Sihyeon Narrando

⎯ Olha só a noiva do hospital! ⎯ Shuhua me comprimenta e todos me olham.

⎯ Ahn... como sabe?

⎯ Todo o mundo sabe! Está no Instagram do chefão ⎯ Ela retira seu celular e me entrega. Vejo uma foto minha, eu estava distraída olhando meu anel, a foto foi muito bem tirada. Na legenda havia a palavra "Life" e um anel ao lado. Ele não tem como me deixar mais boba ainda.

⎯ Ah... pois é ⎯ Fico sem reação.

⎯ Olha só, chega está vermelha ⎯ Dahyun se aproxima e coloca seu braço ao redor do meu pescoço.

⎯ Acho que isso não dura nem um ano. ⎯ Soojin solta mas logo sai.

⎯ Te catar pirua! ⎯ Dahyun grita com ela.

⎯ Deixa, ela está só falando ⎯ falo.

⎯ Iae? Quando vai ser o casamento?

⎯ Não sei, ainda não falamos sobre isso.

⎯ Nossa como vocês são lentos... pretendem ter quantos filhos?

⎯ Ahn... Não pensamos nisso no momento.

⎯ Você quer ter quantos?

⎯ Ahn... 3 Eu acho, eu acho um número bom.

⎯ Vocês já...⎯ Dahyun da um sorriso malicioso.

⎯ Não! Não! Não pense nisso.

⎯ Mas você já dormiu na casa dele que sabemos ⎯ Ela me mostra seu celular onde havia outra foto minha dormindo em sua cama. Na legenda havia o nome "Dream". Eu tenho que ver mais o Instagram dele, parece que só tem eu.

⎯ Ele é tão caidinho por você. ⎯ Dahyun olha as fotos suspirando.

⎯ Eu acho melhor ir para a minha sala.

⎯ Ah sim! ⎯ Shuhua se lembra de algo. ⎯ ele a pediu para ir na sala dele quando chega-se.

⎯ Esta bem, então vou lá. ⎯ me despeço delas e então vou até sua sala.

Ao chegar bato na porta e escuto um pode entrar dele. Abro a porta e o vejo escrevendo em sua mesa. Ele tem um incrível poder de parecer incrivelmente atraente fazendo coisas simples como somente escrever. Ele estava com a parte de baixo de seu terno, havia três botões abertos e um óculos em seus olhos ocupados e intensos, o deixava um tanto que sexy. Seu cabelo bem arrumado complementava toda a sua bela aparência. Hoje está quente, não?

⎯ Vai ficar me olhando ou vai vir até mim? ⎯ ele fala sem olhar pra mim e eu acordo para a terra e vou até ele.

⎯ Shuhua disse que havia me chamado.

⎯ Sim. Houve uma mudança na viagem, viajarei amanhã.

⎯ Quê? Já? ⎯ Faço bico e ele se levanta.

⎯ Eu voltarei logo, prometo, será somente quatro dias ⎯ Ele segura minha mão.

⎯ Boa viagem e... ⎯ percebo que sua mão estava extremamente quente quando ele tocou a minha. ⎯ Você está bem?

⎯ Estou ⎯ Ele tosse devagar. Coloco minha mão em sua testa e o sinto muito quente.

⎯ Meu Deus, você está com febre!

⎯ Está tudo bem, é só um pequeno resfriado.

⎯ Mesmo assim, você está em uma hospital geral, sua imunidade está baixa por conta do resfriado. Você pode pegar uma doença pior por esses corredores.

⎯ Está tudo bem, não se preocupe.

⎯ Vamos para casa.

⎯ Não posso, tenho pacientes para atender hoje.

⎯ Colocaremos outro médico no seu lugar, aqui tem vários médicos incríveis.

⎯ Não acho uma boa idéia.

⎯ Não tem que achar nada, você está doente, tem uma viagem amanhã. Vamos para casa descansar, esperar a febre baixar pelo menos. ⎯ Ele faz um sim com a cabeça e então saímos do hospital.

Deixamos Joshua para atender os pacientes dele. Ao chegarmos em casa o levo para a cama e o deixo enrolado.

⎯ Tenho que tomar um banho para a febre baixar ⎯ Ele segura minha mão quando eu ia saindo.

⎯ Então vai.

⎯ Estou tão tonto...

⎯ Leva uma cadeira.

⎯ Desisto. ⎯ Ele solta minha mão e fecha os olhos. Eu começo a rir e vou para a cozinha.

Vamos ver... quando ele acordar ele vai querer comer algo então... que tal eu fazer um boa comida? O que devo fazer? Ele está doente então uma boa e saborosa sopa de carne vai cair muito bem. Vamos lá Sihyeon cozinheira! Ao trabalho.

