Under the Christmas lights
A grande sala da mansão Malfoy estava decorada com luxuosos enfeites natalinos. Guirlandas de azevinho pendiam das paredes, e um gigantesco pinheiro coberto de luzes mágicas e ornamentos flutuantes dominava o ambiente. Bruxos e bruxas de renome passeavam entre taças de champanhe e mesas repletas de iguarias
Hermione Granger, usando um vestido elegante em tom de vinho, conversava educadamente com um grupo de colegas do Ministério. Seus olhos, porém, estavam inquietos, analisando cada canto do salão com sua curiosidade habitual. Foi quando sentiu um olhar penetrante sobre si.
Lucius Malfoy, encostado em uma coluna próxima, segurava um cálice de vinho tinto, os dedos longos e elegantes envolvendo o cristal. Seus cabelos platinados brilhavam sob a luz dos candelabros, e sua postura, como sempre, exalava arrogância. Mas havia algo mais nos olhos dele naquela noite. Algo curioso... provocador.
Ela poderia ignorá-lo facilmente, mas seria mal educado de sua parte, já que naquele ano, o homem de cabelos longos quase brancos, havia oferecido sua casa para a festa de natal do Ministério.
Ela confessava que, a última coisa que gostaria, era voltar aquela cada depois de tudo que passou nela. Quando o convite lhe foi entregue, seu corpo se arrepiou por completo. Era como se ela ainda ouvisse a voz de Bellatrix gritando em seu ouvido enquanto ela estava jogada no chão do salão da Malfoy Manor, sendo torturada dolorosamente.
Harry e Rony fizeram questão de dizer que também não iriam a recepção de Lucius naquela noite de Natal, porém Hermione não poderia negar o pedido do próprio Ministro da Magia, que pedia que ela comparecesse. E apesar de Harry dizer que Shakelbolt não poderia a obrigar, principalmente pelas más lembranças que passou naquele lugar, ela decidiu que tentaria esquecer o passado, mesmo que estar na mansão Malfoy lhe trouxesse desagrado.
Contudo, quando aparatou nos portões da mansão, seus olhos a surpreenderam com o que viu. A mansão não era a mesma desde a última vez que esteve ali. No lugar da antiga mansão sombria e gótica e imponente, onde tudo era adornado às trevas, onde até o clima era tenso com nuvens pesadas em volta deixando tudo mais tenso, havia outra casa, clara, bem iluminada e completamente diferente do que um dia foi.
Conforme andava, seus olhos capturaram cada mudança feita naquele terreno, dos seus lábios vermelhos, que saía uma leve fumaça do ar frio de inverno, não conseguiam se fechar diante a beleza e surpresa de tudo que estava bem a sua frente.
A construção era majestosa, uma arquitetura clássica com elementos góticos porém suaves, como torres altas e ornamentos decorativos. A fachada de tons claros, naquele momento, lhe fez esquecer que um dia foi um lugar terrível. Com grandes janelas de vidro e portas imponentes, decoradas com guirlandas e luzes natalinas, Hermione notou que toda aquela estética fina e sofisticada, combinava mais com Lucius do que a antiga.
Em frente à mansão, Hermione olhou para trás para poder notar todo o trajeto que havia feito dos portões de ferro bem ornamentados, podendo observar melhor a piscina retangular que refletia o edifício e as luzes. A paisagem ao redor coberta por neve, criava um clima típico de inverno, até mágico ela diria.
Árvores e arbustos decorativos, alguns também adornados com luzes, posicionados estrategicamente no jardim. Ele havia feito um belo trabalho com tamanha mudança. Até mesmo céu estrelado, colaborava para a época fria e tranquila.
Ela confessava , o ambiente transmitia um ar de sofisticação e requinte, criando uma atmosfera festiva e acolhedora.
