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❛ OO3 ❜ # ━━ o exame de admissão

  Hiyori arregalou os olhos, em choque, ao ver o tamanho da estrutura onde seria o exame.

— Izuku, olha! É enorme! Parece uma cidade. — a rosada tocou os ombros de seu melhor amigo, e com isso, conseguiu notar que ele tremia exageradamente. — Midoriya! Para de tremer. Você vai conseguir!

Izuku olhou para a rosada, praticamente choramingando.

— Como você pode estar tão calma, Hiyori? Não está nervosa?

— Eu estou nervosa! Entretanto, estou com você, Izuku. Isso me deixa tranquila, sabe? Não estamos separados. Por isso, sinto que posso vencer qualquer coisa. — a Takahashi sorriu largamente, fazendo o esverdeado corar.

Antes que ele respondesse, uma mão tocou o ombro de Hiyori, e o que estava atrás dela fez Izuku arregalar os olhos.

— Tem pessoas tentando se concentrar aqui. O que estão fazendo aqui? Vieram fazer a prova só para atrapalhar?

Aquela voz...

Quando Hiyori se virou, conseguiu finalmente entender. Era o mesmo garoto que havia reclamado com Izuku um pouco antes deles estarem ali. A rosada fechou a cara.

— Não, é claro que não! Eu nunca faria isso! — Izuku começou a se justificar, em desespero.

— Se estamos aqui, é pelo mesmo objetivo que você, grandalhão! — a rosada o respondeu, chamando sua atenção.

Mas antes que uma discussão começasse ali, a voz alta e estridente do Present Mic ecoou, revelando que ele estava no alto de uma enorme estrutura. O que fez Hiyori ficar surpresa, o poder dele era realmente incrível.

De repente, e de uma vez, todos começaram a correr quando o portão fora aberto.

Hiyori havia treinado muito seu físico nos últimos dez meses, então sua resistência e rapidez na corrida eram ainda maiores que antes, o que a fez ficar ao alcance dos demais competidores.

Isso até notar que faltava uma pessoa em específico. Ela olhou para trás, vendo Izuku um pouco mais longe, dando tudo de si para correr.

Foi quando uma parede quebrou e sua visão foi tomada por um enorme robô verde. Midoriya ficou paralisado.

Hiyori não pensou duas vezes. Logo estava correndo na direção do robô e saiu deslizando entre as pernas dele, no processo, grudou duas linhas de chiclete na parte de metal dele mais próxima.

Quando terminou de deslizar, ela o puxou de uma vez, fazendo o robô cair de uma vez no chão, se quebrando inteiro e ficando sem uso.

— Izuku, você tá bem? — ela se aproximou, preocupada.

— Isso foi incrível, Hiyori! — o Midoriya exclamou com os olhos brilhando, nem se tocando da pergunta da garota.

— Ah, não foi nada! — Hiyori botou as mãos para trás, corando.

— Faltam seis minutos e dois segundos! — a voz do Present Mic ecoou de algum lugar.

Droga! — Hiyori exclamou, olhando em volta. — Vamos, Izuku!

Ela o chamou e logo a dupla começou a correr. Até chegarem no que parecia ser o centro do lugar.

Parecia um campo de guerra.

Vários robôs estavam no chão, enquanto alguns competidores ainda acumulavam pontos. O garoto de óculos irritante de mais cedo estavam com 45 pontos, enquanto a garota bonita que ajudou Izuku a não cair estava com 28.

Hiyori arregalou os olhos.

Essa não. Tô atrasada! — pensou, antes de sair correndo atrás de alguns robôs.

Quando conseguiu encontrar robôs, eram três de uma vez. A rosada respirou fundo e usou a mesma tática que havia usado no primeiro. O que deu certo, a deixando aliviada.

Mas sua alegria acabou quando um robô colossal apareceu. Ele era maior que qualquer prédio dali.

Um obstáculo que enlouquece em lugares apertados. Recomenda-se aos ouvintes que tentem evitá-lo ao máximo! — as instruções do Present Mic vieram até sua cabeça.

