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Segui pra casa do Hagrid, mas não pra casa dele. Iria para um campo aberto, cheio de flores e vida. Gostava de ir lá quando tinha intervalo. Ou quando queria cabular aula. Puxei o segundo livro de "Perigos do Amor", me sentando esticando a capa para ser minha cobertinha.

O sol estava confortável de ser aproveitado, já que ainda não era meio dia, as flores perfumavam o ar em minha volta. Lindas, entrando em contraste com o sol. Folhiei algumas páginas ate chegar na parte que eu parei. Com a mão livre enfeitiçei o livro e ele começou a flutuar, com um movimento da varinha as últimas folhas viravam.

Eu amo magia.

Já havia me estressado com aquela pirralha do livro. Charlotte havia deixado de existir. Ela tinha se matado. Por ver cartas para outra garota, claro, ela tinha surtado e tacado alguns jarros na cara dele. Ela se jogou da torre mais alta, deixando apenas o anel de noivado dos dois como "carta de suicídio". E assim, acabando o livro com os últimos relatos do Sam.

"Meu coração se partiu. Parou de bater, junto com o dela. Quando vi seu corpo no chão

— Não acredito que ela se matou porque ele traiu ela... QUE BURRA!!! - fechei o livro e jogando longe com força. De ódio. Raiva. Mexeu alguns galhos e espantando os passarinhos, ouvindo ele cair no chão. - DOIS LIVROS PRA ISSO CHARLOTTE???

Bufei. Não fiquei com nenhuma vontade de pegar o livro, mas tinha que buscar.

— Accio livro. -  imediatamente ele veio na minha direção, segurei e joguei na minha bolsa.

Me deitei na grama, mesmo por cima da capa ainda sentia o cheiro de orvalho. Peguei uma flor branca, por incrível que pareça estava muito cheirosa, cheirava a chantilly. Estranho. Ouvi um feitiço ser dito, fazendo a flor sair da minha mão e ir pra mão do ser que me persegue. Vestido com blusa social e gravata da casa, com a capa no braço e com um cacho de uva verde na outra mão.

— Essas camélias são bem comuns aqui nesse jardim... Mas parece que tem uma mariposa por aqui. - disse olhando pra mim com aquela cara de sonso.

— E acabou de chegar uma lagarta devoradora e destruidora. - franzi meu cenho.

— Pelo menos ainda me transformo, a mariposa, só serve pra acabar com a alegria dos outros. - comeu uma uva, cuspindo os caroço longe. - O que ta fazendo fora de Hogwarts?

— Pergunto o mesmo. - me ergui, batendo as mãos na saia e na minha bunda cheia de grama.

— Olha só, pegou uma saia grande. - me fitou inteira, me deixando inquieta.

— É, alguem fez isso. - ele se aproximou e se deitou na minha capa, coloquei a mão na cintura olhando pra ele, pra ver se aquele folgado se tocava.

— Alguem? - tranquilamente comeu uma uva. - Não sabe quem te enviou?

— Não, se soubesse, já teria agradecido... Da pra sair de cima?

— Não. To bem de boa aqui. - deu um riso irônico.

— Ah não vai sair não? - ele balançou a cabeça negativamente.

Apontei a varinha e disse o feitiço de levitação. Vingardiun Leviosa. Draco Malfoy estava levitando, claro que eu ri da cara dele, girava a varinha, também, girando ele, as uvas que segurava vieram pra minha mão. Claro, ele tava desesperado. Largei ele no chão, segurei minha barriga de tanto rir, Malfoy ajeitava a roupa e o cabelo, quando tomou as uvas de mim. Agarrou a gola da minha blusa, me erguendo na ponta do pé.

— Ta ficando louca? - seu rosto estava vermelho de ódio.

— Qual é Malfoy, não achou divertido? - dei um sorriso sarcástico. Ele bufava, acabando de me soltar no chão. Se afastando e colocando as mãos na cintura.

— Sério, qual o seu problema?

— Você não queria sair de cima da minha capa, achei razoável te tirar de cima dela. - dei de ombros pra ele. O que foi? Seu papaizinho vai ficar sabendo disso? - formei um bico na boca, rindo em seguida.

— Imbecil. - ele se sentou na grama mesmo, comendo mais uma uva.

— Eita, mas tá de mau humor hoje ein. - me sentei ao seu lado, mas não tão próxima. Me apoiei nos meus joelhos. - Quer conversar?

— Virou psicóloga agora? - algo no meu peito vibrou, ele estava chateado. Estava sério. Toquei de leve seu ombro, fazendo o mesmo tremer.

— Draco, se foi por causa do feitiço, ok foi imaturo. - admiti, mas não ia pedir perdão. Ele olhou pra mim e começou a rir, chegou a cair pra trás. Não acredito que cai nisso.

— Caiu como uma pata hahahahahaaaa - soquei o ombro dele, que continuava a rir.

