Capitulo Quarenta e Cinco
Um mês depois
O garoto estava completamente diferente. Não parecia mais o mesmo Carl Grimes de antes. Estava frio. Não tinha mais sentimento por ninguém. Negan o transformou num verdadeiro monstro que matava e caçava. Negan ria só de pensar o que Alice acharia deste novo Carl.
Lydia irritava muito Carl. Ele queria pegar sua faca e enfiar no cérebro da garota. Quase o fez, mas Negan o deteve. Carl quase matou uma garota a sangue frio. Quem era este garoto?
-Vamos garoto, vamos até Hilltop.-diz Negan.-Pegar uns suprimentos.
Carl era o braço direito de Negan. Rick nunca mais procurou Carl. Ele desistiu.
Ao chegar em Hilltop um homem tenta atacar Negan. Os Salvadores jogam o homem no chão. Carl tira sua faca do cinto e a aponta pro homem.
-Vai me matar, garoto?-desafiou o homem que era segurado por dois dos Salvadores. Carl, vagarosamente, vai colocando a faca na garganta do homem, o sangue escorria pelo pescoço e o homem gritava sufocado com o próprio sangue. O corpo do homem tomba no chão, sem vida. Negan ri.
-Pois bem garoto, não leva desaforo pra casa.-diz Negan. Carl permanece com sua expressão fria de sempre. Ele estava completamente mudado. Nem seu olho ele cobria mais. Deixava o buraco a mostra, pra que todos o vissem. Carl era um completo monstro.
Pov: Alice Hale.
-O-o que?-digo pasma com o que escuto. -Ele fez o que?
-Pelo amor de Deus Alice, se Rick descobrir.
-Se eu descobrir o que?-diz Rick aparecendo ali. Que belo momento para aparecer.
Com o sangue fervendo, solto tudo o que está entalado na minha garganta por tanto temlo.
-Carl foi visto em Hilltop com Negan. Ele matou um homem, Rick. Matou a sangue frio, enfiando uma faca no pescoço dele.-digo. -Este não é o Carl que eu conheço, e sim um monstro!- digo e subo pro quarto. Bato a porta do quarto e sento no chão encostada na porta, as lágrimas molhando minhas bochechas. Chega! Chega de chorar por Carl Grimes.
[...]
-Matthew.-digo assim que ele chega em Alexandria. Dou um forte abraço nele. -Eu sinto muito.
O homem que Carl matou era o pai de Matthew. Matthew não diz nada, só me abraça.
-Meu pai era um babaca, mas era meu pai.-diz Matthew com um suspiro.
-Vai ficar aqui por Alexandria?- pergunto.
Nesses últimos tempos Matthew e eu acabamos tendo uma forte ligação, uma ótima amizade. Enid e ele agora são mais amigos também.
-Provavelmente. Não quero mais voltar pro lugar que me trás más lembranças.
-Eu seiz Matt. Vamos, pode ficar lá em casa. Tem um quarto sobrando.
-E a Enid?
-Ela mora comigo também, esqueceu?- digo e franzo a sobrancelha. Matthew ri enquanto me segue.
[...]
Estava andando por Alexandria. Já estava de noite, o céu estava escuro, sem nenhuma estrela visível. Estava com Judith no colo.
-Sente falta dele?-sussurro pra ela.-Sei que sente.
Uma estrelinha pequena era visível no céu.
-Está vendo, Judy? Uma estrela.-digo apontando pra estrela. Ficamos olhando pro céu. -Sempre que sentir medo desse mundo, olhe para as estrelas. E enquanto ainda existirem estrelas no céu, o mundo vai continuar vivo. Elas estarão sempre com você.
Continuo caminhando até eu ver Michonne e Rick. Rick estava arrasado. Michonne também não estava nada bem. Assim que Rick nos vê, força um sorriso.
-Obrigado por cuidar dela, Alice. Eu cuido dela agora.-diz Rick. Entrego Judy pra ele.
-Boa noite, Judy.-digo. -Boa noite Rick, boa noite Michonne.-Falo.
-Boa noite, Alice.-eles dizem.
Abro a porta de casa com cuidado, e assim que entro na sala, Matthew e Enid estavam se beijando. Sorriu.
-Eita.- digo e eles me encaram assustados. -Meu otp. Que lindos. Nem contam pra amiga.
-A-Alice?-diz Enid. Começo a rir do seu nervosismo enquanto se afastava de Matthew. -Alice, nós...
-Estão se pegando? É, eu percebi. Poxa, nem me contaram ne?-digo sorrindo. Matthew encara Enid com uma cara brincalhona e ela estava nervosa.
-Querem parar de rir!-ela diz e nós rimos.
-Quando iam me contar?
-Quando você chegasse. Mas nem deu tempo, sabe...-Diz Matthew e Enid da um tapa nele.
-Onwt. São tão fofos. Eu super shippo.
-Ah cala boca.-diz Enid vermelha.
-Boa noite.-digo e subo pro quarto.
Assim que fecho a porta, me seguro pra não gritar.
-O que está fazendo aqui?-digo.
-Olá, Alice.-ele diz frio. -É bom te ver.
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