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sᴇɢᴜɴᴅᴀ ᴛᴇɴᴛᴀᴛɪᴠᴀ

sᴇɢᴜɴᴅᴀ ᴛᴇɴᴛᴀᴛɪᴠᴀ
"Inesperado"

As poucas marcas roxas ainda beijando sua linda pele fazem Jisung suspirar. Já se passaram alguns dias desde a melhor noite que teve durante todo o ano, a noite em que ele e Minho finalmente voltaram a ficar íntimos e partilharam um fantástico 'te amo' no final.

Ele obriga seus pensamentos a ir embora enquanto lava o rosto mais uma vez e organiza a gola da camisa. Quando Jisung sai do banheiro, alguns clientes o cumprimentam, já que são regulares lá, e alguns trabalhadores se curvam com um sorriso suave.

Ele é o orgulhoso proprietário de um café. É perto de sua casa, então ele pode perfeitamente andar por lá e voltar para casa para almoçar e descansar antes de continuar. Jisung não precisa exatamente trabalhar todos os dias ou algo assim, já que tem ótimos funcionários que o ajudam, mas estar em casa e não fazer nada? É, não. Ele não é um fã disso. 

Você sabe do que mais ele não é fã? Pessoas. Cada vez que ele conhece alguém, todos eles fazem algum tipo de comentário sobre como seu marido é um cirurgião tão bem sucedido e ele é apenas dono de um café. Ou sobre o quanto ele está desperdiçando sua vida quando poderia ser rico administrando algum outro lugar desde que se formou em negócios e é extremamente bom nisso.

Mas Jisung gosta do seu trabalho. Um lugar tranquilo, cheio de clientes simpáticos e geralmente regulares, com sua pequena equipe e um grande chef. Ele adora ter isso e não o trocaria por qualquer outra coisa.

"Não importa o que digam, eu sempre terei orgulho de você e você também deveria ter."

Ele sorri, tocando suavemente a aliança de casamento abraçando seu dedo. Apesar de tudo, Minho sempre o apoiou e até seguiu suas ideias malucas quando eram mais jovens. Eles ficaram presos em um lugar que não sabem mais para onde ir, mas uma coisa eles sabem.

Eles nunca vão deixar de amar o outro.

Jisung precisa piscar algumas vezes quando seu celular começa a vibrar dentro do bolso. Ele rapidamente o pega. Para ser honesto, ele não recebe muitas ligações. Só dos pais dele, dos pais Lee, da avó Lee, da irmã do Minho e do Minho. E todos eles ligam pelo menos uma vez por mês... Sim, até o Minho. Ele é mais do tipo 'eu te mando mensagem'.

Min 🐱💕 está ligando...

"Tudo bem? Você está bem? Aconteceu alguma coisa?" Jisung pergunta imediatamente. São 9h, Minho deveria estar trabalhando.

"Sim, porquê?"

"Você nunca me liga enquanto está trabalhando a não ser que seja urgente."

"Ah, é." Minho suspira. "Na verdade, estou em casa. Voltei para pegar uma troca de roupa, já que esqueci."

"Min, está na sua bolsa. Eu coloquei as roupas lá."

"Colocou?"

"Claro."

"Porquê?"

"O que você quer dizer com 'porquê', seu idiota?" Minho suprime uma risada. "Você é meu marido! E você mal se lembra que dia é. Eu sabia que você ia esquecer."

O maior sorri. "Então eu só vou pegar meu lanche."

"Também preparei."

"O quê?"

Jisung choraminga. "MinMin, eu sempre preparo seu lanche de manhã."

"Como se eu fosse uma criança?"

"Minha criança, sim."

Minho sorri de novo, se sentindo bem aquecido e amado. "Tudo bem. Obrigado, Hannie."

De novo com o negócio de Han...

"Então nos vemos hoje à noite?"

"Sim, consigo estar em casa por volta das 18:00."

"Por que você não almoça comigo?" Jisung engole em seco.

"Tenho uns 20 minutos para almoçar e é isso que me leva para chegar aí. Quem sabe da próxima vez?"

"Sim... Claro."

"Ei."

"Sim?"

"Eu prometo. Da próxima vez, tá bom?"

"Tudo bem."

Antes que qualquer coisa seja dita, eles desligam.

Minho suspira, colocando o celular no bolso. É claro que ele ainda ama o marido, mas às vezes simplesmente não parece um casamento. Mais como dois colegas de quarto dormindo na mesma cama e se abraçando casualmente todas as noites. O que claro, é triste, mas ele não sabe o que fazer para recuperar o casamento ou pelo menos iluminá-lo um pouco mais.