Me lembrei de quando era nosso primeiro ano, no tempo em que éramos amigos. Antes disso tudo. Me deu uma nostalgia em ver ele assim tão sorridente. Um singelo sorriso se formou no rosto.

— Me chamou de Draco... - me olhou com suavidade no olhar.

— Chamei, prefere o idiota ou imbecil? - sorri pra ele.

— Draco ta de bom tamanho, a não ser que prefira outro apelido... - chegou perto de mim, sentindo o calor do seu corpo esquentar, virei o rosto ao contrário dele.

— Maldito, achei que ia me processar. - tentei desviar o assunto.

— Nah, eu sei que é pobre, eu ia te falir com um processo desse nível. - se apoiou nos braços, tombando a cabeça pra trás.

— Dúvida não, eu que posso te falir de tanto que iria te fazer se arrepender, ia gastar só de advogado.

— Aé? - me empurrou de leve - Duvido muito...

Ficamos rindo e conversando por um bom tempo, a maior parte falando dos outros. Fofocas e várias notícias, principalmente sobre os grifanos. Mas não foi tocado no nome do Oliver. Até que saímos de Hogwarts.

— Então você foi pra Copa de Quadribol? - perguntei amarrando meu cabelo num coque bagunçado.

— Fui, camarote do Ministro.

— Ai que rico. - ironizei e ele riu

— Meu pai é do Ministério, então tenho meus privilégios. - ficou ereto e dando ar de superior.

— Eu até fiquei com vontade de ir, mas meu irmão ficou doente e acabei não indo, mas saiu no Profeta Diário aquela marca... - lembro da sensação daquele dia, dias depois soube que o trio estava lá, quase morri de medo de alguma coisa acontecer com eles.

— Na hora que acabou o jogo, meu pai foi embora e eu fui pra casa. - olhei com dúvida.

— Mas ele não tinha ido embora? O "embora" não era pra sua casa? - ele balançou a cabeça pra não, ousei perguntar mais. Me segurei. Não era da minha conta.

— Seu irmão? - ele desviou do assunto. - Não sabia que tinha irmão...

— Jura guardar segredo? - olhou receoso mas disse sim. - Meu pai, antes de morrer, disse pra eu proteger Lay...

— Lay? É o nome dele?

— Sim. - não iria falar seu nome completo, Draco não precisava saber.

— Então você tem um irmão e uma irmã... É ruim ter irmãos? - era uma pergunta séria.

— Depende, no começo você acha estranho, mas depois começa a amar aquelas coisinhas... Vi todos os dois crescendo, é bem... Legal. - ele me olhava com total atenção, ouvia tudo.

— Liane é uma boa menina, ela se preocupa muito contigo. Naquela vez, que você desmaiou, ela foi a primeira que veio atrás... - seu tom ficou baixo e ressentido. Começou a passar pela minha cabeça se ele queria um irmão.

Draco é filho único, mas não recebeu o amor que precisava. O paterno. Lucius era bem rigoroso e rígido com Draco, sempre o treinando para suceder o legado da família. Quando nos falávamos, ele chegou a chorar perto de mim por causa de Lucius, éramos duas crianças tentando resolver um problema maior que nós dois juntos.

— Mas olha, ter irmão não é nada fácil, as vezes se torna um peso as vezes... E sabe, irmão não precisa ser de sangue.

Ele concordou, olhando pra mim. Mostrei um sorriso acolhedor. Draco sorriu de volta, se jogando pra trás e me puxando junto, nunca estive tão a vontade com aquele garoto. Senti a mão dele no meu ombro, tocando de leve. Draco me fitava com certa admiração, o olhava de volta, não entendendo o porquê dele estar assim.

— Acho que o Snape vai matar a gente - disse sussurado, rindo.

— Eu tenho certeza... - rindo baixo junto dele. - Temos aula do Hagrid, vamos, seu preguiçoso.

Bati de leve em seu peito, e me levantando. Logo em seguida ele se levantou também, endireitando a roupa. Sua mão veio ao meu cabelo tirando uma folha e soltando ele. Colocando os dedos na minha bochecha

— É linda de todo jeito, mas solto... É como um diamante, brilha e não tem medo de ofuscar...

Disse. E simplesmente saiu. Deixando meu coração e meu corpo fervendo. Peguei minhas coisas e corri atrás dele.

— Só porque gosta dele solto, não te da o direito de soltar ele... Seu... - ele riu e olhou por cima do ombro.

— Seu? O que?

— Sabe muito bem o que eu vou dizer.

Ele riu mais ainda, fiquei ao lado dele. Fomos caminhando juntos, ainda trocando farpas até o campo de aula, onde o Hagrid estava dando aula. Entramos de fininho, nos separamos. Ele foi pro lado de Goyle e Crabb. Logo ouvi risadinhas dos dois. Eu fiquei ao lado de Blaise, que me cutucou.

— Superou rápido o Wood, não é?

— Não tenho nada pra superar, nem tivemos nada.

— Sabe gatosa, acho que estamos precisando de uma festa. Sabe pra esquecer o estresse... - o olhei de canto.

