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XVIII

Fiquei com ânsia de vômito. Sabia que não seria diferente.

Quando todos saíram, fui tropeçando até Peter me segurar e poder ficar em pé.

- Isso passa - diz ele. - Que tal olhar em volta e respirar fundo?

Respirei fundo e observei em volta. Aquilo era muito bonito: montanhas cobertas de neve, pinheiros, aves voando... Uma pena que nossa inimiga se "instalou" aqui.

- Que frio - me aqueci com os braços.

- AAHH! EU CONSEGUI! - Beatriz gritou e se agachou no chão. - Eu sinto isso... É muito forte! Estamos perto! Muito perto, como se fosse bem ali - apontou tremendo para duas montanhas, uma ao lado da outra. - Na verdade, eu acho que é ali.

Pode parecer bobo, mas eu realmente pensei que ela deitaria e rolaria no chão feito uma maluca.

- Vamos logo - falou Nico. - Vai que achamos um palácio, com comida e cobertas.

- Eu acho que não vai ter um palácio lá, Nico - diz Violet, sorrindo.

* * *

- Retiro o que eu disse.

- Se isso não for um palácio - Peter diz - Eu nem sei o que é.

O palácio era muito grande. De estilo grego e todo branco, ficava de base entre as duas enormes montanhas. Um deles devia ser o Mt. Elbert.

- Tudo bem, qual o plano? - perguntou Violet.

- Temos um plano? - pergunto.

- Devíamos ter, você é a líder do grupo. Tinha que ter uma estratégia... Óbvio.

- Nunca disse que era boa nisso. Mas acho que tenho uma idéia.

Nos reunimos e expliquei como seria: primeiro, Peter e Beatriz deviam procurar Leo e libertá-lo enquanto os outros ficavam de vigia. Se tudo desse certo, não seríamos vistos.

Mas a pior parte vai ser eu enfrentar a mulher. Nem sei ao menos quem ela é e o que pode fazer! Mas é minha obrigação.

- Vai enfrentar ela sozinha? - diz Nico.

- Vou! Ela quer a mim!

Ninguém discutiu. Apenas Peter arqueou a sobrancelha e disse "Aham, Claudia, senta lá". No final, assentiram com a cabeça e entramos no palácio.

Não havia ninguém lá, era tudo silencioso demais. O som do solado da bota ecoava por todo o lugar, chegou até a me assustar.

- Quem mora aqui? - pergunta Beatriz. - É bem... chique.

- Não sabemos, mas, cara. Até o chão é de mármore - Peter diz.

Passamos por um grande salão vazio, as colunas gregas estavam por toda parte, eu quase marquei uma para não me perder. O único objetivo agora é: achar Leo.

Viramos um corredor, escutei Beatriz dizer alguma coisa e do outro lado da sala estava ele.

Uma grade, como as de prisão. Era enorme, mas lá estava parada no meio da sala. Com Leo deitado. Parecia dormir.

Eu esperava mais: uma gaiola enorme, rodeada de crocodilos e grades eletrificadas! Só que aquilo é normal, simples.

- O que estão esperando? - falei apontando para a cela.

Beatriz e Peter foram até lá. Rodearam a cela e se viraram.

- Não tem porta, nem tranca.

- Como não tem? É meio que regra ter uma!

- Mas essa não tem - diz Peter, ele põe a mão no queixo e observa Leo por um longo tempo.

Eu passo meu olhar para o lado de fora do corredor, mas não tem nada. Os dois tem que se virar. O pior de tudo é que olhando de perto não era uma cela normal, as grades deviam ser de um material muito resistente para quebrar. Há não ser... A prata!

- Prata! Mas minha adaga não é de prata - exclamou Peter.

- Cara, ela é de prata - Nico diz.

- Minha mãe disse que era de bronze - Peter retruca.

- Não interessa! - falei apressada. - Ela é de prata, agora corta logo esse coiso! - eu disse coiso, mas tudo bem.

- Mas eu vou precisar de algo para abrir esta coisa, Beatriz.

- Nem pensar - diz tremendo - Eu não sei como se faz isso.

- Você tem muito poder, Beatriz. Só precisa saber usá-lo - ele segurou seus ombros. - Eu acredito. Você consegue.

Beatriz suspirou e, de cabeça baixa, concordou.

Peter sorriu, pegou sua adaga do bolso e fez dois - enormes - cortes na cela. Um em cima e outro embaixo. O filho de Hermes até tentou puxar a grade para o lado, mas era inútil, seria como tentar empurrar um elefante.

Beatriz tirou o casaco e entregou a Peter.

- Segura meu poodle.

Beatriz fechou os olhos, eu até me afastei um pouco, nunca duvidei do poder dela. Sério, ela poderia fazer uma floresta.

Pequenas raízes brotaram do chão. Já estou começando a entender o plano deles!

As raízes foram crescendo e subindo lentamente. De repente elas explodiram.

Literalmente explodiram.

Nunca levei um susto tão grande na vida. As enormes raízes verdes saíram do chão muito rápido. Foram parar no teto e até fizeram rachaduras no piso.

- Você pegou muito pesado, dona Margarida - diz Peter, atônito.

Beatriz riu, esticou os braços para os lados e as raízes foram direto para a cela.

- Como Leo ainda não acordou? - Nico sussurrou para mim e olhou para o corredor.

- Não sei... Mas isso é muito legal.

Cada raiz enroucou-se em uma barra e a puxou para a esquerda, no exato formato de uma porta, graças aos cortes da adaga de Peter.

Quando as raízes saíram, a cela ficou como uma lata de sardinha aberta.

Peter entrou na cela e pegou Leo nos braços.

- Então isso é libertar - diz Violet, nem lembrava que ela estava ali. - Se um dia eu for presa, vou ligar pra vocês.

- Vamos levar ele para longe daqui - disse Beatriz. - Se alguém ver ele, não quero nem saber.

- Eu posso ajudar - Nico disse - Posso viajar nas sombras.

- Mas...

- Ei, ele está certo - falei. Isso era para acontecer, eu acho. - Vocês dois podem ir, ninguém pode ver Leo aqui. Já foi "muito discreto" você é suas plantas!

Olhamos para as raízes, que ainda ficaram espalhadas no chão.

- Desculpe, nós vamos sim. Tchau para vocês e boa sorte.

- Obrigada.

Nos despedimos de Nico e Beatriz, depois eu, Peter e Violet seguimos para o salão de antes.

- Ah! Graças aos deuses! - disse uma voz feminina. - Estou esperando à séculos.

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Oi gentee! Fiz um capítulo mais longo hoje :)

Votem e comentem ♡

Beijos azuis;

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