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Acampamento Meio-Sangue









Thalassa não viu Luke pelo resto do dia até a hora do jantar.

Ele estava com Dionísio na mesa Central, provavelmente, discutindo algum esquema de estratégia ou quem sabe, atualizando o deus do vinho sobre algum problema adolescente do pessoal do acampamento? Ambos estavam sérios e tensos, bem no meio de uma conversa muito baixa e discreta cuja única pessoa ouvindo era Quíron. Por estar na hora do jantar,Thalassa ficou muito surpresa por Luke não estar na sua própria mesa, do Chalé de Hermes, assim como todos ao redor dela pareciam igualmente surpresos e alarmados, como se isso pudesse significar algo ruim.

Mas parecia bastante importante, então ela nem mesmo sonhou em interromper a conversa.

O problema foi que ela se distraiu e quando olhou novamente, Dionísio e Luke tinham sumido. Thalassa não sabia, mas essa foi a última vez em cerca de quatro dias que viu o rapaz. Segundo o que Quíron podia informar quando ela o interceptou para perguntar, Luke foi convocado para uma missão de última hora pelos deuses e a única opção era esperar que ele voltasse.

O que, é claro, a deixou angustiada e ansiosa por dias, já que, em teoria, a última vez que se viram e se falaram, Thalassa e ele brigaram. Annabeth não achava que Luke tinha, de fato, ficado chateado, mas Percy parecia em dúvida após ouvir o que aconteceu pela boca da ruiva. Mas de novo, claro, ele especificou bem que não conhecia Luke como Annabeth conhecia e preferia ficar de fora do que influenciar Thalassa a uma opinião errada.

Naqueles quatro dias, Thalassa se sentiu realmente sozinha pela primeira vez em semanas. Serena até apareceu, mas estava atarefada com todas as coisas novas que estava descobrindo sobre ser filha de Apolo, além de ainda estar estranhamente evasiva e distante. Percy e Annabeth - e até Nico - se reuniam com ela de vez em quando para jogar conversa fora e no terceiro dia, Percy e Thalassa até treinaram esgrima juntos, fazendo com que ele descobrisse que ela era uma excelente espadachin - perdendo apenas para Percy e Luke. Pomenio também apareceu algumas vezes, eles conversaram sobre o trabalho de Groover e sobre o que Pomenio queria fazer para ajudar a reflorestar o mundo - embora Thalassa achasse que o mundo fosse muito exagerado para começar logo de cara.

Fora que, sempre tinha alguém para conversar ou interagir.

Mas de qualquer forma, ela se sentia solitária. Ou talvez só estivesse triste. Ou decepcionada. Ou sentindo falta de Luke.

Bem, quatro dias passaram em uma lentidão descomunal, o que só fez Thalassa perceber que, erroneamente ou não, ela tinha se apegado ao rapaz. Gostava da presença irritante e misteriosa dele. Gostava de como Luke parecia um filhote de golden, educado e gentil, e gostava também que ele tivesse esse lado humano, que errou, sabia que tinha errado e não tentava se fazer de certo. Era uma qualidade que Thalassa admirava, embora, às vezes, não conseguisse ser assim.

Na madrugada do quinto dia, Thalassa não conseguia dormir. Os gêmeos de Hermes tinham surrupiado uma caixa de som e, com a ajuda dos filhos de Hécate, isolaram o Chalé para poderem dar uma festa particular. Claro, sem Luke no local para botar o Chalé em Ordem, eles estavam praticamente liberados para qualquer coisa. Ou quase qualquer coisa. Caixas de doces e biscoitos foram surrupiados de alguma forma, essa caixa de som estrondosa e algumas armas do Chalé de Ares também.

Cada dia que passava, Thalassa tinha mais certeza de que não era filha de Hermes, sendo sincera.

Não que não gostasse de festas ou de sair do controle de vez em quando, mas os filhos de Hermes, no geral, tinham tanta energia para aprontar pegadinhas, implicar, roubar coisas, que ela choraria uma semana se fosse filha dele.

Então, quando o som ficou quase insuportável de tão alto e os seus vizinhos de cama começaram a brincar de jogar uma bola de um lado para o outro, Thalassa pegou sua mochila e resolveu procurar paz em um local que, ela sabia, estaria vazio e silencioso naquela hora.

-Onde vai, Lassie? - Um dos filhos de Hermes, Clinton, perguntou, com uma piscadela em sua direção. - Vai perder toda a diversão!

-Mais tarde eu volto.

