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Pelas barbas de Salazar Sonserina. Eu confessei meus sentimentos ao Draco.
Eu confessei meus sentimentos pro Draco.
Quando cheguei em casa, fui correndo direto pro quarto, trancando a porta e assustando Cálico. Acho que estava prestes a ter algum tipo de crise ou um treco, minha respiração descontrolada e meu coração a mil por hora. Joguei minha bolsa no chão e me deitei junto a ela, mirando o teto, pensando nas palavras que saíram da minha boca.
"Você está nos dois"
— Cálico... Socorro... - o gato apenas miou e voltou a dormir. Gatos são mistérios em quatro patas.
Meu corpo ainda estava agitado, simplesmente não conseguia ficar parado. Só consegui dormir depois de um belo banho quente, era tão atônito esse momento que nada me vinha a cabeça, como uma anestesia geral...
°°°
Ela estava vindo. Pelas escadas. Sua língua bifurcada lhe guiava até a porta do meu quarto, que foi atravessada com facilidade como se não houvesse a barreira. Eu estava no chão, ensanguentada, e num simples movimento ela abriu sua boca gigantesca e me abocanhou.
Você será minha...
A voz era rouca, igual ao barulho da cobra. A face branca e assustadora aparecia como flashs, ele sorria maleficamente e parecia vitorioso em me ver sofrendo. Quando tudo começou a ficar turvo, a morte estava fechando meus olhos em um carinho vazio, um feixe de luz azul passou junto de uma canção calma e melodica.
Du varg du varg, kom inte hit
Ungen min får du aldrig
Em instantes, a cobra sumiu junto de seu mestre. Uma proteção acolhedora. A luz me encarou e continuou cantando...
°°°
Acordei tremendo, minhas mãos estavam suadas e frias, o oxigênio se tornava quase inexistente no quarto, tentei puxar o ar com calma. Como professor Snape me disse para fazer quando acordasse de um pesadelo. Senti minha garganta seca, resolvi descer para beber.
A casa estava um breu, mas havia uma fonte de luz e vozes. Observei silenciosa do topo da escadaria, no centro da sala.
Um círculo de velas acesas, incensos fortes preenchiam o local. No meio do círculo, Sarah estava em um estado forte e profundo em suas orações aos deuses nórdicos; Suavemente, ela cantava uma música e a cada estrofe uma onda de energia emanava dela.
— Du varg du varg, kom inte hit. Ungen min får du aldrig... - se assemelhava a um mantra. Na mão ela balançava devagar um chocalho e na outra sua varinha que parecia entender as palavras ditas em outra linguagem. - Sov mitt barn i bädden hos mor. Låt vargen yla i natten...
Saía tão naturalmente, que aparentava que Sarah era natural do local da língua. Desci devagar para não tira-la do transe, peguei uma garrafa de água na geladeira e voltei ao quarto. Consegui dormir tranquila dessa vez, com a companhia de Cálico.
°De manhã°
Fiz minha higiene matinais e desci pro café. A mesa estava posta com frutas, uma jarra de café, biscoitos doces e salgados. Tia Sarah vestia um vestido solto de cor sólida e o cabelo amarrado com a própria varinha, Liane ainda estava de pijama e com muito sono e Laylin dormia em cima do prato de cereal.
— Lay, não durma em cima da comida! - o menor abriu os olhos e voltou a comer. - Ah, bom dia Kat! - um sorriso materno.
— Bom dia gente!
— Bom dia Katrina... - bocejou. Me sentei ao lado da platinada menor, percebi que seu cabelo tinha perdido um pouco do prata e estava mais parecido com a tonalidade de bronze, assim como de Laylin. Mas nem perguntei nada, talvez seja a puberdade mudando ela.
— Você nem contou como foi na festa. Quero novidades! - quando cheguei ontem, apenas corri pro meu quarto, me tranquei e passei o resto da tarde lá.
— Ue, nada demais... Coisas de piscina. - ofuscar a verdade não é mentir. A mais velha encarou não tão convencida, os olhos cerrados de Liane me acusavam de mentir. - O que querem saber?
— Se não aconteceu nada, por que está corada? - meu corpo reagiu sozinho pelas lembranças, mas ainda tentei me conter.
— Argh, nada. Não é nada!
— Mentira. - acusou a mais nova
— Como sabe? Estava lá para tirar a prova
— Katrina e Liane, chega. - a menor ainda me encarava, tentando arrancar respostas em que não iria conseguir.