Por mais que Harry, Rony e até mesmo Kingsley a distraíssem naquele momento, o que ela foi muito grata apesar de estar estranhamente se sentindo bem na casa de um Malfoy, Hermione não conseguia contet o ímpeto de vez ou outra olhar para o canto do salão, onde Lucius estava elegantemente com uma taça de vinho nas mãos e conversava de forma aristocrata com um funcionário do ministério que ela não conhecia muito bem.
Ele pareceu olhar para ela naquele momento, um sorriso malicioso e convencido nos lábios, que a fez virar o rosto rapidamente e tomar um gole do próprio vinho.
Hermione tentou ignorá-lo. Afinal, o homem diante dela representava tudo contra o qual ela sempre lutara. Mas quando ele começou a caminhar em sua direção, cada passo dele parecia ecoar mais alto que as conversas ao redor.
Ela gostaria de poder fugir, porém quando menos se deu conta, Harry e Rony já não estavam mais perto dela, para salvá-la de qualquer inconveniência que o homem poderia lhe causar.
— Senhorita Granger! — disse ele, com um leve inclinar de cabeça. Sua voz era tão sedosa quanto o tecido negro de suas vestes. — Ou devo chamá-la de Senhora Influência do Ministério? Parece que todos aqui falam de suas realizações.
Hermione arqueou uma sobrancelha, um sorriso sutil dançando nos lábios.
— Senhor Malfoy, você me surpreende. Pensei que preferisse evitar, meu tipo de gente. — Lucius inclinou levemente a cabeça, os lábios formando um sorriso enigmático.
— Ah, minha cara, o tempo tem uma forma peculiar de mudar certas... perspectivas. Além disso, seria um crime ignorar alguém que comanda tanta atenção em um salão como este. — Hermione sentiu as bochechas aquecerem, mas não desviou o olhar.
— Espero que seu interesse seja puramente político. — bebeu um pouco de seu vinho, olhando para os lados para poder ver se alguém a tirava daquela conversa. — ele deu um passo mais próximo, ignorando completamente as normas de espaço pessoal.
— Talvez. Ou talvez seja apenas a mágica do Natal.
— Sabe o que realmente me parece mágica de natal, um milagre eu diria? É a grande transformação que fez por aqui.
— Oh, você gostou? — se mostrou surpreso, afinal, imaginou que entre todas aquelas pessoas presentes, Hermione Granger era a última a querer conversar sobre a mudança da mansão, principalmente depois de tudo que ela passou naquele mesmo terreno.
— É mais sua cara adimito. — deu de ombros. — Mais elegante e sofisticado. Algo mais límpido se me permite dizer, diferente das trevas que podia se sentir impregnadas nas paredes da antiga casa.
Lucius filtrou cada palavra que saía dos lábios vermelhos da jovem, ela realmente parecia se sentir bem alí, o que ele não esperava acontecer.
— Me acha elegante Granger? — sua mente travessa fez questão de lhe fazer essa pergunta.
— Você é presunçoso, completamente narcisista, mais sim, elegância realmente faz parte da sua cartela.
— Não esperava um elogio tão gentil de sua parte. Há algo mais sobre minha pessoa que a encanta? Pois se me perguntarem, tenho vários elogios sobre a senhorita na ponta de minha língua. — ele mordeu os lábios, deixando Hermione com o rosto rubro, o fazendo rir maliciosamente por ter conseguido a deixar envergonhada.
Antes que ela pudesse responder, um galho de visco flutuou sobre suas cabeças, encantado por algum convidado travesso. A multidão ao redor começou a murmurar, alguns rindo baixinho.
Lucius inclinou-se um pouco mais, o rosto perigosamente próximo ao dela.
— Parece que o destino tem senso de humor.
Hermione não recuou, mesmo sentindo o coração disparar.
— Ou é apenas mais uma de suas manipulações, Senhor Malfoy. — ele riu baixo, uma risada profunda que a fez se questionar se o vinho dela não havia sido enfeitiçado, pois seu corpo vibrou com o som agradável que saiu dele.
— Eu não manipulo o destino, Senhorita Granger. Apenas... aproveito suas oportunidades.