Thalassa se desvencilhou dele e saiu pela porta, olhando atentamente ao redor. O silêncio que se seguiu depois que ela se afastou alguns passos do Chalé, quase a deixou tonta de alívio. Sua cabeça barulhenta naturalmente odiava a música alta e os excessos de gritos de crianças felizes e endiabradas.

Como não viu ninguém ao seu redor, Thalassa pegou o caminho mais curto - por entre a floresta - para, dez minutos depois, chegar ao lago. Por baixo das roupas do acampamento, Thalassa vestia um shortinho curto, preto, e um top de malha, já que tinha parado de nadar de roupas íntimas desde que tinha se deparado com Náiades em um de seus mergulhos. Ela tirou a roupa e deixou em uma pedra, bem do lado da mochila que ela deixava munida de toalha e uma muda de roupas, caso acabasse molhando a primeira.

Ela caminhou até a beira do lago, soltando um suspiro de alívio quando a água gelada tocou seus dedos.  Então, ela soltou o ar todo dos pulmões e os encheu de novo, correndo para onde a margem começava a afundar. Ela mergulhou e a única coisa que sua cabeça ouvia era o som submerso da água se mexendo ao seu redor. A pressão gelada sobre seu corpo ajudou Thalassa a clarear a mente e, quando ela precisou emergir, se sentiu muito melhor. Como se todo o peso que estava sobre seus ombros tivesse desaparecido magicamente.

Thalassa continuou nadando, meio sem rumo, brincando com uma Náiade que se aproximou dela e jogou água em seu rosto por alguns minutos. Quando o Espirito da Água se afastou, Thalassa percebeu que estava há tanto tempo dentro do lago que suas mãos estavam enrugadas e ela se debatia de frio, sentindo sono.

Então, ela nadou de volta até a margem do lago e começou a caminhar em direção a pedra que deixou os seus pertences, mas para seu espanto, não havia nada lá. Nem suas roupas, nem sua mochila ou a toalha. Xingando em grego antigo, Thalassa se virou para a direção de onde veio ao ouvir um passo distante. Queria ter sua adaga naquele momento, mas estava dentro da mochila, então se fosse um Ladrão teria que se garantir na briga sozinha.

Mas então, uma ideia passou por sua cabeça. Claro, Clinton poderia ter seguido ela. Ou qualquer outro filho de Hermes. Era arriscado, mas ela apenas cruzou os braços ignorando o vento gelado e exclamou:

-Ha, ha, ha! Muito engraçadinho, Filho de Hermes! Se eu for até Quíron, posso até me dar mal por estar nadando no lago à noite, mas com certeza, vou contar da caixa de som e dos biscoitos roubados, hein!

Isso pareceu funcionar. A pessoa saiu de trás da árvore e questionou:

-Tem uma caixa de som e biscoitos roubados no Chalé, é? 

Thalassa deixou o queixo cair, afinal, tinha razão, era mesmo um Filho de Hermes. Mas ela não esperava que fosse Luke Castellan. Ele tinha uma mochila nas costas e estava vestido com jeans e a camisa do Acampamento Meio-Sangue, que estava manchada de sangue e outros fluídos, bem em cima do Pégasus. Mas ele parecia inteiro e saudável e era isso que importava para Thalassa.

Parando há uns cinco passos de distância, Luke percebeu a vestimenta de Thalassa e paralisou, com a mochila dela na mão, enquanto a dele, continuava jogada por sobre seu ombro, como se ele tivesse acabado de chegar. Seus olhos percorreram indiscretamente o corpo dela, o que deixou Thalassa vermelha. E ao reparar nisso, Luke ficou da cor de um tomate e estendeu a mochila para ela, desviando o olhar.

-Eu… Achei que era você e decidi… Brincar um pouquinho, sabe?

-Ah… - Thalassa pegou a mochila, vendo Luke se virar de costas. Então, ela começou a enxugar o corpo e murmurou. - Muito engraçado. Onde você foi?

Luke ficou tenso, mas não respondeu. Pelo menos, não até Thalassa estar completamente vestida e avisar isso para ele. Ambos se sentaram na pedra e ficaram lado a lado, com Thalassa sentindo o calor do corpo de Luke, agradavelmente, encostado nela.

-Eu fui fazer… Um favor. - Luke pigarreou, parecendo irritado e constrangido ao mesmo tempo. - Hermes, ele… Bem, aparentemente, agora, os deuses vão começar a me mandar para fora do Acampamento de vez em quando, todos acham que eu tenho uma dívida com eles e, embora eu tenha, preferia não ter feito nada para ele.

