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🌹OL: 19🌹


 
  Um almoço para os convidados mais íntimos fora dado, a maioria alheia do que realmente acontecia com o novo casal, que permanecia próximo um do outro para manter as aparências de um bom relacionamento.

  Apesar do jeito tenso que Snape se encontrava no momento da cerimônia, ele permitiu se soltar um pouco, principalmente quando os músicos contratados tocaram uma valsa, e sem dizer absolutamente nada, segurou nas mãos de Hermione e a puxou para dançar.

  A castanha ficara surpresa com tal atitude, a semana inteira não haviam se falava mais do que o necessário, agora estavam alí, casados com Severus a guiando numa dança.

  Ela olhou para cima para encarar o rosto familiar do marido, este não a olhava concentrado na melodia que tocava, até perceber estar sendo observado.

— Está se sentindo bem? — perguntou sem jeito, não se esquecendo que a agora esposa estava grávida.

— Enjoada, mais nada fora do comum. — disse séria.

— Podemos parar de quiser. — ela sorriu levemente por ele mostrar se importar, concordando com o que ele propôs.

  Severus a guiou até a enorme mesa onde grande parte dos Weasley sorriam e conversavam animadamente.

                            🌹⊰᯽⊱┈──╌🌹╌──┈⊰᯽⊱🌹

  Quando era por volta das duas da tarde, Hermione acenava para todos enquanto o cabriolé andava pela pequena estrada pronta para seguir viagem até Bourton.

  Seria uma viagem um pouco longa de oito horas e alguns minutos até a residência do agora casal, então quanto antes saíssem, conseguiriam chegar a cidade no mesmo dia.

  Quando a carruagem não podia ser mais vista, nem o casal dentro dela podia ver a família que ficava para trás, o silêncio reinou o ambiente.
  Hermione não sabia o que dizer ou o que fazer, tendo como única escolha olhar pela pequena janela a paisagem da viagem.

  Severus a encarava de forma séria, não por estar sério, mais sim por suas feições estarem relaxadas.
  Ela tinha o rosto corado, estava mais bela do que o normal, os cabelos presos e os seios mais evidentes no decote doa vestido branco com detalhes em rosa claro.

  Ela estava linda, e sua vontade era tomá-la para si naquele mesmo momento, mas sua racionalidade o lembrava de que tinha de conversar com ela, tirar tudo a limpo entender o porquê ela não havia lhe contado sobre a gravidez no primeiro momento em que descobriu.

  Ele não queria abordar aquele assunto agora, não enquanto não estivessem acomodados em sua casa, e não quando tinha medo dela passar nervoso e acontecesse algo com o bebê.

  Snape suspirou fundo, estava cansado e só queria poder chegar em casa logo.

  {....}

                          🌹⊰᯽⊱ p.o.v Hermione. ⊰᯽⊱🌹

  Acabou que Severus e eu tivemos de ir para casa mais cedo do que o previsto. A idéia era ir para Bourton depois do último baile, contudo, alguns problemas de ficado deveriam ser resolvidos.

  Em minha mente considerava até melhor ir direto para minha nova casa, teria mais tempo para me habituar.
  Sabia que teria deveres como Duquesa de Bourton, o que me era avisado por meus pais e Minerva antes de me casar. Teria algumas responsabilidades ao lado de Severus e deveria saber me portar o que de fato sabia mas, não sabia se daria certo, estávamos tão distantes.

  Quando estava com Gina, surpreendentemente Lucius invadiu nossa conversa, ele não era um homem ruim, era tão bom quanto o conselho que me dera sobre Severus, de que ele estava confuso e que precisávamos conversar.

  Sabia que o assunto teria de partir de mim, mas me negava a começar um diálogo quando na verdade ele estava sendo um tolo egoísta.

  Eu também estava confusa, sentia que meus sentimentos estavam sendo tão negligenciados quanto os dele. Claro, boa parte de tudo o que aconteceu também fora grande parcela de culpa minha mas, não fiz sozinha.

  Confessava que me sentia uma grande idiota, isso tudo era ridículo, podia ser facilmente resolvido, mas aqui estávamos nós, dentro do cabriolé tentando suportar a presença um do outro.