[ 🎮 ]

Após terminar tudo direitinho vou ao seu quarto o checar. Quando me aproximo dele vejo que o mesmo estava suando e se mexendo muito. A febre dele havia piorado. Volto para a cozinha e pego uma bacia de água e um pano. Volto para ele e coloco a bacia com o pano ao lado e sento ao lado dele. Vamos lá... é só... vou desabotoando sua camisa aos poucos, ao terminar molho um pouco o pano e limpo todo o suor que havia lá.

Pronto, agora é só esperar ele acordar. Acabo me perdendo olhando os traços de seu rosto. Ele é tão bonito... como tudo aconteceu? Como ele surgiu na minha vida? Foi algo tão... inesperado que ainda me deixa inacreditada. Mas agradeço tanto. Deslizo minha mãe delicadamente por seu rosto acariciando sua pele macia. Sem perceber desço minha mão até seu peitoral em que ainda estava descoberto. Sinto sua mão na minha me assustando.

⎯ Se aproveitando? ⎯ ele fala ainda com os olhos fechados.

⎯ Que susto! ⎯ coloco minha mão livre em meu peito esquerdo e solto uma respiração pesada.

⎯ Perdão, a assustei. ⎯ Ele abre os olhos devagar.

⎯ Está tudo bem, como está?

⎯ Um pouco melhor. Só estou com muita fome.

⎯ Sabia. Eu preparei algo para você, por que não toma um banho e vai comer? ⎯ Ele faz um sim com a cabeça e então o ajudo a se sentar na cama.

⎯ Obrigado por cuidar de mim.

⎯ Sempre. Por hoje você será meu bebê decadente.

⎯ decadente? ⎯ ele cruza os braços.

⎯ Sim ⎯ Começo a rir.

⎯ Se for pra mim ser seu bebê, eu aceito qualquer nome. ⎯ Ele aproxima seu rosto do meu e logo sela nossos lábios.

⎯ Acho melhor você ir tomar banho. ⎯ interrompo beijo.

⎯ O chuveiro é paciente ⎯ Ele me puxa mais para perto e me deita na cama ficando por cima de mim.

⎯ Acho que estou escutando o chuveiro te chamar ⎯ Fico nervosa.

⎯ Sério? Devo estar com problemas de audição ⎯ Ele volta a me beijar.

Depois de alguns segundos ele finalmente vai tomar o banho. Aí meu Deus... Não sei de onde entrou tantas borboletas em meu estômago.

Vou para a cozinha e coloco a sopa em um prato para ele. Sem muita demora ele aparece na cozinha secando o cabelo com a toalha e... O que ele está fazendo sem camisa?

⎯ Vem cá, deixa que eu faço isso. ⎯ nervosa pego a toalha de sua mão. ⎯ Só que agora você precisa sentar, você é muito alto ⎯ Ele sorri e então se senta. ⎯ Está faltando camisas aqui na sua casa?

⎯ Gosto de me sentir confortável em casa. Aliás, não é como se não estivesse visto nada, você mesma retirou minha camisa hoje.

⎯ Mas foi porque... Não vou cair nas suas provocações ⎯ Ele começa a rir.

⎯ Que sopa é essa?

⎯ Uma sopa de carne, repor as energias.

⎯ Hum... é usina elétrica?

⎯ Engraçadinho. ⎯ Eu faço uma careta e ele sorri. Termino de secar seu cabelo e o ajeito. Seu cabelo era fácil de modelar e também dava para pentear com os dedos. Cabelo de homem é outros quinhentos. ⎯ Vou pegar uma escova para pentear seu cabelo melhor.

No momento em que eu ia saindo ele pega meu braço me puxando de uma vez me fazendo sentar em seu colo.

⎯ Minha mão está doendo ⎯ Ele faz bico.

⎯ Sério? Ah então deveríamos ir ao hospital amputar.

⎯ Não! Não é tão grave, eu só não consigo levantar a colher.

⎯ Ah então é extremamente grave! Meu Deus! Caso de vida ou morte!

⎯ Mas faz cena. ⎯ Ele cruza os braços.

⎯ Eu? Você é quem está fingindo dor na mão para que eu der comida em sua boca.

⎯ Eu pelo menos tento. Não foi você que disse que eu era seu bebê hoje? ⎯ Ele vira a cara e faz bico.

⎯ Oh meu Deus, a criança. Vem cá bebê, terminar de tomar a sopinha ⎯ coloco um pouco da sopa na colher e o dou em sua boca logo limpando o local. ⎯ Está boa a sopa?

⎯ Sim, está ótima.

⎯ Que bom, então coma bastante.