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Renascida.






Quando abri os olhos, a lâmpada localizada em cima de mim fez meus olhos doerem. Minha garganta estava apertada e seca, como se eu não visse água há séculos. Eu me sentia tonta, com vontade de vomitar, de forma que fechei os olhos para evitar o mau estar. 

Ouvi o" bip" alto, agudo e incessante de uma máquina e alguns sons que fizeram meus ouvidos doerem. Escutava falarem e estava consciente de uma agitação ao meu redor. 

Onde eu estava?! 

Apaguei segundos depois. 

Não sei quanto tempo eu levei para acordar, mas consegui mexer o pescoço, de leve, pois me deu muita dor, e ver que estava de noite. A luz no alto da minha cama me encomodava e percebi que não estava sozinha no quarto. 

Havia uma mulher ruiva deitada em um sofá, ao meu lado. Ela dormia profundamente. 

Aquilo era um hospital? 

Apaguei novamente. 

Quando acordei, eu estava menos tonta, mas ainda estava dormente. Havia um homem de branco mexendo nas minhas pernas e eu tive o instinto de recuar. Primeiro, porquê ele fez cócegas no meu pé. Segundo, porquê o toque dele me incomodou, por mais simples que fosse. 

Ele tentou falar comigo quando eu consegui mexer a perna e afastar, ao menos, meu pé dele. 

Porém, o esforço para o movimento tinha sido tão grande que eu fechei os olhos e dormi de novo. 

Acordei sentindo minha boca sendo molhada com alguma coisa. Água, eu acho. Mas ela tinha um gosto estranho. E eu me sentia muito dolorida. Alguém passou a mão pelo meu braço e falou comigo. 

Eu estava dormente. Eu queria pedir ajuda, uma explicação, tirar minhas dúvidas. Minha cabeça doía. Eu estava com fome, frio e sede. 

-Hey, amor... Eu tô aqui... 

Fechei os olhos de novo, com a claridade me incomodando. Esse homem que tinha falado comigo levantou e fechou as cortinas, apagando a luz em seguida. O quarto ficou mais escuro e minha visão foi entrando em foco. 

O homem era alto, tinha cabelos longos e escuros, quase na altura do peito e um óculos de grau com armação fina. Também tinha, pelo que pude perceber, uma barba bem cheia e um sorriso no rosto. 

Estreitei os olhos, enquanto ele fazia carinho nos meus cabelos e molhava minha boca de novo, com um algodão embebido em água. Os olhos dele não saíram dos meus um único segundo. 

-O que foi, Abelhinha? 

Abelhinha?! Tentei falar, mas minha garganta ainda estava apertada. 

Eu conhecia ele? 

Consegui forças para me equilibrar e chegar mais para cima na cama, mas as perdi no meio do caminho. Esse homem segurou minha cintura e me ajudou a me ajeitar, sorrindo para mim e beijando minha testa. Tentei me afastar. 

Ele me olhou um pouco confuso. E suspirou, segurando minha mão. 

-Você consegue falar, amor? 

Neguei. E comecei a tentar falar. Ele se aproximou.

-Qu... Qu... - Respirei fundo, sentindo meus pulmões doerem. - Qu...

Ele me olhou. 

-Que? Qual? - Neguei. - Quem? 

Acenei. Ele sorriu e voltou a se aproximar. 

-É... 

-Quem é? - Ele perguntou, com a testa franzida. Acenei com a cabeça para ele e vi o homem perder o sorriso. - Quem sou eu?! 

Acenei. 

Ele ficou me encarando na penumbra do quarto, respirando longa e demoradamente. E deu um sorriso, enquanto apertava a minha mão. 

-Naomi... Você está brincando? 

Franzi a testa. Meu nome é Naomi? 

Ele franziu a dele e pareceu preocupado. Mas tentou sorrir. 

-Olha, vamos fazer o seguinte, está bem? Aperta a minha mão uma vez para sim e duas para não. Consegue? 

Fitei ele. E apertei uma vez. Ele respirou fundo e me olhou, intensamente. Tão intensamente que eu fiquei com vergonha. 

-Você sabe quem eu sou? 

Exitei durante uns segundos, mas eu nunca tinha visto o rosto dele. Apertei duas vezes. Senti que ele ficou gelado e respirou fundo. 

E deu um sorriso sem graça. 

-Você lembra de alguma coisa de antes de acordar? Algum nome? Alguém? 

Em todas, apertei duas vezes a mão dele. O homem suspirou de novo e, como se tentasse manter a calma, deu outro sorriso nervoso. 

-Você entende o que eu digo?* 

Franzi a testa e apertei uma vez. Ele estava falando em russo e eu entendi. Mas como eu entendi? E como eu sabia que era russo? 

