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A manhã de um sábado nunca amanheceu tão brilhante, o sol esquentava o quarto fazendo com que o pijama e o cobertor grudasse na pele, fui obrigada a levantar.

— Bom dia Chita...

— Katri? - percebeu que eu ja estava sentada na cama despertando. - Oh, ainda bem que acordou, comprei algumas coisinhas pra você.

— Coisinhas? - me levantei, esticando meu corpo ao teto.

— Percebi que nao tinha nenhum look de piscina, nem biquínis, que tipo de pessoa é você que não tem roupa de piscina?

— Uma pessoa que não costuma frequentar uma piscina...

— Bom, de qualquer modo, desça e tome café, daqui a pouco Blaise estará enviando algum carro vir lhe buscar.

Dei um sinal de que entendi, fui no banheiro e fiz as higienes de todo dia. Desci para a cozinha, vendo Liane e Laylin brincando com os mais novinhos, estranhando a falta de Harry.

— Cadê o Harry?

— Na madrugada, Walter veio busca-lo, dizendo que eu não era parente dele e portanto, não tenho direito a sua guarda.

— Então ele descobriu? - assentiu.

— Tive que explicar pra ele que você era prima dele, porque Lily era irmã de Talya, nem imagina a reação dele, os olhos azuis dele brilharam em supresa. Foi uma barulheira daquele troglodita na minha casa.

— Isso tudo enquanto eu dormia? - coloquei um pedaço da tostada na boca.

— Meu amor, você tem um sono de pedra. - rimos juntas. Continuamos conversando sobre ontem, até que ela me mostrou as sacolas de roupas, quem estava surpresa era eu. - Você vai experimentar todas elas.

— Tia, nem sei se vou de biquíni.

— Sem problemas, comprei umas roupinhas de praia, que acabam caindo na telha. - aquele olhar dela, era igual de um gato com a pupila dilatada, me assustava. Parece até que ela estava mais ansiosa que eu.

— Ta bom tia.

Ela pulou na cadeira. Mandou eu ir tomar banho e lavar o cabelo, dizendo que ja fedia a suor de verão, não faço nem ideia do que é isso, e também mandou fazer uma aparação naquela região, juro que quase surtei quando ouvi aquilo.

Obedeci. Tudo.

Sai do banheiro e ela havia colocado as roupas em levitação., me olhou de cima a baixo e se surpreendeu com o colar em meu pescoço.

— Ah então é o filho dos Malfoy's. - exibiu um sorriso ladino. E eu um sorriso nervoso.

— Olha eu sou só amiga, ta bom!?

— Foi a mesma coisa que a Cissa disse quando ganhou um anel do Lucius, ai meu deus parece um dejá vu. Mas enfim, escolha Katrizita.

Ignorei o que ela disse dos pais dele e me voltei para as roupas. Havia biquínis lindos, mas eu sempre me senti receosa com isso, ainda mais com as cicatrizes horríveis... Mas desde o baile, tenho me sentido mais confiante sobre elas, tia Sarah até estranhou. De várias opções e cores, acabei me apaixonando por um cinza-chumbo e um kimono preto longo, dava pra amarrar e esconder o corpo. Coloquei eles dentro da bolsa.

Comecei a arrumar as coisas necessárias nela, como roupa reserva, toalha, desodorante, perfume, hidratante, gloss, óculos, protetor solar... Acho que é tudo. Dei uma penteada no meu cabelo na frente da penteadeira do quarto. Visualizei o anel no colar, pensei na possibilidade dele estar lá, o que é bem provável já que Blaise e ele foram criados juntos, mas se bem que esse negócio não ta combinando com a minha roupa. Um short e uma blusa simples, afinal, só iria vestir o biquíni lá.


— Aposto que ele não vai notar. - deixei o cordão em cima da penteadeira. Lá embaixo, duas buzinadas, peguei a mochila e espirrei um perfuma floral suave em mim. Desci correndo as escadas. — Tchau tia Sarah, tchau Lia e Lay. - beijei a testa dos dois menores e abracei a maior.

— Se cuida, minha princesa... E juízo! Ah, aqui. - me entregou um pacote azul com um laço branco. - Entregue para Ophelia, diga que mandei um beijo.

— Pode deixar tia. Até mais tarde.

Uma limosine branca veio me buscar,  o mordomo me recebeu e abriu a porta, ele era bem sério e quase não falou nada, apenas "Bom dia senhora Swan" e só.