O olhar de ambos permaneceu travado por um momento que pareceu uma eternidade, até que alguém os interrompeu, trazendo Hermione de volta à realidade. Ela se afastou, ajeitando o vestido, mas não sem lançar um último olhar para Lucius.
Os olhos dela brilharam com alguma curiosidade que até então não tinha. E o que ela havia pensado que seria uma conversa desagradável, se tornou algo que a deixou completamente motivada.
Enquanto se afastava, Lucius observou-a desaparecer na multidão, um sorriso de satisfação dançando em seus lábios.
~🎀~
Depois do jantar ser servido, e às horas terem passado de forma rápida, alguns convidados se retiravam para ir embora. Lucius, como o bom anfitrião que era, enquanto se despedia de amigos importantes na saída, pode observar um chamativo ponto vermelho caminhando por seus jardins repleto em branco pela neve.
A casa estava vazia, sobrando apenas os elfos que já começavam a limpar tudo, com exceção de Draco, que ainda conversava com Potter e o Weasley que se mostrava bem interessados no que ele dizia.
Deixando os jovens de lado, o platinado pegou seu casaco pesado e seguiu até os jardins calmamente, notando que a garota Granger olhava atentamente toda a decoração do lugar, contrastando com a neve e a nova reforma que ele fizera.
— Para uma garota que se tornou uma atração interessante depois da guerra, a senhorita está muito solitária. — disse, a fazendo se virar para ele.
Lucius confessava que fora um canalha muitas vezes, um homem arrogante, narcisista no qual a única coisa na qual se importava, era status e o sangue puro que corria em suas veias. Contudo, olhando para Granger a sua frente, tão belíssima, sua vontade era de auto amaldiçoar por um dia ter dito que ela era só uma sangue ruim imunda. Ela era perfeita.
— Não gosto de tanta atenção assim. Prefiro evitar conversas desnecessárias se puder. — de de ombros.
A olhando tão descaradamente, Lucius pode notar melhor o quão ela estava maravilhosa em seu vestido de gala bordô. Vermelho definitivamente era sua cor. Ele não se lembrava de existir tal peça tão sedutora e e elegante no mundo bruxo, constatando que era uma peça exclusiva dos trouxas, e sinceramente? Ele nunca ficou tão feliz por eles existirem como naquele momento, pois se não, não desfrutar ia dá fenda que mostrava sua pela perna e das alças finas e do decote que mostrava seu belo busto.
— Está me encarando demais, senhor Malfoy! — Hermione disse arqueando uma sobrancelha enquanto o encarava.
— Permita-me me dizer, senhorita Granger! Não há como não olhar. Está encantadora. — a voz de Lucius era carregada de pura malícia, seu olhar continuava vagando pela jovem, que pegou às bordas do casaco branco que usava, cobrindo a frente de seu corpo.
— Para um homem como o senhor, isso não é nada elegante.
— E quem diz o que é elegante ou não? — zombou.
— Não era o senhor, que lutava por uma causa que dizia ser incompreendida? Onde está seu nojo por nascidos trouxas que tanto fez questão de mostrar?
— Oh Granger.... — se aproximou um pouco mais dela, de forma que sua altura evidenciou a ela o quanto era menor que ele. — Eu me arrependo amargamente de cada merda que fiz, peço perdão de todas às vezes que a ofendi.
— Acha que um simples perdão resolve tudo? — olhou firmemente para os olhos azuis acinzentados dele. — Apesar de apreciar sua mudança de personalidade recente, não acredito que tenha mudado assim tão completamente.
Hermione não precisava gritar ou mostrar sua irritação para Lucius saber que ela de fato ainda estava meio arisca com ele. Definitivamente, ela havia se tornado uma mulher e tanto depois da guerra, usando sua voz calma e controlada para dizer o que pensa, sem medo do que poderia acontecer. Era admirável.
