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4° Baile da temporada.
Talvez aquela fosse a casa mais bela de toda Londres, mais bela até mesmo que o palácio de Kensigton.
Claro que não podia ser verdade, mais a família Malfoy adorava ostentar todo o dinheiro que tinha, mesmo não tendo uma filha para debutar aquela noite.
Lucius não fazia idéia de como agradar as jovens da alta sociedade, nunca havia de fato realizado um baile para o debute, mais Minerva o havia convencido já que não haviam sequer feito a metade dos bailes que a temporada oferecia.
A rainha o ajudara em tudo. Não que ele não soubesse dar uma festa, mais algo daquele patamar teria de ser bem mais complexo do que de costume.
Champagne e vinho rondava por todos os cantos do salão, a música alegre e dançante chamando todos para se divertirem.
As damas sorriam, dançavam e recebiam cortejos, porém o que se mais ouvia naquele ambiente festivo, eram as fofocas que as damas mais velhas falavam.
— Ouvi dizer que o Duque de Bourton está agraciando a jóia desta temporada, a filha dos Granger.
— Não estou dizendo que não creio em suas palavras, mais há boatos que há uma nova jovem na cidade, e que tudo indica que está instalada no palácio de Kensigton.
— O duque é um filho para o rei e rainha, eles colocariam está jovem para dentro de casa sabendo que o homem está cortejando outra dama?
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Como era de se esperar, a nova jovem que chegara a três dias atrás, acompanhava Minerva por todo o salão, usava um vestido azul escuro brilhante, os cabelos bem arrumados com enfeites brilhantes.
Todos olhavam curiosos, a moça era linda, não havia ninguém alí que não a olhasse, os buchichos corriam soltos pelo salão, e Minerva e Albus que caminhavam por ele sorriam minimamente sabendo que muitos estavam curiosos.
A família Granger não demorou a chegar, Lucius como sempre fora muito receptivo, mais temia que a família de aborrecesse com as fofocas.
Quando Hermione, que estava belíssima adentrou o salão, todos a olharam, assim como fazia com Lídia, talvez esperassem alguma afronta ou algo parecido, mais nada que não fosse criado pela incrível e fértil imaginação de todos alí.
{....}
— Não me lembrava que a cidade era tão maledicênte. — a voz de Severus chamou a atenção de Albus que bebia um pouco de vinho.
— Você foi embora muito cedo meu filho, tem muito mais do que um simples boato que fazem toda essa gente um pouco feliz. — sorriu. — Assim como eles, eu adoro uma fofoca. Por isso lhe pergunto, você e a senhorita Granger.....
— Prossiga!
— Sei que é um cavalheiro, um rapaz bom.... Contudo não posso deixar de comentar sobre a noite em que a vi entrar em seus aposentos. — cochichou sorrindo maliciosamente, logo tentando ajudar o filho que se afogara com o vinho que bebia.
— Como...!? Acho que isso não é de sua conta. — voltou a sua pose autoritária.
— Eu só estava curioso para um monólogo de sua parte. — sorriu. — Mais veja bem, Minerva não deve saber disso, não importa o que aconteceu entre os dois.
— Eu não conto se não contar. — disse baixo enquanto via a mais velha acompanhada de Lídia se aproximar.
— Severus... Está muito elegante está noite. — ele nada respondeu. — Sabe... Muitos cavalheiros me pediram uma dança, claro não recusei, mais disse que minha primeira dança já tinha dono.
— E quem é o sortudo? — ou azarado pensou consigo mesmo.
— Você é claro. — sorriu se aproximando.
— Desculpe, mais os Granger estão me esperando, não posso deixar a senhorita Granger esperar. Já havia prometido a noite toda a ela. — estava ansioso por sair dali e procurar a amada. — Se me dão licença.
Severus não deu tempo para que a jovem pudesse protestar ou fizesse alguma careta errada, seguiu seu caminho em meio ao salão e sumiu em meio a multidão.
A procura de Hermione, não conseguiu evitar aqueles velhos chatos, antigos amigos de Tobias que queriam falar com ele. Era difícil fugir, mais a figura jovial e bela da mulher no qual era apaixonado o fez se distanciar de toda aquela conversa.
De longe, ela conversava com a família ruiva que de longe ele podia conhecer que era os Weasley, ela sorria para eles, gargalhava e para ele aquela era a imagem mais bela do mundo.
A forma como ela se portava diante de todos, o quão era doce e gentil..... Nunca havia tido aqueles pensamentos antes, mais por um momento em sua mente perturbada, imaginou o quanto ela seria a mulher perfeita para si, e que o povo de Bourton iria adorá-la como futura duquesa.
