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Make a Wish [DC]

Leitora/Kara Danvers

***

Eu estou atrasada. É meu primeiro dia de trabalho e eu estou muito atrasada. Entro no elevador e aperto o botão do andar, respirando fundo para manter a calma eu me concentrei nas portas metálicas do elevador.
Eu sempre quis ser jornalista. Além do gosto pela escrita, também existe a grande admiração por minha prima, Lois Lane, a melhor repórter do Planeta Diário. Agora que me formei na faculdade em Metropólis e consegui um estágio na CatCo, precisei me mudei para National City. Chegando no andar da diretoria eu deveria falar com James Olsen e ele iria me direcionar para alguém que seria minha "chefe", resumindo: A pessoa que me daria ordens.

— S/n! – Ele sorriu, se aproximando de mim e apertando minha mão. Uma recepção calorosa demais para alguém que chegou atrasada.
— Oi – Sorri tímida.
— Clark disse que viria hoje. Está empolgada?
— Muito – Afirmei, realmente animada.– Eu sempre quis isso.
— Sabe, você soa como sua prima. Até seus olhos brilham como o de Lois.
Eu sorri, adorava ser comparada a ela. Afinal, como sou filha única é nao tenho outros irmãos para me inspirar, sempre quis ser como minha prima mais velha.
— Obrigada, Sr.Olsen.
Agradeci.
— Sr.Olsen? Qual é? Eu dancei com você na sua festa de 15 anos, garota. Me chame como sempre chamou está bem?
Eu sorri de lado.
— Certo, Jimmy.
— Ótimo, agora vem, vou aprestar você a Kara. Você vai ser assistente dele.
— Kara Danvers? A prima do Clark?
Indaguei, Jimmy concordou.
— Isso. Ela não está acostumada com ter uma assistente, e até pouco tempo atrás ela era a assistente de Cat Grant. Acho vocês vão se dar muito bem.
— Espero.
Resmunguei, sentindo a ansiedade aumentar.
— Ei, não se preocupe. Ela é bem parecida com Clark, tenho certeza que você logo se acostuma.
Concordei com a cabeça e o segui. Chegamos em frente a uma sala com portas de vidro e Jimmy não precisou chamar, logo ela foi aberta por uma garota quase do mesmo tamanho que eu, ela tem olhos azuis e cabelos loiros.

— Kara, está é S/n...
— Oi – Kara exclamou um pouco esganiçada. Ela pigarreou e voltou a falar com a voz mais forte.– Oi, S/n. Soube que estaria vindo. Tudo bem?
Concordei com a cabeça enquanto apertava a mão dela e sentia uma força fora do comum.
— Bom, vou deixar as duas sozinhas. Até mais tarde.
Jimmy se afastou e Kara me convidou para entrar.
— Eu gosto muito da sua prima. Ela é fantástica.
Eu sorri.
— Sim, ela é. E o Clark... é ótimo também.
Estavamos ambas tão ansiosas que mal conseguíamos falar de nós mesmas.
— Você quer se sentar? Aceita um café? Ou prefere chá? Ah... Droga, eu deveria ter comprado chá...
— Kara, calma – Pedi, sorrindo com o nervosismo excessivo dela. Kara não parava de mexer nos óculos e esfregar as mãos. Clark fazia as mesmas coisas quando estava nervoso.– Eu sou a assistente aqui, você não precisa me servir.
Ela riu.
— Ah, claro. Enfim, vamos conversar sobre como vamos fazer isso funcionar – Ela se sentou na minha frente.
Eu peguei meu tablet, estava pronta para fazer anotações a respeito de tudo o que ela dissesse.
— Anel legal – Comentou, olhando fixamente para o acessório. No caso não era apenas um acessório.
Eu não digo isso para ninguém, apenas duas pessoas conhecem meu segredo, e são Clark Kent e Lois. Um tempo atrás, apenas alguns meses, recebi um tipo de "presente" diretamente do espaço e este presente vinha com uma missão. O anel, grande e brilhante verde esmeralda com um tipo de lanterna entalhado, tinha poderes que agora são meus. A Tropa dos Lanternas Verdes, como são chamados os donos dos anéis, vieram até mim e parece que fui escolhida por um grupo de líderes ou anciões para me tornar portadora e protetora deste anel e também do universo, junto com o restante da tropa. O anel nunca se separa de mim, eu o uso todo o tempo, estou tão acostumada que até mesmo me esqueço dele em alguns momentos.
— Obrigada – Sorrio para Kara.– Foi um presente.
O assunto se voltou para trabalho.

