CAPÍTULO I
Arizona
Despertei com meu celular tocando insistentemente. Passei a mão pela cama e o encontrei, olhei no visor ainda sonolenta o nome do meu chefe, droga, eu precisava atender. Ele pediu que eu estivesse no escritório dele em até uma hora, ele já tinha meus novo trabalho e que era urgente e prioridade. A contra gosto, levantei assim que ele desligou a chamada. Fui direto ao banheiro, liguei o chuveiro e tomei um banho dos pés a cabeça para despertar. Após o banho, segui de volta ao quarto, abri meu guarda roupa e peguei uma das minhas roupas de trabalho, calça preta, camisa branca e um blazer preto por cima, sapato mocassim e claro um óculos preto. Esqueci meus cabelos o mais rápido possível, mas ainda ficaram unidos, porém mesmo assim os amarrei em um alto rabo de cavalo. Peguei as chaves do carro e a minha carteira, compraria meu café da manhã na cafeteria ao lado do escritório de Karev meu chefe.
O trânsito estava tranquilo, cheguei em vinte minutos, coloquei o carro no estacionamento, passei na cafeteria e peguei meu café de sempre - café expresso forte e sem leite com um croissant de frango, e peguei o de sempre de Karev. Entrei no prédio, passei pela recepção e segui para o elevador. Cheguei no andar e fui cumprimentando todo mundo até chegar na sala do meu chefe, dar duas batidas e entrar.
- Até que enfim - ele bufou - já estava achando que não viria
- Até parece que deixo meu chefinho na mão - rimos
- Acho bom ter trazido o meu - apontou para os copos e o saco na minha mão
- Café com leite e duas rosquinhas - entreguei o dele e então me sentei - eu nunca esqueço
- Essa é a minha garota - ele piscou e mordeu sua rosquinha
Tomamos nosso café enquanto ele me explicava sobre meu mais novo trabalho. Para começar minha profissão é ser segurança ou guarda-costas, como quiser dizer. Estou nesse ramo há anos, na verdade desde o dia que sai do internato. Meu avô, que em paz o tenha, tinha essa profissão, me interessei e fui atrás. Karev é filho de um grande amigo do meu avô, no qual era dono da empresa que ele trabalhou, ou seja, passando de geração e aqui estou eu.
Meu mais novo trabalho seria ser segurança da filha de um candidato ao governo do estado, o mesmo havia sofrido algumas ameaças. Karev informou que ele pediu o melhor segurança da agência e como sou eu - modéstia a parte - na momento instante ele disse meu nome. Ansiosa, peguei a pasta com documentos, fotos da mulher e do seu pai, papéis contando sobre sua rotina, compromissos, agendas, tudo o que eu deveria saber e aprender em um dia, já que eu começaria no dia seguinte. Quando abri a pasta e olhei a foto, fui tomada por surpresa. Eu conhecia aqueles olhos, aquele nariz, aquela boca, eu conhecia aquela mulher. Meu coração acelerou e senti minhas mãos ficarem frias. Aquilo não podia ser. A anos eu não a via e não sabia nada dela.
- Você será a segurança de Calliope Torres, filha do candidato a governador Carlos Torres - Karev disse sorrindo - esse vai ser importante - ele dizia orgulhoso
Meus olhos passavam por todas as informações ao mesmo tempo que eu tentava manter a minhas respiração. Que peça é essa que a vida está tentando pregar comigo? Calliope era uma página rasgada do livro da minha vida, pra quê ela estava voltando agora?
Nos documentos falavam sobre seu noivo, George O'malley, filho do senador O'malley. É claro que ela estaria com um homem, nada havia mudado. Enfim, eu seria profissional, faria meu trabalho e apenas isso. Afinal, ela já não significa mais nada na minha vida, desde o dia que eu entrei no nosso dormitório, suas coisas haviam sumido e havia apenas um bilhete escrito:
" Estou indo embora, porque você foi um erro, eu jamais viveria em pecado. Me esqueça para sempre. " Ass: Callie.
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