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Capítulo 3

Acordo deitada na minha cama e com um pano molhado na testa, completamente perdida sobre como cheguei até aqui. Ou melhor, será que tudo que supostamente aconteceu hoje foi um sonho e, na verdade, nunca saí de casa?

Respiro fundo e viro a minha cabeça para o lado, me deparando com uma bandeja apoiada à cama. Em cima dela, um prato com salmão, arroz e feijão. Beleza, minha casa foi invadida pela Mary Poppins ou por algum maníaco que alimenta sua vítima antes de assassiná-la.

Ambas as opções me assustam, até porque tinha muito medo da Mary Poppins quando criança.

Independente disso, tenho certeza de que algo de estranho está acontecendo, então sento e firmo meu olhar em um ponto fixo, tentando recuperar as forças. Só assim conseguirei levantar e explorar o perímetro.

Quando estava prestes a agir, me surpreendi ao ser interceptada por Sebastian Torres, que segurava um grande copo com suco de abacaxi.

- O que você pensa que está fazendo, Lia? Está fraca, não pode levantar assim. - Ele se aproxima.

Cruzo os braços, farta de toda essa mudança. Sebastian decidiu falar comigo de um dia para o outro e, além disso, ressuscitar meu apelido da adolescência? Ele deve ter feito alguma aposta com seus amigos. Caso consiga consiga me levar à cama, ganhará algo incrível. Com certeza foi isso.

Por fim, perco a paciência e decido questionar o motivo dessa merda.

- Beleza, qual a tua? - Fiquei tão nervosa que o som dos batimentos de meu coração se misturaram à minha voz.

Sebastian se aproxima ainda mais, deposita o copo na bandeja ao meu lado e senta na outra ponta da cama.

- Do que está falando? - Questiona calmamente, o que me irrita ainda mais.

- Você sempre me ignorou, Sebastian. Fazia questão de virar a cara quando passava ao meu lado quando éramos mais novos. Anos se passaram e nada mudou. Tinha até dúvidas se você lembrava que tínhamos estudado juntos.- Começo a falar e ele me observa em silêncio. - Sabe quantas vezes conversamos? Nenhuma. Sabe o motivo? Éramos e continuamos sendo totalmente diferentes. Aí do nada você decidiu se oferecer para ser meu o treinador, me trouxe em casa E ME PREPAROU SALMÃO! - Esbravejo histericamente enquanto aponto para o prato ao meu lado. - EU NUNCA COMI SALMÃO, PORRA! - Respiro profundamente e sinto a cabeça latejar, então massageio minhas pálpebras. - Me diz, a aposta foi com quem?

Sebastian friza os olhos em sinal de confusão e cruza os braços. Ele fica em silêncio, refletindo sobre a pergunta.

Seus músculos evidentes ficam realçados na blusa regata branca que está usando e acabam ganhando minha atenção por alguns segundos. Até mesmo ignoro sua expressão irritada, mas tenho meu transe quebrado por ele.

- Aposta? Do que você está falando? - Pergunta e ergue os braços sobre o meu corpo, pegando o prato e entregando em minhas mãos. - Coma, você desmaiou de fraqueza, tem que colocar algo para dentro.

Reviro os olhos e, por mais que quisesse negar sua ordem, o cheiro do salmão estava divino. E pelo tempo que já estou ali, posso considerar essa refeição a minha janta.

Dou uma garfada e sinto meu estômago gemer em agradecimento. Em seguida, respondo Sebastian, que seguia me encarando curioso.

- Isso tudo. Você se oferecer para me treinar, me elogiar e até mesmo tentar flertar... Pelo amor, está usando meu apelido do ensino médio. Isso é uma aposta para me levar à cama? - Pergunto e dou outra garfada na comida. - O que foi? Suas opções acabaram?

- Está de sacanagem, Julia? - Sebastan imediatamente rebate irritado. - Isso é sério? Acha mesmo que seria capaz de fazer algo desse tipo?

- Me diz você? - Termino de comer e ensaio levantar da cama, mas sou impedida novamente por ele, que me entrega o suco.

- Porra, Julia, não faça esforço, já pedi. Ainda está fraca. Beba isso e sossegue nessa cama. - Ordena, pega a bandeja e levanta.

Antes de sair do quarto, para em frente à porta e faz questão de afirmar.

- O problema é que você nunca conseguiu enxergar um palmo além do seu mundinho, Lia. A realidade sempre foi tão nítida, mas está tão acostumada a ignorá-la que nunca se esforçou para observar de outra perspectiva. - Dá de costas e segue para a cozinha.

Em resumo, não entendi droga nenhuma do que ele disse e não consegui ficar quieta diante disso. E como Sebastian não manda em mim, levanto e vou até a cozinha atrás dele.

- Do que você está falando?! - Cruzo os braços assim que chego no cômodo.

- Pode nunca ter percebido Lia, mas sempre fui completamente apaixonado por você. E continuo sendo, apenas cansei de nadar contra a maré. - Para de lavar a louça e olha na minha direção.

Ver um homem tão imponente se declarando para mim foi a coisa mais aleatória da minha vida. Afinal, estamos falando de Sebastian Torres. Venerado pelos amantes do esporte e desejado pelas mulheres de todos os cantos do planeta. Um verdadeiro ícone.

E eu, caramba... sou apenas Julia Almeida. A garota que nunca foi interessante o suficiente para ganhar a atenção do gostosão mela calcinha da escola durante o ensino médio. Justamente o mesmo que cresceu e está parado a poucos metros à minha frente declarando que sempre esteve apaixonado por mim.

