┊Chapter Thirty ➵ Call It What You Want
★ Chegamos ao capítulo trinta, wtf? Fico tão feliz e orgulhosa de ver essa fanfic avançando cada vez mais!
☆ Esse capítulo, minha gente... Temos tantas coisas importantes nele, momentos que eu estava louquinha para ver! O capítulo é totalmente inspirado nessa música da Taylor, Call It What You Want, porque eu acho que isso é super o Bill e a Vega.
★ Surtem muito nesse capítulo, quero ver MUITOS comentários!!!!
☆ Eu ia escrever um Hot? Ia, confesso que super pensei nisso, mas tem muita gente que não gosta e não se sente confortável em ler, então preferi deixar assim, vocês conseguem perceber que aconteceu sim e isso foi um passo no relacionamento do Bill e da Vega.
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Capítulo Trinta: CHAME DO QUE VOCÊ QUISER
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Vega Katherine Black Potter
Atualmente
AJEITEI O ÚLTIMO LIVRO DE UMA DAS DIVERSAS PRATELEIRAS do escritório que eu havia decidido limpar hoje, após precisar urgentemente de uma desculpa para sair da linha de visão de Molly Weasley.
O escritório de Orion Black era um local que todos evitavam como uma praga, mas naquela manhã, ao perceber como a casa estava a cada dia mais cheia, decidi fazer dele meu refúgio pessoal, o local que eu começaria a usar quando quisesse me esconder ou apenas ter um pouco de paz. Havia um único problema: o quadro de Orion, que me encarava curiosamente.
— Por quê ainda não tentou retirar meu quadro, querida?
Sorri para o quadro, achando divertido a expressão no rosto do vovô.
— Se você não começar a gritar como o quadro da vovó, eu não vejo motivos para lhe tirar daí.
— Se eu não lhe conhecesse, diria que está com saudades.
Dei de ombros, me recusando a retrucar aquilo.
— Estrelinha?
Caminhei lentamente até a porta e a abri, dando de cara com tio Sirius, ele deu uma rápida olhada para dentro do escritório, mas não fez nenhum movimento para entrar.
— Sim, tio?
— Há alguém que talvez você goste de ver, lá embaixo.
Lhe encarei curiosa e sem esperar mais, sai do escritório e decidindo deixar minha parte infantil se divertir um pouco, roubei a bandeja de prata que Monstro havia deixado no corredor, enquanto limpava um dos quartos, após muita insistência minha.
Dei uma olhadinha para Sirius.
— Então, velho, quem você acha que consegue chegar em maior estilo lá embaixo?
Sirius sorriu.
— Eu sabia que havia um lado maroto em você, agora dá isso para cá, vou lhe mostrar como realmente se faz, estrelinha.
Alcancei a bandeja de prata para ele, observando divertida enquanto Sirius pegava a bandeja e subia em cima do corrimão.
Remus iria nos matar.
De qualquer forma, a gente só vive uma vez, então por que não?
Fred e George surgiram no corredor, as expressões curiosas e eu não pude deixar de sorrir, eles haviam chegado no momento perfeito, talvez fosse o destino.
— Olá, meninos — cantarolei, feliz — Tio Sirius e eu estamos fazendo uma pequena competição aqui, gostariam de participar? Só para testar nossas habilidades um pouquinho e para algum divertimento, claro.
Os gêmeos deram sorrisos idênticos.
— Claro!
Ouço o grito horrorizado de Remus e um resmungo dolorido de Sirius, o que me faz crer que ele chegou na sala.
— Accio bandeja.
A bandeja de prata veio voando na minha direção e facilmente a peguei, guardei a varinha e subi em cima do corrimão, respirei fundo e sem pensar duas vezes, comecei a descer.
— Eu diria que essa saída foi um sete.
Gargalhei com o comentário de Fred e logo tenho a visão da sala de estar, que estava cheia de pessoas. Não havia como parar agora e quando cheguei no final do corrimão, me transformei numa raposa e pulei diretamente na poltrona desocupada, logo me transformando de volta em humana.
Sirius bufou.
— Exibida igual o seu pai. Eu daria um 5.
Remus arregalou os olhos.
— VEGA, COMO ASSIM VOCÊ CONCORDOU COM ESSA IDIOTICE?
Dei de ombros, dando um sorrisinho inocente em seguida.
