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Capítulo 3 - Super-humano.

Os acontecimentos da noite passada com certeza iam ficar na cabeça das quatro garotas por várias horas. Dormir foi difícil, principalmente para Giovanna, sempre que fecha os olhos. . . Imagina aquela coisa se esgueirando pelo seu quarto como uma serpente traiçoeira. Vai ser difícil ela superar isso, mas teria boas amigas para lhe ajudar, Fernanda estava acariciando uma de suas cadelas, pensando nos eventos.

Estava refletindo, o rapaz que conheceu com uma cara de bobão e uma clara simpatia questionável. Mas, naquela noite, parecia como um daqueles monstros, com um olhar tão sanguinário quanto aquelas coisas, nem conseguiu falar para seus pais o que rolou. Não é como se fossem acreditar. . .

- Paulo César. . . - Olhando para o teto, lembrou dos seus olhos tão brilhantes. - O que diabos é você?

No decorrer da madrugada, chegou o dia.
O horário de irem para a faculdade já havia chegado, claro que a maioria das garotas nem mesmo queria ir. Clara, por culpa, Giovanna e Giullia por trauma.
Indiferente do que estivessem sentindo, foram obrigadas à irem. A única que não estava relutante, era a própria Murakame, se arrumou e até tomou o café da manhã numa velocidade que seus pais estranharam, que energia é essa com que ela acordou?

Estava determinada em saber mais sobre as coisas que viu ontem, é por isso que as pessoas da sua cidade somem sem deixar rastros? Se fosse isso, era bom conseguir saber mais sobre. Junto disso, a resposta para a pergunta que fez para César, a deixou com uma visão mais melancólica sobre ele, na verdade.

"Sim, desde que eu me entendo por gente."

Nem consegue imaginar como é viver sua vida indo atrás de monstros noite após noite. Chegando no campus, encontrou suas amigas a esperando como todos os outros dias, só que agora. . . Com expressões nada felizes.

- Bom dia, Fernanda. . . - Principalmente Clara, não estava nem um pouco animada hoje.

- Essas caras de peixe morto! Podem parar, estamos vivas. Vamos pensar positivo, entenderam?! Agora me sigam, tenho que achar Paulo. - Bateu nas costas de cada uma, tentando as animar. Claro, o choque pelo completamente dela até que funcionou para as distrair.

- Mas, por que você quer achar ele mesmo? Sinceramente, acho que nós descobrimos algo que o flash do Paraguai não queria que soubéssemos. - Giullia disse, conforme seguia sua amiga que andava igual o ligeirinho, caçando pelos corredores e as salas.

- Além disso, ele nem deve ter vindo hoje. Já que a gente sabe do seu segredo. - Giovanna complementa, seguindo as três.

- Na próxima vez, é bom não falarem tanto de mim. Minha orelha fica coçando. - Surgiu por trás de todas elas, numa velocidade tão anormal que fez a espinha delas gelar.

- Paulo! - Fernanda parecia até uma engrenagem, girando rapidamente quando ouviu e então parou em sua frente, o olhando de baixo. - Então você realmente veio.

- Eu vou parar de estudar só por vocês saberem meu segredo? - A pergunta fez Giullia e Giovanna ficarem com umas expressões bem idiotas.

- Hm. . . - Clara ficou cutucando seu braço, percebendo que ele era duro igual pedra. - E pensar que realmente você matou aquelas coisas só com os punhos, você é tipo o Superman?

- Não, eu não uso cueca por cima da calça. Também não recebo um salário mixuruca, até porque eu não trabalho. - Pegou alguns salgados de uma sacola e continuou comendo, fingindo que não percebia a forma que olhavam para ele, como se fosse uma coisa estranha no mundo.

- Sério que você vai ficar agindo como se não tivesse aparecida igual um herói e salvado a gente? - Murakame realmente não entende, jurava que pelo menos ele ia se gabar ou coisa do tipo.

- Não sou um herói, vocês que se meteram no que não deviam. Só fiz o que meu bisavô pediu antes de morrer, não deixar essas coisas matarem ninguém. - Terminou de comer as coxinhas que comprou, jogando o saco no lixo logo depois.

Mesmo que tentasse agir de forma normal, os olhares de curiosidade delas estavam lhe deixando muito desconfortável. Então, realmente decidiu responder suas perguntas, pelo menos, o que ele soubesse.