O destino e seus golpes surpreendentes. Talvez eu esquivaria melhor se ele me desse um cruzadol. Mas isso não. Sinto-me exposta e com as guardas baixas.

Sebastian me tira do reino dos pensamentos ao retomar a fala.

- Falei para não se levantar, Julia. Volte para a cama, por favor. - Ordena e volta a lavar a louça.

- Está de sacanagem? - Me aproximo e puxo seu braço, pouco me importando com o olhar de reprovação que me lança. - Você fala essas coisas e me manda voltar para a cama? Não. Agora trate de esclarecer tudo, antes que eu tenha uma crise de nervos. - Sebastian me encara e respira fundo, deixando o prato sobre a pia.

- Qual parte do que disse que você não entendeu? - Questiona ironicamente.

- Tudo, droga! Porque nada faz sentido! Como a merda do homem mais gostoso do mundo, o mais cobiçado desde o ensino médio, simplesmente lança uma dessas para mim? A esquisita? Realmente não está sendo pago para isso? - Pergunto incrédula.

Sebastian perde a paciência e avança sobre mim feito um touro, depositando uma de suas mãos em minha nuca e unindo nossos rostos de uma maneira que jamais imaginei que fosse acontecer.

As batidas aceleradas de nossos corações soam feito uma música. Apesar disso, era como se o mundo ao redor tivesse parado e apenas existissimos nós dois.

- Nunca mais fale assim de si mesma, está me ouvindo? - Cochicha enquanto encara meus olhos. - E é óbvio que não estou sendo pago para isso, da onde tirou essa merda?! Você que sempre fez questão de me ignorar, como se eu tivesse algum tipo de doença contagiosa.

Levanto uma das sobrancelhas em formato de arco, sem conseguir me afastar. Por mais que quisesse, meu corpo paralisou com suas palavras, assim como minha boca, que se recusou a abrir para respondê-lo.

Apesar de não ter ideia do motivo, Sebastian percebe que não terá uma resposta imediata, então prossegue falando, ainda com os lábios próximos dos meus, fato que me provoca os mais diversos pensamentos impuros.

- Sempre tão distante... - Sebastian suspira e eu sinto seu coração acelerar ainda mais. - Quando tentava me aproximar, você se afastava. Pensei que me odiava por estarmos em grupos diferentes, até que desisti de tentar. Tentei desistir dessa merda de sentimento, mas infelizmente o coração não funciona assim...

Sinto o torpor provocado pelo impacto de suas palavras cessando aos pouco, então rebato sua fala. Antes queria fugir do calor de sua proximidade, agora seu corpo já não me assusta tanto. Sebastian Torres enfim conseguiu me convencer de que suas palavras não são frutos de alguma aposta.

- Não, Sebastian. Muito pelo contrário. Sempre te enxerguei como um rapaz inalcançável. - Dou um risinho e percebo que ele encara meus lábios profundamente. - É até engraçado ouvir tudo isso, porque passei anos me sentindo uma tola por nutrir uma paixãozinha escrota por um homem que, na minha concepção, nem se importava com a minha existência...

Ele dá uma gargalhada irônica com a minha fala e borboletas violentas circulam meu estômago. Eu poderia derreter agora nos braços de Sebastian Torres.

- Porra, Julia. Desde o primeiro dia em que te vi... - Ele leva as mãos às minhas bochechas, ainda segurando meu rosto próximo ao dele. - Esses olhos profundos, cabelos cacheados e sorriso fácil. Não me pergunte o motivo, jamais saberei explicar, mas eu apenas te amei. - Declara sem desviar os olhos um segundo dos meus.

E eu, sem conseguir conter a explosão de sentimentos que suas palavras me provocaram, uno nossos lábios em beijo delicado e cheio de significados. Sebastian fica surpreso com a atitude, mas corresponde no mesmo instante.

Uma de suas mãos percorre minhas costas e desliza ao meu quadril, onde Sebastian aperta sutilmente e puxa contra si, aproximando ainda mais nossos corpos. Sua língua macia invade minha boca e me provoca pensamentos impuros, me fazendo entender o motivo de tantas mulheres caírem aos seus pés.

A intensidade de nosso beijo aumenta aos poucos, tornando-se evidente o desejo que sentimos um pelo outro. Estava quase perdendo a linha quando Sebastian se afastou e, ofegante, uniu a ponta do nariz ao meu.

- Sempre sonhei com esse momento. - Afirma com um sorriso no rosto. - Mas não quero que pense que é mais uma ou que estou aqui porque minhas opções acabaram, como disse anteriormente. - Explica e se afasta. - Então acho melhor não intensificarmos ainda mais esse beijo.

O encaro com a boca entreaberta e ofegante. A definição perfeita para como estou me sentindo no momento é: excitada. E não é pouco. Os pensamentos dos mais impuros em relação a Sebastian correm minha mente e isso é extremamente visível nas minhas pupilas dilatadas. Ele percebe meu estado e sorri.

- Lia, acho melhor que eu vá, até porque tenho um compromisso logo mais. Tome um banho relaxante e não vá treinar amanhã. Descanse seu corpo, durma bastante. - Fala calmamente e eu assinto com a cabeça. - E eu venho te ver, caso permita.

- Claro! - Sorrio e, sem pensar duas vezes, lhe puxo pela cintura para um abraço. Ele corresponde. - Obrigada, Sebastian. Por tudo.

Sebastian beija minha testa e, depois que nos despedimos, vai embora.

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