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♤ DOZE ♤

Vivia em um constante levitar, subia tão alto que em todas as quedas não restava pedaços para erguer-se novamente. Perdia tudo, era inevitável, vivia longe em seu próprio mundo. Constituída de pedaços de vidro, folhas mortas, sonhos roubados e lutas constantes, não sabia qual seria o seu amanhã.

Na manhã de hoje sorrio ao olhar-me no espelho, depois de tantos dias verei meu pai novamente. Sinto uma adrenalina em meu peito, ocupar o lugar de minha mãe é difícil, doloroso e ao mesmo tempo reconfortante, pois sei que papai não estará sozinho defendendo o mundo, o nosso pequeno mundo.

Noto as maçãs da minha face avermelhadas, não por timidez ou vergonha e sim pelos exercícios que tenho feito ao ar livre. Meus cabelos estão presos em uma polpa e há uma boina preta sobre eles colocada com alguns grampos, visto a farda que foi entregue ontem a noite, uma camisa social bege, cheia de botões e pins reais, uma calça social preta e um par de botas de mesma cor. Minhas mãos não doem tanto e minhas olheiras não estão tão aparentes, sinto até que estou mais leve, que estou voltando ao meu próprio eixo. Diana permanecerá aqui por alguns dias, estamos buscando informações sobre o paradeiro de Lucas e como ele entrou aqui tão facilmente, alguém deve ter liberado a sua passagem, mas ele não é o assunto do momento.

Aguardo o automóvel que solicitei horas atrás e assim que ouço a buzina saio apressadamente para que não perca o horário programado. Não conheço o motorista de hoje e o caminho é percorrido em um silêncio absoluto, com apenas minha mente borbulhando mil teorias de qual será a reação de papai, já que esperamos ser uma surpresa a minha nomeação para o cargo. A torre dos interventores fica em direção oposta ao palácio das Callas lillies, então quando vejo a enorme plantação das flores, meu peito ganha uma nova batida e amaldiçoo essa ansiedade que apossou-se de mim, de uma maneira que não consigo controlar. Agradeço ao motorista, e, ao sair do automóvel, observo a cede de meu novo trabalho e me apego em um pensamento... Como queria que mamãe me visse e tivesse orgulho de mim nesse momento.
Atravesso a entrada, observando as enormes portas negras, o piso de mesma tonalidade e material, tudo é ônix e ouro, tudo é milimetricamente feito sob medida, lembro que papai me trouxe algumas vezes e eu analisava tudo, imaginando o dia que pertenceria realmente a este lugar, me perco nos pensamentos e detalhes quando ouço uma voz familiar.

— Bem-vinda, senhora Haas, aguardávamos a sua chegada. Pode me acompanhar, por favor?— faço que sim e sigo o encarregado da vigilância local, se não me engano seu nome é Saulo, pai da promessa Leandra.

— Preparamos tudo para que seu pai, o senhor Haas, não soubesse de sua chegada. Vossa Majestade Mallory Engel nos deixou cientes de seu desejo.

— Quem está presente, Saulo? Há alguém que eu não conheça?— antes da batalha conhecia todos que serviam ao reino, não sei quem ainda permanece ou quem morreu defendendo seu povo, assim como minha mãe.

— Todos conhecidos, senhora. Estamos felizes com sua chegada, não é mais o mesmo sem uma Haas. Ah, estou lisonjeado por ainda lembrar de mim.— miro o piso negro e sinto minhas bochechas corarem, vou o seguindo em direção às escadas, lembro-me do respeito que todos sentiam por minha mãe e desejo sentir essa sensação de reconhecimento um dia.

— Acho que estava faltando alguém!— Saulo diz ao abrir a porta, recebo uma salva de palmas e observo a face de papai com surpresa, nossos olhos se encontraram e sinto os meus encher de lágrimas, no entanto as seguro para não demonstrar fraqueza.