"Quais monstros ele mais caçou?"
Uma ideia boa de pergunta, sempre caçou mais coisas como Doppelgangers ou Skinwalkers, ao menos, os humanos normais conhecem eles assim. Coisas que elas nunca buscaram muito saber sobre, são apenas monstros que mudam de forma. Paulo acredita que esse mundo abriga apenas eles como monstros em si, o que levou em outra pergunta.

"Outros tipos de monstros existem?"
Pela experiência dele, não. Apenas essas duas classes, fantasmas, são somente resquícios da alma de alguém, eles não podem fazer nada além de efeitos Poltergeist. Por isso, eles não são considerados monstros importantes para ele.

- Pera, então aquilo que você matou não eram fantasmas? Eu ouvi aquela girafa feia chamar o monstro de mãe. - Giullia questionava, enquanto limpava o óculos. Ficou sujo sem perceber.

- E como diabos eu mato o que tá morto?! Olha, vampiros, zumbis. . . Essas coisas não existem. Lobisomens são exceção, já que são decorrentes de um gene estranho que o ser humano possui. - Paulo diz enquanto passa a mão no próprio pescoço, lembrando de uma mordida.

- . . . Então eu posso ter um gene desses sem eu saber? - Clara estava curiosa, será que poderia virar um lobo?

- Uhum. Mas os dois tipos que citei são os mais perigosos, já que podem se camuflar na sociedade e mudar de forma quando quiserem. . . Ultimamente, eles começaram à adquirir poderes estranhos.

- Monstros com poderes? Tipo aquela de se esticar. . . - Gio diz, com menos trauma, mas raiva.

- Não, ela se estica pois tava querendo mudar de forma. Mas, ela é uma classe baixa de "doppelganger", normalmente eles não falam ou agem de forma inteligente. - Coçou a cabeça, mesmo que ela não fosse forte, sentiu que ela estava evoluindo rápido.

- Os poderosos sabem falar? Mas ela já sabia e você pelo jeito não teve dificuldades. - Murakame diz, achando que ele estava se confundindo.

- Existem exceções, os "Doppelgangers" poderosos falam por si mesmos. Os fracos falam através das memórias das vítimas, ela conseguiu o corpo da pequena criança e falou como ela. Nikolai é um exemplo de um que sabe falar com a própria voz. - Mostrou a foto do skinwalker que era seu amigo mais uma vez. Elas se lembraram na mesma hora.

- Verdade, você tem aquele amigo monstro! Espera, por que você é amigo de um monstro. . . ? - Fernanda e as outras perguntam a última parte da frase, ao mesmo tempo.

- História complicada. . . - Parecia não querer dizer. Mas tem alguns lapsos de memória. Com Nikolai próximo ao corpo de uma criança, a casa em chamas, sangue em todo seu corpo. - Mas, ele é um cara legal.

- Então, no nosso mundo existem apenas Doppelgangers e alguns monstros específicos. . . Mas e você, o que é? - Ainda confusa, Fernanda não entende como ele é tão forte, se fosse algo comum, pessoas ruins teriam poderes também.

- Sou um super-humano. Eu não sei exatamente o porquê tenho a força que tenho, mas sei que existem outros como eu. Humanos além dos limites. . . Mas eu tinha que ser justo, o que não tem poderes! - Reclamou frustrado, se arrumando no banco onde estavam sentados.

Sim, eles foram para fora do campus sem nem mesmo perceberem.

- Tipo, você nasceu assim? - Clara queria saber se poderia se tornar uma também, quem sabe assim. . . Aquilo não ocorra de novo.

- É, você nasce assim. - Acabou com suas esperanças, infelizmente.

O sinal tocou, no momento que lhe respondeu. Estava na hora de pelo menos terem um dia parcialmente normal.

- Tá na hora da gente ir. - Gio falou, se levantando com as outras e indo até a sala.

- Vou daqui à pouco! - Fernanda percebeu que César não havia levantado, ficar falando o deixou cansado?

- Murakame, eu recomendo que vocês continuem vivendo suas vidas com prazer. Deixem esse pesadelo para pessoas como eu. . . Beleza? - Apenas direcionou um sorriso alegre para ela, mesmo que não quisesse transparecer exatamente isso.

- . . . Não. - Respondeu cruzando os braços, o que lhe deixou confuso na verdade.

- Ahn?!

