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GREGORIO CAPELLA: Damphir - o caçador de imortais

Stavanger, Noruega.

Um instante... Foi o tempo que durou a queda. Então, meus pés derraparam sobre algumas telhas de ardósia soltas no topo do edifício. Os telhados inclinados se sucediam próximos uns aos outros, característicos da arquitetura vernacular de Gamle Stavanger. O som teria sido suficiente para despertar a atenção dos pedestres, lá em baixo? Preocupação à toa... Não havia pedestres. A noite estava gelada e o céu carregado de nuvens prenunciava uma tempestade como poucas.

Noite de Mandag... Era assim que nós chamaríamos uma noite como esta, mas só se houvesse luar. Ironicamente, não havia. Uma nebulosidade baixa e densa pairava como uma ameaça sobre a região. A forte umidade lustrava as ruas de pedras. Rajadas de vento erráticas começaram a soprar, abafando o apito lamentoso de um navio passando por Vagen Havn.

Mas o pior ainda estava por vir... A calmaria abriria alas para o desabamento próximo. O cenário assemelhava-se ao conjunto suave de uma pintura impressionista criando vida - seus componentes movendo-se brusca, caoticamente, em meio a uma atmosfera de promessas perigosas. A antecipação me deixou como quê embriagado, e instintivamente, eu me recriminei. Deixar-me dominar pelo prazer era algo perigoso. No meu caso, um pecado muito perigoso... Que poderia incidir em outros pecados maiores. Não! Eu estava no controle.

Embora tenso, eu me sentia livre, absorvendo a fúria próxima da natureza que me energizava apenas por antecipar o gozo da morte. Eu era a tempestade! E eu era a morte!

Nessa noite tão atípica de Mandag, eu mataria mais um deles. Malditos! Mais um para minha coleção de pequenas vinganças contra o maior de todos. A hora do falso rei estava chegando...

Tic-tac, tic-tac, tic-tac...

A cada imortal que eu matava, o círculo fechava-se um pouco mais. Ele teria que reagir, não teria? Haveria um tempo em que nós dois ficaríamos frente a frente, e eu iria à desforra em nome de toda a humanidade. Em nome de todos os inocentes que pereceram nas mãos das crias infernais que desonram a Santíssima Trindade desde os tempos imemoriáveis. Mas, enquanto esse glorioso dia não chega, eu me contento com o líder dos draugers. Um grupo de sombrios impulsivos e baderneiros – embora espertos o suficiente para não tomarem partido dos Sopros da Morte.

O líder deles era famoso pelas perturbações que causava, pelos assassinatos sangrentos, e por não aceitar as regras de sua própria gente. Kjell: matador frio, metódico e cruel, que deixava atrás de si um verdadeiro rastro de destruição. Entretanto, nunca antes havia permitido sequer uma pista de seu paradeiro... O sombrio nórdico era cauteloso a ponto de parecer asséptico. Sorri, pensando que ele manteve-se escorregadio até agora. Todos nós temos nossas fraquezas, não é mesmo?

Eu discerni sua silhueta mais adiante, fugindo de mim como uma lebre que sente a aproximação do felino. Entretanto, se aquelas fossem circunstâncias normais, creio que ele teria me enfrentado. Eu sabia que estava apenas tentando desviar minha atenção da garota humana, a quem parecia estar cortejando. Patético!

Iselin era o seu nome. A bela jovem de feições angelicais... Se ela estava ciente da verdadeira natureza de Kjell, então, eu teria de eliminá-la também. E ele sabia disso. Estava tentando me atrair para longe da cidade, com a intenção de me enfrentar em campo aberto. Por enquanto, eu o deixaria pensar que estava caindo em sua armadilha. Mas, na verdade, a armadilha era minha.

Fazia tempo que eu não tinha uma caçada emocionante... E esta prometia ser mais do que isto, especialmente se eu descobrisse que a humana aceitava o monstro por livre e espontânea vontade. Daí, seriam dois pelo preço de um.

