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🌹OL:05🌹

    Em um lindo sábado de manhã, Hermione se enrolava em seu delicado robe de ceda rosa, e descia as escadas da enorme casa na qual morava.

  Seus cabelos apesar de serem indomáveis, estavam mais do que alinhados aquela manhã, estavam até mais fáceis para pentear, e nunca agradeceu tanto quanto aquele dia, já que estava preguiçosamente cansada para desembaraçar fios por fio.

  Ouvindo risadas vindas da mesa do café da manhã, mesmo ainda sonolenta ela apressou os passos para ver o motivo de tamanha alegria, porém seu rosto quase caiu ao chão, quando viu a figura autoritária do Duque de Bourton sentado a mesa, ao lado de seu pai, que sorria concordando possivelmente com algo que o moreno havia dito.

— Bom dia meu amor. Junte-se a nós! — Elizabeth se levantava indo até a filha, que tinha os olhos vidrados em Severus.

  A levando pelos ombros para se sentar, puxou a cadeira para a jovem se sentar, e Hermione não sabia dizer se ainda estava aérea pelo sono ou realmente era verdade que Snape estava alí, sentado a sua frente tomando café com sua família.

— Bom dia senhorita! Espero não estar atrapalhando seu café da manhã. — a cumprimentou, logo levando um pouco de chá aos lábios.

— Como vai vossa graça? — sorriu sem jeito. — Não me incomoda, muito pelo contrário é um prazer tê-lo por aqui.

  Tudo fora breve, Willian conversava com a visita animadamente, Elizabeth se mostrava muito interessada no que o homem os contava, realmente a conversa estava interessante.

  Hermione se mantinha quieta, vez ou outra concordava com algo, mais sua cabeça trabalhava em tentar decifrar o do porque ele estar ali.
  Harry poderia saber, mais o irmão estava tão confuso quanto ela quando esta o olhava. 

  {...}

        🌹⊰᯽⊱ p.o.v Severus. ⊰᯽⊱🌹

  Os motivos que me levaram a casa dos Granger, eram totalmente pessoais, não para mim, mas para Tobias que no sangue ainda era meu pai.

  Por mais que não queira levar sua patente de Duque para próximas gerações, ainda precisava resolver problemas deixados por ele, a maioria, sendo sobre terrenos e a economia de minha cidade, Bourton.

  Precisava resolver isso com urgência, quanto mais rápido, logo poderia voltar para casa. Então me vi na necessidade de procurar a família Granger, ou melhor, William Granger, já que ele conhecia as pessoas exatas para que pudesse resolver meu problema.

  Não ousaria interrompê-los no momento em família que com toda certeza teriam no domingo, então quanto antes no sábado pudesse conversar com ele, melhor.
  Durante a manhã, já me colocava em frente a porta do casarão da família, logo não demorei ser atendido por um garoto mirrado e com a cara inchada, os cabelos bagunçados e a cara surpresa.

  Fui muito bem recebido pela família, Willian realmente era um homem agradável de se conversar, diferente de muitos que apenas possuíam vantagens a serem contadas.
  Ele me oferecia da ajuda que eu precisaria, e já satisfeito com isso, fui convidado para o café da manhã, momento que poderia ser dedicado a uma boa conversa, mais que foi despersa assim que a garota irritante de cabelos cacheados apareceu para se juntar a mesa.

  Céus, ela ainda estava vestida com roupas de dormir, e mesmo que estivesse com um robe por cima delas, o tecido do mesmo ainda acentuava partes de seu corpo. Suas vestes não eram nada exageradas, pelo contrário eram muito comportadas. Contudo, era inevitável não olhá-la.

— O que faz aqui? — sua voz doce e calma me perguntou, assim que fomos deixados sozinhos, pois de acordo com sua mãe, precisávamos ficar a sós.

— Não que seja de seu conhecimento, mas vim a negócios. — a respondi.

— A negócios? Com meu pai?

