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⚠️Contém Hot ⚠️
Dia seguinte.
𝚅𝚒𝚘𝚕𝚎𝚝.
Raquel tem me mandando muitas mensagens e ligou até, perguntando como eu estava depois do episódio do desmaio, informou que a empresa vai nos conformes e em casa tudo bem também.
Realmente se preocupa, a desconfiança de Consuelo deve ser instinto protetivo exagerado, jamais quer que alguém me faça mal. Depois do acidente ficou mais rígida com minha segurança e zela noite dia como pode por mim. Já Lucien, pode ter se precipitado na sua suspeita.
No silêncio da tarde e a calmaria pacífica, Lu e eu decidimos assistir algo, na verdade, a televisão está mais baixa do que poderia estar até para um deficiente auditivo.
As chamas crepitantes da lareira reluzem e banham nossas peles. Os olhos dele tomam para si tal cor e se tornam ainda mais intensos.
Sem dúvidas, eu o amo. E arde como fogo meu coração.
Num gesto sutil, ele junta nossos lábios e eu me rendo a isto. A ele.
Envolta na sinfonia calorosa, elevo minha mãe e pouso sob sua coxa enquanto recebo beijos fazendo uma trilha por meu pescoço. Uma mão vai à cintura e a outra à nuca, um arrepio gelado sobe interiormente.
Desabotoa a camisa devagar e continuo entregue aos beijos intensos e alucinantes.
— Eu te quero Violet, te quero tanto que não tenho outro desejo tão ardente em mim durante todo este tempo. — Sussurra no meu ouvido e seu hálito quente faz mais calor subir pelo meu quadril. Seu toque me deixa desestabilizada, este desejo só aumenta e não vou parar, não quero.
Desabotoa a camisa, fazendo uma linha de beijos pelo pescoço dele, até que ela cai no tapete. Amante particular, o pensamento ecoa em minha mente cega pelo desejo ardente.
Afasto-me um pouco e puxo a regata de Lucien para cima, a atirando com alvoroço revelando seu abdômen levemente musculoso e os braços fortes.
Junto seu corpo ao meu fazendo pressão e meus seios ficam entre nós dois, sinto seus dedos brincarem com a alça e logo o desabotoar devagar —, por segundos me encara e desce o olhar a meus seios, voltando a focar nos meus olhos — Lucien continua dando beijos e mordidas leves pela extensão do pescoço até descer aos peitos, onde os chupa preenchendo todo o espaço da sua boca. Com vontade. Desejo.
Estremeço pendendo a cabeça para trás, sua mão sobe da barriga até o pescoço e segura mais forte, apenas sinto o arder engolindo todo meu estômago e cravo as unhas nas suas costas nuas e largas.
Não tem mais o calor da lareira, só o dos nossos corpos, a casa parece ficar apertada mediante nós e sou tomada pela tensão sexual que arrasa tudo que eu sou. Me tornando pequena e manipulável.
Lucien me coloca no tapete e eu me apoio nos cotovelos, esperando seu próximo passo. Me expondo, à espera do meu homem.
— Deite-se. — Pede baixinho, mas ainda sim, firme e sensual. Obedeço sentindo os pelos macios do tapete tocarem minha cabeça e os cabelos se espalharem. A pequena fração gelada arrepia minha pele.
Um trincar de metal, Lucien retira sua calça e fica por cima de mim, se misturando a onda que também me envolve.
Eu o tenho, é meu... Tenho controle sobre ele.
Ficamos por segundos conectados somente através dos olhares que transmitem a mesma mensagem. Não há horas ou minutos, nem qualquer coisa além.
Acaricio seu rosto e desço para os ombros largos acima de mim o contornando, a pele sendo bronzeada por chamas brilhantes.
— Tem certeza? — Questiona passando o indicador sob meus lábios na intenção de me provocar.
— Nunca estive tão certa de algo. — Pondero convicta, é abertura suficiente para Lucien sorrir de lado e continuar de onde parou.