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Por mais que o relógio mostrasse ser nove e meia da noite, ninguém se preocupava em ir embora, afinal, um baile muito bem preparado com sorte duraria até muito mais tarde.
Naquele tempi todo, desde que o ambiente havia se preenchido com tantas pessoas, muitas fofocas já haviam sido espalhadas, muitos cavalheiros já agraciavam as jovens debutantes, e muitas danças já haviam acontecido. Não havia ninguém naquele baile que já não houvesse dançado, exceto é claro, por Lídia, a jovem que acompanhava o rei e a rainha, e não tirava os olhos penetrantes do Duque de Bourton, que dançava sem parar com Hermione Granger.
O novo casal causava inveja em qualquer um alí, ou melhor dizendo, em qualquer jovem que tivesse o sonho de ter pelo menos uma dança com Snape, que não dava atenção a mais ninguém.
A morena os olhava com ódio, estava alí por um único motivo, e não podia acreditar que Severus estava fazendo pouco caso daquilo, ou pior, houvesse se esquecido da promessa feita a anos atrás.
Se ele houvesse se esquecido, cabia a ela o lembrar. Não seria uma mulher como Hermione que iria atrapalhar seus planos de ficar com o homem.
— Algum problema com Lídia? — a voz doce de Hermione perguntava para Severus, que a oferecia uma taça de champagne.
— Se ela está com aquela cara mal humorada, devo dizer que não há nada de errado com ela. Caso contrário, deve desconfiar. — disse encarando a mulher que o encarava de longe.
— Ela não deve ser tão ruim assim!
— Gostaria mesmo de falar dela, quando poderíamos sair daqui para podermos ficar a sós? — sussurrou a fazendo sorrir.
— Tem razão! — sorriu maliciosa. — Quais são seus planos Vossa Graça?
Um sorriso se fez nos lábios finos do moreno, que saiu andando sem dizer nada, fazendo menção para que ela o seguisse.
Hermione olhando para os lados, tendo certeza de que ninguém sentiria sua falta, saiu a passos discretos até a porta ir onde Snape havia sumido, ao passá-la apressou seus passos o vendo caminhar apressadamente pelo jardim, onde um empregado da casa se aproximava dele lhe entregando as rédeas de um cavalo.
— Onde vai? — ela sorriu o vendo montar no animal.
— Onde nós vamos! — sorriu esticando a mão para que ela segurasse para poder subir na cela.
— Que tipo de cavalheiro é você, que não me ajuda a montar no cavalo direito? Estou de vestido. — reclamou.
— Calma. Lhe garanto que em alguns minutos, irá montar algo que não será um cavalo, e o vestido será uma de suas últimas preocupações.
{....}
Quando chegaram no lugar, o mais velho a ajudou descer do cavalo, não disseram absolutamente nada, ele, apenas a guiava para de baixo de uma árvore, que era iluminada pela lua cheia, e algumas velas dentro de um suporte de vidro para não caírem e se apagarem com o vento fresco que dançava pela noite.
O gramado estava forrado com tecidos macios, havia algumas almofadas também, deixando tudo mais confortável, uma cesta estava ao lado de alguns travesseiros, dentro continha algumas frutas, queijo e algo para beber. Era um clima todo romântico, que Hermione não sabia que Severus era capaz de preparar.
— Espero que tenha gostado. — disse a olhando.
— Está brincando? Eu amei.
— Gostaria de ficar a sós com você, pedi que alguns empregados me ajudassem a arrumar as coisas para que pudesse trazer para cá.
— É perfeito. Poder observar as estrelas, respirar um pouco de ar fresco, e claro, estar com você. — sorriu se aproximando de Severus, envolvendo o tronco do homem para o abraçar. — Você é perfeito.
— Por favor não diga isso, pode se arrepender. — a olhou de cima já que era mais alto.
— Bem...se é assim, porque não deixamos para discutir isso depois? Não esqueci o que disse mais cedo.
— O que eu lhe disse?
— Que meu vestido seria os últimos de meus problemas, e que montaria algo que não seria um cavalo. — seu rosto ruborizou.
Severus gargalhou quando ouvira aquelas palavras saírem dos lábios da jovem, ele nunca havia gargalhando daquela maneira, e se já havia feito, não fora perto de ninguém.
— É nisso que está pensando querida? — riu. — Achei que fosse alguém doce.
— Ora, foi você quem falou. Só repeti suas palavras. — se mostrou indignada. — Então....
— O que?
— Não irá cumprir o que prometeu? — o encarou.
— Se isso é uma ordem, irei cumprir com prazer.
As mãos que rodeavam a cintura fina da garota, desceram diretamente até sua bunda, onde apertou a carne coberta pelo tecido do vestido, a trazendo para si.