— Senhor César Haas, apresento sua nova parceira Jade Haas, sua filha e futura rainha de Limbell.— pela primeira vez o peso do meu futuro título cai em meus ombros, por tanto tempo soube que me casaria com Derek, porém não me apeguei a ideia de ser rainha e reinar ao lado do homem que também não queria o seu papel de direito.

— Fico feliz em revê-la, só assim para termos um momento de proximidades. Vem, vou mostrar tudo, depois apresento-lhe ao pessoal que ainda não conhece, o que são poucos. Esses aí não são nenhuma novidade!— Papai vai me mostrando tudo, desde as salas de monitoramento às cabines de armazenamento de munição, finjo uma certa tranquilidade, porém no fundo queria segurar seus braços e não desgrudar mais. Vamos caminhando sem tocar em assuntos pessoais, papai me leva até o alto da torre, onde o monitoramento é feito visualmente, pois um guarda fica vinte e quatro horas de vigilância, assim como Saulo.

— Como vão as coisas? Digo, entre você e seu futuro marido.— respiro fundo e me recordo de toda a raiva que vi nos olhos de Derek.

— Ele me odeia, pai. Eu fui egoísta e o feri da pior maneira possível.— abaixo a cabeça e deixo meus ombros cederem. Papai, como sempre, ergue a minha face deixando nosso olhar convergindo.

— E o que está fazendo para mudar isso? Sabe que sempre gostei do menino Derek, posso até ter desconfiado dele após o seu retorno, mas jamais vi maldade em seus olhos.— volto minha atenção para o horizonte, aqui a visão é perfeita e ampla, vejo todas as nossas regiões e adentro algumas cidadelas de Lorden e Kailyre.

— Escrevi uma carta para ele, mas não sei se irá me responder.— papai franze o cenho e balança a cabeça em negativa.

— Filha, desde quando se tornou uma garota de cartas? Cartas não convencem ninguém, palavras ditas face a face expressam melhor os sentimentos, olho no olho é a melhor solução para seus problemas. Como acha que fiz sua mãe apaixonar-se por mim? Sempre soube os motivos para que aceitasse rapidamente o casamento, a sua avó Cecília era muito complicada e insistia na derrota de sua única filha, não foi difícil convencê-la a casar-se comigo quando voltou de sua avaliação. Minha fortuna foi saber que seu coração não havia conhecido o amor e eu seria o primeiro a ganhá-lo, as batalhas do coração são árduas e contínuas, sempre travamos uma luta contra a rotina e as divergências um do outro, mas o que importa em tudo isso é nunca desistir, é não deixar de mostrar o quanto importa-se com o bem do outro. Todos os dias, eu escrevia cartas para sua mãe e as lia para ela, foi quando ela soube que eu realmente a amava e que jamais seria como a mãe dela ou qualquer outro que ousasse em entrar em sua vida para tomá-la de mim. Então, minha Jade, sendo filha de um romântico incurável e apaixonado pela mulher que mesmo sem estar presente faz seu coração bater mais forte, aconselho a ir até ele e mostrar o que passa em seu coração.— abraço meu pai e sinto a falta que ele faz, antes vivíamos juntos, éramos inseparáveis e agora pouco nos falamos. Eu estou estragando tudo e não reconheço mais a mim mesma.

— Me diz que ainda tenho conserto?— sinto um nó na garganta ao questionar isso a ele, no entanto sei que, como pai, ele sempre me dará esperanças.

— Não vejo, em minha frente, alguém tão quebrado que não possa grudar todos os caquinhos. Se quiser, posso colar cada um com cócegas.— faço que não, mas é inevitável e segundos depois papai já está me tirando gargalhadas dignas de alguém feliz.

— Eu te amo, papai.— digo assim que cessa as minhas risadas.

— Eu sei, minha pedra preciosa.— o abraço e seco uma lágrima que teima em cair.

—  Agora vamos voltar ao trabalho! Ainda tem que me apresentar aos outros interventores, mostrar como estamos analisando tudo que ocorreu e as precauções que estão tomando por agora.— volto ao princípio, o motivo pelo qual estou aqui.