— Pensa que não sei sobre aquele colar com o anel da sonserina, ela está apaixonada pelo Malfoy. - senti meu rosto se deformar pela revelação supresa. O que me denunciou.
— Andou mexendo nas minhas coisas? - da mão dela, surgiu o acessório.
— Essa coisa aqui? A mais velha puxou de Liane e o analisou. — Está saindo com ele? Tantos caras para você se envolver e escolheu logo aquele que despreza seus amigos, o Wood por exemplo. - seu tom era completamente raivoso cuspindo aquelas coisas, fazendo meu sangue agitar.
— Wood não era como pensava, se acha que Draco é uma pessoa ruim, ótimo, mas não venha passar pano para alguém como Oliver. - a face dela endureceu, pegou seu prato e a xícara saindo da mesa e deixando na pia, antes de subir a escadaria me mirou de cima abaixo.
— Espero que ele não quebre sua cara, Katrina. - quando ela me chamava pelo nomd, sabia qie estava irritada. Laylin também saiu da mesa indo pro quarto dos gatos. Segurei o rosto derrotada.
— Me conte a verdade Katri... Você e Draco, estão saindo? - olhos verdes aguardavam minha resposta. As lágrimas vieram a tona.
— Me apaixonei por Draco. - disse com dificuldades.
Sarah abraçou meu corpo com cuidado, deixando que chorasse. Suas mãos passavam pelos cabelos, acalentando-me. Com a voz calma pediu para que contasse tudo, mesmo chorosa, tentei falar tudo o que aconteceu.
— Se o ama, por que chora? - disse contra minha cabeça
— Ama-lo é um perigo tia... Ele é um Malfoy.
— E você uma Swan, o que tem nisso? São as coisas maldosas que ele fala, ou o que o pai dele faz? - fiquei receosa em responder. - Sabe o que realmente importa? Se ele te ama também. O amor pode vencer muita coisa, inclusive passar por barreiras familiares. Olhe para James e Lily, ele era um sangue puro e ela, nascida trouxa, nem por isso os impediu de amar um ao outro... É besteira pensar nisso.
— E se ele me enganar? - me referi ao loiro com tristeza.
— Então ele não é pra você. - levantou meu rosto para que a encarasse. - Sei que o ama, caso contrário, não estaria chorando.
Depositou um beijo quente em minha testa, enxugando minhas lágrimas com os polegares. Arrumamos a mesa e fomos fazer nossos outros afazeres. Laylin foi brincar com os gatos, Sarah subiu para ver como estava Liane e eu fui regar sua hortinha.
A parte de trás da casa era feita para isso, um grande terreno dividido para a horta e uma parte para lazer. Enchi o regador e fui. Tinha as partes de ervas, legumes e flores, adorava todas elas, mas odiava quando o inverno ou outono chegava e fechava ou murchavam, ficava tão deprimente;
As horas se passaram rápido, me balançava na rede que tinha no quintal quando tia Sarah gritou.
— Katrina, vamos no centro, quer ir junto?
— Eu quero!!
— Então vem, já tamo saindo.
Corri pra dentro, calcei meu sapato e acompanhei eles; Ali em Surrey a calmaria reinava, por não ser igual a movimentada Londres, da pra andar tranquilo por aqui. Perto da Rua das Águas havia vários mercadinhos e um pouco da vida metropolitana. A Rua dos Alfeneiros fica a meia hora da minha rua, naturalmente poderia visitar Harry a hora que quisesse, mas sempre que penso nessa possibilidade vem a imagem do velho Dusley. Eca.
Algumas barraquinhas trouxas e mágica, e entendo o senhor Weasley, eles tem coisinhas incríveis como os brinquedos pra criança. O mordedor, É INCRÍVEL. É um treco mole mas ao mesmo tempo duro, macio para o bebê coçar a gengiva. EU ACHO INCRÍVEL. Teve um dia que eu pedi pra tia um desse, mas ela riu da minha cara e falou que era somente para bebês.
Tia e eu estavamos vendo algumas roupas e acessórios quando ela começou a agir estranho. Puxou Lay e Liane e me manteve por perto, dizendo a eles que voltariamos pra casa. Ela constantemente olhava pra trás, e quando eu ia olhar, não deixava. De algum modo, Sarah não deixava transparecer o nervosismo, mas conseguia sentir que algo estava errado.