O homem repetiu a mesma frase em outras línguas, como italiano, árabe, Espanhol, alemão, português, japonês... E em todas eu entendi. 

Ele me encarou e passou a mão na lateral superior da minha cabeça. 

-Você sabe seu nome? Ou quem você é? 

Exitei. Ele me chamou de Naomi. Mas eu mesma não me lembrava desse nome. Então, achei melhor negar. Ele fechou os olhos e inspirou fundo, soltando minha mão devagar. Eu senti que ele tremia e parecia prestes a desmaiar. Ou vomitar. 

-Hey, olha... Você ainda está cansada? Eu tenho que chamar o médico e informar que você acordou, mas se você for dormir, eu não vou ch...

Interrompi ele, apertando a mão do homem duas vezes. Ele assentiu e se abaixou para me dar um beijo na testa. Eu recuei um pouco, mas acho que ele não notou. 

A dormência nos meus membros começava a passar e eu conseguia sentir e mexer os dedos dos pés. Observei ele sair do quarto e meus olhos estranharam a claridade que entrou pelo corredor. 

Alguns minutos depois, um médico e uma enfermeira entraram pela porta do quarto. Eles falavam baixo e com um sorriso simpático no rosto. 

Me perguntaram se eu estava com sede, com fome, pediram para eu tentar forçar ao máximo para falar, fizeram vários testes com os meus membros e começaram a conversar comigo. Eu fazia um esforço muito grande para me manter acordada e sóbria no meio de tantas perguntas. 

O homem que estava anteriormente comigo no quarto ficou no canto, perto da janela, me observando. Junto dele, um homem alto, forte e negro, com um sorriso bonito. Os dois pareciam ansiosos. 

Pelo que entendi no meio de tantas informações, eu fiquei desacordada por um certo período de tempo (que eles não esclareceram qual) depois de levar uma pancada na cabeça e um tiro no estômago. Meu nome era mesmo Naomi Steel e eu tinha cerca de vinte e cinco anos. Estava em Nova Iorque e ia precisar fazer fisioterapia para recuperar os movimentos totais, além, é claro, de alguns exames. 

O médico tentou me acalmar quanto ao fato de eu não lembrar de absolutamente nada, dizendo que com o tempo, eu poderia ir lembrando e que ele só daria um aval após a comprovação do tal exame que descobri ser uma ressonância. 

Enquanto a enfermeira me preparava para o exame, o homem alto e negro se aproximou de mim, sorrindo bobamente. 

-Oi. - Ele disse. - Lembra de mim, não? 

Neguei. Ele deu de ombros e fez um carinho no meu braço. Rápido. 

-Não tem problema. Eu me apresento de novo, está bem? Sou o Samuel Wilson.

Eu devo ter feito uma careta ou pelo menos, uma cara curiosa, porquê ele riu. 

-Ah, claro! Que cabeça a minha, não? Eu esqueci de dizer que sou segundo melhor amigo. - Ele apontou para o primeiro homem que vi. - E aquele alí... É o seu melhor amigo. Você não lembra dele, Abelhinha? 

Abelhinha. De novo. Será que era um apelido? 

Neguei. O rapaz de cabelos compridos pareceu murchar mas deu um sorriso resignado e deu de ombros, trocando o olhar com o tal do Samuel. 

-Bem, você pode me chamar de Sam. E ele é o Bucky. Sabe, tem um monte de gente aí fora querendo te ver. 

Dei um sorriso, ou tentei. A enfermeira virou para ele. 

-Vou ter que pedir que os dois esperem lá fora. Vou levar ela para ser examinada, está bem, amorzinho? - A enfermeira fez um carinho no meu braço e sorriu, gentilmente. Começou a empurrar minha maca e fomos até um elevador. 

Eu fiz inúmeros exames, não apenas uma ressonância. Então, quando finalmente acabou, eu dormi igual a uma pedra e só acordei no dia seguinte, a julgar pela hora no relógio pendurado no alto da parede à minha frente. 

Olhei para o lado, conseguindo mexer meu pescoço mais livremente, porém, ainda sentindo muita dor. Limpei a garganta. Nada. Juntei toda a força que eu tinha e dei um sonoro "Psiu!". 

O homem dos cabelos compridos levantou a cabeça, parecendo tonto de sono. Ele dormiu do lado da minha cama, sentado em uma cadeira, aparentemente. 

E dei um pequeno sorriso, se inclinando para frente. 

-Oi. Está com sede? 

-Sim... - Minha voz saiu fraca, quase inaudível. 

Mas foi o suciente para ele. Como era mesmo o nome dele? Bott? Bob? Dobby? 

Ele voltou da mesinha ao meu lado, segurando um copo de água e virando na minha boca, enquanto elevava minha cabeça pela nuca. 

-Bebe devagar. 

Obedeci. O jeito que ele me olhava ainda estava me encomodando um pouco, mas não reclamei. 