— Péssimo momento para dizer que a ideia foi minha? — murmurei olhando minhas unhas — Ops.
Uma risada contagiante e conhecida chamou a minha atenção, arregalei os olhos ao ver Cedrico Diggory parado perto da porta. O cabelo, antes claro, agora estava num tom de cobre e seu rosto parecia diferente, se eu não o conhecesse tão bem, demoraria para o ligar com o antigo lufano.
— CED!
Pulei na direção dele, o abraçando apertado. Eu não o via desde o dia seguinte ao fatídico dia da terceira tarefa, a memória ainda me dava arrepios.
— Ei, Vega — sussurrou carinhosamente — Senti saudades da minha melhor amiga.
Me afastei minimamente e segurei seu rosto, analisando todas as coisinhas que estavam diferentes, cada mínimo detalhe.
— Gostei do novo visual. Como se chama agora?
— Edward.
Concordei, gostando do nome.
— Combinou.
Ele sorriu orgulhoso.
— Adrian que me ajudou a escolher, agora sou oficialmente Edward Masen, um parente distante da família Diggory.
O abracei de novo, sem conseguir me conter.
— É bom ter você aqui.
Gritos chamaram a minha atenção e eu me virei a tempo de ver os gêmeos descendo juntos, dividindo a pequena bandeja.
Remus me enviou um olhar descontente.
— Não acredito que você deu essa ideia para essas criaturas.
Dei de ombros.
— Essa casa precisa de um pouco de diversão, tio Moony — resmunguei.
Bill e Charlie surgiram na sala e lentamente eu deslizo para perto do ruivo mais velho, que beijou meus cabelos e me puxou para sentar com ele na poltrona. Sentei no braço da poltrona enquanto ele tomou o lugar, sua mão acariciando preguiçosamente minhas costas.
Ignoro os olhares que são jogados na minha direção, fingindo que não era comigo aquilo.
Povo curioso.
Adrian e Cedrico colaram um no outro, o que não era realmente surpreendente, aqueles dois eram quase uma coisa só às vezes.
Moody tossiu, chamando a nossa atenção.
— Aproveitando que já terminaram o momento dramático e tudo mais, gostaria de deixar claro que os Rowller estão chegando. O mínimo que espero é que vocês não envergonhem a Ordem e os façam se sentir bem-vindos, toda essa baboseira. Entenderam?
O olhei com tédio.
— O que você acha que a gente é? Selvagens?
Ele me encarou.
— Quando cheguei, seu tio ali estava descendo o corrimão da escada com uma bandeja de prata... Você realmente quer que eu responda isso?
Ah, ele tinha um bom ponto.
— Em minha defesa...
— Eu não quero saber, pirralha — Moody retrucou — Agora, vamos aos fatos importantes. Quem são os Rowller? Bom, Louis Rowller trabalha no ministério francês, ele é chefe do departamento de criaturas mágicas, casado com Ava Roux, uma bruxa inglesa que atualmente é uma das maiores aurores de elite da França, a criança deles é Silena, que eu suponho que todos vocês já conhecem.
Percebi Charlie se mexer desconfortável e eu o encarei curiosa, mas antes que pudesse perguntar algo, Remus levantou a mão.
— Ava não era irmã de Hades Roux?
Moody fez uma careta.
— Ótimo ponto. Alguns devem estar se perguntando quem é Hades Roux, eu lhes digo: Hades foi um dos maiores comensais, um dos mais leais e brutais, um verdadeiro gênio de feitiços — diz sério — Porém ele nunca chegou a ser preso, já que desapareceu após o caso dos Longbottom. Muitos acreditam que ele morreu, tentou trair você-sabe-quem e foi morto.
Eu definitivamente não sabia que Silena tinha um tio e que o mesmo era Comensal, mas considerando o histórico das nossas famílias, fazia sentido.
— E no que você acredita, Moody?
A pergunta de Bill era válida e interessante.
— Acredito que ele era um bruxo realmente inteligente e que conseguiu se safar usando o cérebro e tendo ajuda de alguém talentoso.
Sirius bufou.
— Lembro dele da escola, o garoto era um porre e vivia atrás da minha irmã.
Remus lhe cutucou.
— Metade da escola vivia atrás de Adhara.
— Infelizmente.
Cedrico - agora Edward - sorriu com aquilo.