— Entendo que não sou confiável, mas se permitir, mostrarei o quão arrependido estou de tudo o que fiz! — se aproximou mais dela, a encarando dos pés a cabeça, sorrindo ao sentir o efeito que causava nela, apesar dela se mostrar bem confiante. — Garanto que não irá se arrepender. — sorriu convencido.
— O...o que? — se mostrou agora nervosa.
— A não ser é claro, que o garoto Weasley e a senhorita tenham algo, neste caso, não poderei mostrar meu arrependimento.
— Rony, e eu? Não temos nada. — fez careta.
Hermione estava perdida com Lucius tão próximo a ela. E havia se arrependido por dizer aquilo sobre Rony, afinal de contas, seria um ótimo momento para se livrar do homem.
Mas a cada passo que ele dava em direção a ela, ficando cada vez mais próximo, ela sentia seu corpo vibrar com a intensidade que era Lucius Malfoy. Ele era bem mais alto que ela, os cabelos platinados mesmo presoso num rabo de cavalo atrás, continuam fios marotos que caiam a frente de seu rosto bem moldado. Seu cheiro másculo e suave ao mesmo tempo a inebriando de uma maneira que ela não saberia explicar.
Lucius, com todo aquele porte e elegância todos, tão cavalheiro e com uma beleza de dar inveja a qualquer, era a personificação de Adonis, e ela não poderia estar mais envolvida.
— Bom, isso é bom. — sorriu. — Por que eu estava prestes a ficar decepcionado com alguém como você, Granger, estivesse como um idiota como ele.
As mãos de Lucius se aproximaram da cintura de Hermione, a puxando vagarosamente para perto dele, para que ela não se assustasse com tamanha rapidez. Ele sabia que como a garota heróina que ela era, e pela fama que tinha, ela poderia ser um pouco arisca, porém nada que ele não pudesse resolver.
Pode ser ver o ar gelado sair flutuando dos lábios dela quando sentiu o calor das mãos dele em seu corpo, um suspiro contido, mais cheio de significados.
— O que pensa que vai fazer? — sua voz falhou, seus olhos castanhos encarando com certo brilho de incerteza.
— Mostrarei meu arrependimento de todos esse anos Granger. Mostrarei que mudei e ainda melhor, o quão eu posso ser melhor que qualquer um que passe por você.
~🎀~
Os lábios de Lucius eram quentes contra os seus, firme e voraz. Deixando um gemido baixo escapar, Hermione levou suas mãos até os ombros dele, se apoiando enquanto ele a prendia contra a parede.
Com uma necessidade incalculada, uma das mãos de Lucius percorreu a frente de seu corpo, era um caminho lento, que a deixava arrepiada para saber qual passo ele seguiria. Da cintura, sua mão percorreu o abdômen, deixando um arrepio de espectativa a ela, subindo lentamente perto dos seios, mas pulando aquela parte, para chegar aos ombros e finalmente empurrar o casaco pesado de inverno que ela usava por cima do vestido, o deixando cair no chão.
Seu corpo tremeu pelo frio que a tocou, mas ela não se importou quando os lábios dele tocaram seu pescoço, deixando uma trilha de beijos e chupões tão quentes que ela havia esquecido um pouco do ar frio.
Sua pele estava arrepiada, a diferença de temperatura a deixando sem muita opção naquele momento.
Lucius não se importava se estavam no jardim aquela hora, no inverno talvez mais feroz de anos. Seus lábios ainda se mantinham nela, dedicando atenção no pescoço, mandíbula e até a deixando arfar quando chegou a orelha, descobrindo o quão sensível ela era naquela região.
Mais uma vez, ela se encontrava beijando os lábios bem desenhados dela, sua mão deslizando pelo corpo magro e moldado, fazendo um carinho no braço que se apoiava em seu ombro, fazendo menção de descer a alça do vestido que ela usava.
Ele não precisou se livrar daquela alça que sustentava seus belo par de seios, o decote era generoso o suficiente para poder segurá-lo pela borda e puxá-lo de lado, libertando um seio pequeno e de bico rijo pelo ar frio.