Era a primeira vez que saía assim.

O caminho foi curto, demorou uns 25 minutos para chegarmos na região de Brighton, no trem duraria uma hora inteira pra chegar, mas como estava de limosine mágica, demorou menos da metade. Dentro do veículo tinha alguns docinhos e uma garrafa de champagne, obviamente não bebi, mas enchi a barriga de MM. Brighton era uma praia linda, cheia de trouxas com suas famílias sorridentes, roda gigante lotada, bom era sábado então. Paramos um pouco longe da praia, pois, dizendo o motorista, que havia um caminho para chegar na casa, porque não tinha estrada direta pra lá. Segui suas instruções e caminhei por um caminho de pedras redondinhas passando por algumas palmeiras e árvores. O barulho do mar era a trilha sonora ambiente, junto de gaivotas e pássaros.

A casa de praia da Família Zabini era linda, literalmente a beira praia, clássica talvez um estilo italiano, não tinha dois andares mas era enorme, já se dava pra ouvir vozes, tanto femininas quanto masculinas, mas nada de adultos. Continuei andando pelo caminho até chegar na escada de poucos degraus, tinha um segurança no topo da escadaria.

— Nome?

— Katrina Swan. - verificou na lista e deu espaço para passar, por cinco segundos gelei. Entrei no local, chamando atenção de alguns, mas continuei andando até chegar na mulher aniversariante.

Vestia um vestido longo de cor dourada, o que reluzia a pele negra brilhante dela,  ela estava magnífica, seus cabelos crespos elevavam toda a beleza daquela mulher junto dos acessórios em ouro, se alguem me dissesse que ela estava fazendo 50 anos, diria que era mentira. Só acredito porque estou vendo.

— Minha querida Katrina. - me abraçou e beijou minhas bochechas. - C'est beau, ma chère.

— Je dis la même tante Ophelia, tu es une déesse. - sua risada era contagiante. - Oh, aqui, um presente, feliz aniversário tia.

— Querida, não precisava, só sua presença já é um enorme presente... Vamos vamos, entre e sinta-se em casa, vou lhe mostrar seu quarto.

— Katrinaaa!!! - ouvi a voz grossa atrás de mim, era Blaise. Dei um abraço no maior e ele estava molhado. Me arrependi amargamente.

— Blaise, querido, como anda os convidados?

— Estão bem acomodados mamãe.

— Ótimo, volto já, irei mostrar o quarto de Katrina.

— Você sempre rouba minha mãe. - bufou.

— Não é minha culpa se ela me ama mais. - mandei um beijinho. Ele fez um pouco de drama.

— Ora não sejam tolos, amo os dois igualmente. Venha querida.

Fomos andando pelos corredores, até achar um quarto no fim dele. Ela me deixou para que pudesse me trocar e me acomodar. Era simples, mas nada muito pouco, usei o banheiro pra trocar, coloquei o biquíni que havia escolhido e sai pra fora e fiquei me olhando no espelho do quarto. Não tinha quase nenhuma mudança no meu corpo, tirando o fato de que meus quadris aumentaram e minha cintura afinou, ainda continuava magra, magra dos seios fartos. O biquíni ressaltou minhas curvas, e entrou em contraste com as cicatrizes prateadas, mesmo assim vesti o kimono e amarrei na cintura. Peguei o protetor solar, gloss, óculos e sai do quarto. Me deparei com o loiro que se encontrava de calção preto e um blusão cinza. Meu corpo gelou inteiro, mesmo sabendo que era uma possibilidade real dele estar aqui.

—  Ah... Olá Swan... - soou nervoso.

— Oii Draco... - sorri tímida. Meu deus se controla Katrina.

— Você está linda. - provavelmente eu estava igual um tomate de tão vermelha. Podia sentir o calor aumentar no rosto e no resto do corpo.

— Obrigado, senhor simplicidade, pela primeira vez te vejo com uma roupa normal. - tentei amenizar o clima tenso.

— O que quer dizer, senhora riqueza?

— Sempre te vi de roupas caras. - ele riu umedecendo os lábios.

— É uma festa na piscina a beira mar, não um baile de inverno... - andamos juntos em silêncio. Não acredito que ele ta no quarto em frente ao meu. Tentei pensar em algo para falar porque esse silêncio estava me matando. Lembrei do livro.

