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- O Primeiro e Segundo Teste -

Enfim havia chegado o dia da aplicação dos quatro primeiros testes, e tudo foi organizado de forma que nada viesse a sair do planejado. Todos os mestres andors foram informados sobre seus deveres precisamente, de que os alunos não poderiam de forma alguma interromper a aplicação dos testes através de barulho, escândalos ou travessuras. Sendo assim, andors inspetores foram posicionados em grande parte dos corredores e salões do templo, seus olhos permaneciam atentos a qualquer presença inapropriada. 

Derion acordou cedo naquela manhã. Na verdade, o rapaz mal havia dormido durante a noite pela preocupação que sentia em relação aos dois rivais. Pensava que a qualquer momento um mestre abriria a porta de seu dormitório ordenando que o acompanhasse. Esse definitivamente seria o seu fim. Mas para a sua surpresa, ninguém veio lhe buscar e ele teve a oportunidade de dar uma última lida em seu exemplar do livro de História. 

Quando menos esperava, um mestre andor veio em sua presença, mas sua intenção era apenas guiá-lo até a sala em que seria realizado o primeiro teste. Derion seguiu seus passos sem fazer nenhum questionamento. Desejou perguntar sobre o estado de Joron e Virmon, mas achou melhor não. 

A sala destinada à realização do primeiro teste era uma sala comum e sem nenhuma preparação em especial, exceto pela presença de três mestres andors idosos e um mais jovem, eles estavam parados um ao lado do outro e pareciam aguardar a sua chegada. As comuns carteiras que sempre estiveram ali haviam sido removidas, a sala estava um completo vazio. Mas para sua surpresa, quando virou sua cabeça para o lado, um enjôo no estômago o consumiu; Joron estava ali entre os outros dois alunos competidores. 

Nos passos que dava para chegar ao seu lugar naquela linha de alunos, Derion não pôde deixar de olhar nos olhos de Joron, desejava ter alguma informação do que ele poderia ter dito contra si. Mas para o seu desconforto, a feição serena do rapaz não transmitia nenhuma informação. Não transmitia raiva, nem satisfação e muito menos preocupação. 

Derion se posicionou na linha, ficou ereto e com as mãos para trás. Deu um último vislumbre nos alunos Mercilio e Donerton que também estavam posicionados entre Joron. Todos eles com feições calmas e despreocupadas. Pelo menos era isso que os seus olhos podiam interpretar. 

Nesse momento, uma figura entrou na sala pela porta e um andor inspetor a fechou em seguida. Grimbor caminhava em passos tranquilos, suas vestes alvas balançavam e os adornos de tecido dourado reluziam levemente em cada movimento realizado. Uma presença respeitável, algo que empregava certa seriedade no ambiente. Quando ele parou e ficou de frente para os quatro alunos, o andor mais jovem deu um passo a frente e pigarreou. 

— Hoje é um dia de extrema importância. Será dado início a sessão de testes que irá nos revelar o possível próximo integrante da sagrada Ordem dos Ejions. Como todos dentro deste templo sabe, essa é uma oportunidade única e para poucos, os testes são infalíveis em seus métodos. Não será apenas nós, meros andors que decidirá o resultado final, mas também nosso grandioso líder que está aqui presente supervisionando nossos passos. E acima de tudo, os Sagrados Seres Aliais que conduzirão nossas escolhas para que tudo aconteça da forma mais justa possível. A partir de agora, será dado início ao primeiro teste dos quatro que serão realizados no dia de hoje. O teste de História de Aradus irá avaliar o conhecimento histórico de cada um de vocês. Uma pergunta será feita sobre um período específico da História, e uma resposta correta será o equivalente a um ponto. Nenhum participante será eliminado durante os quatro testes, mas sim no quinto, que será o último. 

Estando as regras estabelecidas e vendo que nenhum dos jovens ergueu a mão em dúvida, o andor pegou um pergaminho da mão do primeiro mestre e o desenrolou, passou os olhos no que estava escrito e virou-se para Mercilio, o primeiro aluno na linha. 

— A que se dá a criação do homem e da mulher?

