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Capítulo Doze

Acordo na manhã seguinte sentindo alguem me chutando. Alguém bem delicado, pelo jeito!

-Acorda ai.- era Daryl. Óbvio que era Daryl! Quem mais seria?-Por que dormiu aqui?

-Briguei com o Grimes. E dessa vez não vai ter volta. Eu to tão cansada da bipolaridade do Carl.-digo e suspiro.

-Bom, que seja. Mas vai ter que se acostumar. Vocês ficaram de quarentena, já que não foram expostos. Vamos, a doença está se espalhando rápido.- disse ele. Lógico que Daryl seria delicado que nem um cavalo.

Sigo Daryl, e logo entro em um local, que parecia um tipo de escritório. Carl estava lá, junto com Beth e Judith.

-Não saiam daqui.-diz Daryl antes de sair dali para fazer o que quer que fosse que eles estavam fazendo para conter a doença.

Mil vezes droga. Vou ficar de quarentena com o Grimes. Depois de tudo que ele me disso! Argh! Que péssima hora pra isso tudo acontecer.

Me sento no chão ao lado de Beth, em silêncio. Não estaca no clima pra puxar assunto, mas acho que não posso dizer o mesmo da loirinha, por que foi só eu eentar que ela começou a falar.

-Antes disso tudo eu morava em uma fazenda- ela diz e eu a olho. - Eu ia a escola, tinha sonhos. Mas agora, parece que tudo se perdeu, sabe? E como era sua vida antes disso, Alice?- diz ela de uma vez. Bem, depois dessas palavras motivadoras dela, não sei muito bem o que dizer.

-Eu morava em um apartamento em Atlanta. Gostava de ir ao Hospital levar o jantar da minha mãe. Gostava de poder ajudar os outros. Gostava de jogar futebol americano com meus amigos, mesmo eles sendo um bando de idiotas.- dou um pequeno sorriso. - Gostava de brigar com as menininhas chatas do Colégio. Brincar com meu irmão. Mas agora mal sei o que é ser feliz. Eu não entendo as pessoas. Quando tinham tudo, roubavam, matavam, faziam e ainda fazem coisas horríveis. E agora, que não temos absolutamente nada, elas reclamam que foram punidas. Ok, ninguém gostaria de ter que viver isso. Mas... Eu realmente acho que certas pessoas tem o que mereceram.

-É um bom ponto de vista.-diz Beth. -E não se preocupe.-ela disse e segura minhas mãos. -Estamos aqui por você.

[...]

-Beth...?

-Sim?

-Por que não podemos ajuda-los?-digo emburrada. Claramente qualquer coisa era melhor que ficar aqui olhando pra cara de Carl.

-Pois não fomos expostos ao vírus, e eles não querem que sejamos.

-Que diferença faz agora? Já aconteceu, deviam nos deixar ajuda-los.

-Alice, faz muita diferença. Eles estão se expondo e correndo o risco de morrerem por causa do vírus. Nós não, então, por enquanto, estamos salvos dele. Não arrisque isso. Tem muita gente lá para ajuda-los.- disse ela me dando o maior sermão.

-Tem que haver um jeito...- digo com um suspiro. Não gostava de me sentir inútil diante de uma situação como essa.

-Alice, fique calma. Eles vão conseguir ajeitar tudo. Sempre conseguimos resolver os problemas

-Assim espero, Beth. Espero mesmo.

[...]

Duas horas nesse lugar e já estou começando a ficar com tédio de ficar olhando pra parede, pro teto, pra Beth e pro Carl, que não para quieto um segundo, o que já está começando a me irritar.

-Alice, a gente pode conversar ali rapidinho?-ele pergunta vindo na minha direção. Reviro os olhos. Agora essa. O que esse garoto quer?

-Não temos mais nada pra conversar, Carl.-digo me virando de costas pra ele. Sério mesmo que ele ainda acha que tem alguma chance de sermos amigos depois de tudo o que ele me disse ontem? Ah, por favor né!

-Por favor.- ele diz e eu sinto vontade de soca-lo.

-Não.

-Pode parar com frescura e por favor vir aqui?-ele diz estupidamente e sei que Carl merece tomar uma bela surra por me tratar assim. Mas, mesmo ele sendo um idiota, me levanto e vou até ele. Quero saber o que o grande Carl Grimes tem a me dizer.

-O que?

-Só, venha aqui.-ele disse pegando minha mão e me puxando pra dentro de uma sala e fechando a porta, o que já me faz começar a não gostar disso.

-O que você quer, Grimes? Eu não tenho o dia to...

-Me desculpa ok?-ele diz e eu paro. O que?

-Por que está se desculpando? Você só falou a verdade, não é?- digo sarcásticamente.

-Eu falei sem pensar e eu estava irritado, Alice. E te ataquei sem motivo algum.

-Você nunca gostou de mim, Carl, mas foi muito baixo da sua parte o que fez ontem.- dugo cruzando os braços.

-Alice...
-Cala boca Carl. Pelo menos não tivesse me beijado. Fez isso por que? Pura maldade? Você é assim tão ruim a esse ponto?

-Alice... Eu não gosto de você.- ele diz e eu sinto uma dor no coração imensa e uma puta vontade de bater em Carl. Ele é um idiota.- Eu amo você, Alice.

-Ah, me poupe!- digo.

-Eu estava bravo. DESCULPA!

-Carl, minha vontade de bater em você só cresce a cada seg...

Mas antes de dizer tudo, Carl me beija. Ele hesita, pensando que talvez eu não quisesse isso, mas eu retribui seu beijo. É, eu sou estúpida!

-Alice me desculpa, eu...-ele começa assim que nos separamos.

-Shiu.-digo. -Não estraga o momento.

Volto a beija-lo. Cada beijo desperta uma vontade maior que a outra de te-lo perto de mim. Ok. Eu sei que no meio disso tudo, não devia estar pensando em "namorar". E muito menos pensando nisso depois de tudo o que Carl fez. Mas acho que eu mereço ser feliz depois de tudo que eu passei. E ele merece ser feliz por tudo o que ele já passou. E, infelizmente, eu gosto dele.

Carl me faz feliz; também me deixa irritada, triste e apaixonada. São tantos sentimentos que eu já nem sei mais. Como uma só pessoa pode despertar tantos sentimentos em alguém? Como fui me apaixonar por Carl Grimes? O menino com o chapéu de xerife que apontou uma arma pra minha cabeça e me ameaçou? O menino que até pouco tempo eu odiava? Eu sinceramente não faço ideia do que aconteceu. Mas me perdi no meio do caminho, e agora só enxergo nele alguém que ja sofreu, alguém que por isso ficou forte, mesmo que isso signifique ser duro demais com as pessoas, alguém que eu realmente amo.

Me perco em seus olhos toda vez que os olho. Me perco em seu abraço, como um cego em meio ao tiroteio. Me perco em seus lábios, toda vez que tocam os meus.

E posso ter certeza de uma coisa: Eu amo Carl Grimes tanto, que nem cabe dentro de mim.

Dizem que os opostos se atraem certo? Essa é nossa situação.

Não há perfeição em um mundo imperfeito.

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