— Seu pai é o único com conhecimento o suficiente em terras e economia. O único que pode me ajudar. Por isso estou aqui. — revirei os olhos ao imaginar estar dando satisfações aquela criatura.

— Entendo. Espero que tudo dê certo para o senhor. — deu de ombros.

  O silêncio permaneceu naquela sala por um momento, e apesar de apreciar a mudez, uma idéia se passou por minha cabeça.
  A garota poderia ser irritante, mais a vontade de sair daquele lugar era maior, porém com sua companhia.

— A senhorita apesar de estar agradável aos meus olhos vestida desta maneira, gostaria de se arrumar e me fazer companhia em um passeio? — a encarei, seu rosto estava rubro diante a minha proposta, e me repreendi por ter apreciado tal ato, principalmente por estar começando a me afeiçoar a ela.

— Passeio? — me olhou curiosa. — Está mesmo sugerindo um passeio? Quero dizer, o senhor não me parece alguém que goste de passear, muito menos a companhia de alguém.

  Seu rosto ainda estava ruborizado, estava tão agradável aos meus olhos que não podia a responder com aspereza por tal pergunta.

  Estava prestes a lhe responder com algo simples, mais antes que pudesse me pronunciar, ela me tomou a frente.

— Esqueça o que disse, irei me trocar. Serei rápida. — sua voz sumia aos poucos, ela já se afastava apressadamente para ir aos seus aposentos.

  {...}

  Hermione estava animada, o Duque Snape estava cedendo aos poucos, e logo poderiam compartilhar de uma boa amizade.

  Apesar de ser um tanto quanto carrancudo, a garota podia dizer que gostava de Severus. Ele era um homem autoritário, sério e muito misterioso.

  A forma na qual se conheceram, fora devidamente terrível e um péssimo mal entendido. Se ele não houvesse sido um ogro, talvez pudessem ter começado melhor, mais da maneira em que estavam a agradava já que aos poucos ele se mostrava mais agradável.

  O dia estava acalentador, o sol não muito quente trazia um ar familiar aquele passeio.

  Severus caminhava quieto, apenas observava as paisagens que lhe eram oferecidas, isto quando não estava ocupado cumprimentando alguém que os conhecia.

— Como anda seu debute? — perguntou aleatoriamente.

— Bem, se quer tanto saber.... Não tem sido como eu esperava. — deu de ombros, sorrindo ao ver os patos nadarem no lago ao lado de onde passavam.

— Poucos pretendentes?

— Muito pelo contrário, porém nenhum era o que poderia esperar. Quero dizer, são muito gentis, porém não me sinto confortável ou familiarizada com nenhum deles.

— Talvez seja muito exigente. — provocou.

— Talvez isso não seja de sua conta. — retrucou com um sorriso ao ver que ele não a respondera.

  Ambos não disseram mais nada um ao outro até que acharam algum lugar para se sentar, a escolha parecia desconfortável, porém Hermione não se importou quando avistou uma bela sombra, em se sentar debaixo da árvore.

  Snape não fez cerimônias, logo a acompanhou sentando-se ao lado da jovem.

— Posso lhe perguntar algo? — o perguntou.

— Não vejo o porque não!

— Não conheço você, mas sei que nunca fora casado, ou sequer se importou em continuar a linhagem do Duque de Bourton. Por que?

— Não me vejo amarrado a alguém. Simples assim. — a olhou arqueando a sobrancelha pela pergunta feita.

— Sinto que tem algo a mais. — falou baixo, mais ele a ouvira.

— Se quer tanto saber criatura curiosa, decidi não dar continuidade a linhagem de minha família, pelo simples fato de que era o que meu pai mais desejava. — se mostrou enojado ao citar o homem.

— Desculpe eu não....

— Ele me desprezava, assim como desprezava qualquer um que se achasse mais digno que ele. Minha mãe morreu quando nasci, o que agora acho um alívio já que ela não precisou viver com o traste que ele era como pessoa. Então, não me vejo continuando algo que ele queria, não quando fui desprezada e humilhado por ele.

