Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Especial

Resolvi fazer um especial antes da 2 temporada. Não vai ser muito grande, mas tudo bem.

1 ano depois.
Pov:Alice Hale.

Tá, eu estava insuportável. Discutia com Carl, discutia com Enid, discutia com Matthew. Discutia com eles de vários jeitos diferentes. Argh, não posso fazer nada se eles me dão nos nervos.
Jogo os cobertores no chão e desço. Enid estava na sala, lendo alguma coisa.

-Ah, a princesa resolveu levantar.-ela diz com deboche. Ok, nós estamos brigando muito, eu devia dar uma evitada.

-Ah cala a boca bochecha de esquilo.-digo e ela me olha perplexa.

-O que? Você não disse isso!

-Ah eu disse sim!

Começamos a discutir e nos ofender sem motivo nenhum e Matthew aparece ali bem na hora.

-Da pras duas calarem a boca?-ele diz.

-Cala a boca você!

-Arrogante!

Agora estávamos os três discutindo. Ótimo.

-Qual o problema de vocês? Não ficam 3 minutos sem brigarem?-diz Carl aparecendo ali.

-Cala a boca, Grimes! Argh!

Ótimo. Estávamos os quatro discutindo agora.

-CHEGA! Pra mim ja deu!-digo e subo. Assim que passo pela porta do quarto, a bato com tudo sem nem olhar pra trás.

-Ai! Que merda!-diz uma voz atrás da porta. A abro e vejo Carl com a mão no nariz. -Meteu a porta no meu nariz. - me seguro pra não rir.

-Não mandei me seguir.- digo contendo meu sorriso.

-Qual é, Alice! Para de ser rebelde.

-Ah Carl, sai daqui, sai!-falo e viro de costas pra ele. Ele me abraça pela cintura, me fazendo arrepiar.

-Não, eu não vou. Por que ainda sou seu namorado e vou ficar aqui, do seu lado. Mesmo com você me xingando.-ele diz e eu sorriu. Me viro e o abraço.

-Posso ficar assim o dia todo.-murmuro o abraçando.

-Tem abraço melhor que o meu? Acho que não.-ele diz.

-Hum, não tem não.-falo e o aperto mais.

-Mas esse abraço tem um preço.

-Ah é?-digo me soltando dele e o encarando. -E qual séria esse preço.

-Hum.. Um beijo da garota que eu amo, claro ou óbvio?-ele diz e eu sorriu.

-E quem é essa?

-Quem será? Será que é a Alice Hale?

-Então quer um beijo meu?

-Sempre.-ele diz e me beija.

-Ah casal do ano, que lindo, desculpa atrapalhar aqui, mas Rick está chamando.-diz Enid e eu reviro os olhos.

-Seu pai gosta de estragar a diversão.-murmuro.

-Dessa vez tenho que concordar.-ele diz e bufa.

Carl entrelaça nossos dedos e fomos até a casa de Rick.

-O que foi pai?-pergunta Carl logo que entramos na casa. Ele não estava sozinho e franzo o cenho diante da pessoa desconhecida.

-Garotos, esta é Agnes. Ela é nova aqui em Alexandria.-diz Rick apontando para uma garota sentada no sofá.

A garota tinha longos cabelos pretos, e olhos azuis. Seu sorriso me alarmou. Ele era igual o da Lydia. E eu não gostava disso.

-Oi...-ela diz meio tímida, mas isso me cheira a fingimento.

Vejo Enid abraçar mais forte Matthew.

-Oi.-diz Enid seca.

-Será que ela poderia ficar na casa de vocês, garotas?- pergunta Rick. Enid e eu nos entre olhamos e sorrimos malignamente.

-Ah claro, vai dar super certo!-diz Carl com deboche. -Se Enid e Alice já discutem 24 horas por dia, imagina mais uma garota lá? Ai fudeu de vez.

-Carl!- ralhou Rick. -Educação é bom e eu sei que te dei ela.

-Ah, para vai, pai.-diz Carl bufando envergonhado.

-Por mim tudo bem.-dissemos Enid e eu. Matthew e Carl nos olham, incrédulos.

-Vamos Agnes, vamos mostrar a casa e seu quarto.-digo.

Saio da casa de Rick e apresento o quarto de Agnes a ela.

-Você é Alice, certo?-ela diz.

-Sim.-falo.

-Como chama o filho do Rick? Carl?-ela pergunta e sinto uma pontada de ciúmes. Respira, ela só perguntou o nome dele.

-Sim, por que?

-Bem gato ele.-ela diz e eu a encaro.-Seu namorado?

-Sim.-digo cerrando os dentes mas forço um sorrisinho.

-Não vai mais ser. Quem ia querer ficar com você quando tem a mim?

Por que ela foi me irritar? Logo eu? Não pensei nem duas vezes antes de dar um tapa em cheio no seu rosto. Ela me olhou, perplexa, levando a mão a bochecha. Qual é né! Não tenho sangue de barata.

-Você me bateu!

-E bateria de novo se precisasse!-digo e ela começa a gritar e assim que Carl, Matthew e Enid entram na casa, ela começa a chorar falsamente. Oh céus.

-Ela me deu um tapa.-ela diz chorando. Ah falsa, devia mesmo era ter dado um soco!

-Alice.-diz Carl e vai até a garota, seguido por Matthew. Até a garota!

-O que?

-Não devia ter batido nela!-diz Matthew e eu olho pro meu melhor amigo, indignada.

-Vocês não ouviram o que ela falou.

-Só falei que achei vocês dois bonitos e ela me bateu.-ela diz e eu abro a boca, chocada.

-O que? Não foi nada disso que aconteceu! -digo indo pra cima dela mas Carl me segura em seus braços me puxando pra longe.

-Alice! Já deu.-diz Carl irritado me lançando seu melhor olhar de reprovação. O olho incrédula. Balanço a cabeça e saio daquela casa, batendo a porta.

-Alice!-era a voz de Enid. Ela para ao meu lado, vermelha de raiva. -Eu acredito em você. Olha o jeito que ela se fez de coitada! Argh, odiei ela.

-Somos duas, Enid, duas...

[...]

Estava sentada no gramado, arrancando as folhinhas do chão, encarando o mato verde. Não estou com cabeça pra voltar pra casa e encontrar aquela sem sal da Agnes se fazendo de coitadinha. E o pior, encontrar o MEU NAMORADO defendendo ela! Como Carl consegue ser estupidamente burro quando quer.