- Viver solitário matando monstros assim. . . Vai acabar deixando você maluco, não importa fingir ser normal. Eu consegui ver você naquela noite. . . Violento, implacável.

- Só sou violento com monstros, fica de boa em relação à isso. - Parecia estar incomodado com essas afirmações, falando como se fosse descontrolar.

- E quando decidir não ser violento só com monstros?! Vai chegar uma hora que você nem vai ter certeza quem é quem. - Fernanda o via fechar os punhos, mas se queria chegar num ponto, tinha que ser agora. - E se. . . Você acabar matando pessoas inocentes?!

- EU NÃO VOU FAZER ISSO! - Chutou o chão com bastante força, causando um leve tremor ao redor deles. Suas veias estralando, sinceramente, ela engoliu em seco. - D-droga. . . Me exaltei, desculpe.

"Faça amigos."
Era o que seu bisavô dizia sempre que tinha chance, Paulo nunca teve chance de estudar numa escola normal ou agir como uma criança normal também. Seu velho bisa, sempre lhe ensinou que deveria estar pronto para matar monstros quando ele se fosse, treinou praticamente toda sua vida para isso. Ao ponto de saber lidar sozinho, sem ele. Nunca entendeu o motivo do velho lhe mandar buscar amigos, ele mesmo nunca ouviu com algum outro idoso.

Quem diria que após sua morte, o velho conseguiu uma vaga para ele naquela faculdade. Pelo jeito, ele já havia salvado alguém da administração, que garantiu que Paulo poderia mostrar sua criatividade.

Sua paixão por escrever deixou o velho realmente feliz, diferente dele, seu bisneto tinha charme para algo mais que destruir. Tinha que manter isso vivo, mas só conseguiria isso com o rapaz conseguindo amigos. Paulo ainda não entende isso direito.
Mesmo assim, lembrando da frase que seu velho sempre o dizia, olhou mais fixamente para Fernanda, o que a deixou confusa na verdade. . . Não era fácil saber o que ele pensava com essa cara fechada dele.

- Fernanda. Amanhã, irei atrás de um doppelganger que está matando pessoas em uma floresta aqui perto. Se está tão disposta em não me deixar enlouquecer, vá comigo. - A viu hesitar um pouco, pois a mão dela ainda treme.

- E-eu. . . - Claro, não se recuperou das coisas da noite passada, ver um monstro de verdade é aterrorizante.

- Dá medo, né? Lutar contra monstros. . . Fiquei assim na primeira vez que vi um, mas depois, tive noção de que eu tenho força, sou um dos únicos com força para isso.

- Com certeza eu não sou forte para partir um monstro em dois! Então, como exatamente você quer minha ajuda?

- Não sei, meu bisa me mandou buscar amigos. Então vamos considerar isso uma aventura entre amigos.

- . . . Eu não entendo você ou como pensa, mas se precisa de alguém pra não se sentir sozinho, é só dizer. - Ela se levantou, dando um sinal com a mão para irem logo.

- Isso não era o que eu queria dizer. . . - Simplesmente desistiu de tentar explicar, ele mesmo não consegue.

Os dois foram juntos até a sala, Paulo pelo jeito não conseguiu dormir bem também, já que estava bocejando antes mesmo de entrar no campus novamente. O que os dois não perceberam, foi Nikolai que estava os observando, transmutando na forma de um pássaro que os ouvia de cima. Ótima audição, pode-se dizer. . .

- 'Não é assim que se faz amigos, seu idiota do caralho. . . ' - O skinwalker saiu voando novamente, apenas deixando eles irem sem saberem que estava os vigiando.

Digamos que a forma de formar amizade com Murakame e as outras foi meio estranha. Sim, deu a ideia delas irem junto também. Claro que Giovanna quase chora só de pensar em fazer isso mais uma vez, mas garantiu que elas só iriam observar. Nikolai iria as proteger durante à noite inteira, confiar em um monstro era meio estranho, mas. . . E daí?
Se já as salvou uma vez, não é como se ele fosse as matar do nada, né?

É estranho para Paulo, elas vivenciaram um dos piores momentos da sua vida e mesmo assim, elas conseguiam agir como idiotas. Clara e Giullia ficam agindo de forma engraçada e cômica, o tempo todo!
Nunca teve amizade nem com garotos ou garotas, então não sabia como deveria interagir com elas nessas conversas casuais. Assim, seu velho o ensinou como sobreviver, não como viver em si. . .