— Katri. - disse baixo - Pegue seus irmãos e os leve para o esconderijo...
— O que houve Tia? - o nervoso passou pra mim.
— Só me escute. Não olhe pra trás, não fale com ninguém, se caso algo aconteça... Use sua varinha e convoque seu patrono, estamos sendo vigiados.
Segurei as mãos dos menores e sai, como ela mandou. Mas por que o clima não esfriou ou algo do tipo? Estava estranho. Haveria sinais. Mesmo assim, continuei obedecendo as ordens.
— Kat, o que ta acontecendo? - o pequeno perguntou. - Onde tá Tia Sarah?
— Ela teve que voltar, esqueceu de alguma coisa na vendinha... - ofercei um sorriso singelo, sendo recebido com desconfiança por Liane.
Íamos chegando na Rua das Águas quando Liane gritou. — KATRINA!! — virei para trás e eles vieram pra cima com toda velocidade, como um leão esperando a hora certa para atacar a manada de zebras.
— VÃO! - os dois começaram a correr. Haviam três, um pra cada. Liane ainda não sabia como invocar o patrono, estava tudo em mim. Mas não iria deixar os dois para eles. Chamei a atenção dos outros dois, dando a Liane e Lay uma oportunidade para conseguir fugir para a proteção do esconderijo.
Continuei correndo dos gigantescos devoradores de alegria, para os trouxas era só uma garotinha correndo com medo. Tinha que atrair aqueles monstros para longe deles, ir para algum lugar isolado. Sentia a adrenalina inundar meu cérebro me guiando para um canto, era ali. Um beco escuro, aparentemente sem janelas. Eles viam famintos por felicidades. Eu iria protege-las. Apontei minha varinha, pronta.
Não sabia que iria funcionar. Havia aprimorado com Sarah dentro de casa, mas nunca testei. Agora não era hora de pensar se iria funcionar, eu precisava fazer isso, ou iria ter minhas memórias felizes sugadas por aqueles monstros.
Agora ou nunca.
— EXPECTO PATRONUM!!!
A massa azul saiu brilhante e tomou forma. Um patrono corpóreo. Um felino pequeno avançou contra os dementadores, arranhando e rosnando neles, mandando-os de volta. O animal correu atrás deles para confirmar que iriam embora, chiando em forma de aviso para não retornarem.
Ele veio caminhando até mim, foi quando pude realmente saber que animal era. Um lince eurasiático. Seus olhos eram grandes e sua face redondinha com muito pêlo nas bochechas, patas grandes e pernas também, orelhas pontudas com um tufo alongado nas pontas, rabo curto e manchinhas na pelagem cinzenta, ele piscou para mim como se dissesse que estava tudo bem antes de sumir.
Eu consegui... Invoquei um patrono com apenas 15 anos.
°°
Depois daquilo não tocamos no assunto, só quando os menores foram dormir, Sarah me chamou antes que subisse as escadas.
— Você está bem?
— Acho que sim tia, o quê que foi aquilo? Dementadores não estão sobre a custódia do Ministério?
— Deveriam... - franzi o cenho. - Temos que tomar cuidado a partir de hoje, mesmo aqui na proteção do esconderijo, a rua ainda corre perigo.
Me sentei na escada abraçando meu corpo, as lembranças vívidas do cadáver de Cedric ainda eram contantes na minha cabeça e a do monstro também. A face branca, com duas fendas no lugar do nariz, olhos penetrantes e assustadores... Aquela imagem dele e Harry me assombrava, eu não estava no local, mas, por alguma razão, as memórias do Harry ficaram na minha mente. Como se eu fosse ele no momento da ressurreição do Lord das Trevas. Na hora da morte do lufano. Rabicho... E ele, Lucius revelando ser um comensal.
Se Draco soubesse...
Esfreguei minhas temporas tentando me acalmar, mas algo me atrapalhou, duas batidinhas na janela. Uma coruja cinzenta com uma carta. Tia Sarah e eu nos entreolhamos, ela caminhou até a janela e pegou o papel, dando um sorriso maroto quando viu o selo.
— Parece que alguém te escreveu. - agradeceu o animal antes dele alçar vôo.
Sarah me entregou a carta, beijando o topo da minha cabeça sussurrando para que eu nanão voltasse tardr. O "M" na cera denunciou o remetente, suspirei e rompi o selo negro no papel branco.