Aquilo era o obstáculo que não valia pontos. Era realmente sério? Precisava ser algo tão grande?

Ele socou o chão, o que fez uma enorme parede de fumaça e poeira misturada, dificultando a visão dos demais. Hiyori observou o desespero em volta, todos corriam para longe.

Mas espera...

— Izuku! Izuku! — a Takahashi gritou, olhando em volta desesperadamente. — Essa não... Midoriya!

Ela saiu correndo, até o encontrar. O mesmo estava no chão, encarando o enorme robô. Parecia paralisado.

Entretanto, ela conseguiu ouvir uma voz feminina gritando. Estava mais à frente. Quando a encontrou, ela notou que se tratava da garota que havia ajudado Izuku mais cedo. A mesma estava com a perna presa em vários escombros causados pelo ataque do robô gigante.

A garota fechou o punho e saiu correndo numa velocidade ainda maior que antes.

Não existe mérito nenhum em derrotar um vilão falso. Mas essa... É a oportunidade perfeita de brilhar e de se sobressair sobre os demais.

A rosada pulou de uma vez nos escombros, antes de impulsionar o máximo que conseguiu as pernas, pulando ainda mais alto, dessa vez na direção do robô. Usando sua individualidade, ela fez uma espécie de corda grossa de chiclete nele.

Sua individualidade, assim como todas as outras, dependia de seu corpo. E estava usando mais do que era acostumada, entretanto, ela não se importou quando se jogou no ar usando a corda e começou a rodopiar no ar em volta do robô, começando a prende-lo com sua corda de chiclete improvisada.

Foi quando um vento surgiu no ar. Ela observou rapidamente, graças à velocidade que estava, conseguindo ver apenas alguns brilhos vermelhos cintilantes. Quando havia se impulsionado o suficiente, ela deu um último giro.

Agora, ela podia fazer o que queria.

Aperta bem o bumbum e grita:

— Smash!

— Hakai!

Duas pessoas gritaram em simultâneo, mas nenhuma realmente notou a presença da outra. Hiyori usou o impulso que havia feito anteriormente para acertar o rosto do robô com as pernas, ao mesmo tempo que alguém o socava com uma força absurda. O vento foi tão forte que se Hiyori não estivesse ainda com sua corda improvisada, ela teria saído voando.

Quando o robô estava caindo, Hiyori finalmente notou quem havia atacado junto com ela.

— Izuku? — a garota estava confusa.

Mas sua confusão foi embora quando percebeu que o robô estava caindo, mas ela estava indo junto, enquanto Midoriya também estava no ar, com um dos braços roxos.

Entretanto, ele começou a despencar no ar.

— Midoriya! — Hiyori gritou e não pensou duas vezes antes de se jogar.

Ela agarrou o corpo de Izuku, estranhando como os braços e pernas dele estavam molengas. Mas não reparou tanto.

Pensa, Hiyori, pensa! — pensou, olhando em volta desesperadamente.

Ela começou a produzir chiclete de sua mão, fazendo uma corda outra vez, mas já havia usado muito da sua individualidade.

— Droga!

— Hiyori! Me solta, se segura ali! — Izuku gritou.

— Não! Não vou te soltar! — ela agarrou ele mais forte com o braço livre e com a outra mão ainda tentava a corda.

Mas não daria tempo.

O chão estava se aproximando.

Ela apenas agarrou Izuku com mais força e fechou os olhos.

Bom, isso até ela ouvir o estralar de um tapa e, de repente, ela se sentir mais leve. Quando abriu os olhos, ela e Izuku estavam próximos aos chão, mas não caindo.

— Liberar! — ela olhou para o lado, vendo a garota de cabelo curto e castanho em cima de um pedaço grande de um dos robôs quebrados.

Com a fala dela, Hiyori e Izuku pararam no chão, em segurança.

A Takahashi arregalou os olhos. Estava mesmo viva?