Bufo com o pensamento. Fecho os olhos e respiro fundo.

-Droga...-murmuro.

Me levanto dali e vou até a casa de Maggie. Ela era a única capaz de me entender, me ouvir e me aconselhar da melhor maneira possível. Ela cuidava de seu filho, Hershel Junior, que havia nascido há uns 7 meses.

-Oi, Maggie!-digo entrando em sua casa. Ela estava com o bebê no colo e só de ver os dois já sinto meu dia melhorar duzentos por cento.

-Ah Alice! Que bom que veio aqui, pode cuidar um pouco dele e de Judith pra mim? Preciso terminar umas coisas aqui e não posso ficar com eles.-ela diz desesperada e dou risada.

-Está bem.

Judith, que estava com 3 anos, brincava com uns bonequinhos que Rick havia achado pra ela. Pego Hershel Jr no colo e o balanço nos meis braços até ele dormir tranquilamente.

Maggie estava na cozinha fazendo algo e eu somente ouvia os barulhos.

-Hum, Maggie?-chamo.

-Sim?- ela diz aparecendo no meu campo de visão.

-Viu a nova garota?

-Agnes? Ah sim, ela parece ser uma fofa!

-Só parece mesmo.-murmuro.

-O que disse?

-An? Ah nada não.

-Glenn ainda não voltou.-ela diz e se senta ao meu lado, pegando Jr no colo.

-O japa saiu?-pergunto e ela ri do meu comentário. É, é, sei que Glenn é coreano mas nuncs vou perder minha piada.

-Sim, hoje de manhã. Foi em Hilltop falar com Jesus.

-Ah...

A porta e escancarada e Carl entra desesperado com Matthew e Enid atrás dele ( os dois bem desanimados.)

-Ah Meu Deus Alice! Não faz isso comigo!-ele diz vindo até mim e me puxando pros seus braços. O afasto.

-An? Do que está falando Grimes?-falo. Ele logo percebe que estou brava, pois faz uma careta.

E também eu só o chamo de Grimes quando estou brava.

-Podemos conversar?-ele pergunta.

-Estou ocupada.-murmuro.

-Ah, pode ir Alice, eu me viro -diz Maggie. Droga, Maggie, estragando meus planos!

Reviro os olhos e me levanto. Passo por Carl e ando em direção a minha casa, ebtrando nela e subindo as escadas. Entro no meu quarto e paro em frente a janela.

Logo sinto alguém me abraçar por trás e me remexo pra que Carl me solte. Ele suspira.

-Ah nem vem Grimes!-digo.

-O que foi? Por que está irritada?-ele diz colocando seu queixo em meu ombro. O empurro.

-E você ainda pergunta? Fica defendendo aquela idiota!

-Alice, já chega de ciúmes, né
-Não é ciúmes, pare de se achar o gostoso. Abre o olho, Carl!-digo e reviro os olhos.

-Você sabe que eu te amo.

-Sim, eu sei, mas o que isso tem a ver com o caso?

-Então. Pronto, eu te amo e isso é o que importa.

-Mesmo assim, Carl.-digo e suspiro cansada.

Continuo olhando pela janela e sinto Carl abraçar minha cintura e me puxar cada vez mais pra perto de si. Ele beija meu pescoço.

-Isso é baixaria.-digo e ele ri. Me viro, e passo os braços envolta do seu pescoço e o beijo. Interrompo o beijo e Carl me olha sem entender.

-Não, você prefere a Agnes.-digo com voz de nojo ao dizer seu nome, mas dessa vez era brincadeira.

-Ah para vai.-ele diz e me puxa pra outro beijo. Tentei me separar de seu abraço, mas é inevitável. O que me resta é beijar esse menino.

Como se beijar ele fosse ruim.

-Ciumenta.-ele diz ainda com nossas testas coladas.

-Panaca.-digo e o empurro pro lado.

-Mas o que.

-Vou ir dormir.-digo. Já havia ficado de noite e eu estava exausta.

-Hum, não vai não.-ele diz e me puxa me dando um selinho.

-Carl Grimes, assim eu não consigo dormir-digo e ele ri.

Tranco a porta do quarto e tiro meu blusão, ficando com uma camiseta de manga curta enquanto Carl estava jogado na cama. Na minha cama.

-Não vai dormir?-pergunto.

-Vou.

-Com essa roupa?-pergunto. Ele tira a blusa xadrez e joga no chão.-Vai dormir na minha casa? Na minha cama?

-O que? Não pode mais?

-Meu quarto, minhas regras. Pega essa merda de blusa que jogou no chão e me da.-digo. Ele bufa e faz o que eu peço.

-Pra que quer isso?-ele diz me entregando a Blusa.

-Pra usar.-digo e a coloco. -Ta frio e eu não quero dormir com minha blusa nova.

-Você não tem outras roupas não, folgada?

-Tenho, mas a sua tem o seu cheiro...- digo e ele sorri.

-Pra que a blusa se tem a mim?

-Idiota.-digo rindo e deito na cama.

Logo sinto a cama afundar. Carl se jogando na cama. Pra variar. Ele me abraça por trás e eu me junto mais a ele.

[...]

O dia seguinte começou chuvoso e frio. Eu tinha acabado de sair do quarto e logo me deparo com a sem sal da Agnes. Reviro os olhos e ela faz o mesmo. Em menos de um dia e eu já tinha percebido que arranjei outra Lydia na minha vida pra lidar.

-Logo, logo seu namorado vai ser meu.-ela diz e eu a ignoro. Estou sem clima pra brigar com ela. -Como um menino tão bonito pode se apaixonar por uma grossa como você?

-Vai ver é por que esse menino é dez vezes mais grosso que ela.-diz Enid aparecendo ali. -E dois insuportáveis se completam.- Enid, de que lado está?- Já você, Agnes, vai ter que arranjar uma pessoa falsa e irritante como você que te aguente o suficiente pra ficar contigo.

Agnes fica vermelha de ódio e sai dali batendo a porta. Olho pra Enid e começamos a rir.

-Essa garota não vai aguentar nem dois dias aqui.-diz ela rindo.

-Espero que esteja certa.

-Do que estão rindo?-pergunta Matthew aparecendo na sala.

-Nada não. -dissemos trocando sorrisos cúmplices.

