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15

☕︎𝙻𝚞𝚌𝚒𝚎𝚗☕︎

Estou muito machucado, devido às lutas de ontem.

Apostaram muito dinheiro em mim e não decepcionei, cai no ringue... Fiquei quase os minutos contados para dar a vitória para o adversário, e no último segundo... 4, 5.

Eu levantei e nocauteei o adversário, ganhando a luta. Mesmo com tantos golpes e zonzo.

Pensei que morreria, tanto sangue na minha boca, tanta dor no corpo.

O nariz quase deslocado e vários hematomas.

"Vitória do latino".

É um apelido que eles me deram pouco depois que entrei e permaneceu assim.

Com o dinheiro conseguido, comprei algumas besteiras para enganar o estômago.

Mas, não vai durar muito tempo.

Ontem o síndico veio e confiscou minha peque a televisão e eu agora nem o noticiário posso ver.

Logo estará tão vazio o espaço da sala que mal poderei me sentir numa casa.

Não sei nada sobre Violet, desde aquela discussão na casa dela.

Andando pelos arredores da empresa debaixo do sol escaldante, vejo uma mulher loira muito parecida com Violet em fisionomia, apesar de só vê-la de costas.

Seu andar é de uma modelo, elegante e o seu colete estilo sobretudo preto balança conforme caminha graciosamente.

Espera... Ela se parece com a mulher da foto... Não, deve ser loucura minha, a está altura a fisionomia não seria a mesma.

Teria envelhecido, já que a foto parecia ser antiga e Violet era adolescente na época... Não que seja tão velha.

Sou separado da minha mente quando um som extremamente perturbador atinge meus ouvidos e levo um susto que faz meu coração disparar e o corpo reagir dando um pulo.

Uma buzinada.

Atrás do vidro da frente do carro preto, está quem eu menos queria ver agora... Violet.

Seu sorriso fechado e forçado, sua expressão de impaciência. Mal percebi que estar na frente da vaga dela.

Faço menção de ir para a calçada e Violet estaciona, se ainda estivesse no asfalto ela me atropelaria, certeza.

Cruzo os braços e a observo ser retirada do carro por Ramalho.

— Sabe Violet, eu pensei que você era só mal-educada... — Violet ergue as sobrancelhas, incrédula enquanto se ajeita na cadeira.

— Mas...? — Questiona esperando a resposta.

Ramalho me olha de relance e dá uma risadinha após pôr Violet na calçada.

— Você também é imatura — digo como se fosse uma grande descoberta com um tom sarcástico.

A loira contrai os lábios com força e se segura para não mostrar o dedo para mim.

— Senhorita, precisa de mais algo? — Pergunta o chofer e Violet nega se virando para ele por cima do pano da cadeira.

Ramalho assente e entra no carro, obviamente sabe dirigi-lo.

Apenas fico em silêncio e espero para atravessar a rua enquanto o motorista aguarda passagem livre para ir.

Quando vou atravessar...

— Lucien, espera. — A voz de Violet é alta o suficiente e eu me viro sem entender.

— O que? — Pergunto colocando o corpo para trás e recuando a proximidade com a rua.

— Eu queria... Sobre o que eu falei, eu não quis dizer aquilo. — O rumo deste encontro por coincidência está se tornando tenso.

Sua expressão relaxada diz que pode ser sincera sua tentativa de pedir desculpas.

— Acho que é tarde demais para isto não é, você quis sim, o que disse, e... isto foi um pedido de desculpas? — A loira franzi as sobrancelhas.

Parece que estou sendo audacioso em não aceitar seu pedido de desculpas... Tentativa.

— Olha... Eu estou realmente disposta a me redimir desta vez. — Tenta de novo contornar a situação, como se isto fosse um grande feito.

É o mínimo.

"Desta vez", então não irá pedir desculpas pelas outras.

Saio dos meus conflitos internos e vejo que a abelha rainha ainda me encara sem muita vontade de continuar esperando alguma resposta ou reação.

— Se não quiser aceitar..., mas independente de tudo, sua família ainda depende de você, pense neles. — Um tom chantagista e calculista. Ela não dá tiro sem alvo.

Não respondo, e ela entra sem nem tentar ser visceral novamente.

Já está bem claro que Eu... Dependo dela.

— Violet! — Chamo correndo atrás dela já no prédio movimentado.

Estendo a mão num movimento vazio e a loira se vira devagar mexendo no controle da cadeira.

Como um gato ardiloso.

Já sabe a resposta, e quase posso ver através do seu vestido preto de gola alta e mangas longas básico, seu ego se enchendo de ar vitorioso.

"Não tem escolha".

Suas íris felinas dizem através do brilho intenso e sombrio.

— Eu queria não ter que passar por cima do meu orgulho para isso...

— O quê? — A loira não recebe nitidamente e eu desconverso, negando com a cabeça.

Está nas palmas da mão dela.

Dessa mulher linda e cruel, seu idiota medíocre.

Suspiro fundo.

Ela me encara esperando o momento para se vangloriar... poucas palavras. O ar ao redor fica mais quente e meu corpo treme.

Mas, antes de dizer a frase que Violet tanto quer saborear... primeiro vou querer ouvi-la que precisa de mim.

Mesmo que isto vá ferir seu ego e fazê-la querer me esquartejar por puro orgulho.

— Não está esquecendo nada? — Questiono cruzando os braços e estufando o peito, não vou ser tão humilde também.

Uma mordida nos lábios em contradição interna. É como matar um dragão pedir desculpas, para ela.