Tirando devagar meu short, quase não sinto da cintura para baixo direito, mas o restante do corpo se movimenta por conta disto e por isto sei que a última peça de roupa restante foi tirada — totalmente nua, entregue a ele.
A mão direita se coloca abaixo da minha orelha e à esquerda no quadril — não resta mais nada, somos uma mistura inflamável prestes a explodir.
Sinto a penetração começar lenta e logo o corpo estremece pelo impacto do aumento da velocidade das estocadas.
Lucien não tira os olhos de mim, exceto quando os está revirando para cima.
Quero que me rasgue, deixe toda minha carne em pedaços. Faça o teto desabar sob nós. Sua pele exposta, sua cicatriz nas costas e a tatuagem na costela abaixo do peito. Tudo gira... gira e gira... Num espiral colorido e borrado.
Gemidos que abalam toda a estrutura acima de nós, o ir e vir de movimentos e meu corpo entrando em êxtase.
Agarro seus cabelos entre meus dedos e os preencho enquanto sinto o roçar da barba dele em meus seios e suas mãos subindo e descendo acariciando a lateral do quadril. Lucien dobra um pouco minha perna esquerda para me penetrar de lado.
O jeito que fica vulnerável diante de mim, como seus lábios buscam eufóricos pelos meus. Ele é meu.
Voltamos a juntar os lábios numa intensidade que tira todo meu fôlego. Seu corpo colado ao meu e fazendo pressão sob mim. Aliso suas costas com às duas mãos enquanto não damos pausa no beijo. Tão quente quanto brasa. Reviro os olhos e distancio os lábios dele, quando atinjo o ápice pela primeira vez após os beijos Lucien também estremeceu e pela sua expressão facial conseguimos juntos. Após isto um festival de mordidas, sua língua massageando toda minha pele e os dedos brincando atrevidos.
Mas, não para, sou virada com cuidado de costas e a bochecha fica sob o tapete confortável, a lareira à minha frente se torna o único cenário que posso ver agora.
Lucien ergue meu quadril para cima, me deixando de quatro e enfiando os dedos no meu clitóris, enquanto me penetra por trás. O corpo curvado e totalmente dominado pelo controle dele.
É inevitável gemer tão alto que o som ecoa por toda extensão do chalé escuro e o faz quase vir abaixo, uma voracidade que causa Combustão.
Somos pólvora e fogo.
A mistura perfeita.
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O silêncio sombrio que paira no chalé e nos envolve me faz pensar. Pensar muito.
Coloco a perna acima das panturrilhas dele e acaricio seu rosto sob meus seios. O movimento que acabo de fazer é permitido em resulta à fisioterapia.
O loiro se tornou tão pequeno em meus braços que mal reconheço sua intensidade agora, após me deixar bamba após o sexo. Sinto-me instável, todavia poderosa.
— Violet. — Lu parece hesitante, mexendo nos fiapos do tapete ao lado de nós dois.
— Sim. — Respondo encarando o teto silencioso e mal iluminado.
— O quê acontece conosco... Agora. — Sorrio sem entender, parece duvidar de algo. Envolvo os braços no seu pescoço e deito a bochecha sob seus fios loiros.
— O quê quer dizer com isto. — Ronrono apreciando a sensação de sentir suas batidas pela camada de pele que me cobre.
— Nós, seremos... Vamos nos esconder, omitir daqui em diante? — Nervosismo e dúvidas fazem sua voz.
— Não dá para disfarçar... Não depois de hoje. — Lu desgruda o rosto do meu coração e ergue um pouco o corpo acima do meu.
— É impossível esquecer o que fizemos, Violet. — Diz como se tivesse uma espécie de selo ou marca minha nele.
Meu interior se contenta.
Passo a mão sob sua bochecha delicadamente.
— E quem disse que eu quero esquecer. — Outra confirmação do meu amor por ele, do quanto o quero comigo.
Lu sorri carinhoso.
Sem gestos ou letras, expressões corporais são suficientes.
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