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Café Canto*

Foram passear na orla de novo, dessa vez sem interrupções. Hobi queria saber o que ela e a mãe haviam conversado, pois sentia que Mila estava mais leve desde que haviam saído da casa dela.

– Vou te apresentar o verdadeiro açaí.

– Açaí? – Ele nunca tinha ouvido falar disso.

– Aí, é mesmo! Você nunca ouviu falar de açaí, pois primeiro vai conhecer o autêntico!

Hobi riu da empolgação dela.

– Gostou da tapioca em casa?

– Tapioca? – Ela ficava falando aquelas palavras estranhas do nada e de uma forma animada e era muito fofo. – Tapioca? Acho que essa já ouvi falar.

– Você não comeu na minha casa, aquele tipo de panqueca, que nenhum paraense me ouça dizendo que tapioca é panqueca, com manteiga que minha mãe serviu no café?

– Ah, aquilo é tapioca... – Ele não sabia bem como responder que tinha achado meio borrachenta e sem graça a tal da tapioca. – Ééé... Diferente né?

Rir ainda mais foi a reação de Mila.

– Você não gostou da tapioca da minha mãe?! Injúria! Ainda bem que ela não te perguntou se você gostou, você é um péssimo ator.

– Ei!

– Mas agora você vai se traumatizar mais ainda, vamos comer açaí. – Ela ignorou o protesto dele e o puxou pela mão para o local onde ficavam os restaurantes. – Senhor Song e senhora Hang, vocês também precisam experimentar. – Incluiu o casal de seguranças, que os acompanhavam de perto na conversa.

Foi curiosa e engraçada a reação deles experimentando o açaí, definitivamente era uma questão de costume.

– E aí, gostaram? – Perguntou já sabendo mais ou menos qual seria a resposta.

– Bom...

– É interessante.

– Eu gostei bastante, principalmente com essa farinha que veio junto. – Senhor Song foi quem surpreendeu a todos comendo todo o prato como se não houvesse amanhã. – O peixe também está muito bom!

– Verdade!

– O peixe está delicioso.

Hobi e a senhora Hang concordaram. Ela sorriu, com os dentes escuros, pra eles. Pelo menos uma coisa, para não traumatizá-los de todo.

– Senhor Song já recebeu o prêmio de cidadão paraense honorário depois dessa.

– Mira... Seu dente está, hum, meio escuro... – Foi a observação de Hobi.

– O seu também, mas daqui a pouco o garçom traz a minipasta e miniescova de dente pra dar uma amenizada.

– O quê?! – Os três ficaram espantados. – Você está brincando! – Hobi riu.

– Não estou não. Vocês vão ver.

E realmente, surpreendendo os três, no final da refeição todos receberam pequenas escovas e pastas de dente, que mal davam para uma boa escovada de dentes e eliminação do açaí da boca, verdade, mas que foi uma surpresa boa mesmo assim.

Aproveitaram o sol caindo nas docas naquele fim de tarde e voltaram em seguida para perto do hotel, porém, em vez de entrar, caminharam tomando sorvete pela praça da República, admirando a arquitetura do Theatro da Paz.

– Eu já tinha visto do hotel esse prédio, mas é bonito também olhando aqui debaixo.

– Ele é bonito também por dentro. Pena que você não vai ter tempo de ver hoje.

– Quem sabe da próxima vez? – Hobi sorriu pra Mila e ela não pode deixar de perceber a promessa da próxima visita.

– Falando em tempo, Mira, eu preciso conversar algumas coisas com você antes de ir embora.

– Tudo bem, podemos conversar no hotel.

– No hotel?

– É. Sei que não combinamos nada... – Teria sido muito ousada em levar sua mochila? – Mas queria ficar com você hoje de novo.

Ele tinha percebido que ela havia saído de casa com uma mochila e desconfiara e torcera para que fosse o que ela lhe confirmava agora, contudo seria difícil conversarem o que precisavam no hotel. Pelo menos para ele, seria bem difícil.

– Hum... Não tem nenhum café por aqui? – Passou a olhar em volta.

– Eu fui muito precipitada, né? Perdão.

– Não! – Apertou a mão dela. – É que preciso mesmo conversar coisas sobre o negócio com você e vai ser difícil conversar sobre isso no hotel. – Sentia as bochechas esquentarem ao falar isso mais baixo, para que só ela escutasse.

– Aaaahhhh... – Mila se sentiu esquentar também. – Tem um café bom naquele prédio ali. – Apontou para uma construção alguns metros à frente.