— Deve ser de família, mais da metade da escola também vivia atrás da Vega, ela que agia como se ninguém fosse digno de sua atenção.
Dei de ombros.
— Eles não faziam o meu tipo.
Bill apertou meu quadril e eu sorri feliz, agora eu definitivamente tinha alguém que fazia completamente o meu tipo.
— Chega de papo! Tentem estar apresentáveis para a chegada deles, enquanto isso, Vega, seja útil e organize a próxima agenda de guarda para seu irmão.
O encarei ansiosa, prontamente me levantando.
— Talvez fosse interessante...
— Dumbledore deu ordens claras de que você não será incluída nessa guarda, Black — retrucou.
Não havia palavras no mundo capazes de explicar o quanto eu odiava aquele velho.
— Você não pode me afastar do meu irmão!
Moody me lançou um olhar entediado.
— Você passou anos longe dele, mais um pouco não deve fazer diferença.
Sirius se levantou também, se aproximando e parando ao meu lado, claramente pensando o mesmo que eu naquele momento.
— O aniversário do meu afilhado está chegando e...
— Ótimo, envie um presente.
Bufei, indignada.
— O único aniversário de Harry que Sirius e eu conseguimos passar com ele, foi quando ele fez um ano! Passamos anos afastados e só queremos ficar com ele nessa data, mostrar que a gente se importa, diferente daqueles merdas com quem ele vive.
Um suspiro exasperado escapou de Moody.
— Tudo o que estamos fazendo é para garantir que o garoto possa chegar ao seu próximo aniversário sem acabar morto — resmungou — Se não acham bom, reclamem com Dumbledore.
Eles não iam me impedir de ficar longe do meu irmão.
Revirei os olhos e subi as escadas, precisava de um banho para tirar a sujeira que consegui ao limpar o escritório do vovô e também para me acalmar.
Felizmente, ninguém tentou me impedir.
Fui diretamente para o quadro e para a minha total felicidade, Monstro já havia enchido a banheira com água quente, espuma e meus sais perfumados favoritos. Me despi e entrei, sentindo meu corpo imediatamente relaxar, o que era ótimo.
Mergulhei embaixo da água e após alguns segundos, voltei para a superfície.
— Quer companhia?
Olhei surpresa para Bill, que havia parado na porta do banheiro e me encarava com atenção.
— Pode ser.
Ele fechou a porta e lentamente se despiu, mesmo que quisesse, não consegui desviar o olhar nem por um momento sequer, completamente hipnotizada pelo ruivo na minha frente.
Era uma visão encantadora.
A banheira era enorme e facilmente me movi para dar espaço para Bill, que entrou atrás de mim e logo seus braços envolveram meu corpo, me puxando para perto num abraço carinhoso. Se fosse possível, meu corpo relaxou ainda mais.
— Sei que ninguém vai lhe impedir de fazer algo para seu irmão de aniversário, saiba que se precisar, eu vou te ajudar.
Suspirei aliviada.
— Obrigado.
Ele beijou meu ombro.
— Qualquer coisa por você, amor.
Havia algo ali que ia além de qualquer desejo ou paixão, era algo sobre intimidade, sobre cuidado.
A relação que eu estava criando com Bill era algo completamente diferente da primeira noite em que nos conhecemos, diferente dos beijos levemente bêbados, de algo que era para durar apenas uma noite. Estávamos criando algo feito para durar, sólido, baseado na confiança, conversa e na intimidade.
Conhecendo lentamente os limites um do outro.
Além de estar completamente apaixonada por ele, eu sabia que poderia facilmente começar a amar aquele homem.
Ele lavou meus cabelos e delicadamente passou o condicionador nos mesmos, me virei minimamente para ajudar a lavar seus cabelos ruivos, que estavam quase na altura do ombro. Dei um pequeno sorriso enquanto ele ria baixinho, se inclinando para facilitar meu acesso ao seu cabelo.
— Pensei pelo lado positivo — sussurrei — estão todos ocupados demais com a chegada dos Rowller...
Um sorrisinho malicioso surgiu no seu rosto.
— Sempre pensando rápido.
Bill me beijou, seus braços me apertando, a água quente ao nosso redor e simplesmente, mais nada importava naquele momento.