Thalassa piscou, com a testa franzida, prestando bastante atenção em Luke. Abraçando os joelhos, ela pôs a cabeça sobre eles e emendou:

-Aproveitando o assunto… Eu te devo um pedido de desculpas.

Luke a encarou, de lado, parecendo um pouco confuso.

-Por…?

-Pelo jeito que eu falei com você na última vez que a gente se viu.

-Esquece isso. - Luke deu de ombros e encarou o céu acima da sua cabeça, exalando o ar quente para fora dos seus pulmões.

-Eu… Não deveria ter perguntado nada para o Percy. Foi errado…

-Todo mundo sabe o que eu fiz, Thalassa. - Luke se virou para ela, sério. - E o Percy não está errado em desconfiar de mim, eu não sou burro para achar que íamos ter uma amizade e sermos grudados. E eu sei que, na verdade, ele só está tentando pela Annabeth. Da mesma forma que sei que os deuses só me deixaram vivo por ele, por Hermes… Mas quer você queira acreditar ou não, eu sou isso aí mesmo. Um vilão.

Thalassa hesitou, mas decidiu falar mesmo assim.

-Annabeth disse que você foi manipulado.

-Ela tem fé demais em mim.

-Ela disse que você tentou fugir do Cronos. Chegou a chamar ela e tudo para ir junto, mas que ela não acreditou..

Luke fechou os olhos, com a lembrança. Sem os abrir, ele respondeu:

-Eu achava que estava sozinho no mundo. Eu tinha ódio porque meu pai nunca apareceu e eu e minha mãe… É complicado demais para eu falar agora. Thalia tinha morrido, eu me virava sozinho desde os 9 anos e… Annabeth era pequena demais para eu conversar com ela quando… Quando Cronos começou a se comunicar comigo, sabe?

Luke abriu os olhos e encarou Thalassa, sabendo que ela prestava atenção em absolutamente tudo que ele falava.

-Eu achava que estava sozinho no mundo, de verdade. Mas depois do Percy aparecer e… De ver o olhar de decepção da Annabeth e da Thalia.. Eu quis fugir. Sabe? Parar o que eu estava fazendo, eu… Meio que caí em mim, mas já não tinha mais escolha. Quando eu fui a São Francisco procurar por Annabeth, eu sabia que era minha última chance de fugir antes que Cronos me obrigasse a mergulhar no Stige. Era isso ou… Eu preferia morrer  pelas mãos dela, mas Annabeth hesitou nas duas escolhas e… Eu tive que ir. É o tipo de coisa que, depois que você se compromete, você não consegue mais sair. E eu juro, Lassie, que eu tentei…

Thalassa acreditava. Que Zeus a perdoasse se estivesse errada, mas entendia Annabeth. Thalassa, assim como ela, conseguia ver o lado feio de Luke e saber que nada mais era, do que um reflexo - ou uma armadura  - para que seu lado mais vulnerável, não se machucasse.

Thalassa estendeu a mão e tocou de leve na mão de Luke, por cima da pedra onde estavam sentados.

-Você mergulhou no Rio Estige? Por que?

-Cronos precisava de um corpo invencível. - Luke respondeu, encarando as mãos deles por um segundo, antes de virar a palma para cima e entrelaçar os dedos aos de Thalassa.

-E como você…?

-Eu… Estava lutando contra o domínio de Cronos. Ele dava a desculpa de que tinha que se acostumar com um corpo mortal, que estava cansado, mas… Eu sei disso porque ele respondia essas coisas quando eu tentava conseguir o domínio de volta. - Luke engoliu em seco. - E eu quase não consegui, até o momento em que a Annabeth percebeu que só eu poderia derrotar Cronos, entende? Que eu era o herói da Profecia. E ai, o Percy quase me acertou exatamente no meu “Calcanhar de Aquiles”. Alguma coisa meio que despertou em mim depois dela falar comigo e dele quase me acertar, sabe? E eu comecei a lutar contra Cronos com mais intensidade e… Ouvi a voz da Thalia, da Annabeth, vi momentos em que eu me lembrava de quem eu era antes de Cronos…

Uma lágrima solitária escorreu pelo rosto de Luke e ele a enxugou com as costas da mão livre rapidamente.

-Eu me lembro de acordar dias depois, aqui no Acampamento. Como Cronos não podia possuir um corpo vivo sem que fosse preparado e estivesse disposto a aceitá-lo, ele forçou a entrar em corpos mortos. O que ajudou tanto Percy, quanto Nico Di Angelo a vencerem ele quando o acertaram com uma adaga que eu dei para a Annabeth.