***

Uma hora depois mais ou menos, ainda conversávamos, mas o assunto havia vagueando por várias outras áreas além do trabalho na CatCo, e eu conheci muita coisa sobre Kara Danvers. Cada segundo que se passava e cada pequeno gesto dela parecia prender mais e mais a minha atenção.
— Nós somos tão parecidas.
Digo.
— Uau... sim – Confirmou, animada. Então ela parou, pareceu escutar algo e então se levantou apressada.– Uhn, S/n, eu preciso dar uma saidinha rápida, acabei de me lembrar que tenho algo muito importante para fazer.
— Claro, eu não vou para nenhum outro lugar.
Ela foi até a porta, mas antes de sair em disparada lançou um breve olhar para mim e um lindo sorriso. Quando Kara se foi, eu me vi sozinha e então fui até a janela onde avistei uma confusão não muito longe. Deveria ser poucas quadras mais a frente. O trânsito estava parado, havia alguns focos de incêndio e até mesmo um ônibus capotado. Rapidamente deixei o escritório e usando o anel mudei completamente minhas roupas para um traje verde esmeralda e preto, eu não usava máscara com Hal Jordan, outro terrestre que também é um Lanterna e me ajudou muito, no lugar da máscara surgirá um lampião verde pintado em um de meus olhos que brilhava como se fosse radioativo e cobria quase metade do meu rosto.
Depois da rápida transformação, saltei pela janela mais próxima e voei velozmente em direção a toda confusão no centro. Cheguei em tempo de criar um enorme punho esmeralda e interceptar um carro que fora jogado em direção a... Supergirl.

— De nada.
Sorri, piscando para ela enquanto colocava o veículo no asfalto longe de ferir qualquer cívil.
— Quem é você?
Perguntou, eu sorri pousei perto dela.
— Que tal me dizer quem é aquilo primeiro.
Indiquei a criatura enorme com espinhos e pele arroxeada, que estava arremessando carros e cuspindo ácido.
— É alguma espécie alienígena, aínda não sei qual, mas...
— Sem tempo.
Levantei vôo outra vez e disparei em direção a criatura. Com o anel criei enormes correntes que se ajustaram perfeitamente na coisa. Dei um forte puxão nas correntes o girei no ar diversas vezes. Quando ele parecia tonto e confuso demais para lutar eu o derrubei no chão, fazendo-o bater com força no asfalto. Criei uma jaula em volta dele por fim o prendi.
Parei em frente a jaula com as mãos na cintura e um sorriso no rosto, absolutamente orgulhosa.
— Você o pegou...
Supergirl murmurou parando ao meu lado. 
— De nada – Sorri para ela, os olhos se fixaram em mim tão intensamente que eu senti como se não fosse a primeira vez que estive sob esse mesmo olhar. Os olhos dela apenas se afastaram de mim quando vários carros grandes e pretos com as iniciais D.O.E surgiram na rua e se fecharam em volta de nós.

Está tudo bem, ela nos ajudou!
Kara disse assim que o grupo de homens armados liderados por uma mulher de cabelos ruivos se aproximaram.
— Você está bem?
A mulher perguntou a Supergirl.
— Estou sim – Garantiu.
— Quem é você? – A mulher então se virou para mim.
— Eu sou...
Então eu me calei, não poderia dizer meu nome, não é? – Sou uma Lanterna Verde e tenho como missão proteger a Terra e todos que nela vivem.
Depois levantei vôo, afinal Kara disse que voltaria logo.
Chegando na CatCo, fiquei satisfeita ao ver que minha chefe não tinha voltando ainda, mas foi questão de segundos, Kara surgiu saindo do elevador.