Mercilio revirou os olhos buscando as palavras corretas e formais. Suas mãos estavam meio trêmulas, mas ele não se deu ao trabalho de distrair-se em tal momento.

— Quando os sagrados Ejions terminaram de moldar a Terra de Aradus, viu-se que seria necessário um ser inteligente para cultivar a terra e cuidar das plantas. Por isso eles criaram os homens e as mulheres, com um corpo semelhante aos que eles haviam tomado quando passaram a habitar sobre o solo. Só que fizeram as pessoas sem nenhum poder. 

Após o fim da fala do rapaz, todos viraram-se para os três andors velhos ao lado dos demais. Os três pareciam cochichar algo entre si e logo voltaram para os que estavam ao redor. 

— Uma resposta simples, mas em resumo está correta, um ponto. 

Mercilio pareceu suspirar de uma forma bem contida, no fim percebia-se o seu alívio. Nesse momento, o andor que dirigia o questionário apanhou outro pergaminho das mãos de outro mestre e o desenrolou. 

— Como surgiu a escrita? — Ele dirigiu a pergunta à Joron. 

— Foi um andor que inventou ela. — O rapaz respondeu de imediato. Mas a curta resposta pareceu não ser suficiente para satisfazer a vontade dos sábios mestres. Eles começaram a se agitar com olhares de desentendimento enquanto esperavam uma resposta mais completa. — Gellion, o Historiador. Ele criou a escrita no começo do Tempo da Ascenção. 

Derion, que permanecia imóvel na linha aguardando sua vez, alternou seus olhos entre os três mestres que cochichavam e Grimbor que estava estático como uma estátua apenas observando e analisando. 

— A resposta foi considerada excessivamente simples, nenhum ponto. 

Joron apenas suspirou e virou seu olhar para o nada. Não demonstrou descontentamento nem raiva, apenas desinteresse. O andor no centro da sala esticou o braço e pegou outro pergaminho da mão dos mestres, dirigiu-se para Donerton. 

— Por que o povo gandaliano não é considerado um dos protegidos e beneficiados pela Sagrada Crença Alial?

— No fim da Guerra das Raças, os gandalianos optaram por não seguirem as leis da Crença Alial. Eles adotaram o sistema proposto no Longo Conselho, que era a monarquia, mas preferiram negar os benefícios da Crença para seguir deuses e espíritos da natureza que nem mesmo existem. 

Os mestres consultaram uns aos outros, mas o resultado veio mais rápido desta vez. 

— Uma resposta completa e satisfatória, um ponto. 

Um sorriso surgiu no rosto de Donerton, parecia grandemente contente com o seu resultado. Por fim, o andor pegou um último pergaminho e virou-se para o participante que restava, Derion.

— O que gerou a primeira guerra travada na história de Aradus?

— Logo após a edificação de Lorindor, os quatro povos criados passaram a trabalhar na agricultura de seus campos, fabricaram suas vestes e aperfeiçoaram suas técnicas de criação animal. Por outro lado, o povo denominado miradan utilizou o fogo para moldar o aço e forjar instrumentos de ameaça. Eles ergueram uma fortaleza de pedra negra onde se multiplicaram e criaram as mais diversas armas de guerra da época, deram a essa fortaleza o nome de Miradar. Eles deixaram o local e marcharam como um exército em direção aos três povos com o mesmo objetivo: conquistá-los. Não tendo como se defenderem, os povos foram tomados como escravos e obrigados a trabalharem incansavelmente para construírem mais fortalezas formidáveis como Miradar. Esse foi o início da Guerra das Raças, a primeira travada na história de Aradus. 

Quando concluiu sua resposta, Derion não pôde deixar de notar que Grimbor estava com os olhos sobre ele, talvez o ejion estivesse analisando não apenas suas palavras mas também sua reação corporal. Virou-se para os mestres andors e viu que eles haviam chegado a uma conclusão em seus cochichos. 

— Uma resposta detalhada e completa, um ponto. 