Mas ela saiu de seus pensamentos quando ouviu um gemido de dor vindo de Izuku.

— Izuku! Como você foi parar lá em cima? — perguntou, até notar o braço inteiro dele roxo. — Midoriya! Meu Deus! O que aconteceu?

— Já era! Acabou o tempo! — o Present Mic gritou, outra vez, de algum lugar que não conseguia vê-lo.

Essa não...

Hiyori havia conseguido apenas 4 pontos, enquanto Izuku não havia conseguido nenhum. A Takahashi caiu de bunda no chão, mordendo o lábio.

Ela observou Izuku ao seu lado, desmaiado.

— Izuku! — Hiyori se ajoelhou, as lágrimas começando a se formar em seus olhos. — Caramba! Não estão vendo? Ele precisa de ajuda! Alguém!

Ela pegou Izuku e botou a cabeça dele no colo. O corpo do esverdeado estava todo molenga, apenas um dos braços estava firme.

— Muito bem, muito bem! Bom trabalho! Bom trabalho! — uma pequena senhora chegou, chamando a atenção. Ela saiu distribuindo jujuba medicinais para todos, até chegar em Hiyori e Izuku. — Pobrezinho. Ele se machucou tanto assim com a própria individualidade?

— Eu não sei o que aconteceu! Ele não tem individualidade! — Hiyori exclamou, observando a senhora.

— Mas é claro que ele tem, mocinha! Entretanto, o corpo dele ainda não se ajustou a ela.

A Takahashi franziu o cenho, encarando o garoto. Foi quando a velhinha se aproximou ainda mais e depositou um beijinho no topo da cabeça de Izuku.

Hiyori sentiu o seu olho tremer com a atitude repentina.

— E você, mocinha, pensa que não estou vendo esse seu braço meio molenga?

A senhora questionou, fazendo Hiyori corar. Essa era o efeito colateral de sua individualidade: Quando usada demais, o corpo de Hiyori começava a se amolecer, como se fosse desmanchar.

— Beijinho pra você também! — a senhora depositou um beijo no topo da cabeça da garota, e no instante seguinte, ela estava totalmente nova.

— Caramba! — exclamou impressionada, se observando. — Você é a Recovery Girl! Você é demais!

Hiyori exclamou, esquecendo por um instante que estava com a cabeça de Izuku em seu colo.

A mulher sorriu largamente.

E, assim, o exame de admissão havia acabado.

Hiyori estava sentada á mesa, encarando a tigela de arroz doce que sua mãe havia feito para o jantar. Em volta, seus pais e seu irmão mais novo estavam á mesa.

Ela de fato estava perdida em seus pensamentos, pois foi preciso seus pais chamarem quatro vezes e um peteleco de seu irmão para ela sair do transe.

— Oi! — respondeu alto demais.

— Filha, o que você tem? Tá encarando a tigela de arroz de forma estranha. — sua mãe, Senhorita Natsumi, perguntou preocupada.

— É, e você costuma falar mais que papagaio. — Yuuki falou, com sua típica expressão de tédio.

Hiyori mostrou a língua para ele, antes de suspirar.

— É que... Eu passei na prova escrita da U.A., mas... No exame físico, eu consegui só quatro pontos. E acredito que isso não seja o suficiente para passar. — ela falou segurando o choro. — E o Izuku não fez nenhum... Sempre foi nosso sonho entrar lá.

— Ô, minha querida. — a Senhorita Natsumi abraçou a filha com força.

Foi quando a companhia da casa tocou, fazendo o Senhor Yosuke, pai de Hiyori, se levantar e ir abrir. Quando a porta fora fechada, ele voltou correndo em desespero.

— Hiyori! Chegou! Chegou! — o homem exclamou eufórico, balançando em sua mão um envelope com o símbolo da U.A.

Todos, principalmente Hiyori, se levantaram de uma vez e correram para o quarto da garota, que tinha a escrivaninha mais próxima.