-Sei. Sabiam que é feio rir dos outros? Coitada da garota.

-Ahz cala boca, Matthew.-diz Enid revirando os olhos.

-Bom, casal, eu vou sair.-digo.

-Onde vai?- pergunta Matthew curioso.

-Eu, Rick, Carl e Michonne vamos sair. Buscar suprimentos e blá blá blá.

-E que a sorte...-começa Matthew.

-... Esteja sempre ao seu favor.-diz Enid e eu riu. Referências.

-Tchauzinho.

[...]

Entro na parte de trás do carro e Carl se senta ao meu lado. Rick e Michonne vão na frente.

-Alice?-chama Rick assim que dá a partida no carro.

-Sim?

-Lembra aquela delegacia que fomos certa vez?-ele pergunta e eu sorriu. Quase morremos quando fomos lá.

-E tem como não lembrar? Quase morremos.

-Vamos lá agora.

-Rick Grimes gosta de arriscar a vida.-diz Michonne.

-E depois eu que sou a louca.-digo.

O caminho todo fui olhando pela janela do carro imaginando o mundo como era antes e como é agora. Vou ser sincera, o mundo de agora dá medo mas eu o prefiro assim. Tem mais emoção, tem um sentido. A vida de antes era chata. E, imagine, se nada disso tivesse acontecido eu não conheceria essas pessoas que agora são minha família. E provavelmente nunca conheceria Carl.

Rick para o carro um pouco longe da delegacia para não chamar a atenção dos Walkers presentes ali.

-Vamos nos dividir.-diz Rick.-Como Alice e eu já conhecemos o lugar, Alice vai com Michonne e Carl vem comigo. Vocês dois juntos não daria certo.-diz Rick. Carl e eu nos entre olhamos e seguramos a risada.

Certa vez, Rick, Michonne, eu e Carl saímos pra buscar suplementos em uma cidade vizinha. Rick foi com Michonne e eu com Carl. Resumindo, Carl e eu começamos a causar por causa de uma barra de chocolate, chamando a atenção de vários Walkers. É, quase morremos. Rick ficou muito furioso. E Carl começou a rir, o que piorou o estado do pai dele. É, não ia dar certo. Quando estamos juntos não ficamos sérios. Precisamos ficar separados.

-Nos encontramos aqui daqui uma hora.-diz Rick.

-Se não voltar em uma hora, vou atrás de você. -sussurra Carl no meu ouvido. -E depois te mato por me deixar preocupado.- dou risada.

-Vamos.

Entramos pelos fundos da delegacia e logo nos dividimos. Fui na frente segurando minha arma e a lanterna e Michonne veio logo a trás com a katana em posição de ataque.

[...]

Estava andando a um bom tempo mas paro ao ouvir um barulho.

-Ouviu isso?-sussuro.

-Parece que veio dali...-ela aponta para o corredor sombrio. Viro o corredor, e trombo com algo e caio no chão soltando um grito. Engraçado, a coisa que trombei também soltou um grito. Pego a lanterna e a aponto pro ser. Ah. Era Carl.

-SHIIIUUU-sussurra Rick irritado.

-Quase me matou do coração.-sussurro me levantando.

-Descrição não é seu forte.-sussurra Carl.

-Você gritou também!-digo.

-Aff.

-Parece que estamos dando voltas e voltas e...-começo.-Espera um pouco. Rick, não vimos está porta quando viemos pra cá.-digo tentando abrir a porta. Trancada.

-Não mesmo.

Com um chute, arrombo a porta.

-Alice!-repreende Rick e eu sorriu meio sem graça.
-Foi mal, a curiosidade foi maior.

Entro na sala com os três logo atrás de mim. Lá estava cheio de armas e balas. Meus olhos brilham de felicidade.

-E parece que eu acabei de achar uma coisa muito boa.

Começo a pegar tudo o que dava e a colocar em uma bolsa que tinhamos levado. Mas estava bom demais pra ser verdade, claro. Quando se vive num apocalipse, nada fica bom por muito tempo.

-Vamos, parece que está vindo uma manada por aí.

Saímos correndo pelos corredores, e logo à frente vimos vários Walkers. Tentamos voltar pra trás, mas tinham vários logo atrás de nós. Então nos dividimos. Rick e Michonne foram pelo corredor da direita e Carl e eu pelo da esquerda.

-Merda, merda, merda.-dizia Carl enquanto corríamos. -Alice, não pare!-ele me puxa e começamos a correr o mais rápido possível.

No final do corredor viramos a esquerda e entramos em uma sala. Fecho a porta e parece que os Walkers passaram reto. Ainda estavam passando e Carl estava desesperado.

-Calma Carl, eles estão bem.-sussuro e o abraço. Nunca o vi preocupado desse jeito.

-Vamos sair daqui e esperar no carro. Foi o que meu pai falou para fazermos se algo desse errado e se passa-se mais de uma hora, para irmos embora.

-Está bem.

Conseguimos sair e logo encontramos o carro. Rick e Michonne estavam lá, o que me deixou extremamente aliviada.

-Ah ainda bem que estão seguros.-Dizem eles suspirando de alívio.

-Tirando a adrenalina, é, to bem.-digo e entro no carro. Encosto a cabeça no vidro e acabo dormindo.

[...]

Estava dormindo e sinto alguém me balançar.

-Vamos, acorde.-era a voz de Carl.
-Ah me deixa.-murmuro sem abrir os olhos.

-Já chegamos em Alexandria. Levanta essa sua bunda dai, que aqui não é lugar pra se dormir!

Bufo e abro os olhos e logo vou saindo do carro e deixando Carl la.

-Alice!-era a voz de Maggie. Me viro e lá vinha ela atrás de mim.

-Oi Maggie. Diga.

-Você pode vigiar um pouco a entrada pra mim? Preciso cuidar do meu filho.

-Ah claro.

Pego a arma de sua mão e subo as pequenas escadas indo pra onde tinha uma boa visão do portão e da floresta. É, parece que vou demorar um pouco aqui.

[...]

Já tinham se passado duas horas. Estava olhando pra parte da floresta, quando vejo um movimento estranho. Não parecia o de um Walkers, era rápido. Olho pela mira da arma. Não, não era um zumbi. Desço correndo.

-Sasha, abra o portão!- digo exasperada.

-Onde pensa que vai?

-Vi um movimento estranho, me deixe sair!