-Obri..Gada. - Minha voz falhou no meio da frase. 

Ele assentiu e voltou a sentar na cadeira, me olhando. Forcei minha respiração a voltar ao normal e o encarei. 

-Quem... É voc... Você? 

Ele deu um sorriso de lado e encarou as mãos, cruzadas em cima do colo. Sem olhar para mim, deu de ombros. 

-Um amigo. 

-Seu... Nome...? 

-Bucky. - Ele disse. 

Assenti. É, tinha sido isso que o tal Sam disse. O encarei. 

-Eu estou... Há quan...To tempo...? 

-Tem algum tempo. 

-Quanto? 

Ele ergueu o olhar. Parecia triste. E notei que ele tinha olhos azuis. 

-Um tempo significativo. 

Me recostei contra os travesseiros e encarei meus braços. Eu parecia magra demais. Vi uma tatuagem estranha no meu pulso. Parecia uma bússola ou algo assim. Não me lembrava de ter feito. Não me lembrava de nada. 

Virei para ele, novamente. 

-De ond...de... Nos con...conhecemos? 

Ele ponderou por alguns segundos e tive certeza de que era mentira quando ele deu de ombros novamente. 

-Trabalho. Nós trabalhamos juntos, ficamos amigos... 

-Com...Como vim pa...parar aqui? 

Ele parou de novo. 

-Assalto. 

Fiquei quieta. Ele falou minutos depois. 

-Você não lembra de absolutamente nada antes de acordar? 

Eu lembrava só de estar em algum lugar e escutar alguém me chamando. Mas era muita coisa para dizer e eu faria um esforço muito grande para isso. 

-Tal...vez. Mas n...Não tenho cert...teza. 

Ele assentiu e levantou da cadeira. 

-Está bem. Vou chamar o médico e avisar que você acordou. Mas antes, tem outras duas pessoas que querem te ver, está bem? 

Assenti. Bucky saiu pela porta e, menos de meio minuto depois, uma ruiva e um homem negro e com um tapa olho entraram no quarto. 

A ruiva não me chamou atenção. Mas eu fiquei observando o homem de tapa-olho e eu não sabia como, mas eu o conhecia. Dei um pequeno sorriso, enquanto a ruiva me soltava de um abraço exagerado. Ela parecia a beira das lágrimas, sentando na beirada da minha cama. 

-Oi, Naomi. Você não lembra de mim, eu sei. Mas eu estou muito feliz que você está acordada, está bem? 

Dei outro pequeno sorriso e assenti. O homem do tapa olho nos encarava, sorrindo, e também parecia emocionado. 

-Eu sou a Natasha. Sou sua melhor amiga. E esse é o Fury. Ele é um amigo também.

Assenti. Natasha franziu a testa. 

-Conhece ele?

Fury ergueu as duas sombrancelhas quando eu acenei que sim. Tentei explicar que eu não sabia de onde ou quando, mas ele não era estranho. Natasha entendeu e quase explodiu de felicidade. 

Na verdade, ela se descontrolou a ponto de não conseguir conter lágrimas. Enquanto ela ia se acalmar no corredor, Fury me deu a mão e percebi os olhos marejados dele. 

-Oi, Naomi. É bom te ver viva. 

-É bom... Estar... Eu acho. 

Ele riu e assentiu. 

Ele ficou conversando um pouco comigo sobre as pessoas que ainda iam aparecer para me ver e sobre as que estavam alí comigo. 

Na verdade, Fury começou a aparecer no meu quarto de dois em dois dias, sempre me atualizando sobre algumas coisas, enquanto eu recebia visitas de pessoas chamadas Tony, Clint, Bruce, Bárbara, Rachel (que pelo que fiquei sabendo, saiu da Austrália para ir me ver), uma garota chamada Wanda e mais algumas pessoas que eu não lembrava nem mesmo o nome. 

Os dias foram passando, enquanto eu fazi fisioterapia e recuperava os movimentos rapidamente, surpreendendo os médicos. Meus exames não deram nenhuma sequela grave no cérebro, o que deixou o médico otimista quanto a minha recuperação das memórias. 

E embora eu tenha reconhecido Fury de algum lugar, eu não lembrei de mais nada que me contaram. 

Bucky não era de falar muito, ele ficava só tomando conta de mim todas as noites e algumas manhãs. Quando ele não estava de dia, quem ficava era o Sam ou a Rachel. 

Eles pareciam muito legais e se eu não estivesse tão chateada por não lembrar, teria aproveitado muito mais a companhia deles. 

Aos poucos, a gravidade do que aconteceu me invadiu: Eu tive um pedaço do estômago retirado por causa do tiro, tive uma concussão na cabeça, o que provocou um coma de mais de dois anos, o qual me fez deselvolver algumas alergias e infecções. 