Thalassa queria ter dito algo realmente encorajador ou inteligente. Queria ter consolado Luke ou até sentido raiva. Mas quando abriu a boca, a única coisa que ela exclamou foi:

-Legal! Você fez um exorcismo de Titã! Nunca tinha ouvido falar! 

-Um o que?

Luke exclamou, soltando uma risada, junto com Thalassa. Os dois jovens ficaram olhando um para a cara do outro e rindo juntos, como se aquela tivesse sido a maior piada contada no século. Até que aos poucos, o silêncio foi tomando conta do espaço entre eles, e Luke soltou um suspiro, chutando uma pedrinha no chão. Thalassa perguntou, observando ele:

-Já tinha contado isso para mais alguém?

-Os deuses. - Luke respondeu, com uma careta. - Annabeth e Thalia, mas… Thalia não parecia muito disposta a acreditar em mim, o que é perfeitamente normal, é claro. Eu entendo…

-Bem, eu acredito em você. - Thalassa se virou para ele, cruzando as pernas e empertigando o corpo. - Eu não sou como a Serena, que diz que pode sentir os sentimentos dos outros, mas… Eu não acho que você esteja mentindo. E sim, você fez uma coisa muito errada, mas os deuses já estão te dando um castigo e você parece não querer destruir o Olimpo de novo. Não é?

-Claro que não quero. Na verdade, eu só… Queria mudar as coisas que estavam erradas, mesmo que para isso tivesse que destruir o Olimpo.

-Entendi. Tudo bem. - Thalassa deu de ombros, abraçando as pernas novamente. - Obrigada por se abrir e me contar, Luke. Foi… Bastante importante para mim.

Luke assentiu, fitando Thalassa com olhos atentos. Não sabia o que pensar sobre o fato de Thalassa não parecer temer ele, mas então, se lembrou que ela mesma tinha peitado uma deusa para ir a favor do que achava certo - Achar sua mãe.

-O que foi? - Thalassa perguntou, com a voz baixa, trazendo Luke para a realidade.

-Nada… - Luke forçou um sorriso e desviou o olhar. - Então… Os meus irmãos aprontaram novamente.

Thalassa assentiu, sorrindo, apesar de ainda estar levemente envergonhada com o jeito que ele a fitava anteriormente. Era difícil se acostumar com alguém a olhando tão intensamente daquele jeito.

-Aham. Eu vim nada por causa do barulho. Um dos filhos de Hécate lançou um feitiço que abafou o som do resto do Acampamento, mas lá dentro… Está insuportável!

Lule riu, murmurando um “Que ideia genial!”, o que fez Thalassa revirar os olhos. Tinha esquecido que, apesar de Luke não gostar, ele ainda era um filho de Hermes, não é? E filhos de Hermes tinham essa característica, de forma que, aí voltar para o Chalé deles, Luke foi direto até alguns dos meninos e pediu para tocar músicas em específico.

Porém, apesar de ter ido dormir às 05 da manhã, ela não se sentia cansada quando acordou, às sete. Pelo contrário: Se sentia tão animada e elétrica que ela mesma saltou da cama sozinha e foi dar uma passeada pelo acampamento.

Dez minutos depois de ajudar a separar uma briga de dois filhos de Ares, que não deveriam ter quem que dez anos, ela estava sentada no chão, observando uma das filhas de Apolo ensinar a teoria do Arco e Flecha para algumas das crianças novas quando alguém sentou ao seu lado.

Por um momento, Thalassa não viu quem era mas quando Ethan pigarreou, ela estremeceu de susto e chegou alguns centímetros para o lado, fechando a cara.

-Oi. - Ethan falou, sem a encarar. - Como fez aquilo?

-Aquilo o que? - Thalassa perguntou, erguendo uma sobrancelha na direção dele.

Ethan a encarou como se ela fosse maluca
Ou como se estivesse prestes a socar a cara dela, o que era mais provável.

-Você controlou a porra da água para tentar me afogar!

-Que? Ficou maluco? - Thalassa reclamou, um pouco alto demais. - Você me empurrou em cima da pia e quebrou a torneira!

Os alunos ao redor deles fizeram um sonoro “Shhhhh!”, o que fez Thalassa ficar vermelha, mas se Ethan escutou, não demonstrou.