-Alice, se Rick des...

-Vai, Sasha!-digo. Ela suspira e abre, e assim que o portão é aberto, corro pra fora.

Tá. Da última vez que fiz isso acabei encontrando com pessoas que eu pouco desejava. Tipo Lydia. Mas ela está morta agora. Eu espero.

A floresta estava calma, mas meus sentidos me diziam pra ficar alerta. Meu coração batia acelerado no peito. Tum tum tum.

-Vai, aparece.-sussurro.

Escuto um movimento entre as plantas, e me viro na direção do barulho com a arma apontada pra sua direção. Cada vez foi se aproximando mais e mais. E de repente, um menino aparece em meu campo de visão. Devia ter uns 11 anos.

-Ei, você está bem?-pergunto, ainda com a arma apontada pra ele. Ele aponta uma arma pra mim e quando levanta a cabeça e eu vejo seu rosto deixo a minha arma cair aos meus pés.

Sinto um nó se formar em minha garganta e um perfeito O se formar em minha boca. Lágrimas brotando em meus olhos. Ele me vê e abaixa sua arma. Eu abro a boca uma, duas, três vezes, mas nada sai.

-Alice?-diz com a voz embargada e eu soube que, sim, era ele. Não era uma miragem.

-S-Steven? É você mesmo?- digo já sentindo minhas lágrimas escorrendo ao olhar meu irmãozinho.

-Você está viva!

-Você está vivo! Negan, ele disse que viu você morrer.-digo e o abraço com força com medo de perde-lonoutra vez.

-Isso é o que ele queria. Mas uma pessoa muito especial foi lá e me tirou de perto dele. Ele achou que eu tinha morrido. Essa pessoa também queria te achar.

-Quem, Steven?
-Steven!-chamava uma voz que se aproximava de nós. Nem muito alto, nem muito baixo. Pego minha arma.
-Estou aqui.-ele diz. -Lice, não precisa da arma.- ele diz e uma mulher aparece.

-Ah, finalmente te achei! Nunca mais sum...-ela não termina sua frase ao me ver. Meus olhos começam a se encherem de lágrimas outra vez. Acho que estou louca e vendo gente morta.

-Alice.-ela diz.

-Mãe.- Digo seca.

-Ah como senti sua falta.-ela diz e me abraça. Mas não o correspondo. Ela me olha confusa e a encaro com ódio. -Alice, precisamos conversar.

-Conversar? Não temos nada a conversar! Você fingiu estar morta e nos largou com Negan, pra morrer! Pelo jeito você está bem viva, mãe. Acha que tem o direito de voltar assim na minha vida? Na vida de Steven?

-Você não sabe, Alice.

-Podia ter nos levado!

-Eu não podia! Você vai entender se me deixar explciar. Eu voltei por vocês, mas já não estava lá.

-Quatro anos depois! Voltou, quatro anos depois.

-Precisamos de um abrigo. Você veio de um, eu vi. Por favor Alice, podemos ficar lá?

Olho para Steven.

-Por ele.

Começo a andar de volta para Alexandria, tremendo. Como minha própria mãe finge a própria morte e nos deixa a mercê de Negan da maneira como ela fez? E por que?

Quando volto já estavam todos prestes a sair para virem atrás de mim. Sasha abre o portão e eu entro com os dois atrás de mim. Carl me vê e vem em minha direção. Ele estava prestes a reclamar, mas eu o abraço fortemente, me segurando pra não chorar.

-Alice?-ele diz com preocupação em sua voz. -O que aconteceu?

-Quem são eles?-pergunta Rick. Me separo de Carl e encaro minha mãe.

-Estes são, Steven e Katherine Hale.- digo com deboche e sorriu com sarcasmo. -A família que eu pensei estar morta. Sinceramente mãe, até Negan era mais sincero.

-Espera. Esta é sua mãe?-diz Rick confuso. É, Rick, estou tão confusa quanto você.

-Ela não estava morta?-sussurra Carl.

-Pois é, ela estava. Mas me parece que mortos agora estão com tendência a voltar a vida.

-Você não sabe...-ela começa mas eu a corto.

-Cala a boca. Prefiro acreditar que a mãe que eu tanto amei está morta. A que me ensinou a sobreviver. Aquela que me tornou tudo o que sou. Por que essa que está na minha frente, não é minha mãe. Ela nunca nos deixaria!

-Alice, por que está falando assim com a nossa mãe ?-diz Steven me olhando magoado. Suspiro.

-Steven. Ela não é mais minha família. Eles são.- digo e aponto pra Rick, Carl, Maggie. -Ela me abandonou pra morrer. Negan me abandonou pra morrer. Ele quase me matou, sabia? Eles não. Eles salvaram minha vida. Katherine, se quer ficar aqui, se resolva com o Rick. Isso não é mais problema meu.

Dou as costas e começo a caminhar pra longe dali.

-Alice!

As lágrimas brotando em meus olhos a cada passo que eu dava. Quando já estava bem longe dali, sinto alguém segurar meu pulso. Era Carl. Me viro pra ele e ele me abraça. Me encolho em seu abraço e me permito chorar tudo o que eu queria.

Pov: Carl Grimes.

Depois que deixei Alice sozinha, fui atrás de meu pai. Ele estava conversando com a mãe de Alice. Me aproximo deles.

-Pai, podemos conversar?-falo.

-Ah só um minuto, Carl. Onde está Alice?

-Na casa dela.

-Como ela está?-pergunta a mulher.

-Nada bem. -digo.

-Você é o namorado dela, não é?-ela pergunta com um sorriso fraco.

-Sim, eu sou.-digo e ela suspira.

-Nem pude ver ela crescer...

-Você a abandonou.-falo.

-Carl.-diz meu pai com censura.

-O que? Alice achava que ela estava morta. Alice te viu morrer. Eu conheci Negan. Ele achava que estava morta. Você fugiu e abandonou seus filhos. Negan queria matar sua filha.

-Você não entende nada, garoto.

-Não entendo? Ótimo. De uma coisa eu sei sim. Alice está péssima e sei que ela vai te tratar do mesmo jeito que tratava Negan. Com ódio.- Dou as costas e saio dali.

Pov: Alice Hale.

Por que? Por que todos que eu amo, sempre arranjam um jeito de me ferir? Por que minha mãe minha própria mãe fez isso comigo e com Steven?