Um gemido se esvaiu dos lábios rosados com o leve impacto dos corpos, antes que os lábios se encontrassem um ao outro num beijo lento e molhado.
As mãos grossas subiram pelas costas, encontrando o zíper do vestido, no qual deslizou rapidamente, sem hesitar.
A fenda do tecido se abriu, os dedos podendo deslizar no centro da costa, descendo até o quadril, para poder voltar para cima e deslizar o pano pelo corpo delicado.
Severus adorava tirar cada peça de roupa de Hermione, poder ver cada canto de sua pele ser descoberta aos poucos, com paciência como se tivesse ganhado o presente mais precioso do mundo, mas naquele momento, com sua pressa e vontade, se perguntava internamente porque mulheres precisavam vestir tantas peças de roupa para depois usar o vestido. Não seria mais fácil usar apenas ele?
Os dedos procuraram o laço do espartilho que ela usava, o desmanchou rapidamente, fazendo o mesmo com a anágua que ela usava, a deixando completamente nua.
O corpo delicado ficava tão perfeito a luz da lua, às curvas mais evidentes e encantadoras. As mãos ágeis e grossas apesar de ansiar tocar a carne quente e macia, trabalhava para desmanchar os botões do colete que usava quando seu casaco já se encontrava ao chão.
Snape só usava roupas escuras, mais naquela noite, Hermione pode vê-lo desabotoar a única peça branca que ele usava, logo desfazendo o nó do lenço preto em seu pescoço.
Ele encarava o corpo jovem com desejo, havia mais do que luxúria transbordando por seus olhos, ela encarava o tronco alvo, cada traço perfeito e imperfeito daquele corpo másculo, ele não era magro, muito menos gordo. Seu corpo era robusto, ombros largos, músculos não muito evidentes e algumas poucas veias contornando o ante braço.
Os olhares se cruzaram por uma fração de segundo antes que eles voltassem a se agarrar com pressa. As mãos grossas descendo pela costa macia até chegar a bunda redonda fazendo com que Hermione pegasse impulso para entrelaçar suas pernas em sua cintura.
Os lábios finos e úmidos seguiram diretamente para a curvatura do pescoço da castanha, que deixou a cabeça pender para o lado dando mais espaço para ele.
Um gemido saiu dos lábios femininos quando sentiu a língua quente em contato com sua pele, qual lhe causou frescor quando ele se afastou e o ar fresco da noite entrou em contato com sua pele.
As unhas meio compridas deslizaram pelo ombro nú antes de se apoiar melhor nele, a outra mão seguindo até o cabelo de sua nuca, onde puxou levemente quando sentiu mais uma vez os lábios percorrer seu ombro e clavícula.
Suas mãos ainda permaneciam na bunda quente, massageando a pele, que ficava vermelha cada vez que ele apertava mais, vez ou outra marcando as pontas de seus dedos na carne.
Severus sentia seu membro pulsar na calça apertada que usava, sentia a necessidade de se livrar logo daquela peça, mais estava decidido a prová-la de todas as maneiras.
Gentilmente, ele desceu a garota de seu colo a encostando no tronco da árvore, tomando então os lábios da garota novamente, percorreu os ombros, pescoço até chegar ao vale dos seios, onde segurou o direito entre os dedos e beijou o outro, lambendo e sugando o bico rijo e sensível, a fazendo gemer, e levar a mão até às mechas negras.
— Sevie.... — gemeu baixo enquanto inclinava o corpo para trás para ter mais contato. — Ahhhh....
Sua atenção se seguiu para o outro seio, uma das mãos agora livres, deslizava os dedos lentamente pela barriga, causando um arrepio contagiante. Sentindo seu corpo se arrepiar, Hermione sorriu mordendo os lábios, os dedos grossos invadiam o meio de suas pernas a procura de sua intimidade, qual ela sabia e sentia estar molhada.
Snape se abaixava lentamente conforme seus beijos percorriam o corpo miúdo. A língua percorria cada canto, deixando um fio de saliva a cada parte que passava. Seus lábios beijavam com carinho a região perto do umbigo, estava sedento para prová-la, sentia seus dedos molhados deslizando pelas dobras da jovem.
Os dígitos se movimentaram lentamente pela carne quente e úmida, dois dedos a penetraram, um gemido alto a fazendo curvar o corpo com a sensação.
Hermione o olhou com luxúria nos olhos, ganhou um sorriso pervertido de Snape, que levou os dois dedos aos lábios os sugando deliciosamente.
A mão esquerda passou por uma de suas pernas, deslizou pela coxa chegando a bunda onde apertou, voltando a coxa a puxando para levar a perna em seu ombro.