O RUIVO SORRIU PREGUIÇOSAMENTE ENQUANTO fazia carinho no meu rosto. A gente havia terminado o banho normalmente sem realmente fazer nada demais além de alguns beijos, agora estávamos ali, secos e confortáveis na cama.
Coloquei a mão em seu rosto, o beijando lentamente até o beijo ficar mais necessitado, ele me puxando para cima de si.
Ele se sentou na cama, comigo em seu colo, seus braços ao redor da minha cintura me apertando firmemente contra ele, o ruivo me beijava necessitado, o desejo escorrendo de nós. Para a minha total surpresa e infelicidade, ele se afastou minimamente, me analisando lentamente.
— Antes disso aqui evoluir, eu queria dizer uma coisa.
O encarei, curiosa.
— Tipo, agora?
Bill revirou os olhos e se inclinou, pegando a mochila que ele usou para o trabalho, ele abriu um dos milhares de bolsos e tirou uma caixinha de veludo vermelho escuro, todo o meu corpo congelou por um momento, entendendo o que poderia acontecer agora.
Merlin.
— Eu me encantei com você na Copa Mundial de Quadribol, você me atingiu mais forte que um feitiço e nos meses seguintes, quando estava no Egito, não conseguia tirar você da minha cabeça — murmurou, olhando nos meus olhos — A cada carta, você conseguiu me conquistar mais. Comprei isso aqui quando voltei para cá, para assistir a Terceira Tarefa, eu tinha vários planos, mas acho que as coisas saíram um pouco do controle e após tudo que aconteceu naquele dia, não era o momento...
Meu coração batia forte e acelerado dentro do meu peito.
— Bill...
— O que quero dizer é que, eu estou completamente apaixonado por você, Katherine — sussurrou — E eu quero que isso seja algo, quero que saiba que realmente quero isso, quero que a gente dure por anos e que a gente case, toda essa baboseira que eu nunca considerei com mais ninguém.
Ele me deu a caixinha e eu abri, tinha uma pulseira ali dentro, com três pingentes.
— É lindo.
O ruivo suspirou, voltando a me abraçar.
— Tem um "K" de Katherine, porque isso é uma parte que ninguém pode tirar de você, mesmo que você tenha que esconder como se fosse um segredo — explicou lentamente — Também tem um pingente de árvore, porque família é tudo que importa para você e por último, um coração, que representa o meu, que já é todo seu.
Senti meus olhos lacrimejarem enquanto ele lentamente coloca a pulseira no meu pulso.
— Se isso é um pedido de namoro, eu aceito — murmurei — eu definitivamente aceito.
Bill sorriu e me beijou novamente.
— Que bom, porque é um pedido.
— Você nunca vai conseguir se livrar de mim, William Weasley.
Uma expressão satisfeita surge em seu rosto.
— Que bom, porque eu não estou planejando deixar você, Vega Katherine Black Potter.
Em um rápido movimento, ele nos virou na cama, ficando por cima de mim e aproximando nossos rostos. Segurei seu rosto delicadamente e o puxei para outro beijo, sem conseguir conter a felicidade que explodia dentro de mim.
Havia uma pequena parte de mim que sussurrava que eu claramente não merecia aquilo, a expressão no rosto de todos aqueles que machuquei... Mas naquele momento, nada daquilo realmente importava, não quando Bill estava ali, me beijando apaixonadamente.
Eu o queria, mais do que qualquer outra coisa.
Ele se afastou o suficiente para tirar a camiseta, que voou para algum lugar do quarto, minhas mãos deslizaram pelo seu abdômen, minhas unhas raspando sua a pele.
Bill deslizou os lábios pelo meu pescoço, ofeguei baixinho, aproveitando cada pequena sensação que percorria todo o meu corpo como choques elétricos, o desejo queimando meu corpo, queria mais.
Quando nossos olhos se encontraram novamente, havia tanto amor, desejo e fome brilhando em seus olhos verdes, que quase me perdi.
Eu me entreguei para ele, cada pedaço do meu corpo e do meu coração. Bill me adorou como se fosse sua aventura favorita, seu lar, como se seu mundo girasse apenas ao meu redor.
E foi incrível.
Já havia feito diversas coisas erradas na minha vida, péssimas decisões que iriam me assombrar pelo resto da minha vida... Mas uma coisa fiz certo: entreguei meu coração para a pessoa certa.
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