– Vamos lá.

O café ficava no primeiro andar do prédio, com vista para a Praça, um espaço bem aconchegante.

– Gostei daqui... – Admirando o lugar, Hobi escolheu uma mesa mais reservada no salão principal do café, somente para ele e Mila. Os seguranças sentaram em outra mesa próxima, mas não o suficiente para ouvirem a conversa.

– Sabia que você gostaria daqui. Tem a sua cara.

– Minha cara é bonita assim?

– É bonita, mas o Café é mais.

Ele mostrou a língua para ela, divertido.

– Era bom anotar umas ideias daqui para o Café da Tia... – Ele discretamente tirou algumas fotos do ambiente e só parou quando viu uma garçonete se aproximar da mesa para retirar os pedidos, um chá gelado para Mila e um café gelado para ele.

– Sei que você já viu o contrato na sua casa.

– Vi e me surpreendi com a versão em português. Você pediu a tradução só para mostrar para a minha mãe?

– Não. Eu já tinha pedido antes de sairmos de Seoul. Na verdade, foi por causa dessa tradução que não mostrei o contrato antes pra você. Queria que você tivesse uma versão em português dele.

– Égua... – Era difícil saber o que dizer a respeito da informação que ele acabara de revelar.

– Ég... o quê?

– Nada não... Mas o que eu li não pode estar certo Hobi. Me dê aqui para ler de novo.

Lendo novamente e agora com mais calma o documento percebeu que era o que havia entendido mesmo.

– A So Bi ficaria com 40% do negócio, ok, e os 60% restante nos dividiríamos por igual, mas por quê? Eu só vou fazer doces por lá, deveria ter a porcentagem menor.

– A sua parte é muito importante também, Mira. É o carro-chefe! Como não valorizar isso?

Era até estranho ter seu trabalho sendo valorizado daquela maneira, e Mila precisava baixar suas desconfianças. Era o Hobi ali.

– Certo... Mas essa parte na participação nos lucros, mas não nas perdas. Só você vai sair prejudicado nesse caso.

– Exatamente. Pensando como investidor, sei que todo negócio tem sua chance de não dar certo, apesar de eu acreditar muito nesse negócio, e como alguém que possui outras formas de lucro, penso que posso ter prejuízos nos meus investimentos, sem que massacre aqueles que tem menos que eu.

– Mas Hobi.

– Sem mas... Eu ajudo desconhecidos com bolsas de estudos e doações. Por que não posso investir de forma mais segura em um negócio de pessoas que já me ajudaram tanto? – Ele a interrompeu.

– Eu te ajudei? – Mila não tinha dúvidas sobre a relação de amizade entre So Bi e Hobi, mas sobre ela, só conseguia lembrar do seu surto.

– Claro que ajudou! – Ele pegou na mão de Mila. – Não acredito que você não lembra todas as vezes que você me encorajou a continuar perseguindo meu sonho?

– Eu só consigo lembrar do surto.

– Esquece isso... E eu vou tentar esquecer meu egoísmo também.

– Você estava focado no seu sonho, isso não é errado.

– Mas eu podia ter sido mais honesto com você naquela época. Talvez a gente não tivesse perdido o contato... Mesmo que só como amigos.

Não soube como responder aquilo. Ela teria aceitado continuar só como amiga dele naquela época? Não tinha a resposta daquela pergunta também.

– Eu já conversei com a tia sobre o contrato. Engraçado que ela argumentou as mesmas coisas que você. – Hobi sorriu ao lembrar. – Acabou aceitando e espero que você aceite também. Então?

Tinha conversado com a mãe mais cedo sobre aceitar o que ele estava oferecendo e agora estava hesitando. Por que ela tinha que ser assim?

Resolveu de vez dar esse passo.

– Ok. Negócio fechado então.

A reação de Hobi foi rir e bater palmas, de tão entusiasmado que ficou.

– Ótimo! Agora precisamos falar de outra coisa também: seus estudos.

– Estudos? Que estudos? – Ficou confusa. – Eu já estudei, já! Respeite minha história, Hoseok.

Ele continuou rindo dos muxoxos dela.

– A tia está indo em uma escola de negócios para empreendedores lá na Coreia já. – Olhou o relógio. – Provável que esteja acordando agorinha pra ir para a aula. E eu consegui uma vaga para você em um curso de confeitaria nos EUA, para começar em Março.

– O quê? Como? Por quê? Nos EUA?

– É. O International Culinary Institute é uma das melhores escolas de culinária do mundo. Eu pesquisei.