Se apoiando da maneira que conseguia, sua língua deslizou por seus lábios os molhando. Sorriu maliciosamente e beijou a intimidade molhada, se lambuzando enquanto lambia, sugava e mordia levemente as regiões que a causavam êxtase.
— Ahhhhhh.....
Os olhos negros procuravam captar cada expressão da mulher que gemia sem pudor algum, os olhos castanhos fechados, a boca entreaberta, e o leve fio de suor que escorria por sua testa, fazendo os fios ondulados grudarem na pele molhada.
O braço se esticou para cima, segurando um dos seios, o apertando com força mais com uma leve gentileza que somente ele sabia a proporcionar.
Hermione sentia seu corpo tremer, arrepios involuntários tomarem seu corpo por completo, ela podia sentir a língua quente deslizar pela carne lentamente, sentia que poderia derreter com o quão quente seu corpo estava. Seu coração batia rapidamente, necessitava de um pouco mais de fôlego, mais nada saía de seus lábios a não ser um gemido alto e descontrolado, enquanto sentia suas pernas tremerem e perder a única força que sentia ter.
Ficando em pé, Severus segurou o corpo leve ao seu evitando que o de Hermione caísse ao chão, ela estava quente, seu corpo grudava pelo calor e suor do recente orgasmo, era a visão mais tentadora que ele já vira.
Não estava diferente, porém suas calças ainda eram um empencilho para ele, que estava tão duro, e se sentia apertado demais.
Um sorriso divertido escapou pelos lábios inchados da jovem, estava extasiada, mais sentia que não havia acabado, não queria sequer imaginar nesta hipótese.
Suas mãos acariciaram o rosto agora corado de Severus que sorriu com o gesto, os dedos bailavam no cabelo atrás da nuca, que desciam até os ombros onde deslizou as unhas delicadamente trazendo arrepio.
O carinho se estendeu até às costas, descendo cada vez mais até a lombar, onde passou as unhas até chegar ao abdômen. Seus dedos poderiam continuar todo aquele trajeto, mas foram impedidos pelo cós e o cinto no passante.
Sem dizer nada, ou se importar do que ele pensaria, seus dedos trabalharam em abrir a calça para tirá-la, mais Severus foi rápido em ajudá-la se abaixando um pouco para poder retirar a peça. Contudo, ao se levantar, foi ligeiro ao pegá-la no colo e encostá-la novamente no tronco da árvore.
Um gritinho pelo susto foi ouvido, mais a excitação estava no auge de seus corpos.
— Não vamos esperar mais. — ela disse baixo, o olhando nos olhos. — Eu preciso de você, agora! — disse de forma manhosa.
Além de um sorriso, Severus não se conteve em se aproximar e beijar os lábios femininos. Seu membro pulsando para poder invadi-la e a fazer sua.
A glande pincelava lentamente a entrada, fazia pressão nos pontos certos atiçando Hermione que gemia a cada vez que ele fazia menção de penetrá-la.
A sensação era maravilhosa, mais Severus não aguentava mais se segurar, pressionando o membro cada vez mais até ele deslizar por inteiro dentro dela.
A sensação de leve ardência seguida por prazer deixou Hermione em êxtase, suas unhas fincaram nos ombros largos a cada estocada firme e profunda que lhe dava.
Ele tinha os olhos fechados, sentia a carne o contrair a cada movimento de entra e sai, seus dentes mordiam o lábio inferior gemendo baixo e rouco.
O ritmo aos poucos iam aumentando, os gemidos se misturando com a natureza de onde estavam, até seus corpos se entregarem ao forte orgasmo.
Cansados, Severus cuidadosamente deu um jeito de os deitar sobre o chão forrado com panos e almofadas, tenta do controlar suas respirações.
Mais o que tudo indicava, a noite ainda não havia acabado, não para Granger que reuniu suas forças rapidamente e subiu no colo de Severus que estava deitado.
— Meu Deus.... — ele disse sério. — Eu criei um monstro! — sorriu ao ver a careta adorável que a amada fez.
— Sim criou. E esse monstro quer mais. — sorriu se inclinando para o beijar.
O beijo se intensificava aos poucos, Hermione mexia o quadril devagar, causando atrito entre os sexos, sentindo Snape endurecer rapidamente abaixo de si.
A noite fora longa, e ambos não tinham com o que se preocupar. Ninguém saberia que eles estiveram alí, muito menos era provável que alguém aparecesse. Ficaram juntos até o sol dar seus primeiros raios, foi então aí que decidiram ir embora, antes que todos acordassem.
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🌹 𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖.... 🌹
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Escrito por: 007_Aylin
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