"Quer uma noite de diversão? Me encontre meia noite na esquina do 'White Horse', vamos dar uma volta pela grande Londres.
Talvez seu, Draco"
Ai pelas barbas de Salazar. Era hoje e daqui algumas horas. Para onde esse cabeçudo iria me levar. Como eu iria sair daqui sem a tia saber? Bom, da comunal é uma coisa, mas de dentro de casa...
Coloquei o papel na cômoda e fui procurar uma roupa simples mas bonita. Um short preto e uma blusa, também preta, junto de um casaco grande, ia ser a roupa de hoje... Por sorte, lembrei do colar do garoto, o tirei de dentro da gaveta e o passei pelo pescoço.
Só esperar;
O relógio batia 00:00; Andava nas pontas dos dedos e com as botas na mão e a vassoura na outra. Bleur estava na porta, dormindo... Tive que arrumar outra saída, aquela gata iria miar tão alto quanto uma sirene de ambulância. Pular a janela não parecia uma má ideia! Então eu fiz. Um pouco de dificuldade, mas nenhum barulho, consegui sair. Calcei as botas e sai dali
Tudo estava escuro, nenhuma alma viva, o que se tornou ótimo. Olhei a entrada e estava seguro. Dei uma corridinha até a esquina no bar, onde o loiro disse.
— Incrível como até aqui, você é rebelde! - vestia uma jaqueta de couro, acompanhado de anéis e um cordão entrando em contraste com a camiseta preta por baixo, a calça preta e uma bota. Maldito bonito.
— Existe uma diferença entre violar as regras de Snape e ser vista pr trouxas - caçoei. Exibiu os dentes. - Qual motivo do sorriso idiota?
— Sorrir é errado? - soquei seu ombro, o loiro resmungou.
— Pra onde vamos, playboyzinho?
— De todos os apelidos incríveis que poderia me nomear, decidiu "playboyzinho"? Sinceramente Swan, volte a me chamar de idiota. - debochou.
— Pode responder minha pergunta,
— Supresa, princesa.
Montou na vassoura, indo na frente. Levantei vôo logo em seguida. Subimos as nuvens para que os trouxas não vissem dois vultos negros e pensassem besteiras.
°°°
Como dois jogadores de quadribol, eles faziam manobras incríveis. Draco é um exímio apanhador, tendo agilidade para acelerar tanto quanto o pomo de ouro, mas Katrina tinha mais cartas na manga, desviava de passaros e ultrapassava o loiro com destreza. Aquilo se tornava quase uma dança no ar, rodopiando ao lado do outro eles sobrevoavam a grande Londres, brilhante e barulhenta, o Big Bang dava seu tique-taque. O garoto implicava com ela, dando o luxo de ouvir suas risadas, rapidamente conseguindo-as, era ela que almejava... Observando a habilidades de desviar dela, como ela era incrível.
Draco até pensou em um lazer mais fino, como ir ao restaurante em Paris, onde era o sonho da platinada visitar... Mas optou, por hoje, que a felicidade seria mais simples. Só hoje.
Ele deu um sinal para irem para cima, além das nuvens, assim fizeram. O vento frio bagunçava as madeixas curtas da menina, que se misturavam com o branco das nuvens, uma visão divina. Katrina também o deslumbrava, os olhos cinzas espelhavam a luz do luar, ou como seu sorriso junto das risadas sinceras... Faziam seu coração bater tão forte.
Frente a frente, os dois se olhavam. Uma dança coreografada, era lindo de se ver, movimentos românticos. Como se eles tivessem sincronizado tudo aquilo. Voando dentro das nuvens, a umidade molhou os cabelos de ambos.
— Agora vai ficar três vezes mais frio. - soltou uma risada.
— Com certeza... Mas então, como foi seu dia? - perguntou se espreguicando admirando a vista estelar.
— Normal, eu e o resto fizemos compras. E você, Malfoy? Foi paparicado hoje?
— Ha ha engraçadinha, não, na verdade hoje foi bem cansativo. - Katrina se atentou na fala do rapaz - Meu pai passou quase o dia inteiro me ensinando como eu poderia herdar o negócio da família. - ele revirava os olhos, Draco não aguentava, mas precisava para orgulhar os pais.
— Nem consigo imaginar seu tédio.
— É pior que as aulas de astronomia. - os lábios formaram um sorriso divertido.