  Severus falava calmamente, apesar do rancor em sua voz, ele não se mostrava irritado ou qualquer outra coisa, apenas tentava evitar o máximo em falar sobre o assunto que antes o irritava profundamente.

  Ele se sentia bem em falar aquilo para Granger, não sabia os reais motivos, mais já a via como uma boa amiga talvez.

— Sinto muito. — ela o olhava com pena.

— Não sinta. Nem fique com pena, isso já passou. Mais ele continua sendo um miserável desgraçado.
 

          🌹⊰᯽⊱┈──╌🌹╌──┈⊰᯽⊱🌹

  O tempo passou vagarosamente, a tarde estava se iniciando, e com a brisa fresca que com ela chegava Hermione e Severus conversavam banalidades.

  Hermione se sentia tão bem quanto a tempos não se sentia. Com Severus, ela estava confortável, não só para falar o que quiser, mais para ser quem era, não que já não fosse.

  Fechando os olhos para sentir a sensação do ar fresco em seu rosto, sentiu o vento passar, trazendo com ele o aroma fresco e amadeirado que pairava do corpo do homem ao seu lado.

  Um sorriso esticou por seus lábios rosados, seu rosto corou quando se imaginou dançando com ele aquela noite, qual pode sentí-lo mais perto, seu cheiro a inebriando.

  Severus olhava para todo o ambiente em que estavam, suspirava aliviado pela paz que sentia naquele momento, mais a paz durou pouco quando virou seu rosto para o lado, vendo o rosto rubro de Hermione que possuía os olhos fechados, os lábios entreabertos... Estranhamente seu coração palpitou, o corpo esquentou e um desconforto até então desconhecido o assolou.

  Snape era um homem arrogante, presunçoso muitas das vezes insuportável e carrancudo, porém sua curiosidade era adorável quando a possuía.

  A olhando daquela maneira, seu corpo sentiu a necessidade de se aproximar, a curiosidade de sentir o cheiro dela mais uma vez desde a última vez que se encontraram....

  Aproveitando que esta estava dispersa, ele se aproximou, o nariz adunco faltando pouco para esbarrar no pescoço alvo.
  Um arrepio percorreu seu corpo ao sentir o cheiro doce vindo dela.

  Severus extasiado, pensou que poderia ficar ali por um longo tempo, contudo, um fio negro e maroto caiu a frente de seu rosto, esbarrando na pele da clavícula da cacheada, a fazendo se arrepiar e se assustar.

  Num pulinho pela sensação que o fio lhe causou, Hermione abriu os olhos rapidamente e virando o rosto se viu mais próxima do que podia de Severus, que puxou uma última lufada de ar antes de abrir os olhos que não se lembrava ter os fechado.

  Estavam tão próximos, Hermione o olhava de olhos arregalados, os castanhos de suas iris mostrando surpresa, principalmente quando os negros se abriram e a encararam com intensidade.

— E..eu.... — tentou falar algo mais foi interrompida.

— Alguma vez, a senhorita já fora beijada? — sua voz estava mais grossa que o normal, Severus falava baixo, quase sussurrando, como se ninguém pudesse ouvir o que ele dizia, e não podiam.

— Eu... O que? — estava nervosa demais para assimilar suas palavras.

— Posso estar sendo abusado e presunçoso, mais a idéia de que nunca fora beijada, e eu possa ser o primeiro me deixa insandecido. — ele não deixava de olhá-la.

— Eu... Nunca fui... O que isso lhe interessa? — respondeu nervosa, seu corpo se esquentou, tinha certeza que seu rosto parecia um pimentão de tão vermelho.

— Me interessa, pois quero sentir seus lábios. Não sei o que me deu, mas preciso sentí-los.

