Revisão por F. V. Reis (CrocsApaixonado)

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— Você... Está lembrado da promessa que eu lhe fiz da última vez? — Ayla questiona com altivez.

— Como eu poderia me esquecer, querida comandante? Juras de amor eu tenho aos montes, mas ameaças de morte são algo raro, que guardo no mais profundo canto do meu coração. — Naim responde, levantando o escudo e se preparando para o ataque iminente.

— Eu precisava de uma piada neste dia! Você ter coração... até parece. — a comandante zomba, sacando sua espada, lutando para manter sua pose usual.

— Qual é o problema? Sem disposição para ir logo atacando hoje? Geralmente nossos diálogos têm mais espadas do que palavras. Não estou reclamando, claro. É fato conhecido que minha arma é o arco. — o príncipe fala, estranhando a notável falta de disposição de sua inimiga para o derramamento de sangue.

— Talvez eu esteja com pena de você. — ela provoca, tentando disfarçar o incômodo.

— Ayla, você está... ferida? — Naim pergunta, em choque. Em mais de dez anos lutando em lados opostos, ele nunca havia testemunhado a adversária demonstrar qualquer sinal de fraqueza. Claro que a história era diferente para o seu lado.

— Claro que não... — Ayla começa a negar, para, então, colapsar aos pés do homem que ela passou a maior parte de sua vida combatendo.