-Não tinha como a águas me atingir na cara, Novato! O ângulo dela…

-Não acho que filhos de Ares entendam muito de ângulo, mas…

Thalassa pôde ver, ao longe, Serena e Luke andando um do lado do outro, caminhando na direção deles mais ao menos. Ela desviou o olhar quando ouviu Ethan perguntar:

-Acho que você perdeu, de novo, a noção do perigo, Ruivinha!

-Não me chama assim!

-Então diz como você fez aquilo?! - Ethan insistiu, cruzando os braços, o que ressaltou os músculos dele.

-Por que quer saber? Está com medo de eu tentar te afogar de novo?

-Eu não tenho medo de você. - Ethan se permitiu dar um sorrisinho, observando Thalassa de cima para baixo. - Você até que é… Adorável. Espero que não sejamos irmãos.

Thalassa franziu a testa para ele, confusa. Adorável? E espero que não sejamos irmãos? Bem, claramente, graças ao Olimpo, ela não era irmã dele. Se jogaria no meio do Mar e se afogaria nele se fosse filha de Ares.

-Bem, deveria. - Thalassa revirou os olhos, olhando para o céu. - Pode ser que eu quebre algum outro tipo de encanamento e a água vá direto te procurar, hein!

Ethan riu, o que fez Thalassa franzir ainda mais a testa, sem entender a graça. Estava a ponto de dar um soco naquela cara enorme e presunçosa dele quando Ethan comentou:

-Uau… E você dizendo que não sabia como fazia isso. Bem, você deve ser filha de Hécate. Ou Poseidon. Se bem, que eu juro que não ia me surpreender se descobrisemos que você é filha de Afrodite. Sabia que ela e meu pai são casados, né?

Thalassa estava muito confusa. Talvez, tivesse realmente acertado Ethan com a água de alguma forma que alterou algo no pouco cérebro que o cara tinha. Mas antes que pudesse raciocinar o que tinha de errado com ele, Thalassa ouviu a voz de Luke, bem alta, ao seu lado:

-Carter! O que pensa que está fazendo ao lado dela?

Thalassa levou um susto, assim como Ethan. O rapaz ergueu o queixo, cruzou os braços e deu de ombros.

-Estamos jogando papo fora, Castellan. Não se meter!

-Não me meter? - Luke ergueu as sobrancelhas, surpreso.

Todos ao redor deles estavam prestando atenção em Ethan e em Luke. Até mesmo a menina que deveria estar ensinando Arco e Flecha parou e ficou olhando de um para o outro.

-Achei que Dionísio tinha mandado que você ficasse longe dela! - Luke argumentou, parando em frente ao dois. - E você, Thalassa… Eu limpo a sua barra por você quebrar a cozinha e você fica de conversinha com esse brutamontes!

Thalassa se levantou do chão ao mesmo tempo que Ethan. Serena também se enfiou entre os dois, enquanto Thalassa exclamava:

-Hey, calma aí, oh, estressadinho! Eu não estou de “papinho” com ele! Ele quem não desgruda de mim, okay?

Luke revirou os olhos, mas os manteve em Ethan, que tinha mesmo um sorriso presunçoso no rosto.

-Eu e sua namoradinha estávamos apenas conversando, Castellan. Não precisa ficar surtadinho…

-Carter, se você não calar a boca…

-Vai fazer o que? Vai me bater?

-Talvez eu vá!

-Pode vir, filhinho de papai!

-Luke! - Thalassa segurou o rapaz pela camisa, o puxando pelo pano, enquanto ele avançava na direção de Ethan.

Todos os meio-campistas ao redor deles levantaram. Alguns saíram correndo e outros se meteram para tentar conter a briga que poderia se formar, enquanto Serena encarava Thalassa e falava:

-Tenta controlar o Luke, mulher!

-Eu estou tentando! - Thalassa reclamou, revirando os olhos, ainda puxando Luke pela camisa.

O coro de “Briga, Briga, Briga” seguiu-se. Mas, graças aos deuses, nenhuma briga realmente aconteceu pois por cima das vozes, uma voz masculina exclamou em alto e bom som:

-Eu vou chamar o Senhor D agora se não pararem com iss…!

A voz morreu, apesar de ter servido para fazer todos se dispersarem e Luke e Ethan pararem de tentar se empurrar. Thalassa achou melhor continuar segurando a camisa de Luke, enquanto Percy coçava a cabeça, confuso.

-Ham… Luke? O que aconteceu?

-Nada. - Luke fez Thalassa soltar sua camisa, empurrando a mão dela de leve. - Eu esqueci que Ethan é filho de Ares e perdi a cabeça.