  Estava cansada de ter aqueles pensamentos rondando minha mente, dando espaço apenas para pensar numa única e importantes questão.
  Não pude deixar de levar as mãos até meu ventre, um calor subiu em meu corpo ao lembrar que havia uma pequena criaturinha crescendo alí.

  Me sentia nervosa ao mesmo tempo, não sabia de seria uma boa mãe, mais faria de tudo para dar amor e carinho para ele ou ela, Severus com certeza sinto que seria um bom pai, poderíamos ser felizes, muito felizes.

  Sorri ao imaginar em todas as variadas cenas que podíamos passar juntos, seria maravilhoso. Quando me dei por vencida, vi algumas gotas de chuva escorrer pela janela, um leve ar gelado tomando conta do ambiente, meu olhos rapidamente começaram a pesar, e quando já não me dava mais conta, havia adormecido.

                             🌹⊰᯽⊱ p.o.v Severus. ⊰᯽⊱🌹

  Havia uma pequena manta dobrada no canto do estofado onde estava sentado, quando vi Hermione dormindo um tanto quanto encolhida em seu canto, não pensei antes de cobrí-la.

  O tempo parecia melhorar consideravelmente a fora, já estava escurecendo e parecia que ainda havia um eternidade para chegarmos a Bourton.
  Olhei para o relógio que tirei de meu bolso, faltavam cinco horas de uma longa caminhada.

  {....}

  Eram quase onze horas da noite quando chegamos, Hermione ainda dormia e me sentia mal em acordá-la. Cogitei na idéia de a tirar carregada dali, mais quando me aproximei, seus olhos inchados me encararam.

— Chegamos? — me perguntou com sua voz rouca.

  Apenas concordei, abrindo a porta para podermos sair. A ajudei a descer da carruagem, o vento fria era cortante e a umidade visível, mais nada disso pareceu incomodar Hermione quando vi seus olhos brilharem ao ver a casa toda iluminada a nossa espera.

  Eu amava ver seus olhos daquela maneira, a forma que tudo nela demostrava estar maravilhada, sua expressão corporal que já conhecia, seu sorriso....

— É linda! — disse baixo, mais consegui ouvir.

  Segurei sua mão, estava pronto para levá-la até o interior da casa, quando o fiz, os empregados nos esperavam em fila.

— É um prazer tê-lo de volta a casa senhor! — Eulália minha fiel governanta se aproximou, eu tinha intimidade o suficiente com a senhora para deixá-la me abraçar como fazia naquele momento.

— Eulália, está é minha esposa, a Duquesa. — disse apresentando as duas.

— Duquesa, é um prazer conhecê-la. — se curvou levemente.

— O prazer e todo meu. — vi quando Hermione levou suas mãos até às de minha funcionária. — Mais me sentiria mais a vontade se me chamasse apenas de Hermione.

— Como quiser.

  A apresentei ao resto dos funcionários, eles pareceram gostar dela, de como ela os tratava.

  Não demorou para que logo ficássemos sozinhos novamente, e nos tornassemos estranhos outra vez.

— Está com fome?

— Para ser sincera? Muita.

  A levei até a copa, onde para minha surpresa Eulália havia preparado algo para comer. O fizemos em silêncio, e logo já nos víamos subindo os degraus até os quartos.

  Era engraçado pensar naquela situação quando está noite era para ser nossa lua de mel, estávamos casados mas não nos falamos direito, e agora, iríamos dormir juntos, ou não se ela preferisse.

  Me sentia estranho em perguntar, contudo esperaria sua reação quando a levasse para o lugar onde seria nosso quarto.

  {....}

  Quando chegaram no enorme e bem decorado quarto, Hermione suspirou fundo ao olhar os detalhes que os empregados fizeram questão de preparar.

  Havia algumas velas iluminando o ambiente, a cama com lençóis brancos, estava enfeitada com pétalas vermelhas e brancas de rosas, ao lado, um balde com champagne e duas taças.