Eu cheguei a morrer durante um minuto e meio e voltei, inexplicavelmente à vida, após desligarem as máquinas. 

Era um milagre sem explicação eu estar viva. 

Depois de um mês, quando eu já me sentia muito melhor e começava a ficar entediada naquele lugar, o médico conversou com Fury (já que Bucky vinha se ausentando um pouco) sobre a minha alta. E combinou que, se em uma semana eu já conseguisse andar, então eu poderia voltar para a minha casa. 

E isso serviu para me deixar extremamente ansiosa, já que eu não sabia onde eu morava e não entendi o que Fury quis dizer com "Você mora no seu trabalho, Naomi!". 

Natasha explicou um pouco melhor que eles eram de uma organização e nessa organização havia um complexo para alguns funcionários especiais, e eu era uma delas. 

Não foi tão satisfatório, mas já era alguma coisa. 

Bruce e Tony vieram me visitar mais algumas vezes trazendo um ou dois livros sobre assuntos estranhos, como nanoparticulas e teorias científicas. Claro que nenhum dos dois me esclareceu porquê disseram que eu ia gostar dos livros, mas de madrugada, enquanto eu deveria estar dormindo, mas não estava, descobri que eles estavam certos. 

Eu gostava mesmo daquele assunto. 

Sam teve a idéia de trazer algumas fotos para ver se eu lembrava dos dias. Tinham várias fotos minhas com a maior parte das pessoas que vieram me visitar. E dava para ver, claramente, que eu estava feliz e confortável com eles. 

Eu estava mais gorda do que o monte de ossos que eu era, acumulados em cima daquela cama. Mais corada. E loira. A maior parte das fotos que Sam trouxe eram com ele, Clint e Natasha. Mas também trouxe um monte de fotos com Bucky e uma, em particular, me chamou atenção. 

Estávamos sentados em um sofá, onde ele tinha os braços em volta dos meus ombros e nós dois sorríamos um para o outro. Havia uma gatinha no meu colo. 

Espera... 

Como eu sabia que era uma gatinha? Olhei melhor a foto. Poderia ser um gato também. Mas não. Eu tinha certeza absoluta que era uma gatinha. 

Mostrei para Sam, que deu um leve sorriso ao ver a foto. 

-Esse gato é uma gata, não é? 

Sam ergueu as sombrancelhas e sorriu amplamente. 

-É! É, sim! E ela é sua! Quero dizer, foi o Bucky que levou para o apartamento e ele quem tem cuidado, mas todo mundo sabe que foi um presente para você, porquê você sempre quis ter um gato. 

Dei um sorriso bobinho. E depois suspirei, cansada. Sam me encarou. 

-Está tudo bem? 

-Não. - Admiti. - Eu queria me lembrar... 

Sam segurou minha mão e deu um beijo nela, sorrindo. 

-Ah, desmemoriada! Calma, uma hora você lembra! 

Taquei o travesseiro nele e revirei os olhos, dando uma risada. Acabei ficando com aquela foto sem Sam ver. Ela era bonitinha. 

Mas de noite, tive uma crise de choro seguida por uma de falta de ar. Eu estava pensando demais, a ponto da minha cabeça doer. Me sentia ansiosa e angustiada. 

Surpreendentemente, a porta abriu no meio da minha crise e Bucky entrou, sentando do lado da minha cama e me dando a mão. 

Pediu para eu olhar para ele e respirar junto com ele. Demorou alguns minutos, mas Bucky conseguiu me acalmar. Quando perguntei porquê, ele disse que era porquê eu as vezes, tinha uma crise de ansiedade e várias vezes, ele teve que lidar com elas. 

Mais uma nota mental: Eu tinha ansiedade. 

Acabamos conversando sobre vários assuntos diferentes e consegui dormir cerca de duas horas depois. 

E uns quatro dias depois desse, eu recebi alta. 



Ooie, Pessoal! 💖

Voltei com mais um capítulo que é, oficialmente, o início da segunda temporada!

Aliás, Oooh, gente... Que dó da Naomi, mas... QUE DÓ DO BUCKY, MANO! 🤦🏻‍♀️😭🤧

Olha, sei que vocês estão querendo me matar, mas pensem: Agora vocês tem como acompanhar a evolução da relação dos dois do início!

E não, o Bucky não vai contar que era namorado dela tão cedo! Mas... Nada de ficar com raiva dele, gente! Vamos ter paciência, okay? 😍❤ Garanto que a relação deles vai ser linda, mesmo com essa amnésia!

Espero que tenham gostado, apesar de tudo!

Bjs 💋💋💋

Ps: Eu sei que já é a segunda vez que faço "perca de memória, mas... EU AMO ESSE TEMA E VOCÊS QUE LUTEM!" KKKKKKKKKK



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