Foi um erro.
Com certeza ele precisava saber disso, ainda assim conseguiu filtrar bem a personalidade delas. Viu Fernanda desenhar e adorou, só não esperou que ela fosse desenhar ele matando os monstros de ontem, com uma capa vermelha. . .

- Ei, já disse que não sou Superman. Não pode apagar essa capa? - Ficou profundamente ofendido, em que universos ele usaria essa capa?! Ha! Então. . .

Olhando de maneira boba para ele, apenas faz um carinho em seus cabelos, tirando sarro dele e de sua reação.

- Meu herói. - Estava claramente tirando sarro dele, notou que ele tinha um grande problema com toque físico.

- P-pare. . . - Não a impediu, não quer dizer que ele não estivesse realmente irritado com aquilo. Mas assim, as outras notaram o desconforto e fizeram o mesmo, todas com uma mão em seus cabelos.

- Nosso herói, haha! - Ficaram rindo enquanto o viam se contorcer na cadeira onde estava sentado.

É notável que depois dessa eventual brincadeira, quando todos estavam indo embora após as aulas. Todas as quatro garotas surgiram com um galo enorme em suas testas. . . De onde será que aquilo veio? Paulo apenas finge que não fez nada, enquanto as acompanha até a saída. Melhor, Clara teve uma ideia inusitada, uma das ruins.

- Paulo, o quão rápido você corre? - A cacheada estava realmente curiosa, se era forte, deveria ser rápido também.

- Hm. . . Não sei, mas normalmente eu sou mais rápido que um carro. - A resposta fez as meninas ficarem incrédulas.

- Então você deve vir à pé. - Giullia diz, pensando em como seria bom apenas ir correndo nessa velocidade toda.

- Heh, que tal deixar a gente em nossas casas? Ia ser maneiro! - Clara diz, fazendo as outras lhe olharem feio.

- Hm. . . Pode ser. - Não viu problema em o fazer, então apenas ficou de costas para elas e se agachou. Esperando que alguma corajosa fosse subir em suas costas. - Quem é a primeira?

- Quem deu a ideia, deve ir. - Fernanda e as outras duas dizem, num coral perfeito enquanto empurram Clara.

- Ora, suas medrosas! - Ela subiu nas costas dele e o deixou segurar suas pernas. Mas algo em seu subconsciente a fez agarrar forte com os braços, ainda bem que o fez, já que ele diz algo ruim depois.

- Se segura! - Em disparada ele saiu correndo em direção à rua. Os cabelos da cacheada vão se desarrumando conforme seu grito ecoa para as amigas de longe, Fernanda questiona se ela vai voltar para casa. . . Viva.

Como Paulo sabe onde ela mora? Mais uma curiosidade estranha, a faculdade também registra o endereço dos alunos e funcionários, é mais fácil informar os parentes ou familiares se algo acontecer com eles. Não é algo incomum nessa cidade eles ficarem em perigo, como já foi visto antes. Eles chegaram rápido na verdade, mas Clara com certeza estava bem tonta deixando seu rosto cair sobre a cabeça dele.

- Pronto, pode descer. - Ia soltar, mas ela já caiu para trás. A visão do seu cabelo arruinado fez César rir.

- Que péssima ideia. . . - Depois de uns segundos se recuperou, se despedindo dele.

Paulo deixou quase todas em casa, só faltou Fernanda que estava realmente relutante em pelo menos pensar nisso. Mesmo assim, ela já até disse que sua irmã não precisava vir buscá-la, então já tomou a decisão sem pensar direito. Ele voltou trazendo uma brisa forte que fez seus cabelos irem para trás. Ninguém estava vendo ele sumir com as garotas em plena luz do dia? Bom, estavam num lugar onde quase ninguém passava, não eram idiotas de fazerem em público.

- Sua vez, ainda bem que Giullia tinha uma lata de lixo fora de casa, ela vomitou à beça. - Ficou agradecido por não ter vomitado nele, ia ter que buscar roupas novas.

- Não sei não. . . - Fernanda estava realmente com medo de ter os ossos quebrados pela pressão.

- Fica de boa, nada aconteceu com elas. Eu sei a velocidade que vocês aguentam, então não vou extrapolar. - Se agachou novamente.