  Seu rosto ruborizou por completo e mesmo o quarto estando meio iluminado, Severus percebeu as feições da jovem.
  Ele também havia ficado sem graça, não fazia idéia que haviam preparado todo aquele ambiente.

— Eu.... — disseram juntos.

— Por favor, você primeiro. — Snape deu a palavra a Hermione.

— Eu preciso de um banho. — disse nervosa, seu rosto ainda estava vermelho.

— O banheiro fica alí. — mostrou sem jeito.

  Hermione não pensou duas vezes e seguiu até o outro cômodo, porém parou no meio do caminho quando ouviu a voz de Severus.

— Até quando iremos nos tratar como estranhos? — mostrou chateação na voz.

— Você quis isso Severus, não eu.

                            🌹⊰᯽⊱┈──╌🌹╌──┈⊰᯽⊱🌹

  Dois dias depois, Hermione andava por toda a mansão ao lado de Eulália, que lhe explicava toda a história da família. Hermione adorava ouvir a senhora, o quanto ela sabia sobre Severus e sua família.

  A jovem nunca imaginou que uma casa poderia ter tantos cômodos daquela maneira, não seria surpresa se ela acabasse se perdendo.

  Com a ajuda da governanta, decidiu que seria apropriado mudar algumas coisas em alguns cantos da casa.
  Severus não era péssimo em decoração, mais em sua palheta de cores havia três opções, preto cinza e verde, e ambas as duas mulheres concordavam que era necessário alguma cor clara por alí.

  Hermione não havia visto Severus depois da pequena troca de farpas em sua primeira noite na mansão, ele pelo visto havia dormido em outro quarto, e sempre que podia a evitava, isso porque só haviam se passado dois dias, imaginem os outros.

  O café da manhã havia passado sozinha, e qua do havia perguntado do paradeiro do marido, a única resposta que ouviu, fora a de que ele havia saído para caçar.

  Ela não sabia se era somente uma desculpa para não se encontrarem, mais estava tão zangada com a situação, que decidiu não se importar.

  No terceiro dia, Hermione estava na enorme biblioteca que havia na casa, as janelas enormes iluminavam todo o ambiente dando vista para o jardim, e sentada em uma poltrona lendo seu livro, rangeu os dentes quando ouviu o som estrondoso de uma arma.

  A castanha tentou ignorar o som e voltar a sua leitura, mas ou ou mais dois tiros, depois mais outros dois que a tirou de sua concentração.

  Raivosa, ela se levantou e abriu a porta de vidro que dava para o jardim, seu rosto ficou vermelho de raiva quando viu Severus atirando para o alto, tentando acertar os pratos - ou seja lá o que era aquilo - no ar.

  Bufando, resolveu tentar se acalmar mais uma vez, decidindo tocar o cravo para tentar relaxar.

  No lado de fora, Severus ouvia a melodia do piano percorrer o ambiente, mais estava tão com raiva quanto Hermione, quando começou a errar os tiros pela falta de concentração.

  Estava tão irritada com o som, que começou a atirar apenas por o fazer, para provocá-la, assim como ela fazia, contudo, parecia piorar pois ela fazia questão de tocar mais alto.

  Os tiros entraram em sincronia com o som do cravo, ambos com o pensamento de matar um ao outro, o que iriam fazer de ninguém os afastasse. Quando deram por si, Severus jogara a arma no gramado e saira em direção a Hermione, assim como ela fazia, deixando o instrumento de lado e indo até ele furiosa.

    Ambos andavam pelo gramado de forma rápida, até darem de frente um com o outro.

— O que você pensa que está fazendo? — Hermione disse brava, seu rosto vermelho de raiva.

— Eu quem pergunto! Tantos lugares para tocar aquele maldito instrumento e você resolve o fazer bem onde estou treinando? — disse de forma ríspida.

— Ora, não seja tolo. Diferente de você, eu não posso levar o cravo para qualquer canto, mais você pode levar aquela maldita arma para onde quiser. E para seu governo, eu estava na biblioteca lendo até você acabar com a única paz que havia encontrado nessa casa.

— Então porquê não pegou o livro que estava lendo e foi para outro lugar. — bradou.