– Nesse caso então, porque não me mandou para o Cordon Bleu? Tem filiais aqui no Brasil e em Seoul também! Por que nos EUA? – Mila não era a maior fã dos EUA que você poderia encontrar.

– Porque você precisa treinar seu inglês também.

– Ah, eu me viro no inglês... – Era uma leve mentira, mas bem leve.

– Mas você precisa mais que se virar. Conversei com a tia e o café vai ser reaberto em Seoul, que tem recebido uma quantidade grande de turistas do mundo todo e precisamos de alguém que fale inglês e saiba dos assuntos do café. E essa pessoa vai ser você inicialmente, Mira. A Hae Jin começou a estudar inglês agora e até a abertura do café em outubro, ainda não estará boa o suficiente. Você sabe um pouco mais que o básico do inglês e vai para os EUA um mês antes das aulas no instituto começarem, fazer uma imersão no inglês, agora no início de fevereiro.

– Você já tem tudo resolvido na sua cabeça, não é mesmo? – Ela se sentia um pouco contrariada com Hoseok trazendo tudo decidido assim, apesar da parte prática de entender tudo que ele havia explicado até ali e fazer total sentido.

– Tem alguma objeção? – Ele estava disposto a explicar tudo, até a ideia entrar na cabeça dela.

Mila ainda demorou um tempo pensando, apesar de saber a resposta já.

– Mira?

– Tudo bem. Eu entendi. Apesar de ainda não ser fã dos EUA. Mas ainda preciso de um visto para lá.

– Certo. – Hobi tirou da pasta que trazia mais papéis. – Aqui está a documentação que vai te ajudar com o visto: matrículas nos cursos, extrato da conta corrente nos EUA, onde está depositado o valor para você passar o período dos cursos.

– Caramba, Hoseok! Você vai gastar uma grana alta com isso. – Começava a se arrepender de ter concordado, ao ver os valores.

– Já disse que é um investimento. – E era bem menos do que ele já havia gasto em outros empreendimentos. – Você vai precisar solicitar o visto nos próximos dias, se possível ainda essa semana.

– Vou ter que pedir demissão. – De repente a ficha dela realmente caiu.

– Sim. Tudo bem para você? – Ele fitou o olhar aéreo dela.

– Tudo ótimo!!! Achei que teria que trabalhar por aqui até que o café fosse abrir, mas não vou precisar!

– É esse entusiasmo que eu quero ver! – Levantou os polegares para ela, sorrindo.

Esclareceram mais pontos sobre os cursos e a abertura do negócio e só pararam de conversar sobre, pois a garçonete os interrompeu informando o fechamento do Café.

Foram para o hotel, ainda muito empolgados.

– Já estou pesquisando como fazer pra transformar o Café em franquia. Aí podemos expandir para o resto do país e talvez até para fora.

– Aí vamos precisar abrir uma escola para ensinar como fazer os doces. – Mila disse em um tom de brincadeira.

– Por que não? É uma ótima ideia, Mira!

– Você acredita mesmo na gente. – Sorriu com amor.

– Acredito, sim. Eu vejo muito potencial em vocês.

Recebeu um beijo surpresa de Mila.

– Eu te amo, Hobi.

Ficou encabulado com a demonstração inesperada do afeto de Mila, ficando momentaneamente sem palavras, por isso a abraçou.

– Eu também te amo, Mila. – Foi o dito de encontro aos cabelos dela. – E o que eu falei para a sua mãe na primeira visita é verdade.

– Como? – Se afastou do abraço apertado para olhar o rosto de Hobi.

– É... – Enfiou a mão no bolso da bermuda e retirou de lá a caixinha que tinha dado tanta confusão no dia anterior. – Eu quero me casar com você.

Sentindo o estômago apertar de antecipação, a resposta de Mila:

– Você não acha que está sendo apressado demais? Faz pouco tempo.

– Não faz pouco tempo. São mais de sete anos já.

– Meu Deus, Hoseok! Que dramático! – Ela riu do tom sério dele, desconversando.

Ele por sua vez franziu o cenho e fez um bico.

– Eu não sou dramático... E parece que você não quer aceitar meu pedido. – Continuou seu muxoxo, provando ser dramático sim!

– Não é isso... É que a gente acabou de se reencontrar. Vamos dar tempo ao tempo, tá bom? – Era o melhor a se fazer, para ambos.

– Ok. – Ainda contrariado, Hobi começou o caminho para devolver a caixa ao bolso, contudo foi interrompido por Mila, que segurou seu braço e tirou-a de sua mão.

