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(🏁) . capitulo dez.

Marli Mancini.
          gerente de acessória.

A corrida em Suzuka era mais do que apenas uma prova no calendário. Era o ponto alto da temporada, e todos pareciam saber disso. A tensão no ar era palpável, desde os boxes até as arquibancadas lotadas.

Assim que a largada foi dada, todos os olhos estavam grudados na pista. Mas então aconteceu algo que ninguém esperava: o carro de Ayrton Senna simplesmente parou.

Vi o braço dele levantar em um sinal claro, e o box virou um caos de murmúrios e instruções. Meu coração disparou, e eu me levantei da cadeira no camarote, tentando enxergar melhor.

——— O que está acontecendo? Por que ele parou?

Ângelo, ao meu lado, parecia tão tenso quanto eu, com os olhos fixos na pista. ——— Problema técnico... talvez o motor.

De repente, o carro voltou à vida, e Senna acelerou com tudo, arrancando de volta para a pista como se nada tivesse acontecido. O público explodiu em gritos, e eu quase soltei o ar preso nos pulmões.

——— Ele voltou. Ele voltou!

Ângelo sorriu de canto, mas ainda com um olhar cético. ——— Agora é ver se ele consegue recuperar o tempo perdido.

Enquanto Senna se lançava em uma perseguição implacável, cada volta parecia uma batalha. Eu podia sentir a determinação dele apenas observando como ele conduzia o carro, desafiando os limites. Mesmo depois de um início que poderia ter acabado com tudo, ele mostrava a todos que ainda estava na disputa.

——— Começou a chover Galvão, e isso pode mudar tudo.

——— Ninguém domina uma pista molhada melhor do que o Senna.

Foi naquele instante, quando Prost e Ayrton ficaram lado a lado na pista, que o camarote pareceu congelar no tempo. Eu estava completamente tensa, as mãos cerradas ao redor da borda do assento, enquanto meu coração disparava. Cada movimento dos dois era meticulosamente estudado; cada curva, uma aposta arriscada.

Ângelo, ao meu lado, parecia tranquilo demais para o momento, o que só aumentava minha irritação.

——— Relaxa, Marli. Ele vai passar.

Mas então, como se fosse predestinado, Ayrton encontrou o espaço perfeito. Foi uma manobra limpa, ágil e, acima de tudo, brilhante. Ele acelerou e ultrapassou Prost na linha de chegada, e foi como se o mundo explodisse ao nosso redor.

Olhei para a pista, vendo Ayrton erguer o braço em celebração, e soube que aquele momento era mais do que uma vitória.

Ângelo agarrou o telefone assim que ele começou a tocar, e antes mesmo de atender, já sabia quem era. ——— É o papai!

Do outro lado da linha, meu pai gritava de emoção, sua voz ecoando tão alto que eu conseguia ouvir mesmo à distância.

——— Esse Senna é um gênio, rapaz!

Os dois começaram a gritar juntos, comemorando como se estivessem lado a lado na arquibancada. Ângelo, com o telefone numa mão, pulava como um torcedor apaixonado. Mas eu não consegui ficar parada. Com o coração acelerado, saí correndo do camarote em direção à pista.

Vi Ayrton Senna no topo do pódio, e atrás dele a bandeira do Brasil tremulava com o vento. Aquele momento era extraordinário, como se todo o mundo estivesse focado apenas ali, naquele pequeno espaço onde ele se tornava gigante.

Os três pilotos, lado a lado, riam como crianças enquanto jogavam champanhe uns nos outros. Gritos e comemorações vinham de todos os lados, o público aplaudia como se nunca fosse parar.

Ayrton segurava o troféu com firmeza, mas o que chamava atenção era o brilho no olhar dele, uma mistura de alívio e realização. Ele olhou para a bandeira brasileira novamente e ergueu o troféu mais alto, como se quisesse oferecer aquele momento ao país inteiro.

Os repórteres estavam agitados, cercando Ayrton como abelhas em volta de mel. Microfones eram empurrados em sua direção, flashes explodiam de todos os lados, e as vozes competiam para serem ouvidas. Eu tentei me aproximar, mas a barreira de pessoas e câmeras era intransponível.

Enquanto lutava para avançar, vi Ayrton me notar no meio da multidão. Seu olhar encontrou o meu, e algo mudou nele. Ele ergueu a mão em um gesto firme, sua voz clara sobre o caos.

——— Deixem ela passar! É a minha mulher!

Os repórteres congelaram por um segundo, o suficiente para que todos se virassem e me encarassem. Murmúrios começaram a se espalhar, mas o corredor se abriu. Passei por eles com passos firmes, sentindo os olhares e sussurros me acompanhando.

Quando finalmente cheguei até ele, Ayrton sorriu daquele jeito despreocupado que só ele sabia fazer, ignorando completamente o alvoroço que havia causado. Ele segurou minha mão e me puxou para perto, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

As câmeras continuavam apontadas para nós, e eu me sentia como se estivesse debaixo de um holofote gigante. Era estranho; na época uma modelo como acostumada a ser fotografada, agora sentia vergonha de estar ali.

Ayrton, como sempre, parecia imune ao peso das atenções. Ele me puxou para um abraço caloroso, ignorando o turbilhão de jornalistas ao nosso redor, e sorriu como se nada mais importasse.

——— Você viu a corrida? ——– Ele perguntou.

——— É claro que eu vi.

——— E então? Fui bem? ——— ele riu, aquele riso leve que parecia dissolver qualquer tensão.

——— Você foi incrível.

Ele abaixou a cabeça, como se estivesse tímido pela primeira vez na vida, mas seus olhos brilhavam com algo mais profundo — orgulho, felicidade, talvez até amor.

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