Katrina se aproximou dele, ficando acima dele, virando de cabeça pra baixo e deixando um selinho na bochecha fria, surpreendendo o loiro e o deixando sem reação. A risada atrevida sumiu quando ela entrou em uma nuvem, circulando ao redor dele, que rapidamente teve uma ideia.
Quando ela saiu de dentro das nuvens procurando por ele, Draco já não estava mais lá.
— Draco? Draco..?- olhou em sua volta e nada dele, quando um vulto ligeiro passou por ela, dando uma cambalhota voltou a olha-la.
— Ficou preocupada, princesa?
— Idiota. - os lábios formaram um sorriso envergonhado.
— O idiota que ama. - Katrina esfriou com a fala mansa do garoto, a cara do garoto estampava a conquista. A aproximação do rapaz fez sua pele eriçar e aumentar o calor nos capilares, que espalhavam-se como fogo no capim seco.
— Convencido, um idiota convencido... - disse com dificuldade, o polegar fino desenhou o arco do cupido de Katrina.
— Diga que minto... Olhe nos meus olhos e diga que é mentira, Swan. - a profundidade do seu olhar poderia romper montanhas inteiras, aquele nevoeiro misterioso deixava a platinada encurralada. O tremor do toque gelado em sua carne fervente eram sua resposta.
— E se eu disser que mente?
— Então nos dois somos mentirosos...
Qualquer contato se tornava quase uma bomba relógio, onde se jogava cara ou coroa, com probabilidade de briga ou romance. E dessa vez, o romance perdurou. Feitos de fogo e ar, um não pode existir sem o outro, eles não sabiam disso, mas sentiam.
Um selar sereno, sem pretensão de segundas intenções, toques suaves e gentis. A meia tigela, uma vez dito por Draco, quem diria que se apaixonaria por alguém como ela. O maldito Malfoy, era como Katrina o xingava, antes de seu coração explodir por ele, nunca passou pela sua mente amar alguém como ele. Draco segurou o rosto de Katrina, juntando as testas, fazendo os batimentos da menina aumentarem, ficando audíveis. Aquele rosto de toque macio, livre de quaiquer pensamento absorto, ali ele viu uma oportunidade de falar.
— Draco... - disse melosa correu como choque nas veias do loiro. Ele pegou a mão e a posicionou no meio do peito. O órgão pulsante estava em uma batalha constante por espaço dentro da caixa torácica, a cada toque, a cada palavra, a cada sorriso... Uma luta, que a razão não teria vitória.
— Sente? É isso que você faz comigo, sua meia tigela... Te odiei por isso, tentei matar esse sentimento, é uma conexão que não sei se é recíproca, e que não sei explicar... - a falha tentativa de explanar seus próprios pensamentos eram confusos, o que causava certa graça.
Mas o olhar apaixonado de Draco não mentia, afinal, olhos não mentem. Aquilo foi um baque para Katrina, palavras meigas sendo formadas com tamanha timidez Mas a menina não podia se enganar, também amava aquele garoto.
Acariciou o rosto quente do mais novo, tentando transparecer calma ou confiante. Mas tinha medo. Medo de ser decepcionante a suposição do seu amor pelo Draco, de que seria uma perda de tempo ou um risco...
Era agora, ou nunca.
— Draco Lucius Malfoy, eu te amo... - disse carinhosa.
O mundo era dos dois. No momento, os corações batiam em uníssono. Finalmente... Ela havia falado as três palavras que ele anseava ouvir de sua boca. O alívio acalmou os nervos tensos de ambos.
°°°
Mais distante dali, na França, o gelo do lago se rompeu com tanta potência acabando por causar um som desesperador, barulho de vidro se quebrando, fazendo uma onda de poder reverberar na região. Meridia exibia uma sorriso convencido em cima do castelo, observando a grossa camada fria se transformar em nada... Um histórico momento...
— Eu avisei, minha criança... Agora só basta esperar, mais um pouco...
QUE LINFO CARA😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭
OLAAAA GALERINHA LEITORAAA✨✨
q capitulo ein, asmei escrever bua bua
mas eu quero dizer, que a partir desse capítulo, pretendo escrever no modo narrador em terceira pessoa, tanto onisciente e equisciente, assim acho q consigo transmitir melhor todos os sentimentos de todo mundo e de tudo um pouco.
É ISSO babadeira ejn
BJS DE LUMUS DA AUTORA✨✨🤍🤍
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