Eu não aguento mais. Estava tudo bem. Ai chega aquela garota, a Agnes. Agora minha mãe aparece. O que mais de ruim vai acontecer? Eu simplesmente não aguento isso.

Sou tirada de meus pensamentos com batidas na porta.

-Está aberta.-digo.

Carl entra e se senta ao meu lado, sem dizer nada.

-Seu pai deixou ela ficar?

-Deixou... Por causa do seu irmão.

-Posso estar odiando ela, mas mesmo assim é minha mãe. E tem o meu irmão.

-Eu sei. Como você está?

-Péssima. Por que as pessoas que eu amo sempre me machucam? Eu sou tão ruim assim que mereço isso?-digo com a voz embargada. Carl me abraça e eu enterro minha cabeça em seu peito.

-Não fale isso, Alice.

-Ninguém gosta de mim.

-Realmente, ninguém gosta de você.-ele diz e eu me solto dele. -Todos amam você. Eu amo você.

Volto a abraça-lo.

-Eu não sei o que seria de mim sem você.-digo. -Mini xerife.

Ele ri.

-Fazia tempo que não me chama assim.

-Te chamava assim quando nos odiavamos. Era pra te provocar.

-E conseguia, Hale.

-O que eu não consigo, Grimes?

-Ah Alice, você era insuportável.-ele diz.

-Falou a pessoa mais legal do mundo.

-A gente era muito bipolar.

-Ainda somos.

-Mas agora estamos namorando. É diferente.

-Por que agora você me ama.

-E quem disse que não amava antes? Você só me irritava. Me irritava o fato de você parecer melhor que eu. E eu te tratava mal pra chamar sua atenção.

-Idiota. Mas eu também fazia o mesmo. Éramos idiotas.

-Ainda somos.

O beijo. Carl é a única pessoa que eu sei que me ama de verdade. Bom, tem outras, mas com ele eu me sinto protegida. Eu não me sinto sozinha. Se eu o perdesse, eu não sei o que seria de mim.

Passo a mão em seu cabelo. Nos separamos e encosto minha testa na dele.

-Eu não sei o que seria sem você.-sussurro.

-Eu te amo. Nunca te deixaria.-ele diz.

-Eu te amo.

Me deito na cama e ele se deita ao meu lado, me abraçando.

[...]

Acordo de manhã e Carl já não estava lá. Me levanto e faço as coisas de rotina e blá blá blá.

Desço e Matthew estava sentado na sala conversando com Agnes. Logo com Agnes, qual é Matt!

-Oi Matt!-digo animada.-Viu o Carl por ai?

-Saiu com a Enid.-ele diz e revira os olhos. Ok, isso não é bom sinal.

-Ah.-digo estranhando um pouco sua reação. Ele nunca teve ciúmes do Carl e da Enid.

Saio da casa e vou até a casa de Maggie ainda pensando no como Matthew está estranho.

-Hey, Maggie!-digo. -Tudo bem ai?

-Meu Deus, Alice, que bom que chegou!-ela diz desesperada, seus cabelos todos bagunçado.

-O que houve?

-Cuida do seu afilhado.-ela diz me entregando Hershel Junior.-Eu PRECISO urgentemente dormir nem que seja por dois minutinhos.

Riu. Ah, não contei? Meggie me chamou pra ser madrinha do Hershel.

-Pode deixar, Meg, cuidarei bem dele.
Ela diz muitos "Obrigada" e sobe.

-Então o senhor está dando um trabalhinho pra sua mamãe?-digo enquanto o nino em meu colo.

[...]

Junior (como gosto de chama-lo, claro) acaba dormindo e eu o coloco em seu berço.

Depois de uma meia hora ele começa a chorar e eu o pego.

-Está tudo bem?-diz Maggie aparecendo no pé da escada com uma cara acabada.

-Tudo Maggie, foi só um choro de bebê. Pode ir descansar, vou sair pra passear com ele, e quando voltar dou a mamadeira dele. Depois eu o coloco no seu quarto.

-Obrigada, Alice.-ela diz e desaparece.

-É mocinho, você está dando muito trabalho.

[...]

Depois de cuidar do Junior saio da casa de Maggie e vejo Carl e Enid pulando o muro. Chego perto deles.

-Seus chatos, nem me chamaram.-digo.

-Não queríamos atrapalhar a princesa-diz Enid rindo junto com Carl. Mostro o dedo do meio pros dois.

Decidi não contar sobre Agnes e Matthew para Enid. Afinal, foi só uma conversa.

[...]

Estava andando por Alexandria e vejo Katherine e Steven sairem de umas das casas. Os dois me encaram. Me viro e começo a caminhar na direção oposta.

-Alice! Espere!-diz minha mãe. Paro de andar. Mordo o lábio tentando reprimir as lagrimas que insistem em descer! Droga!

-Alice, eu...-diz Katherine pondo sua mão em meu ombro. Me desvencilo de sua mão com agressividade.

-Não me toque.-digo.

-Alice, precisa me ouvir...

-Preciso? Acho que não.

Continuo andando e ela logo atrás de mim me chamando. Que mulher insistente é minha mãe.

Ao entrar dentro de casa vejo algo que realmente não queria. Carl estava beijando Agnes. Lágrimas de ódio escorrem pelo meu rosto.

-Como tem coragem de fazer isso comigo?!- digo empurrando Carl com violência. Ele tenta me segurar, mas não consegue. Logo me volto pra Agnes, e sorriu falsamente.-Vão se fuder, os dois.

Subo correndo e me tranco no quarto. Tudo piorou num piscar de olhos, incrível.

-Alice, abra essa porta!-era a voz do Grimes.

-Vai embora, Grimes.-digo, a dor visível em minha voz.

Preciso tirar isso do meu peito. Pego um vaso que estava ali e o estilhaço na parede.

-ALICE! ABRA ISSO!-berra Carl preocupado.

-Alice!-era a voz da minha mãe.

-Me deixem em paz! Vocês só me fizeram sofrer, vão embora!

Sinto um dor latejante no meu braço. Ótimo. Um grande pedaço do vaso entrou na minha carne. O sangue escorria e manchava cada vez mais minha roupa.

-Oh merda.-murmuro. Puxo aquilo do meu braço e não pude evitar um grito de dor. Estava mais profundo do que eu imaginava.

-Alice!- diz Carl. A porta é arrombada e os dois vem em minha direção.