De dentro do envelope, ela retirou um pequeno item, que normalmente era usado para holograma. O que se provou certo, pois logo uma imagem apareceu.

Era o All Might!

Em forma de holograma, mas ainda sim era ele.

Seus pais e Yuuki ficaram tão surpresos quanto ela. Os ombros da garota eram esmagados pelas mãos de sua família, que estavam tão desesperados quanto ela.

— Olá, minha jovem! Venho em forma de holograma para falar que... Bem, você foi aprovada na prova escrita, mas na prática teve apenas quatro pontos, então está reprovada!

Foi como se Hiyori tivesse levado dez socos no estômago. As lágrimas que ela tanto segurava começaram a cair desesperadamente, enquanto ela era abraçada por seus pais e recebia um afagar carinhoso no topo da cabeça pelo seu irmão.

Ela já sabia, mas ouvir em voz alta e sendo dito pelo herói que ela mais admirava, era o que mais doía.

— E não é só isso! — a voz estridente de All Might chamou a atenção de todos. — Primeiro, você deve assistir esse vídeo. — ele apertou o play no controle e a imagem na tv que estava ao lado do herói começou a se mexer.

— É a menina bonita que me ajudou! — Hiyori exclamou, confusa ao ver a garota entrando numa sala e começando a falar com o Present Mic.

— Com licença. Eu... Eu queria... Olha, professor, aquele cara de cabelo enroladinho e com sardas no rosto e aquela garota bonita de cabelo longo e rosa... Sabe quem são?

Ela tá falando de mim e do Izuku? — Hiyori perguntou mentalmente.

— Será que... Eu posso passar para eles alguns dos pontos que eu fiz? Eu ouvi o menino dizer que precisava de pelo menos um ponto e a menina tinha apenas quatro! E é por isso que eu fiquei pensando... E achei que eles não tinham conseguido o suficiente. Pelo menos, os pontos que eles perderam por minha causa! Eles dois... Voltaram pra mim salvar! Por favor! Por favor! Por favor!

Hiyori estava com a boca aberta e olhos arregalados. Ela quase não conseguia enxergar direito porque suas orbes estavam cobertas de lágrimas, que desciam sem parar por seu rosto.

— Além da individualidade, suas ações estimularam outros a agir. — o herói número um comentou.

— Viu, filha? Você é incrível! — a Senhorita Natsumi abraçou ainda mais forte a filha, deixando um beijo estralado em sua bochecha molhada.

— Essa é minha filha! — o Senhor Yosuke exclamou orgulhosa, fazendo Hiyori dar um sorrisinho pequeno.

— O exame de admissão não pontua apenas o resultado contra vilões! — All Might retornou a falar, atraindo a atenção de todos novamente. — Me responda... Como um curso de heróis poderia negar aqueles que fazem a coisa certa? Acha que só falamos da boca pra fora?

Hiyori sentia que All Might falava de frente a frente com ela, como se ele estivesse olhando em seus olhos. Ela não estava entendendo mais nada.

— Tem mais! Este é um trabalho para quem arrisca a vida, para pôr tudo em prática! Pontos de resgate! Eles são atribuídos por um painel de jurados. É uma das habilidades básicas que prezamos na U.A.

De repente, o placar apareceu na tela. Hiyori arregalou os olhos.

— Hiyori Takahashi, 60 pontos! Occacho Uraraka, 45 pontos! Vocês duas passaram!

Foi como se uma brisa forte tivesse passado pelo rosto de Hiyori.

— Eu... Tô ficando louca?

— Não! Não tá!

— Filha, você passou!

— É isso, irmãzona!

Todos começaram a gritar e pular em comemoração, enquanto Hiyori só conseguia chorar, como se não acreditasse no que estava ouvindo.

— Veja, jovem Takahashi. Está é sua academia de heróis!

Hiyori explodiu num choro alto, enquanto era esmagada por abraços e beijos por todos os lados.

E, dessa vez, as lágrimas eram de pura felicidade.

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