— Claro, parceira! Irei mostrar tudo que precisa para iniciar o serviço.— saio da torre junto ao meu pai. É Mallory, novamente você estava certa.


Por Valentin☆

Como ocupar o lugar de alguém que sempre esteve lá? É algo que ainda não sei.
Ao relacionar-me com Derek, me senti privilegiado por conhecer alguém tão vivo, apesar do sofrimento aparente. Ele inconstante vezes, nos contava de seu amor por uma dama e tudo que faria para protegê-la, nós homens achávamos divertido, alguém tão abertamente declarar o seu amor por sua amada. Quando conheci Jade, ainda promessa, ela me disse através dos olhos que não seria minha e respeitei essa escolha. Quando iniciei as investidas, pude perceber que se divertia, no entanto não caia em nenhuma delas ou se deixava levar facilmente por minhas belas palavras. Eu ainda continuei insistindo e insistindo, batendo na mesma tecla e mesmo assim o meu íntimo me alertava sobre os perigos constantes de tentar entrar em um coração que possuía um dono. No momento que a rainha Stella Maris me colocou contra parede e me disse que o melhor a fazer era me afastar da Jade não consegui entender o porquê, o fiz apenas por medo que algo ruim acontecesse a minha mãe que jazia doente e enferma, suscetível a ataques. A comprovação do que a rainha alertara veio no instante que a vi pousar os olhos em seu amado, ela acendeu-se por completo em sua presença, qualquer um poderia ver a sua inquietação e o desejo de estar sempre por perto. Foi um baque ver o príncipe Derek escolhê-la, ele sabia como decifrá-la e comprovei no jardim, na noite que nos encontramos, ela não ficou ao meu lado, foi atrás dele para explicar que não havia nada entre nós e essa foi a primeira das certezas que tive. Ela nunca seria minha, talvez de corpo, mas nunca de alma e coração.
Não foi amor de minha parte, porém uma paixão avassaladora por seus modos, suas respostas elaboradas e sua divergente com relação a outras moças, características apaixonantes para um homem como eu.
Então decidi que não poderia continuar lá, não por causa dos meus sentimentos e sim porque eu perdi essa batalha e o vencedor tem que ficar com o merecido prêmio. Pensei que ao beijá-la tudo se resolveria, o Derek não seria mais um empecilho e ficaríamos bem, entretanto ele teve que arruinar tudo e ir atrás dela, não nego, sua insistência é memorável e faz até acreditar que eles foram feitos um para o outro, mas poderia dar certo entre nós dois se ele não existisse. Agora, por causa dela, terei que casar com Belle, não tenho nada contra a moça, mas o que farei com ela? Não tenho a mínima ideia, espero que pelo menos ela tenha a decência de ser uma boa esposa.
Agora me pergunto: como entrar em um espaço que não está vazio? Não há como, é impossível! Mas eu entendo que assim é o amor, se ela, que tanto disse que o amava, viesse a me amar de uma hora para outra, como eu confiaria em sua palavra? Como não saberia que seria apenas passageiro e outros também tomariam essa condução? Ao menos tenho em seu coração uma pequena parcela, destinado a nossa amizade eterna e isso me conforta, ela fora a primeira amiga que tive e por ela conheci outras pessoas que jamais esquecerei ou deixarei de me importar. Agora, no seio de meu lar, na minha casa alegre e feliz, me sinto grato por ver minha mãe bem e feliz, saber que Liam voltará para casa em breve e a união dos reinos será feita. Talvez, um dia, as coisas de resolvam do modo como eu desejava, porém, nesses tempos remotos, é mais fácil aceitar um casamento sem sentimento do que um no qual a noiva ama outro e isso sim seria mais difícil de aceitar, pois no primeiro caso ainda pode construir o amor com o tempo, já no segundo eu seria o consolo, aquele que está ali apenas porque o alguém que ela ama não está e isso seria insuportável até para mim que estava disposto a aceitar ser o segundo amor de alguém.

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