Seus dedos massageram a carne macia, os lábios beijando o meio entre eles, até alcançarem o volume, o sugando e raspando os dentes levemente no bico rosado, a fazendo gemer. Os lábios dele eram tão quentes em contato com seu corpo frio. Hermione não sabia que aquela sensação poderia ser tão boa.
Gemidos baixos saiam de seus lábios a cada toque dele. Ele dava atenção para cada seio como se sua vida dependesse daquilo.
— Não controle seus gemidos Granger. — sua voz era rouca e mandona. Os olhos azuis de Lucius a encarando tão intensamente. — Eu quero ouvi-los. Quero saber o quão eu te deixo louca.
— Lu.....Lucius.... — gaguejou. — Acho melhor nós não ......
— Oh, a princesinha da grifinória agora quer fugir? — sorriu sacana. — Pode até ir embora senhorita Granger, mas saiba que eu nunca deixo um trabalho por terminar. Então tenha consciência que só sairá daqui, quando eu tiver terminado com você.
Sua mão acariciou o rosto corado dela, deslizando o polegar pelos lábios inchados.
— Eu tenho ótimos planos para essa sua boquinha deliciosa. — lambeu seus próprios lábios.
Se afastando dela, com algo silencioso que pareceu um feitiço, tudo estava em seu devido lugar, Hermione estava vestida devidamente com seu casaco no lugar, e ela não podia ter ficado mais confusa. Não até ouvir o som de vozes se aproximando. Harry Rony e Draco. Céus, ela havia esquecido completamente deles.
— Hermione, finalmente te achamos. — os dois garotos se aproximaram.
— Eu estava apenas dando uma volta. — sorriu sem jeito.
— Tudo bem, pai? — a voz de Draco questionou Lucius, que com um sorriso convencido o respondeu.
— Porque não estaria? Estava mostrando a senhorita Granger que se mostrou interessada na reforma da mansão, cada detalhe.
Rony olhando o bruxo mais velho ao lado de Hermione, não gostou nem um pouco da situação, ele odiava que qualquer um chegasse perto dela, e ver Lucius Malfoy tão perto não melhorava em nada.
— Nós estávamos te procurando para irmos embora. — o ruivo comentou.
— Oh, eu.....
— Não se preocupem com a senhorita Granger. Ela ficará bem! Tomei a liberdade de convidá-la para beber algo antes da noite terminar, e colocar alguns assuntos do ministério em palta, apenas para formalizar alguns assuntos pendentes.
— Mas é Natal. — o ruivo ficou vermelho de raiva.
— O Ministério da Magia nunca para senhor Weasley, deveria saber já que seu pai e irmão trabalham lá, e futuramente o senhor, como auror. — provocou.
— Hermione, tem certeza? — foi a vez de Harry perguntar, ela olhou para cada um, depois para Lucius antes de confirmar.
— Sim, vai ser bom já que o senhor Malfoy e eu dificilmente conseguimos nos encontrar dentro do Ministério para conversar.
— Então eu fico com você! — Rony deu um passo a frente.
— Por mais que aprecie o cavalheirismo senhor Weasley, e sua proteção com sua amiga, não acho que será necessário, visto que será uma conversa sigilosa. — sorriu, enlaçando o braço de Hermione ao deu e andando com ela, mais não sem antes sussurrar perto do garoto que tinha uma cara nada agradável. — Não se preocupe, não farei nada que ela não queira, cuidarei muito bem dela.
E sem mais, eles saíram, entrando dentro da casa.
Para evitar muito trabalho, Lucius agarrou a jovem pela cintura, e antes que ela pudesse protestar, do hall de entrada, eles rapidamente apartaram para o quarto de Lucius, onde ela não sabia se ficava boquiaberta pelo quão lindo era o lugar, ou pela ousadia dele a ter levado lá.
— Seu amiguinho aparentemente gosta muito de você! — ele dizia, enquanto aos poucos se desfazia de algumas peças pesadas de rupa.
