar uma solução para nosso problema. O homem ficava extremante lindo imerso em introspecção. Mas minha malandragem ficaria para outro momento.

— Eu sou daqui. — Falei o mais natural possível. — Se você usar comigo, talvez não seja tão errado. O que acha, hein, Indiana Jones?

Ele aproximou o rosto do meu e, voltando a sorrir, disse:

— Uma excelente ideia, minha Exterminadora de Cobras.

Assim ficou acordado que eu receberia a "doação" de preservativos por ser uma nativa.

*****

História escrita em parceria com Daiane_Gomes97

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