O som da campainha rapidamente o tira de sua nuvem de pensamentos. Ele vai abrir a porta e é saudado por um carteiro jovem e feliz.

"Oh! Sr. Lee." O homem sorri. "Bom dia, que bom ver você por aqui."

Minho apenas concorda, acenando um pouco com a cabeça, o cumprimentando também.

"Aqui está uma encomenda para o Sr. Han." O menino dá a Minho uma caixa de tamanho médio. "Eu só preciso de uma assinatura aqui." Ele coloca um papel e uma caneta em cima da caixa. "Obrigado!"

"Você é sempre muito alegre."

"Ah, obrigado." O menino sorri novamente. Os olhos de Minho desviam para a etiqueta de seu uniforme. "O Sr. Han diz o mesmo."

O mais velho concorda de novo, assinando o papel e o devolvendo. "Pronto."

"Oh! Eu quase esqueci." O menino sorri ainda mais, tirando um pequeno saco de papel da bolsa que carrega. "Para o Sr. Han!" Ele entrega a Minho o pequeno presente. 

"Me desculpe?" O médico arqueia uma sobrancelha, parecendo assustador. 

"E-Eu-" O garoto engole em seco. "E-Eu sou inofensivo, eu juro! E-Ele é muito l-legal o tempo todo e m-me dá uma conversa curta para que eu não fique entediado ao fazer meu trabalho, e-então eu só queria agradecer por sua gentileza e pelos m-muffins que ele me deu no outro dia!" Ele está assustado. 

"Huh? Ele lhe deu muffins?" O garoto acena com a cabeça. "Tudo bem. Vou dar a ele. Mas chegue perto demais e vou ter certeza de que você sabe porque sou tão bom cirurgião."

Os olhos do outro se arregalam. "S-Sim, senhor! Tenha um bom dia!!" Ele rapidamente sai correndo para a próxima casa. 

"Hmph."

Minho fecha a porta, suspirando. Ele se sente meio mal agora que pensa em tudo que disse ao garoto. Claro que ele parece inofensivo, mas o mesmo aconteceu com um cara na faculdade que tentou levar Jisung embora.

Não importa o que aconteça, ele sempre vai amar Jisung. Ele é muito protetor com ele e, honestamente, como não pode? Às vezes seu marido é tão ingênuo e alheio, mas ele adora cuidar dele... Ou tentar, desde que começou a trabalhar mais, ele não tem tempo para estar perto de Jisung como tanto gostaria.

Ele é meu primeiro amor.

Ele é-

"QUE PORRA É ESSA?!"

Os olhos de Minho se arregalam incrivelmente quando ele abre a encomenda.

Ele não deveria.

E ele não ia.

Mas ele ficou tão distraído pensando em Jisung, que suas mãos simplesmente se moveram sem que ele percebesse.

Dentro da caixa está tudo embrulhado em um lindo papel arroxeado que parece seda. Em cima dele, há um lindo cartão brilhante.

'Yours.com lhe dá as
boas-vindas à família!

Obrigado por adquirir nossos produtos e esperamos que goste deles sozinho
ou com aquela pessoa especial!

Dentro da caixa estão algumas instruções para cada brinquedo,
caso você seja um iniciante!

Deixe a luxúria tomar conta de você,
Jisung '

Minho fica boquiaberto.

"Puta merda."

ELE COMPROU BRINQUEDOS?!

Ele rapidamente pisca enquanto fecha a caixa e vai buscar um pouco de fita adesiva. Ele não vai chegar e abrir completamente, não vai olhar nem nada. Jisung tem o direito de ter suas próprias coisas privadas e se quiser compartilhá-las, em algum momento o fará. Ele não vai cruzar a linha.

Minho suspira de alívio quando a caixa é finalmente fechada novamente, ele a leva para o quarto deles no andar de cima e a coloca na cama com um pequeno bilhete anexado.

'Chegou para você quando eu estava aqui. Além disso, o garoto do correio trouxe cookies para você.
Vejo você à noite.'

Minho sai de casa com uma expressão totalmente vazia. Ele ficou tão distraído com aquela caixa, que nem mesmo acariciou Soonie e Doongie. Seu cérebro está uma bagunça total agora com o pensamento de seu doce, inocente e adorável marido usando aqueles brinquedos enquanto ele não está em casa.

Puta merda.

Ele vai ser a razão da minha morte.

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[ 🍡 ]

Palavras: 1360.

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「 𝐚𝐮𝐭𝐡𝐨𝐫 • thenoctem

「 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 • 𝐦𝐢𝐧𝐦𝐢𝐧𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐭 」

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