-Puta que pariu, Alice.-murmura Carl tentando estancar o sangue.

-Não preciso da sua ajuda!- digo e o empurro pra longe.

-Leve ela pra enfermaria. Como sou a médica de lá, posso dar um jeito nisso.-diz Katherine.

-Eu não vou!-digo.

-Ah vai sim! Nem que eu tenha que te arrastar pelos cabelos!-diz Carl. Ele me pega como um saco de batatas e eu começo a me debater e a socar suas costas, mas ele parece nem ligar.

-Me solta seu merda!-berro.

Assim que saimos de casa começo a berrar por Alexandria e os moradores me olham incrédulos. Foda-se Alexandria. Vou embora daqui.

[...]

-Posso ir embora?-digo olhando Katherine com tédio. Ela suspira.

-Pode, Alice...

-Por que...-pergunto calmamente. -Por que fez isso comigo, mãe?

-Ah, Alice. Um dia isto era pra chegar pra ti. Porém nunca chegou.-ela tira do bolso um pedaço de papel amarelo, todo amarrotado, e me entrega. O abro e leio.

"Querida Alice... Oh, doce Alice. Minha filha. Precisa ser forte, querida. Eu sei, eu sei. Fiz tudo errado. Forjei minha morte. Foi seu pai quem fez tudo. Ah Alice, se você soubesse o como queria leva-los. Mas eu não podia arriscar a vida de vocês, nem a da criança que carrego em meu ventre. Querida, eu estou grávida. Mas não é de Negan. E por isso ele me quer longe de vocês. Ele me ajudou fazer aquela cena. Mas eu prometi. Prometi que ira voltar e levar você e Steven comigo. Esteja pronta. E seja forte."

-Negan era um monstro!-digo chorando. Minha mãe me abraça
-Desculpe, mãe...

-Tudo bem querida, estou aqui agora..

-E seu bebê?-pergunto. Ela balança a cabeça negativamente.

-Eu o perdi.-ela diz. A abraço.

Eu estava sofrendo e não queria mais sofrer. Mas de todas as dores do mundo a mais dolorosa foi a de perder quem realmente me amava. Foi de perder Carl outra vez.

[...]

Ajeito mais a mochila em minhas costas e começo a escalar o muro de Alexandria. Preciso dar um tempo daqui. Uns dois ou três dias... não sei.
Começo a caminhar e escuto duas vozes.

-O que?-de fato, era a voz de Enid.-Essa vadia o que? Te agarrou quando Alice chegou?

-Ahan.-essa de fato era a voz desanimada do Insuportável. -Essa vaca me paga. Alice nem está querendo me ver!

-Olha, Carl, ela vai ficar bem puta por um tempo. Tu já fez muita merda com ela. E não acreditou nela quando ela te avisou sobre Agnes.

-Muito obrigado Enid! Você de fato é a melhor amiga de todas!-diz ele com sarcasmo.

Ah Carl, você só me faz sofrer.
Eu posso voltar a te desculpar. Só se me desculpar por isso.

[...]

3 dias. Estou há três dias caminhando por ai. Peguei algumas coisas pra levar a Alexandria e mapeei um lugares legais pra pegar suprimentos.

Ook Alice, chega de birra. Volte pra Alexandria.

Dou meia volta, mas sinto o cano de uma arma sobre minha nuca... E parece que tudo começou outra vez.

Continua
.
.
.
Imediatamente

-Parada ai.- diz uma voz atrás de mim.

Sinto uma arma na minha cabeça.
Merda. Me viro e me deparo com um belo par de olhos verdes.

-Quem é você?-pergunta o garoto loiro.

-Quem é você pergunto eu.-digo.

-Acho que eu perguntei primeiro. Sem contar que estou com uma arma apontada pro seu cérebro.-ele diz e eu bufo.

Droga, esse nosso dialogo me lembra a minha primeira conversa com Carl. Por que tudo me lembra a Carl?

-Argh! Alice! Alice Hale!-digo de contragosto. O garoto sorri e abaixa a arma.

-Sou Dylan Berry.-ele diz.

-Sobrenome engraçado.-comento.- Lembra a Strawberry

-Engraçadinha.-ele diz e sorri. Sinto que posso confiar nele, o que é extremamente estranho. -Está sozinha?

-Ah, não! Tenho um grupo.- digo e me repreendo imediatamente por isso. Alice, querida, se Rick estivesse aqui você tomaria um belo sacode.

-Er... Sera que eu..

-Pode entrar nele?-riu. -Bom ai teria que vir comigo e falar com nosso lider, Rick. Quantos anos tem?

-Quinze.

-Ah, dois anos mais novo que eu. Provavelmente Rick vai te deixar ficar, pois é uma "criança"-digo fazendo aspas com os dedos. -Agora vamos Strawberry, temos um longooo caminho pela frente.

Ele faz uma feia.

-Então vamos, careta.

-Careta? Ta lendo muito divergente, meu caro.

-Ta bom morena, ainda acho um apelido pra você.

-Olha, o apelido que te dei foi ótimo. E eu sou loira.-digo franzindo o cenho enquanto caminhavamos. Ele revira os olhos, claramente não dando a mínima pra cor do meu cabelo. - Os morangos são frutas mágicas, dadas pelos deuses unicornianos, que vêm do reino de doces, cheio de fadas e duendes, com pandas e...-começo mas paro ao ouvir sua risada.

-Você é louca.-ele diz.

-Talvez você não devesse confiar tanto em estranhos, Strawberry.

-Ja sei qual vai ser seu apelido.-ele diz.

-E vai ser qual?

-Lunática da estrada.

[...]

Demorou uns 2 dias até chegarmos em Alexandria.

-Olha, Berry, eles são meio estranhos as vezes, mas não tem o por que se preocupar.-digo e sorriu. Ele assentiu, nervoso.

Assobio ao chegar perto do portão.

-Sasha? Maggie? Abraham?-chamo. O portão é aberto e alguém voa em cima de mim me puxando pra um abraço.

-Nunca mais faça isso!-dizia Maggie irritada.

-Pode deixar, mamãe. Também senti sua falta.

-Rick ficou louco quando descobriu que tinha sumido e...-seu olhar para em Dylan. -Quem é ele?

-Strawberry.-digo.

-O nome dele é Strawberry?-pergunta Meggie confusa e franzindo o nariz.