Um alívio assumiu o lugar da ansiedade em seu interior, as coisas haviam saído melhores do que Derion esperava. Assim que os pontos foram anotados em um pergaminho específico, Grimbor deixou a sala sendo acompanhado pelos três mestres, foi solicitado que os quatro participantes os seguissem. Em fileira, eles caminharam em silêncio pelo extenso corredor do salão central, foram até uma outra sala idêntica à anterior, sem carteiras e sem alunos. Havia apenas uma mesa com quatro objetos expostos sobre ela. 

Todos assumiram as mesmas posições em que estavam no teste anterior, os participantes ficaram diante da mesa, cada um na direção de um dos objetos enfileirados em linha reta. Assim foi dado início ao teste de Símbolos Antigos. 

— Pegue o artefato e decifre o que está marcado ao redor da borda. — O andor orientou à Mercilio, que assim o fez. 

O rapaz asmabeliano esticou seu braço e pegou o objeto circular, se assemelhava muito à uma moeda, porém seu material era desconhecido para ele, talvez se tratasse de uma espécie de pedra negra lisa, possuía um aspecto muito antigo. Havia pequenos desenhos dourados no centro e nas bordas, e ao longos destas, uma fileira de símbolos minúsculos esperava para ser decifrado. 

"Quando o som da morte lhe vier aos ouvidos, lembre-se da tranquilidade da vida.”

Os mestres andors consultaram-se uns aos outros, e pareciam ter chegado a um consenso. 

— A palavra "morte" poderia ser traduzida como "sofrimento", mas no fim o significado seria o mesmo, um ponto. 

Mais uma vez Mercilio mostrou-se contente com seu desempenho. Ele pôs o artefato em seu devido lugar e o andor que conduzia o teste deu a orientação para Joron. O rapaz semicerrou os olhos e rodou o objeto circular em sua mão, tentou ler de frente para trás e de trás para frente mas no fim parecia não confiar em sua interpretação. 

"Seja inteligente até que o sol pare de brilhar.”

Os mestres expressaram uma feição de estranhamento, trocaram olhares de questionamentos e cochicharam dúvidas entre si. 

— O início da frase foi interpretada de forma errada, a palavra "inteligente" não existe nos símbolos antigos, nenhum ponto. 

Mais uma vez, a reação de Joron foi apenas um suspiro desinteressado. Aparentemente, aquilo não o preocupava nem um pouco. O andor deu a orientação para o participante seguinte, e ele não demorou em ler os símbolos e chegar a uma conclusão. 

"O fogo interior não deve ser apagado por tempestades exteriores.”

Os mestres cochicharam, e sem demora anunciaram o resultado. 

— Os símbolos foram decifrados de forma correta, um ponto.

Donerton exibiu um sorriso de satisfação por seu desempenho, Derion chegou a sentir um ar de orgulho emanando do rapaz ao seu lado. 

Pela última vez a orientação foi dada, e Derion não demorou em pegar o artefato. A julgar pelo tamanho e aspecto, Derion percebeu que aquilo se tratava de um disco proveniente do Tempo da Criação, quando os quatro povos recém criados viviam em harmonia como um só. Segundo os livros de Nerendor, os discos eram um presente que os majestosos Ejions davam aos homens por seu trabalho e servidão aos sagrados seres que moravam em Lorindor, o templo erguido pelos homens. Eles o ergueram em pagamento por terem sido criados pelos bondosos seres. 

Apesar de aquela não ser uma matéria que despertava seu interesse, Derion havia passado dias decorando o significado de cada símbolo. 

"Quando a escuridão lhe tomar, deixe que sua própria luz comece a brilhar.”

Os mestres trocaram olhares, e logo veio o resultado. 

— Os símbolos foram decifrados de forma correta, um ponto.

Derion sentiu-se satisfeito, no fim os dias de estudos incessantes pareciam ter trazido uma recompensa. Ele involuntariamente olhou para Grimbor, mas este apenas observava inexpressivo com as mãos para trás.

Com os resultados estabelecidos, todos saíram da sala em fileira e caminharam para fora do templo onde seria realizado o próximo teste, o de Classe de Criaturas. Desta vez, Derion não esperava o melhor dos desempenhos para si. 




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Layon1

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