— Por que odiou o segundo livro? -

— Porque achei ela muito boba, ele não tinha traído ela, aquela era sua amiga e não amante.

— Exatamente, inclusive Sam nunca trairia ela, ele ia pedir sua mão... Odiei também. - soltamos uma risadinha junta.

— E sabe o pior, a autora disse que não vai ter o terceiro. - o olhei incrédula. Ele havia pesquisado sobre.

— O QUE? Ahh não acredito!

— Pois é!

Continuamos conversando até chegar na piscina, nos sentamos nas espreguiçadeiras e pedimos bebidas. Eu pedi um suco de limão sem álcool, Draco pediu alguma bebida refrescante. Os assuntos viam e fluíam naturalmente, as vezes nem parece que somos amigos, ali naquele momento eu me sentia dele. Ele estava sendo um doce comigo, até estranhei, as farpas que trocamos estavam mais carinhosas, mesmo sendo provocações.

Nossas bebidas chegaram, exageraram na quantidade de limão do meu, acabei fazendo uma careta pela acidez. O loiro viu uma ótima oportunidade de rir da minha cara. Naquela risada havia sinceridade e pureza, parecia uma criança... As batidas falharam. Bem ali, as borboletas no meu estômago se alvoroçaram, o sangue esquentou... Mas toda a magia do momento foi interrompida por uma voz extremamente irritante, até o Draco parou de rir.

— Draquinho, não vai entrar na piscina. - ignorou o fato da minha presença, o que não me incomodou. Usei o reflexo do óculos para retocar meu gloss, nem dando atenção.  Draco apenas negou, mas ela insistiu puxando seu braço, e o loiro acabou cedendo para ver se aquela tortura acabava.

Eles seguiram para lá e eu continuei sentada, na verdade deitada, estiquei meu corpo para pegar um pouco de sol. Pena, podia ter pedido pro Draco passar protetor nas minhas costas, quando ia fazendo esforço, Blaise chegou bem na hora e passou. Me deitei de bruços deixando Blaise espalhar todo o produto.

— Se você não secar com os olhares do Draco. - já havia percebido ele me olhando desde quando entrou na água com Pansy. Ela me dava nos nervos, agora mais do que antes, ver ela tão grudado com ele a ponto dele estar enojado. Me incomodava. - Deve ser porque você está arrasando nessa roupa.

Dei uma risada baixa. Por algum acaso aquele loiro resolveu sair da piscina. Por mais que tentasse esconder o que sentia pelo Draco, aquilo era quase uma porrada na minha cara, ver seu corpo molhado com os fios grudados na testa — mesmo ja tendo o visto em outras ocasiões — era diferente, aquilo se tornava uma obscenidade. Pelos infernos que reinam, ainda bem que ele foi pra dentro. Me virei pro maior de modo que ele se assustou com o movimento repentina.

— Qual a possibilidade de eu estar gostando do Draco Malfoy? - questionei baixo.

— Por que ta falando baixo?

— Duh?!? Estamos falando do Draco! - minha cabeça estava nas mãos, eu não sabia o que fazer com aquilo, aquele sentimento.

— Garota... Eu já sabia que gostava dele! - o "como?" estampou em meu rosto. - Eu via o jeito que olhava pra ele, seus olhos chegavam a brilhar, mas acho que antes era repreendido e transformado em ódio, e esse joguinho de vocês dois de um odiar o outro não colou, pelo menos não comigo. - ta, isso foi um tapa.

Fiquei pensativa nas palavras dele. Nem sabia que eu olhava daquele jeito pro Draco, na minha cabeça era só um olhar mesmo, pelo visto minhas expressões não me obedecem...

Quando o semestre começou ainda estávamos sem nos falar, mas o retorno pra Hogwarts ele falou comigo, trocamos farpas mas ate aí normal. Só na hora da saída que ele foi gentil... Metade de Setembro voltamos a se falar, quando entrou Outubro as coisas aumentaram, beijos e provocações, ele cuidando de mim como se fosse uma criança, me chamando pra sair... A nossa primeira vez, a minha no caso a primeira da minha vida... Desde sempre o sentimento existiu, antes da carne ou do prazer, valorizava a nossa amizade... Senti meus olhos marejarem, mas não de tristeza e sim de alegria e ao mesmo tempo... Medo.

— Acho que gostar não é a palavra certa... Blaise, eu o amo. - a última palavra foi quase impossível de ser dita, travou em minha glote. Porque se tratava de algo muito sério. Ele sentiu minha dor e me abraçou, me consolando.