  Não tinha como Severus estar mais perto da garota, sabia que aquilo não era certo, ela era uma garota bem criada, de uma boa família, não podia desrespeitá-la daquela forma, se alguém os vissem ambos teriam problemas.

  Mas era impossível se afastar, não sabia o que estava lhe acontecendo, ele não era assim.

— Isso não... Eu não posso. — sua voz saiu baixa e nervosa.

  Hermione sentiu seu estômago se embrulhar com tamanha aproximidade, seu corpo vibrava e ela não sabia o que fazer.

  Nunca havia beijado alguém, e por mais que os incontáveis livros sugestivos que lia a ensinassem alguma coisa e a despertasse tamanha curiosidade, morreria se alguém descobrisse que era impura daquele modo.

— Eu não deveria sugerir isso! — Severus voltava a sua realidade, Hermione não era uma mulher qualquer igual as que ele havia se deitado. Se sentiu desprezível por pensar naquilo. — Peço desculpas senhorita Granger, isso não irá se repetir. Ou melhor, não nos encontraremos mais para evitar qualquer constrangimento.

  A idéia de não vê-lo mais, ou não conversar com ele a deixou nervosa. Estava indo tudo bem e agora ele iria se afastar?

  Não podia deixar que aquilo acontecesse, estavam começando a se darem bem, então num ato corajoso, repentino e nervoso, Hermione puxou o moreno assim que este fez menção de se levantar, e o beijou.

  Severus não ousou em se mexer um milímetro, contudo os lábios doces e molhados o encantaram. Hermione também não se mexia, não sabia o que fazer, porém ao sentir Severus segurar seu rosto com uma mão e levar a outra até sua cintura e mover os lábios, soube que deveria repetir o ato dos lábios.

  As bocas se movimentaram com uma lentidão tortuosa, o beijo não era profundo, era leve e casto, quase não podia se sentir o sabor um do outro, mais o simples toque fora capaz de arrepiar ambos os corpos, que se afastaram como se um choque houvesse percorrido por seus corpos.

  O Duque lambeu os lábios como se pudesse absorver o contato que tiveram, Hermione o olhava sem expressão alguma, e se houve se mostrava inefável.

  Era inegável que seu estômago parecia borbulhar, era uma sensação estranha, como borboletas batendo asas em seu ventre.

  O de cabelos negros estava hipnotizado, o rosto belo e jovial ainda o encarava, estava tão rubro quanto antes, os lábios entreabertos.

— A senhorita consegue me irritar até mesmo com um beijo. — a olhou e comentou de forma calma.

— Como é? — pareceu indignada.

— A senhorita consegue me tirar a paz com um simples beijo, pelo único motivo de que será difícil de esquecê-lo, e pelo simples fato que eu a desrespeitei deixando meus desejos em primeiro lugar.

— Mais eu também quis o beijo então.... — ela sabia que ele tinha razão e os problemas que aconteceriam se alguém descobrisse que havia beijado um homem estando solteira e debutando.

— Eu sinto muito. — se sentiu culpado por o fazer, por isso se levantava para se retirar o quanto antes.

— Mas eu... Severus eu...

  Ouvir Hermione o chamar pelo nome o arrepiou até o último fio de cabelo que tinha, ficava tão bem saindo de seus lábios.
  Contudo, ao mesmo tempo, ser chamado por seu nome mostrou intimidade, algo que não deveriam ter, principalmente ela sendo uma moça solteira e debutante.

  Voltando ao seu eu antigo, aquele ser arrogante que se mostrava ser, ele apenas disse:

— Não me chame pelo meu nome! — apenas se resumiu a isso, e começou a se afastar, deixando Hermione inquieta.

— Por favor.... — sussurrou ela, sentindo seu peito apertar.

 
  Naquele momento, vê-lo ir embora trouxe a Hermione uma sensação de perda na qual não sabia explicar.




Escrito por: 007_Aylin

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🌹            𝘾𝙤𝙣𝙩𝙞𝙣𝙪𝙖....  🌹
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