— Eu preciso de alguém competente... — Rodeios, sabia que iria fazer rodeios.

Reviro os olhos.

— Você me chamou de perrapado. — Relembro sentindo o peso das palavras dela.

Violet se mexe na cadeira desconfortável. Por um instante quase parece arrependida e refletindo sobre o que disse.

— Perdão TÁ BEM? Eu não queria falar aquilo! — Sua raiva por ter que admitir que errou, e não só errou como se precipitou, com isso precisou admitir que precisa de mim.

Seria muito pedir um: "preciso de você", dela.

As outras parecem não se movimentar ao redor, tudo para nos olhos dela... Tudo parece mais lento, em câmera lenta.

Sinto uma onda me envolver e girar tão profundamente que atinge quase minha mente também.

Sinto-me mal.

É como se Violet sugasse tudo de mim, tirando a atenção de qualquer coisa em volta e atraindo. Estranhamente.

Magnética.

— Lucien. — Um estalar de dedos próximo à meu rosto me faz despertar da própria prisão mental.

A abelha rainha está mais perto.

— Eu volto, mas com uma condição. — Suas sobrancelhas se estreitam em dúvida.

— Qual? — Não foi pergunta agressiva é impaciente como sempre.

— Que ajude minha família, não me importo comigo... Só com eles — Ela se inclina para frente e ajeita a  meia preta que vai até um pouco abaixo dos joelhos acompanhando o sapato estilo boneca de salto baixo e de ponta redonda.

Sútil, elegante.

Todos que passam nos olham, mas eu ignoro.

Não sou nenhuma celebridade mesmo.

— Como posso ajudar? — Questiona atenciosa.

A sigo para sua sala que se encontra aberta e ao entrar deixo a porta do mesmo jeito que estava quando chegamos.

— Vão cortar a luz da minha avó, meu pai precisa de remédios também... E ela de um cardiologista — Explico passando a mão pelo queixo onde a barba rala áspera arranha a camada da minha pele.

Violet se põe atrás da mesa e organiza suas coisas.

— Só isto? — Resmungo um sim, para ela é tão simples quanto piscar...

Abelha rainha risca um papel sob a mesa.

Parece um talão de cheque.

— Toma, e o cardiologista, posso marcar com meu médico particular, te ligo assim que conseguir a consulta. — Pego o cheque de sua mão delicada estendida, o valor é bem alto,  não queria aceitar, mas eles precisam de mim e precisam disto.

Distraída, Violet parece estar pensativa.

Uma expressão graciosa e... Nostálgica está nos seus traços faciais.

Os indicadores se juntam e os cotovelos se apoiam sob a mesa escura, eles vão até os lábios finos e pousam neles lentamente.

— Se eu pudesse, trocaria esta invalidez das minhas pernas, por um coração falho — diz como se fosse uma boa escolha.

Algo melhor e subestimado.

— Sabe o que eu mais gostava de fazer quando ainda podia mover as pernas? — Resmungo questionando e aproximo da mesa.

— De pular no trampolim e cair na piscina com tudo... Não tinha sensação mais incrível, eu podia ter sido nadadora, se não... — O saborear das palavras na sua expressão se desfaz e sua mente se torna vaga novamente. Violet fica inexpressiva.

Foi como se tivesse entrado na memória e a congelado — guardando como algo Épico congelado.

Como se uma onda gelada a atingisse tão em cheio, a fazendo volta de volta para o presente e brutalmente tirar do passado sua mente.

— Deve ter sido horrível para você... Eu não consigo nem imaginar. — Não uso o dom de pena, pois conheço a loira suficiente para saber que odeia que a tratem com pena ou comoção.

Os olhos ficam frios e distantes... O brilho das estrelas se apaga.

Agora são olhos de coruja.

— Eu fiquei trinta e quatro dias em coma depois que minha coluna foi esmigalhada naquele acidente, literalmente ficaram só lascas... E quando acordei, estava confusa, entrei em um desespero e revolta tão grande quando soube que nunca mais andaria. — Sinto o pesar das palavras como se fosse eu a viver tal situação.

— Eu nunca mais fui a mesma, algo naquele dia em mim, foi enterrado, destruído de uma forma tão profunda que nem se eu chegasse ao núcleo da Terra... Não recuperaria. — Mal sei como reagir diante da tristeza no olhar dela.

Sua mente deve ser perguntar o tempo todo "or que eu?"

Será que aquela mulher da foto morreu no acidente da família dela? Por isto ficou tão horrorizada quando viu a foto?

— Seus pais estão mortos, e você teve sorte... Uma parada cardíaca, eles disseram. — Os olhos de coruja se movimentam um pouco agora, ainda vagando pela própria mente buscando memórias dolorosas, a essência de um passado difícil.

— "Sorte...", meus pais morreram, e eu só tinha dezesseis anos. — A voz falha por segundos e vai diminuindo até virar um chiado em meio a sala iluminada e mal decorada.

— Posso perguntar sobre aquela foto? — Virando bruscamente o rosto e focando a concentração em mim, uma ira camuflada toma sua face.

— Não... Não é o momento agora. — indaga convicta, novamente fria.

— Ok. — Tenho que respeitar o espaço dela,

Há coisas tão dolorosas que nunca estaremos "prontos", de verdade para falar — mas vai acontecer involuntariamente numa situação cotidiana ou aleatória. Rumos que as coisas tomam, basicamente decidem qual assunto entra na roda.

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