Criou coragem à força! Bateu nas próprias bochechas e subiu em suas costas, o estranho é que quando ele começou sua corrida. Murakame não sentiu exatamente um desconforto ou coisa do tipo, até que conseguiu se estabilizar bem. Isso, foi por Paulo ter se acostumado com a viagem com as outras, sabe como ir rápido, mas com delicadeza.
A garota via o mundo de forma mais devagar e rápida ao mesmo tempo. Seu olho nem consegue raciocinar direito o que está vendo, pessoas, carros? Não sabe, calçadas, ruas. . . Passavam por tudo. Até mesmo subir nos prédios e casas o rapaz consegue.

Mas uma coisa na visão de Fernanda, fica bem nítido. Percebeu, um homem armado ameaçando uma loja, não sabia se conseguiria falar para Paulo, mas tentou.

- Paulo, tem um bandido naquela loja! - Conseguiu, mesmo que um inseto tenha entrado em sua boca e ela cuspiu.

- A polícia vai ter trabalho. - Era meio tapado, ainda não entendeu o que ela quis dizer, ele não era um herói. . . Então achou que ajudar fosse desnecessário.

- Idiota, pessoas em perigo! Entendeu agora?! - Mesmo assim, a japa ia conseguir acertar seu senso de justiça de qualquer jeito

Ele realmente pensou em não fazer nada, seu bisavô sempre disse que deveria usar sua força apenas contra monstros. Droga, ia desobedecer o último pedido de um velho? Com certeza ele não era a pessoa mais consistente do mundo, então, deixou Fernanda na calçada numa parte mais isolada e partiu até a loja. Pegou uma máscara que tinha pendurada numa bancadinha de vendas.

Depois disso, entrou na loja.
Sem abordagem, apenas num único chute que o bandido nem viu de onde veio, acertou em cheio sua bota no rosto dele. Ele acabou voando pelo caixa e caiu no corredor do papel higiênico. O impacto fez um monte dos produtos caírem por cima dele, não iria causar nada grave. As pessoas até olham para ele na hora, o que faz a vergonha bater no mesmo instante, saindo correndo em seguida.

- Nunca mais eu faço isso! - E ele nem mesmo esperou Fernanda subir em suas costas, agarrou ela no braço e saiu correndo com ela. Após alguns segundos, chegaram em sua casa.

- Pode me soltar? - Estava se sentindo uma mulher das cavernas, era vergonhoso.

- Ah, sim. - Lhe soltou, logo depois tirou a máscara que encontrou e respirou um pouco. Nunca correu com outras pessoas, era diferente na verdade.

- Obrigada, foi bem mais rápido. A gente se vê amanhã, tá bom? - Antes que pudesse entrar, o pai dela já havia aberto a porta. Se perguntando o motivo da irmã dela não ter ido.

- Oh, filha?! Como já chegou em casa? - Estranhou ela estar mais cedo que o normal mesmo sem a carona da irmã, até que viu Paulo. - Ele te trouxe?

- Sim, esse é o Paulo. - O segurou e o levou para perto de seu velho.

- Prazer! - Ia fazer a saudação marcial, mas Fernanda bate em sua cabeça. O ensinou a forma certa de fazer ali. Ele então, apenas estendeu a mão.

- É. . . Prazer. - O senhor apertou sua mão meio forte, notando como o rapaz é alto e meio robusto. Sente algo estranho quando encosta nele. - Obrigado por trazer minha filha, já pode ir. . .

- Pai? - Achou meio grosseiro, mas Paulo compreende.

- Certo, até amanhã Fernanda. - Saiu andando sem nem olhar para trás. A japa adentrou em casa com o pai também, tinha que explicar de algum jeito como chegou tão rápido. . .

Ela só não notou que um gato tinha chegado ao lado de Paulo conforme ele anda, sem correr agora. Era Nikolai, com mais uma forma de animal, ele já deve ter matado seres assim. . . O skinwalker parecia feliz enquanto olhava para o rapaz.

- O que foi, cara? - Paulo percebe o olhar negro daqueles olhos, o que lhe deixam não desconfortável, só confuso.

- Só fico feliz que tenha arranjado boas amigas. Sei como os humanos consideram isso importante, quem sabe assim você aprende a agir que nem gente! - O gato tira sarro dele, mas logo levou um chute que o jogou do outro lado do quarteirão.

- Eu em. - Só fingiu que não fez isso e apenas saiu cantarolando. Mas com certeza, traumatizou uma criança que estava jogando bola e o viu chutar um gatinho.

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤCONTINUA. . .

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