— Oi!
Falei sem fôlego, cruzando os braços.– Você foi mesmo bem rápida.
— Você esta vermelha – A loira comentou.– E parece ter corrido uma maratona.
— Eu estou ótima, precisa de algo?
Kara ficou em silêncio, parecia querer me dizer algo, percebi que através dos aros grossos de seus óculos havia uma ponta de ansiedade naqueles olhos.... azuis!
— Precisamos conversar!
Dissemos em uníssono. Foi impressionante a forma como parecemos ter alcançado a mesma resposta, ao mesmo tempo, mas por caminhos diferentes. Corremos até o escritório de Kara e ela fechou a porta.
— Seu anel – Kara começou.– Eu reconheci o anel.
Droga. Eu sabia que deveria usá-lo no bolso ou algo parecido. Alguém muito observador não levaria muito tempo para perceber.
— Bem... eu capturei aquela coisa então...
— Meu primo sabe sobre isso?
— Sabe – Afirmei aborrecida.– A propósito, ele poderia ter me dito que era o Superman. Ele sabia do meu segredo e mesmo assim escondeu o dele.
Eu ligeiramente uni os pontos. Supergirl e Superman são primos, Kara e Clark também. Não precisa ser muito esperto para perceber quer se Kara é a Supergirl, então Clark só pode ser o homem de aço.
— Talvez ele estivesse considerando a ideia.
— Eu estou me sentindo enganada.
Me sentei na cadeira. Kara puxou uma cadeira e se sentou próxima de mim, pousando sua mão na minha.
— Talvez ele só quisesse proteger você de algum tipo de sobrecarga de informação. Você deve ter passado por muita coisa não é? Como conseguiu os poderes?
Então eu expliquei tudo a ela, e Kara me ouviu atentamente. Eu sempre acreditei que todo tipo de relacionamento leva tempo para formar uma conexão, afinal, como é possível ter algum tipo de ligação com alguém que mal se conhece?
Mas com ela foi diferente.

Ambas já sabiam simplesmente do maior segredo da vida uma da outra. Sem dúvida isso gera uma ligação absurda.
— Como você me reconheceu? A maioria das pessoas vêem a semelhança, mas não passa disso.
— Nos começo foi só isso mesmo, uma semelhança, como se ela me lembrasse muito de alguém que eu não sabia quem era. Então quando você chegou aqui e eu vi o seu rosto e o principalmente os seus olhos... isso, foram os seus olhos, era impossível que qualquer outra pessoa no mundo tivesse olhos iguais.
Eu não percebi que tinha dito aquilo tudo e quando me dei conta fiquei totalmente vermelha. Desviei o olhar para meus sapatos. Gostaria de ser tão confiante agora como sou usando aquele traje.
— Isso foi a coisa mais legal que alguém já me disse.
Ela murmurou me fazendo erguer os olhos para encara-la.
— Sério?
Kara concordou.
— Geralmente... as pessoas não me notam, se é que me entende. Eu tentei passar despercebida a vida toda e agora sou invisível.
— As pessoas precisam ser muito idiotas pra não enxergarem você da forma como eu enxergo.
Ela sorriu ainda mais, e era aquele tipo de sorriso que você se vê obrigada a devolver, mesmo sem perceber está alí... rindo junto.
Eu virei minha mão para cima e entrelacei nossos dedos.
— Eu sabia que você seria muito mais que uma assistente quando abri a porta e dei de cara com você e James. Eu não tinha idéia de como seria, mas eu de repente tudo o que eu queria era te conhecer melhor.
Eu ri de leve enquanto balançava a cabeça.
— Quando Lois me ofereceu o estágio no Planeta eu fiquei tão feliz... então surgiu a vaga aqui e eu pensei, "por que não?". Em Metropólis todos conhecem Lois Lane, então eu pensei que talvez aqui eu tivesse chance de fazer meu nome sem a sombra dela. Acho que tudo conspirou para que pudéssemos finalmente nos conhecer.
Ela concordou fortemente com a cabeça.

— Sabe... tem um bar onde eu e meus amigos nos reunimos, minha irmã Alex - você já a conheceu, ela era a agente com cara de malvada -, e a namorada vão estar lá hoje. Você... quer ir comigo?
— Claro – Concordei rápido demais.– Ahn... eu sou nova na cidade, e não conheço quase ninguem... na verdade eu conheço um total de duas pessoas.
Ela sorriu.
— Então eu vou te passar o endereço e nos vemos lá.
Assenti com a cabeça e então comecei a me sentir levemente ansiosa para hoje à noite.