Os sinos da Domkirke badalaram, não muito distante de nós. Eu dei um salto, depois outro, cada vez mais próximo da minha presa... De repente, Kjell se virou para mim, imaginando que o momento de lutar finalmente havia chegado. Ele contava com sua força, rapidez e violência inata para me neutralizar... Ele arregalou os olhos surpresos diante da visão da espada. Era uma séria inversão nos acontecimentos.

Tsc, tsc... Que falta de sorte, Kjell.

Parece que hoje não é o seu dia. Afinal de contas, como poderia ser? Criaturas como você não merecem viver. Monstros, isto é o que todos vocês são. Por tudo o que vocês fizeram à humanidade, por tudo o que representam, eu anseio dilacerar a sua carne de pedra.

Evidentemente, o torvelinho de emoções que se digladiavam dentro de mim não transparecia em minhas feições. À pálida luz das lâmpadas, meu rosto deveria parecer uma máscara vingadora, fria, cinzelada em granito. Pedra contra pedra.

-Eu estou aqui, em nome do Pai e do Espírito Santo, para destruí-lo – levantei a espada redentora e pronunciei a sentença de morte que vinha repetindo há tantos anos. - Et vigilanti Sumus orantes et nomine Trinitatis, quia virtute Christianae, se damnare exterminium ad te¹.

Eu esperava exorcizar meu ódio durante uma luta de igual para igual, porém, foi fácil demais encurralar o drauger. Durante anos, venho desferindo o mesmo golpe. Meus músculos já estão habituados ao peso da espada, à velocidade da lâmina e ao impacto contra o pescoço de pedra. Uma insidiosa frustração ameaçou me dominar, ao me dar conta de que minha fúria não encontrou um oponente à altura para ser plenamente descarregada. Mas, de súbito, percebi que não seria tão simples assim...

Para crédito do drauger, devo dizer que ele tentou se desviar do golpe. Mas, no último momento, a minha lâmina o alcançou. O impacto fez com que o corpo dele girasse numa direção, enquanto a cabeça ia noutra - pendendo para trás do pescoço exposto. Ele engasgou uma, duas vezes. Um filete de sangue escuro verteu do corte, deixando entrever as vértebras quebradas, que já não conectavam a cabeça ao resto do corpo; apenas a pele mantinha sua nuca fragilmente ligada ao que fora um corpo inteiro, segundos atrás. Então, finalmente imóvel, o drauger despencou pelo rochedo em direção ao rio.

Dei um passo automático em sua direção, mas um movimento entre as árvores alertou-me para a presença de outros sombrios. Provavelmente, os asseclas de Kjell. Esperam me surpreender? Estou pronto! Nada temo, pois o Senhor está comigo! Sua justiça se manifesta pela minha espada vingadora. Erguendo o braço, apontei a espada na direção deles e gritei:

-Venite, demoni! Hoje é um dia tão bom quanto outro qualquer para matar ou morrer.

As folhas das árvores balançaram mais um pouco até pararem por completo. Pressenti quando fiquei sozinho. Girando nos calcanhares, esquadrinhei o rio com minha visão apurada... Contudo, não encontrei o corpo do drauger. Havia apenas uma mancha de sangue dissipando-se nas águas tranquilas e límpidas, convergindo em pequenas ondulações para a margem.

Meus olhos se estreitaram, na tentativa de visualizar algum sinal do maldito drauger. Não havia jeito de Kjell ter sobrevivido, pois o golpe fora perfeito. O corpo deve ter submergido muito rapidamente, dando aos peixes um espetáculo bizarro - a visão de um sombrio esvaindo-se em sangue pútrido - para tornar-se uma estátua oca.

Feretro senza carne.

Per sempre.

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Rodapé: (1) Estamos vigilantes e orando, e o nome da Trindade, como uma potência cristã, dão-lhe o extermínio.

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