— Festa? Ta muito cedo pra festas, nem um mês de aula temos e já quer festa.

— Ih, não soube não? - balancei a cabeça em não - Daqui a dois dias é o jogo que vai abrir a nova temporada de quadribol e o primeiro jogo é da Grifinoria e da Sonserina, e em comemoração os capitães das equipes organizaram uma festa na Sala Precisa para anunciar os novos jogadores e o time todo.

— Ai por Salazar, eu não soube disso. E eu tava treinando pra ser batedora esse ano, que merda... - estava irritada, treinei bastante e estudei várias jogadas, desperdício do meu tempo.

— Não se preocupa, se não for escolhida ainda tem a festa pra curtir, além do mais, cê ta precisando se soltar, estresse mata eim. E tesao acumulado também. - ele riu e lancei uma encarada séria.

Blaise tinha razão, precisava extravasar. Em menos de um mês, vivi bastante coisa. Pensei e pensei.

— Tem razão... Tem toda razão. Eu vou, que horas? - exalei confiança e ele olhou suspresa.

— Hoje, meia noite, quando todas as luzes de Hogwarts apagarem lançaremos feitiços de proteção e de som, a senha é so pensar que precisa de uma festa foda... Topa?

— Como eu topei a primeira festa, vou sair só quando o sol raiar, mas dessa vez... Sairei mucho mas loca.

Batemos as mãos e sorrimos, ele foi avisar ao grupinho dele, para chamar todos os sonserinos. Hoje seria a noite que algo ia rolar, alguma coisa muito mas muito importante vai acontecer.

Algumas horas depois

𓆗Malfoy𓆗

As últimas aulas do dia haviam terminado, juro que se tivesse mais algum minuto daquela aula ridícula de runas, me jogaria da primeira janela que achasse. Hoje iria ter uma festinha dos dois times, coloquei meu nome pra voltar a ser apanhador, espero que seja recusado. Quero valorizar meu tempo, além de jogo de quadribol.

E nessa noite, seria na Sala Precisa. Eles estão ousados. Se alguem nos pegar, estaremos de detenção por um mês.

Fui pro meu quarto, antes de Dumbledore começar a falar e dar as boas noites, depois o Blaise me atualiza sobre tudo. Tomei um banho demorado. Tenho que cuidar do meu belíssimo cabelo.

Depois de pentea-lo pra trás, comecei a me arrumar de vez. Escolhi uma blusa de algodão, gola alta e mangas compridas, calça de alfaiataria, um cinto e nos pés, uma bota... Ou seria melhor um tênis.

Bota preta de couro, pra combinar com o casaco de couro.


Olhei pro relógio e ja iria marcar 22:00. Acho que pra matar tempo, vou no quarto do Zambini. Terminava de colocar um cordão de prata e alguns anéis nos dedos. Três estavam bons.

Esguichei meu perfume favorito na nuca e nos pulsos. Maçã verde e hortelã, esse nunca falha. Me admirei pela última vez no espelho, alguns fios rebeldes já se mostravam, caindo na minha testa.

Caminhei pro quarto de Blaise, bati e entrei. O olhei dos pés a cabeça, coloquei a mão na cintura, quando me viu fez o mesmo. Rimos da cara um do outro. Ele vestia uma blusa social cetinada branca, aberta até o meio do seu peitoral, com uma calça jeans e um tênis cano alto.

— Ta bonitão ein, é só pra uma ou várias? - perguntei me encostando no batente da porta.

— Pra quantas quiserem, hoje, a noite é nossa! Ah, vamos logo que deixei de pegar a Katri no quarto.

Cruzei os braços e endireitei a jaqueta, de automático, verifiquei meu hálito. Por que eu fiz isso? Ainda bem que o maior não viu. Iria fazer perguntas nas quais nem tenho resposta.

— Esse teu perfume de amora não acaba nunca? - tapei o nariz, aqueke cheiro me agonizava.

— Não e espero que nunca acabe, vamo!

Disse fechando a porta. Fomos falando até o dormitório das meninas, ele jurava que eu ia ser o novo apanhador, mas eu dizia que não. Só coloquei por descarga de consciência.

Íamos em direção ao quarto da Katri quando uma mulher saiu de dentro dele. Pisquei de novo e era ela. Usando um vestido preto com mangas bufantes longas, o barulho do salto preto ecoava pelo corredor. Seu cabelo estava preso de lado, ressaltando o olhar para a gente  os olhos dela brilharam junto com o brilho dourado no canto da maquiagem.




Imediatamente meu corpo vibrou. Veio até nos e abraçou Blaise, o elogiando. Eu não conseguia dizer uma palavra. Apenas a observava. Em choque.


PT 2/3

EITA PORRRAAA MENO

O próximo cap vai ser uma festa e tanto, mal posso esperar pra postar. Provavelmente, vai sair amanhã ou dps.

APROVEITEM A MARATONA!!!!!!

beijinhos de lumuuusss💖💖💖💖

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