Meus olhos foram em direção a piscina e acabei vendo Pansy beijando Draco. E foi como eu pensava, no fim, não adiantaria eu estar apaixonada por ele, pois sempre haveria outra pessoa, outra menina... E nunca teria espaço em seu coração para somente uma.

— Ta tudo bem gostar dele... Ele não é tão ruim assim Katrina. - antes que Blaise continuasse, pedi desculpas e saí correndo. Não aguentei ver aquela cena.

𓃬Zabini𓃬

Q

uando Katrina saiu correndo, estranhei. Mas quando virei o olhar pra piscina lá estava o loiro limpando a boca com a cara comum de desprezo, logo me toquei que aquela putiane da Pansy beijou ele. Já estava farto daquela menina e daquele lambido, me levantei enfurecido indo em direção daqueles dois.

— Você acha que isso é brincadeira Pansy? - esbravejou.

— Qual é? Foi só um beijo Draquinho...

— Não me chame de Draquinho. - saiu pegando uma toalha próxima.

— Vai atrás da sua putinha preferida? - a olhei incrédulo, foi demais ouvir aquele desaforo. Antes que Draco retrucasse, ou até mesmo eu, minha mãe falou mais alto, saindo debaixo da tenda onde estavam os amigos próximos dela e alguns pais.

— Você está na minha casa e ousa desrespeitar a minha convidada? Olha aqui senhorita Parkinson, espero que lave a sua boca antes de falar algo de Katrina, e já que  faltou com respeito comigo, não terei escrúpulos. Putinha é aquela que se humilha por um mínimo de atenção, mesmo com ele deixando bem claro que odeia suas investidas, o que a deixa mais rebaixada do que antes. Vá em busca de uma louça ou um livro para ler e não desperdice seu tempo vivendo de migalhas de cama em cama. - Pansy se encolheu com o tom firme de mamãe, todos olhavam pasmos. - Tenha mais amor próprio e vai me agradecer pelo conselho, minha cara.

— Como ousa falar assim comigo? - saiu inflando o peito pra cima da mais velha, que nem moveu um músculo.

— Está na minha casa, em um evento meu. A pergunta é, como ousa me desrespeitar e causar transtornos aos outros? Receio que Jane lhe ensinou com muita educação. - sorriu ladina. - Acha que me põe medo, menina? - os olhares perfurantes dela colocavam os nervos de Pansy ao teste. - Acho que a Senhorita Parkinson não está se sentindo bem, recolha seus pertences e a levem para o carro.

Pansy não disse nada, ficou quieta como um rato Havia sido humilhada na frente de todos ali presentes e dos que foram curiar lá da casa, suas coisas apareceram nas mãos dos seguranças, era hora de ir embora. Ophelia é cordial e não necessita de palavras de baixo calão, apenas com calma e sutileza, expulsou Pansy sem agressividade. Eu amo a minha mãe.

Tudo se acalmou, a mais velha veio até nós.

— Mãe, a senhora é mesmo um ícone.

— Não aguento esse tipo de judiação, Katrina nunca fez nada para ela. E aponta dez pedras pra cima dela, credo.

— Já a recuso por anos, infelizmente um dia fiquei fraco e ela se aproveitou disso. - confessou.

— Draco, eu sinto muito por ter um importuno desse nível. Aconselho você ir atrás de Katrina, acho que ela não entendeu a cena muito bem.

— Pansy faz de propósito, para provocar, antes não funcionava.

— E por que agora funciona? - Draco era lerdo quando as coisas eram óbvias demais. Eu e mamãe nos encaramos, havíamos entregado as cartas.

— Não lhe parece óbvio, querido? Draco, sei que a ama, e presumo que seja recíproco. Vá atrás dela, e tente a sorte. - piscou o encorajando.

Obedeceu. Ophelia sorriu docemente para ele, enquanto ele descia para a orla onde ela estaria.

— Mamãe, a senhora acha que eles vão dar certo? Porque tenho medo de um dos dois quebrar o coração ou a cara. - ela segurou meus ombros.

— Blaise meu filho, só se vive uma vez, e só se ama verdadeiramente uma vez... Tem que se arriscar, nem que seja dolorido depois, mas o que vale é a tentativa. - ela beijou minha bochecha e me abraçou antes de voltar para a tenda dos adultos.



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