Ela o encarava tirar seu casaco pesado, se desfazer do laço que prendia seu cabelo e desatar o nó da gravata que ele usava, aquela cena por si só sendo a mais atraente que ela já presenciara. Os olhos dele se mantinham firmes nela, talvez esperando uma resposta, qual ela não saberia dar.
— Ele é bem protetor na verdade. Ele sabe o que eu passei aqui.... Bem, na antiga mansão e .......
— Ele acha que você terá um ataque de ansiedade, ou pior, que pode acontecer de novo?
— Acho que sim. — ela deu de ombros, se sentando na enorme cama macia dele.
— Ele sabe o que farei com você esta noite Granger, e lhe garanto, o medo dele é outro. — seus dedos desabotoavam o colete que ele usava, ele não o tirou, passando a desabotoar o camisa que havia por baixo. — Mais eu posso garantir, que desta vez, sua estadia em minha casa será diferente da última vez. Eu a farei gritar, mais não de dor, e sim de prazer.
Ele se desfez das peças que havia desmanchado, permanecendo apenas de calça. Seu corpo era bem estruturado, másculo como um deus grego e Hermione ficou surpresa. Sua respiração falhou por um momento, sua respiração errando uma batida.
Lucius se aproximou dela, e com um feitiço não dito, a deixou completamente nua a sua frente.
Seus olhos claros passearam por cada canto dela, embebecidos por tamanha beleza e delicadeza.
— Deite! — ordenou a vendo fazer o que ele pedia.
Se aproximando da borda da cama, ele a encarava firmemente, suas mãos trabalhando para retirar sua calça, a deixando hipnotizada quando estava completamente nú.
A primeira impressão de Hermione, foi constatar que Lucius acabaria com ela naquela noite de Natal, e que talvez, ela não sobreviveria para contar a história. Ele era grande e grosso, nada exagerado, o perfeito Adonis no qual ela o comparava.
Ele subiu na cama, ficando em cima dela que já respirava irregularmente, os cabelos loiros caindo como uma cortina ao lado de seu rosto, enquanto seus olhos a encaravam de forma animalesca.
— Você será minha Granger, e não haverá espaço para arrependimentos.
Ele avançou novamente para a beijar, um pequeno visco se formando acima deles sem que vissem. O espírito natalino parecia estar lá entre eles, de uma forma não muito habitual.
As mãos massageavam os seios pequenos, um gemido sofrego tentando sair dos lábios dela, tomando força apenas quando ele se afastou e abocanhou o seio com pressa e voracidade.
Ela podia sentir o membro duro pressionar entre suas coxas, firme como uma rocha, a ponta conforme ele se mexia se misturando com a umidade entre suas pernas, a fazendo gemer com a possibilidade de tê-lo dentro dela.
Os dedos másculos deslizavam sob a lateral de seu corpo em uma carícia leve e arrepiante, ela podia sentir seus núcleos mágicos oscilando com cada toque, aumentando mais quando sentiu os dedos entre suas pernas, a tocando tão intimamente.
Seu corpo se arqueou, os dedos dele deslizando por suas dobras úmidas e quentes, o polegar massageando o clitóris inchado implorando por atenção.
— Ahhhhh.... — gemeu manhosa, tirando um sorriso de Lucius.
Os lábios dele atacaram o pescoço dela novamente, os beijos descendo até o busto, chupando o seio que ficaria marcado no dia seguinte. Enquanto os dedos trabalhavam incansavelmente, ele a agradou de forma que a deixou arrepiada no ventre, descendo cada vez mais até ficar entre as pernas dela.
Ela o encarou de cima, o sorriso pervertido dele a deixando nervosa. Uma lágrima junto a um gemido saiu dos olhos e boca dela, quando sentiu os dentes dele morderem sua coxa, logo, a língua molhada deslizou pela marca da arcada dentária dele em sua pele, junto a um beijo suave para aliviar a dor recente.