-Er, não, meu nome é Dylan Berry.-diz Dylan, e Maggie ri ao entender a piada.

-Quer um grupo, certo?

-Sim.-ele diz tímido.

-Muito bem, vou te levar até Rick. Você também Alice. Está encrencada. Carl procurou por você.

-Carl não se importa comigo.

-Claro que se importa! Ele te ama.-ela diz e eu fico sem palavras. E Dylan ali de plateia.

-Quem é Carl?-sussurra Dylan, um pouco alto.

-Eu sou Carl.-diz sua voz me fazendo gelar. Me viro pra trás e abro um sorriso meio falso.

-Oi, Grimes.-digo.

-Oi? Você some por 5 dias e vem me dizer oi? E ainda acha que pode me chamar de Grimes?

-Ue, não é seu sobrenome?-falo. E o Dylan ali, com a maior cara de ?

-Você só me chama de Grimes ou quando está brava ou pra me provocar! E quem é esse ai?

-Strawberry.-digo.

-Dylan Berry.-diz Dylan.

-Seu pai ta ai Carl? Dylan tem que falar com ele e tals.

-Espera. O tal de Rick é o lider?- pergunta Berry.

-Ahan-falo.

-E ele é seu pai?-pergunta pra Carl.

-É.-diz Carl seco.

-Ah, venha Dylan!-diz Maggie aparecendo ali. -Alice, vá descansar. Depois conversa com Rick. É uma ordem.

-Ah ok. Boa sorte, Dylan!

Me viro, e Carl ainda estava lá, de braços cruzados.

-Hum... Mini Xerife?-tento.

-Não vem com essa não Alice.

-Ah Grimes, você beijou Agnes! Queria o que?

-Ela me agarrou, porra!

-Tá, eu sei! Fiquei mal! Não pensei nisso!

Carl me puxa pra um abraço.

-Nunca mais, nunca mais mesmo, faça isso.-ele diz.

-Digo o mesmo sobre você beijar Agnes.

Ele me beija mas esse beijo dura menos que 10 segundos. Me separo dele e ele me olha confuso.

-Não, você beijou a Agnes.-digo num tom brincalhão e ele percebe isso, dando um sorrisinho.

Que comecem os jogos vorazes.

[...]

Rick fica me olhando, decepcionado.

-Como foi se arriscar desse jeito, Alice? Ficou doida?-ele disse. Maggie estava ali, balançando em discordância. -E ainda trás um completo estranho?

-Filha, o que te deu na cabeça?-diz Minha mãe ali presente e eu fico envergonhada.

-Calma, Rick, me deixe explicar.-digo. Espero sua resposta, mas ela não vem. Suspiro. -Eu precisava respirar um pouco pra não acabar batendo na Agnes ou no seu filho. E outra, se Dylan fosse perigoso, teria me matado. Ele teve a chance de faze-lo e não o fez.

Rick suspira.

-Já sei, viu Carl beijando Agnes?

-Deixa eu adivinhar, Alexandria inteira já sabe?

-Obviamente. Carl me contou quando descobrimos que tinha saido.

-Enfim. Acabei achando uns lugares com coisas boas. Achei sementes que podemos usar também.-reviro a bolsa e tiro alguns pacotinhos com sementes os colocando na mesa. -Tem muito mais de onde veio esse. Eu mapeei também alguns lugares.-entrego um bolo de papel a ele.

-Só não fico mais bravo por essa boa notícia. Mas o que fez foi errado! Não saia mais assim!

-Sim, senhor.-digo e ele ri.

-Pois bem, Alice, pode ir. Conversamos sobre estas coisas depois.

Estava saindo dali quando começa a chover. Abro um sorriso. Tive uma ótima idéia!

[...]

Entro em casa, toda molhada, carregando dois baldes cheios de água da chuva.

-Meu Deus Alice! Desse jeito vai ficar doente.-diz Enid.-Pra que a água?

-Verá amanhã.-digo subindo.

-Alice, Alice.

Entro no banheiro e coloco os dois baldes dentro do box pra ninguém mexer.

Certas pessoas estão ferradas.

[...]

Acordo sem sono e olho no relógio de pulso que Maggie me deu: 6:30. Hora de por o plano em ação.

Me troco rapidamente e escovo os dentes. Pego os baldes e desço.

Enid estava na cozinha tomando água.

-Vai me dizer pra que o lance do balde?

-Só escute. Segure este outro pra mim.

Pego um dos baldes e entro cuidadosamente no quarto de Agnes. Ela roncava na cama. Pego o balde  e despejo com tudo bem em cima dela.
Ela levanta num pulo e com um grito desesperado.

-Desgraçada!-ela grita.

-Pra aprender a não dar em cima do namorado dos outros.-falo. Saio de lá rindo enquanto ela me xinga. Entro na cozinha e vejo Enid rindo.

-Agora entendi. Mas... Pra que o outro balde?-ela pergunta. Arqueio uma sobrancelha. Ela ri. -Carl.

-Exato.

Pego o outro balde e saio de casa. Vejo Rick saindo com Judy no colo.

-Ei, Alice.-ele diz. -Acordou cedo.

-Bom dia, Rick.

-Pra que o balde?

-Seu lindo filho está dormindo?

-Está.-ele diz. Abro um sorriso maligno. -Agora entendi o por que ficou na chuva ontem com esse balde.

Rick sai dali rindo.

Entro no quarto de Carl e o mesmo dormia serenamente como um anjo caído. Sua respiração calma e fios de cabelo sobre seu rosto.

-Oh... Vou até ficar com dó de você, Mini Xerife.-sussurro. -Só que não.

Viro o balde com tudo em aeu rosto e ele levanta assustado. Começo a rir feito uma idiota.

-VAI A MERDA ALICE!-ele berra e eu começo a chorar de tanto rir.

-Você... Você... tinha que ver sua cara.-tento dizer ainda rindo. Ele joga os cobertores molhados em cima de mim.

-Ei!-reclamo.

-Mas que merda, Alice..-ele murmura. Ele tira sua camiseta e joga no chão, visivelmente puto. Ela faz um barulho estranho, pois estava toda molhada.

-Onwt, meu birrento ficou bravo.-digo indo até ele e apertando sua bochecha.

-Ai menina!-ele resmunga.-Isso dói.-ele diz e passa a mão no lugar onde apertei.

-Pra aprender a não beijar outras garotas!-digo e soco seu ombro.