– Porém, eu aceito o anel e aceito ser sua namorada também. – Pegou o anel e o encaixou no dedo. Ela era besta, mas nem tanto.

Acompanhou Hobi quando ele começou a rir de pura felicidade.

– Você é doida.

– Sou mesmo, e você me ama assim. – A confiança no sentimento do outro sobre si, era algo extraordinário.

– Pois é. – Segurou o rosto sorridente de Mila entre as mãos. – Amo mesmo. Sem jeito. – E a beijou.

Era esquisito sentirem o mesmo que haviam sentido quando se beijaram pela primeira vez, há tanto tempo, entretanto, era o que acontecia sempre que se beijavam agora, sete anos depois. Só ficavam de fora agora os sentimentos de medo e insegurança que os abatiam naquela época, o que tornava tudo mais delicioso.

Mila o abraçou pelo pescoço, e as mãos de Hoseok deslizaram lentamente do rosto dela para os cabelos, pescoço e costas, parando próximas aos quadris de Mila, em cima da barra da camiseta, que foi afastada para que a cintura macia fosse acariciada, sem o impedimento da peça.

Os lábios se encaixavam perfeitamente, assim como os toques entre as línguas tinham a precisão do prazer. Ambos sentiam a urgência de estarem intimamente juntos crescer, porém também sabiam que tinham tempo, por isso não se apressaram, continuando a exploração lenta de lábios e mãos.

Deslizando as mãos para as coxas de Mila, Hobi a suspendeu no colo e ela circundou sua cintura com as pernas, sem finalizarem o beijo contudo.

Esperando ser deitada na cama, Mila e surpreendeu quando Hobi sentou na cama, com ela no colo. Parando de beijá-la, ele estendeu a mão para a mesa de cabeceira, enquanto com a outra amparava Mila em seu colo.

– Hobi? – Ela quis saber o que tinha chamado a atenção dele no meio do beijo.

– Desculpa... É que precisamos disso. – Se endireitando ele mostrou o pacote de camisinha.

– Ah, você está sempre preparado. – Riu dele.

– Nem sempre. É que se você não tivesse se convidado hoje, eu teria feito o convite.

Dá para morrer de pura felicidade? Mila pensou ao sentir o coração acelerar após ouvir aquelas palavras. Sorriu de encontro ao pescoço dele. Era uma sensação inexplicavelmente feliz ser desejada assim.

– Você tem um cheiro tão bom.

– Eu quero tanto você.

Foram as últimas coisas que disseram um ao outro. Depois conversaram por meio de beijos e carícias.

Livraram-se rapidamente das roupas e sentados na cama, de frente um para o outro, pernas entrelaçadas, abraçados, movimentavam-se sem pressa.

O polegar de Hobi circulava o já rígido mamilo de Mila, enquanto sua língua fazia o mesmo com o outro seio, Mila acariciava a nuca, pescoço e costas dele. Deslizando a mão que estava no seio dela, a acariciou intimamente, recebendo um arfar dela. Aquilo e a umidade em seus dedos o mostraram que ela estava pronta, assim como ele.

Ao buscar a proteção, viu surpreso Mila retirando a camisinha da mão dele e colocando-a, fazendo com que Hobi arfasse dessa vez, pela carícia inesperada. Os corpos então se encaixaram, porém pareciam não querer que o ato acabasse se prolongando... Até quando puderam sentir o prazer de estarem ali juntos. Gemeram e se abraçaram ao chegarem juntos ao orgasmo,

Dormiram logo em seguida, exaustos física e emocionalmente dos ocorridos nas últimas poucas horas.

****

Hobi arrumava rapidamente a mala em cima da cama, mas parou de fazê-lo ao perceber Mila o encarando, séria. Sentou-se na cama.

– O que foi Mira-ssi? Você ficou séria de repente.

– Não é nada. – Disse em um muxoxo chateado, sentada na poltrona do quarto.

– Vem aqui. – Hobi a chamou.

Mila se levantou e foi até ele, mas levou um susto quando ele a agarrou pela cintura e a fez se sentar no colo dele.

– Hei!

Recebeu um selinho e um sorriso brilhante por seu protesto.

– Por que você está com essa cara? – Ele franziu a testa e fez um bico, fingindo, muito mal, braveza.

– Eu não estou com essa cara! Me respeita! – Ela protestou rindo e empurrando o ombro dele.

– Está sim! – Ele riu junto. – Me fala. Não precisa mais me esconder nada. – Olhou fundo nos olhos dela, que os desviou.