Lucius repetiu aquilo mais algumas vezes, acalmando a pele dela com leves carícias. Seus dedos na intimidade dela logo foram trocados por seus lábios teimosos e havidos, lambendo com vontade, os dentes roçando no clitóris.
Às mãos dela seguraram com forças os fios loiros dele, sua respiração mais acelerada, os gemidos a atingindo com força, e seu corpo mostrando estar perto do ápice, até gozar intensamente nos lábios dele.
— Deliciosa Granger! — sua voz era intensa, a beijando para que ela sentisse seu próprio gosto. — Mais não terminei com você ainda.
~🎀~
No quarto de Lucius, havia uma linda varanda. Está, estava coberta de neve, completamente decorada pelo Natal. Havia um enorme sofá na área, uma árvore decorada em um canto e uma lareira acesa no centro, que mesmo ao ar livre, crepitava intensamente e aquecia quem se sentasse perto.
De quatro em um dos sofás, com as unhas agarrando firmemente o encosto, Hermione gemia ao ser penetrada profundamente pelo mais velho, que segurava sua cintura com força deixando seus dedos marcados ali.
O vento frio batia em seus corpos suados, o corpo quente dele trazendo excitação ao dela quando seus dedos tocavam suas partes frias. Eles poderiam muito bem se aquecer com um feitiço, mais ali, fora no frio, tudo ficava mais interessante.
Ela gozou mais uma vez, seu corpo sendo amparado por ele, que a virou fazendo uma manobra rápida, para que ela ficasse sentada em seu colo.
— Você..... É insaciável. — ela disse cansada, escondendo rosto no pescoço dele, que sorriu.
— O querida, nunca esteve com alguém tão ativo não é?
Ela soltou um murmúrio em negativa que o fez sorrir, e para ela, o som que ele fazia ao rir era maravilhoso. Ela não poderia imaginar que um dia sentiria algo sobre ele.
— Viktor Krum foi meu primeiro, foi mais rápido do que imaginei que seria, e Rony, bem, eu não senti o mesmo que com você. — ela continuou se escondendo no pescoço dele, envergonhada por contar aquilo.
— Diga a verdade! — ele sorriu. — Nenhum dos dois te fez gozar.
Hermione se levantou, olhando incrédula para o sorriso cafajeste que Lucius dirigia a ela.
— Você já foi mais cavalheiro!
— Tenho meus momentos... — deu de ombros. — Mais tocando no assunto, está na hora de você, aprender a cavalgar. — sorriu diabólico, se movendo e a penetrando mais uma vez, gemendo com a sensação maravilhosa que era estar dentro dela, que era tão apertada. — Sinto que ainda tenho que recompensá-la por tudo o que fiz.
~🎀~
Já eram uma e meia da manhã, Hermione estava deitada no peito de Lucius, o cobertor branco e felpudo cobrindo seus corpos do frio forte afora. Uma nevasca caía sem piedade, e lá estavam eles, em completo silêncio, sendo aquecidos pela lareira do quarto.
— Feliz Natal Granger! — a voz rouca e baixa dele soou pelo quarto.
— Feliz Natal, Lucius! — não demorou muito, ele Hermione havia caído no sono, se aconchegando no loiro, que a olhou com ternura, suspirando fundo ao perceber que o que ele planejava ser uma noite, duraria uma eternidade se dependessem dele.
Os elfos se encarregaram de iluminar toda a casa, até mesmo seu quarto, e as luzes faziam o ótimo trabalho de iluminar o cômodo o deixando confortável. A vendo descansar, um pequeno feixe de magia brilhou acima de sua cabeça, lá estava ele novamente, um visco viçoso que representava o amor, paz e calor, tudo o que ele sentiu com Hermione naquela noite.
Merlin o perdoasse, mas ele estava encantado por uma bruxa que tinha a idade de seu filho. Para ele, era um presente de Natal e tanto.
Beijando a testa dela, que se remexeu mais ainda, se encolhem contra seu corpo, ele finalmente deixou o cansaço o dominar, dormindo maravilhosamente bem depois de anos.
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