— Porque quando me casei com você, imaginei que teria paz em qualquer lugar que eu fosse.

  Naquele momento, os empregados olhavam boquiabertos para a cena que se desenrolava no jardim, com a certeza de que se já brigavam daquele jeito com poucos dias de casados, imaginem os próximos anos.

  Era notório que ambos estavam zangados, descontando a frustração que tinham um no outro ao ponto de não perceberem que em algum momento, aquilo faria mal aos dois.

  A última fala de Hermione, causou um silêncio naquele momento, Severus a olhava profundamente nos olhos, se sentia culpado por não proporcionar a ela um momento bom depois do casamento. Céus, nem uma lua de mel descente tiveram quando era tudo o que ele mais queria.

— Paz. Esse foi o único motivo pelo qual causou comigo? Ou foi por estar grávida e ninguém mais te querer depois de descobrirem? — naquele momento, Severus não teve tempo de raciocinar suas palavras antes de sentir o lado direito do rosto queimar com o tapa que Hermione lhe dera.

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                            🌹⊰᯽⊱ p.o.v Severus. ⊰᯽⊱🌹

  Eu sabia que havia a magoada no instante em que disse aquelas palavras, sabia que o tapa que levei fora merecido e sabia que tinha de me desculpar, mas o quão rápido pensei em tudo isso, Hermione havia sumido de meu campo de visão.

  Ficara parado em meio ao gramado processando minhas palavras, não devia ter dito o que disse, parte de mim sabia que aquilo iria magoá-la e não se importou em dizer as palavras fortemente para ataca-la, mas agora, doía em mim saber o quão chateada ela poderia estar.

  Eu precisava me explicar, precisávamos conversar pois sabia que a maneira que estávamos nós tratando era péssima, e mesmo no fundo me magoando o fato de ter me escondido algo importante eu estava sendo ridículo por não tentar entender as coisas.

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                       🌹⊰᯽⊱ p.o.v Hermione. ⊰᯽⊱🌹

  Ele era um idiota, como poderia dizer aquelas palavras para mim? Ele sabia perfeitamente como me magoar e não mediu esforços para o fazer.

  Ao ouvir aquelas palavras, senti realmente que o que um dia tivemos já não fazia mais diferença. Talvez naquele momento, ele sentisse algo profundo por mim assim como sentia por ele, mas não conseguia acreditar que tão sentimentos ainda existiam da parte dele.

  Eu não podia dizer que não o amava mais, pois a cada noite em que me deito, sinto a necessidade de sair para o procurar de obter por perto.

  Certamente não deveria ter o afastado como fiz em nossa primeira noite de casados, aquilo fizera com que ele entendesse que não o queria por perto, mais era o que mais desejava.

  Entendia que ele estava chateado por não ter lhe contado sobre minha gravidez, mas não era como se não quisesse o fazer, só não sabia qual seria sua reação, o que iria pensar ou pior, ele querer se casar por obrigação, o que no final das contas, fora o que aconteceu.

  Eu esperava que ele viesse até mim, tentar entender o que de fato havia acontecido, meus motivos para não ter o contado quando descobri, mas ele não o fez e eu confesso que era cabeça dura demais para ir até ele para isso.

  Estava tão zangada quanto ele, que decidiu tirar seus próprios pensamentos de tudo o que aconteceu, e com a "ajuda" de Lídia nada poderia melhorar. Parecia que até mesmo ela estando longe, havia algo para nos atrapalhar.

  Tudo o que eu pensava sobre isso, era extremamente cansativo, tanto que me esquecia de lembrar do fruto do amor que ainda tínhamos um pelo outro. Estava com quase um mês de gestação, pouco, minha barriga ainda nem crescera, mas já estava negligenciando o pequeno ser dentro de mim.

  Deveria me preocupar mais com minha saúde e a do bebê, mas as vezes ficava difícil, pois até nesses momentos tinha certa dependência de Severus. Seria maravilhoso o ter por perto, em cada momento, cada segundo.

  Seria maravilhoso o esquecer por alguns minutos também.

                          
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🌹            𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖....            🌹
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Escrito por: 007_Aylin

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