– É que é besteira, sabe? Estava pensando que você veio até Belém e eu não consegui te mostrar nem metade da cidade, que nem é tão grande assim.

– Da próxima vez eu vou conhecer tudo.

– Próxima vez, é? – Comentou incrédula.

– Está duvidando que eu vou voltar? – Cutucou ela, que se contorceu.

– Você se faz, né? Até ontem nem sabia que minha cidade existia, achava que Brasil era só São Paulo. Pensa que não sei. BTS tá perdendo de conhecer o Brasil, só digo. – Provocou ele, divertida.

– Pois agora eu conheço, além de São Paulo, Belém também. E tenho um motivo muito importante para voltar.

– Que motivo, senhor Jung Hoseok? Já que euzinha estarei em breve nos Estados Unidos, posso saber? – Ela o encarou, cruzando os braços.

– Sua mãe. Eu ainda não a conquistei, e para mim isso é uma questão de honra!

– Xi! Ela é difícil, talvez você perca as esperanças. – Riu dele.

– Eu nunca perco a esperança, eu sou a própria esperança, você não sabe? – Fingiu indignação.

– Entrou demais no papel agora. Vou ter que te cancelar. – E os dois passaram a se provocar, até serem interrompidos pela batida na porta que os avisavam da existência do mundo lá fora e da iminente partida dele.

Terminou de arrumar a mala com a ajuda de Mila e deixaram o hotel indo para o aeroporto, onde Hobi pegaria o avião das oito para São Paulo, primeira parte da viagem de mais de 30 horas de volta a Coreia.

– Foi muito rápido. – Era muito difícil não ficar chateada com ele indo embora tão rápido.

– Eu preciso ir, porque a turnê já vai começar e sempre precisamos fazer os últimos ajustes. – Ele se justificou também para si mesmo, já que também achara que o tempo passara demasiado rápido ali.

– Eu sei... Mas mesmo assim. – Suspirou lhe dando o último abraço antes dele sumir pelo portão de embarque.

– A gente vai logo se ver de novo lá nos Estados Unidos.

– É mesmo! Nem tinha parado para pensar nisso.

– Eu já. Na verdade, além do inglês e de ser uma ótima escola de confeitaria tem também o fato que vou poder ficar perto de você, já que vamos passar semanas nos EUA dessa vez – Disse no ouvido dela.

– Aaaah, Hobi. – Sentiu os olhos lacrimejarem.

– Eu preciso ir agora. – Anunciavam o embarque do voo dele pelos alto-falantes do aeroporto. – Não se esqueça que eu te amo.

– Só se você não se esquecer que eu te amo também.

Se despediram até os olhos se perderem de vista. E com os corações cheios dos planos futuros e amor que sentiam um pelo outro foram resolver o que era preciso, que no caso de Mila era a saída do emprego e toda a documentação para a viagem no próximo mês e no de Hobi, além das longas horas de voo, também a tour que se avizinhava.

Mal sabiam eles que dali poucas horas um acontecimento faria com que a paz deles fosse abalada.

Quem já leu DLM sabe bem de qual acontecimento eu estou falando. Se não leu, fica aí essa curiosidade até o próximo capítulo ou você pode ler DLM também (se você fosse eu, que sou curiosa, ia lá ler Don't Leave Me que inclusive já está completa).

Esse capítulo foi fofo (ia dizer boiola), mas agora vem a vida real, né minha gente? Tudo culpa sua, autora, que acha que deve escrever coisas como se fosse parecido com a vida real! (Sim, estou brigando comigo mesma, mas não se preocupem com minha sanidade mental, é só cansaço mesmo).

Boa leitura!

*Café Canto é o café em que eles estão conversando sobre o negócio nesse capítulo. Ele existe mesmo em Belém e foi uma dica de passeio que recebi da  @hopefulsmile94, e aliás quero agradecer a ela a ajuda com essa parte da história, tanto dos pontos turísticos (que fiquei chateada de não ter colocado todos, pois não daria tempo), quanto no uso de gírias belenenses e paraenses (vão lá ler a fic dela que tem um monte de lugar babado pra visitar em Belém tb). Finalizo dizendo que Hobi e Mila são um casal que gosta sim de turistar, primeiro Seoul agora Belém e espero que vocês tenham ficado com vontade de visitar Belém também (assim como eu estou).

PS: ouçam I'll Pick You Up do Standing Egg e vejam a letra. To tentando colocar umas músicas que tem a ver com os capítulos e em breve vou fazer a playlist de Coffee no Spotify.

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