-Ele ficou putinho porque eu e a namoradinha dele estávamos trocando um papo.

-Eu não sou a namoradinha do Luke! - Thalassa ficou vermelha igual um pimentão e cruzou os braços, erguendo o queixo. - E muito menos, estava trocando ideia com você, seu idiota!

-Por que o Ethan não vai, sei lá, decepar a cabeça de alguns bonecos de treinamento e deixa a gente em paz, hein? - Serena perguntou, estreitando os olhos para ele. - Ou eu posso, acidentalmente, te jogar uma Maldição e fazer você ficar falando em rimas por dez anos!

Ethan parecia prestes a discutir, mas encarou Percy, que acenou com a cabeça para ele ir embora, então, ele desistiu, cuspindo no chão, antes de ir embora. Percy bateu palmas, falando:

-Okay, pessoal! Nada mais para ver aqui! Por favor, retomem suas atividades! Circulando…! Muito obrigado!

Luke encarou Thalassa, parecendo realmente irritado. E para a surpresa dela, ele perguntou:

-Você, por acaso, não está realmente se engraçando para cima desse cara, está?!

Percy fez uma careta e murmurou um “Ih, pergunta errada” que fez Serena cair na gargalhada, enquanto Thalassa ficava vermelha de raiva e avançava um passo na direção de Luke. O rapaz recuou, enquanto ela falava:

-Desde quando é da sua conta com quem eu me engraço ou não, Castellan? - Ela enfiou um dedo no peito dele, claramente, irritada. - Mas para a sua informação, eu preferia beijar esterco de Pégasus do que o Ethan!

-Não é da minha conta! - Luke se defendeu, dando de ombros.

-Ótimo! Que bom que sabe! Por que eu posso até ser a sua missão e a gente pode ser amigos, mas eu não vou te dar liberdade para dizer quem eu beijo ou deixo de beijar, combinado?

Luke balançou a cabeça, o que fez Thalassa murmurar um “Ótimo! Passar bem, viu?” E sair de perto do grupo com uma rodada em volta de si mesma que fez seus longos cabelos ruivos se esvoaçarem no vento. Serena controlou a vontade de gargalhar e foi atrás da amiga, deixando apenas Percy e Luke ali.

Luke soltou o ar e encarou Percy, que também parecia estar com vontade de rir. Isso fez o Filho de Hermes franziu a testa para ele, confuso, tombando a cabeça de lado.

-Qual é a graça?

-Qual o problema do Ethan… Hm… Cortejar a Thalassa?

Imediatamente, a cara de Luke fechou e ele cruzou os braços, soltando o ar contido.

-Nenhum. Mas não acho que ele seja um bom partido para ninguém, muito menos para ela. Céus, a Thalassa é maluca! - Luke soltou, olhando a garota andando ao longe. - Ela agiu mesmo como se eu estivesse tentando controlar ela, é?

-Entendi. - Percy conteve uma risada de novo e deu de ombros. - Bem… O Mar não pode ser contido, Luke. Tenha isso em mente.

Deixando Luke para trás, Percy se virou e saiu andando, finalmente, se permitindo rir ao lembrar das brigas entre Annabeth e Rachel há alguns anos atrás.





Oiie, Pessoal! ❤️

Bom dia, tudo bem?? Como vocês estão?? Prontos para mais uma semana??

Eu confesso que caindo de sono hoje, então perdão se deixei algum erro passar na revisão!

E por falar em revisão, esse é um dos meus capítulos favoritos! Espero que a explicação do Luke tenha feito sentido para vocês, pode até não ter sido cem por cento fiél ao personagem do Rick, mas é a explicação do meu Luke e, né? Enfim kkkk

AH GENTE E EU ESTOU COM UMA NOVIDADE, HEIN!

Semana que vem, eu vou lançar o prólogo, artes e aviso de uma fanfic nova, cujo par romântico vai ser o Luke de novo! Ainda decidindo nome e dando uns ajustes finais, mas eu estou doidinha para que vocês possam conhecer a Amanda St. Clair e o Luke Castellan!

Eu tô apaixonadinha demais na ideia da fanfic deles, tal qual eu sou apaixonadinha pelo Luke e a Thalassa

Enfim, quando eu postar, avisarei a vocês! ❤️🤭

Espero que tenham gostado desse capítulo! E muito obrigada a quem está acompanhando! Chegamos a mais de 700 leituras e eu toda bobinha com isso!

Até o próximo capítulo ❤️

Beijos 💋 💋

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