***

Quando cheguei ao bar, percebi que ele era um tanto escondido, fora isso não tinha muita coisa diferente de um bar de Metropólis ou Port Angeles.
Kara me esperava em uma mesa com outras duas pessoas. Uma era Alex, sua irmã, e a outra se apresentou como Maggie, essa era uma detetive e namorada de Alex.
Eu me sentei ao lado de Kara enquanto Alex e Maggie estavam do outro lado da mesa. Depois que fiz meu pedido a uma garçonete de pele curiosamente avermelhada, me voltei para Kara.
— Eu sinto muito, S/n, mas o James teve uma reunião de emergência com Lena Luthor, e nosso amigo Winn ficou preso no trabalho.
— Ele esta tentando descobrir a espécie daquele Alien que você capturou no centro hoje.
Alex explicou, eu encarei Kara imediatamente.
— Desculpe, mas ela descobriu pelas câmeras de segurança da cidade e eu tive que confirmar.
Kara encolheu os ombros.
— Certo, tudo bem. Se você é irmã da Kara então não tem problema.
Alex sorriu.
— Uau, isso parece mesmo um encontro duplo – Maggie comentou antes de beber de uma garrafa de cerveja.
Kara engasgou com a bebida dela.
— Duplo? Como um casal e uma dupla de amigas?
A loira indagou.
— Claro.
Maggie concordou sorrindo, eu percebi Alex escondendo um sorriso.
— Uhn... eu não entendi – Murmurei para Kara.
— Não de atenção – Ela respondeu parecendo com vergonha.
Um tempo depois, Alex e Maggie receberam um chamado do trabalho e precisaram ir embora, na verdade foi isso o que elas disseram, mas eu não me lembro de ouvir nenhum telefone tocando.

— Então, todos nesse bar são alienígenas?
Perguntei. Já havia bebido algumas cervejas, felizmente minha timidez inicial havia se dissipado.
— A maioria. Por que?
— Eu conheço muitos alienígenas – Dou de ombros.– Sabe, na Tropa, acho que abrande maioria, se não todos com exceção de mim e um cara chamado Hal, são de diversos outros planetas.
— E você já visitou algum?
— Já, mas foi por pouco tempo. O espaço é...
Eu soltei o ar, não encontrava palavras para descrever.
— É, eu sei – Kara riu.– A Terra é incrível, mas não acho que exista algo melhor do que a vista lá de fora.
Eu apoiei minha cabeça em minha mão que estava encima da mesa e observei os traços delicados do rosto dela.
— Sente falta?
Pergunto.
Ele concordou balançando a cabeça.
— Muita.
De repente tive uma ideia.
— Vem comigo.
Eu me levantei.
— Para onde?
Perguntou se levantando.
— Só vista sua capa, Garota de Aço, vamos voar um pouco.

***

Voamos até o alto da CatCo Mídia, um dos prédios mais altos de National City.
— Pronta?
Perguntei.
— O que você vai fazer?
Eu segui minha mão com o anel e então, lá de cima, projetei em todo o céu da cidade grandes imagens do espaço. Ampliando planetas, estrelas, satélites e nebulosas. Como um grande espetáculo do planetário, só que muito maior.
— Por Rao... S/n é tão real...
Eu sorri, mas não conseguia olhar para o céu, nada alí podia ser mais bonito que os olhos brilhando e o rosto iluminado dela. Kara continuou: – É tão bonito.
Ela me olhou.
— Obrigada.
— Não tem o que agradecer.
— Tenho sim – Ela segurou minha mão que não era a do anel.– Isso foi lindo.
Eu a encarava meio estagnada, dividida entre seus olhos e seus lábios. Kara deu um passo em minha direção.
— Não estou sendo muito discreta, não é?
Indaguei constrangida por estar encarando a boca dela dessa forma.
— Não tem problema – Ela soprou, já estávamos bem perto agora. Uma estrela cadente esmeralda projetada pela ilusão do anel cruzou o céu bem acima das nossas cabeças.
— Faça um pedido.
Kara falou, olhando diretamente para meus olhos.
— Me beije.
E então ela beijou. Foi calmo, nenhuma de nós duas tinha pressa. Segurei a mão dela com mais firmeza e fechei meus olhos. Quando nos afastamos, eu a olhei enquanto mordia levemente meu lábio inferior.
— Sua irmã nos deixou de propósito, não foi?
Kara sorriu.
— As vezes ela percebe as coisas muito mais rápido do que eu.
— E eu.
Sorri também. Nos voltamos para o céu e permanecemos alí por um tempo.

*****

Pedido feito por SweetSabii
Espero que goste ❤️❤️❤️

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