-Ai! Eu não beijei, ela me agarrou. Não tenho culpa se sou perfeito.

-Ta Senhor Perfeito, agora vai tomar um banho.

Ele mostra a língua pra mim e vai tomar banho.

[...]

Neste momento, estava sentada ao lado de Carl, fazendo o curativo de seu rosto. Ele me mandou fazer pois eu o molhei. Mas não ligo, amo cuidar de quem eu amo.

-Pronto.-digo e dou um beijo em sua bochecha.

-Alice.-ele diz com a voz rouca.

-Oi.-falo. Ele me encara com um olhar mortal, me dando calafrios.

-Vai ter troco.-ele diz.

-Que susto, Carl! Ficou me olhando como um psicopata.

Ele ri. Amo essa risada. Me levanto.

-Onde vai?-ele pergunta.

-Ver como o Strawberry está.-falo. Carl da uma bufada.

-Não gostei dele.

-Qual é, Carl. E eu não gosto da Agnes.

-E eu gosto?-ele diz sarcástico.

-Não sei. Nos vemos mais tarde.-digo, porém ele me puxa, me dando um selinho.

-Quando vai parar de birra e me dar um beijo?-ele diz. Sorriu.

-Quando os jogos acabarem.

-Então é um jogo. Pois bem, então eu vou vencer.

-Você quem pensa.

[...]

O sol quente de Alexandria batia em meu rosto.

-O que está achando daqui, Strawberry?-pergunto ainda de olhos fechados apreciando o sol.

-Da uma boa imagem de um lar.-ele diz. -Lunática da Estrada.

Riu.

-Então... Rick te apresentou ao pessoal?

-Alguns. Pra uma tal de Sasha, Abraham, Carol, Morgan, Michonne, Daryl, sua mãe e seu irmão. Hum acho que só.

-Bem, vou te apresentar aos meus amigos.

Vou em direção a minha casa, com Dylan logo atrás de mim.
Abro a porta de casa, e dou de cara com Agnes. Reviro os olhos.

-Você.-dissemos juntas.

-Bom, me deixe ir ver meu lindo Carl.-ela diz.

-Seu? Hahah sonhar é bom.-digo. O olhar dela para em Dylan e ela fica boquiaberta. Dylan não estava muito diferente. Oh céus.

-Ahn... Eu sou Agnes.-ela diz Gentilmente. Pera. AGNES FOI GENTIL?SEM SER FALSA? É, parece que alguém gamou no Dylan e abalou a estrutura dela.

-Ah, sou Dylan.-diz ele sorrindo.

-Er... Hum.. Eu vou... Dar uma volta.-diz

Agnes e sai dali.

-HUMMMM ALGUÉM GAMOU NO STRAWBERRY.-Digo e Dylan revira os olhos, mas sem esconder seu sorriso. -Vamos entrar.-falo.

Entramos e Enid e Matthew se beijavam.

-Er... estes São Enid e Matthew.-digo. Pigarreio e os dois me encaram. -Gente este é o Dylan Berry.

-Ah... Oi.-disseram.

-Seu boy Magia ta lá em cima.-diz Enid.

-Er..

-Eu vou atras de Rick.-diz Dylan.

-Ah ok.

Começo a subir e abro a porta do quarto. Assim que abro, lama cai em cima de mim. Grimes, você me paga.

-Seu merda!-berro. Carl se mata de rir.

-Quem ri por último ri melhor.-ele diz.

-Agora estou, eca, suja.

-Bem feito.

-Pensa que acabou?-digo. Ele se aproxima de mim e com uma toalha e limpa a lama da minha cara.

-Te amo sabia?-ele diz e eu sorriu. Ele une nossos lábios em um beijo calmo.
-Agora vai tomar banho que você ta nojenta.

Fecho a porta. Tiro minha blusa e jogo nele. Tomo um banho rápido. Saio dali e Carl lia um gibi em minha cama.

-Isso ainda não acabou.-digo.

-Eu sei.-ele diz.

Me deito no chão.

-Cama pra que ne?-ele diz.

-É...

Ele se levanta e deita ao meu lado. Ficamos ali, como dois idiotas, encarando o teto.

-Se esse fosse seu último dia de vida, o que você faria?-pergunto.

-Faria de tudo pra fazer a pessoa que eu amo sorrir.-ele diz. Sorriu.-E você?

-Cuidaria da estrela mais brilhante do meu céu.

-Como assim?

-Todas as pessoas que eu amo são estrelas no meu céu.

-E quem é a mais brilhante?

-Você.-digo e vejo ele corar.-Não precisa corar Mini xerife.-digo rindo. Ele entrelaça nossas mão. Encosto a cabeça em seu ombro.

-Se eu sou sua estrela, você é minha lua.-ele diz.

-Então você é meu sol. Por que o Sol também é uma estrela.-digo e ele ri.

-Cama pra que né?-diz Enid invadindo o quarto. Segunda pessoa a dizer isso.

-Hummmm.-Matthew aparece ali.-Como vai o casal?

-Pior agora que você chegou.-zomba Carl.

-Ah que garoto educado.-diz Matthew sorrindo.

-O que ta fazendo aqui, Enid?-pergunto

-Ah sim. Vim falar com você, mas esse imprestável ta ai.-ela diz apontando pra Carl.

-Também te amo amiga.-diz Carl e ela ri.

-O outro imprestável também ta aqui.-digo me referindo a Matthew.

-Tu não sabe o que eu vi-diz Enid.-Agnes e Dylan se beijando.

-Parece que alguém encontrou sua metade. E nem perdeu tempo.

[...]

Algumas semanas depois.

É, parece que tudo se encaixou. Agnes se mostrou uma pessoa legal. Ela e Dylan estão namorando.

Eu e minha mãe estamos mais unidas.
Carl e eu paramos com os jogos ( por que né ) e agora não nos desgrudamos mais. Chega até a ser enjoativo. Não. Não tem como enjoar do Carl.
As coisas estão otimas. E espero que continuem assim.

Estava andado na floresta ( pra variar, desobedecendo Rick ) quando vejo um grupo de jovens na minha frente. 4 meninas e 1 menino. Aponto minha arma pra eles e eles levantam as mãos em rendição.

-Quem são vocês?-pergunto

Fim do especial! Agora só saberão quem são na proxima temporada hehe.
Até lá.
Beijinhos.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro