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Quando retornei para meu corpo, um frio tomou conta de cada centímetro do meu corpo junto de uma onda de tristeza, as lágrimas caíram sem parar. Olhei pra cima, implorando ou rezando para que alguma coisa me ajudasse naquela situação.

Pai... Iremos nos encontrar novamente...

De repente, as cordas se afrouxaram como se alguem tivesse ouvido minhas preces, senti uma vibração correr nas veias, me dizendo para lutar e permanecer viva custe o que custar, talvez fosse meus instintos mais selvagens subindo para a superfície... Respirei fundo e lancei um feitiço para anular qualquer que seja a maldição que estivesse no cômodo, corri pra maçaneta segurando firme, mas ao longe, ouvi um grito estridente. Cruelmente e de um jeito agonizante. Ali eu soube que Amos viu o corpo de seu único filho já frio, Cedric estava morto, meu pulmão começou a apertar o meu coração de um modo dolorido, a dor corria pelas veias do meu braço, minha respiração pesou. Aquela adrenalina sumiu.

"MEU FILHO... MEU GAROTO"

Recostei minha testa a madeira gelada, quase desistindo novamente, mas agora eu não podia me entregar a morte.

Ouvi passos no corredor, continuei escondida em uma parte escura. Harry e Moody entraram. O mais novo fungava, e estava mais que depressivo, porem ao mesmo tempo estava aterrorizado.

— Está bem Potter? - Moody tentou consolar o menino - Está doendo?

— Não doi tanto agora... - Harry está ferido?

Alastor verificou o ferimento no braço de Harry, ao que parece foi um corte imenso.

— A Taça era uma chave de portal, alguém a enfeitiçou...

— E como era lá? - frazi o cenho. - Como ele era? - Harry permaneceu estatístico

— Quem?

— O Lord das Trevas. Como foi estar na presença dele? - Macabro e talvez aterrorizante.

— Eu não sei... Foi como estar em um dos meus sonhos, ou dos meus pesadelos. - Moody começou a ficar esquisito, como se tivesse com dor ou algo do tipo... A poção Polissuco, seu tempo estava esgotando.

— E quem mais estava lá, no cemitério? - começou a revirar alguns baus, procurando mais polissuco.

— Bom, eu... Espera, professor, não lembro de ter falado sobre o cemitério...

O medo estava estampado na cara de Alastor, engoli seco mas corri pra frente de Harry com a varinha na mão, apontada para o velho desgraçado.

— Katrina?

— Acabou Crunch, a casa caiu pra você e pra sua escória de espiões... - me colocando na frente de Harry para protege-lo, talvez fosse o ato de amizade mais corajoso que já tive.

— Acha que isso vai acabar Swan? Não. Isso está apenas começando, o Lord das Trevas retornou, a nova era de dementadores está chegando... Aposto que sua mãe irá liderar alguma legião. - meu estômago revirou.

— Eu não ligo para Talya, ela não é minha mãe...  - gaguejei, mostrei fraqueza. A cara dele estava derretendo lentamente.

— Sabe, uma coisa interessante, seu nome pode ate pode ter o significado de pura e casta, mas é uma variante espanhola que representa a dona caveira, ou seja... - disse Alastor soltando uma risada o quanto assustadora. Harry segurou minha outra mão.

— Não escute ele Katrina...

— Morte... - balbuciei.

— Está predestinada a ser cercada por desgraça e morte, Katrina Swan, seu passado condenou o futuro que tanto se questiona em ser perfeito, o caos está correndo no seu sangue e, a morte á sua sombra. Talvez seu pai tenha se matado de desgosto por ter uma menininha como você.

Aquilo descompassou meu peito, como um soco, e antes que eu pudesse reagir ele agarrou meus cabelos, puxando-os com força. Seus olhos foram no fundo de minha alma, com nojo e desprezo. Tentei me soltar, mas ele era mais forte que eu, e Harry gritava mas estava preso pelo feitiço de prisão, Crunch me erguia com facilidade quase um metro do chão, meu couro cabeludo doía.

— Bem que Talya disse, você é a copia de Elian, nojenta como uma pulga e desprezível como um rato, que tal uma repaginada grátis... Ein? Começando pelo seu belíssimo e tão amado cabelo? - ele estedeu a varinha e pronunciou um feitiço e meu corpo despencou, alguns fios caíram como neve. - Tão fraca e tão inútil quanto seu pai. Espero que se encontrem na outra vida. - senti um chute em meu estômago.

— Vai pro inferno... - sussurro.

— Eu? - uma risada debochada - Você vai primeira, queridinha! - senti a varinha sobre minha tempora, ele gritou. - CRUCIO.

Meu corpo inteiro queimou, como se bilhões de agulhas quentes me perfurassem por todo lugar, meu ossos estavam sendo triturados dentro de mim, pude ouvir cada estalar. A única coisa que conseguia fazer era berrar de forma desesperada, minhas unhas arrastavam no chão pela dor agonizante, sentia meu crânio comprimir meu cérebro, os músculos se rompendo sob a pele. Meus olhos ardiam pelas lágrimas quentes, não pude ouvir ou pensa outra coisa, só pensei em morrer ali mesmo.

— PARA POR FAVOR POR FAVOR!!!

— KATRINAA - ao lonje, Harry protestou pela minha vida. A ponta da varinha voltou a pressionar minha tempora. - DEIXE ELA EM PAZ!

Antes que o comensal dissesse aquele feitiço um estrondo acompanhado de um clarão, cobri minha cabeça para me proteger dos pedaços de madeira que voavam. Ouvi vozes, Minerva e Dumbledore avançaram contra Crunch, Snape veio até mim e me ajudando.

— Você está bem?... Katrina?... - um zunido tomou minha audição causada pelo feitiço, não conseguia distinguir as palavras ditas por Snape.

Harry foi libertado, mas fui guiada para fora de lá com ajuda do professor, tudo ficou em câmera lenta, não ouvia mais nada, sentia frio e me sentia desamparada, grandes mãos me seguraram, levando ora longe daquela bagunça.

— Leve-a para longe... - talvez a adrenalina de sair dali me deixou de pé, nem sei como consegui.

Uma parte horrível da minha tenebrosa infância foi revivida a força, nem pude me defender, não consegui chorar, já não havia lágrimas ou estruturas. Aquilo que Crunch fez foi profundo e macabro. Minhas mãos tremiam. O cheiro de Rubeo invadiu as narinas irritadas, as pernas fraquejaram e tudo ficou turvo.

°Horas depois°

Eu e Harry nos encontramos, e ele me contou tudo o que aconteceu depois que saí e até antes disso.

— E como Angus está? - encarei meus pulsos vermelhos pela pressão das cordas.

— Arrasado... Katrina, não é sua culpa-

— Não tente me consolar, se eu não tivesse sido medrosa e ter ido contar diretamente ao Diretor... Acho que nada disso teria ocorrido.

Harry segurou minhas mãos, apertando suavemente. Depois de todo evento catastrófico, não consegui pregar os olhos a madrugada inteira e fui para o Grande Salão junto dele, procurei por Draco mas nada... Depois de deixa-lo sozinho na terceira prova, até eu me ignoraria.

Acho que ele presenciou a cena que eu estava evitando, do cicatriz sobre o corpo já morto de Diggory e seu pai gritando ao fundo desesperado por saber que seu único filho não terminaria os estudos, não completaria seus 18 anos ou qualquer outra conquista que um pai deseja para seu primogênito. Draco deve estar tão em choque quanto qualquer um ali.

°°°

Me olhava no espelho. Um desastre. Olhos inchados, cabelo desalinhado, feição de  desânimo acompanhado de uma palidez incomum, meu corpo sentia o desconforto do feitiço, nenhum remedio ou analgésico me relaxava.

Lembro dos elogios do meu pai sobre meu cabelo, ele dizia que era como um bilhão de diamantes caindo na luz do luar... Como o brilho da cascata ao por do sol que íamos quando era pequena.

O funeral aconteceria a tarde, mas provavelmente Dumbledore iria falar algumas palavras antes de iniciar as aulas, se é que teria aula... Estava exausta, mentalmente e fisicamente, meu corpo latejava, minha cabeça implorava por um remédio forte. Deixei a tesoura de lado e me joguei na cama, simplesmente apaguei.

°°°

Procurei a minha roupa do dia letivo, somente por precaução. Blaise tinha vindo me visitar mais cedo, fez um questionário gigante sobre como eu estava ate sobre meu cabelo, ele me consolou por um tempo e foi se arrumar. Terminei de dar o nó na gravata, peguei minha capa e segui para o Grande Salão, onde ocorrerá o pronunciamento do Diretor.

Tudo estava cinza, as janelas estavam cobertas com um tecido fino estampado com "D", até o céu sentiu a dor da perda. No Salão, alguns estandartes no teto e velas fracas, todos vestiam suas capas, alguns estavam com o capuz sobre a cabeça, procurei um lugar vago. Havia um que chamou minha atenção. Ao lado do loiro de cabeça baixa, caminhei devagar até chegar próximo. Permaneceu com o olhar no chão, respirei fundo e andei alguns centímetros atrás de outro lugar.

— Ta esperando um convite? - ouvi ao fundo, baixo mas audível. Sentei-me. Percebi sua inquietação com os dedos.

— O que te aflinge?

— Não dormi noite passada. Como você está?

— Sem palavras ou sem reações, talvez os dois... - senti seu olhar de canto.

— Contudo, acho que o pior já passou.

— Acha? - virei meu rosto em sua direção e nossos olhares se encontraram.

— Sim Katrina, o que vai acontecer depois de ontem não sabemos, mas, pior que isso? Acho que não.

Dumbledore entrou na sala, se acomodando na única cadeira que havia ali, medindo suas próximas palavras.

"Hoje temos que admitir, uma perda realmente grande. Cedrico Diggory era como todos sabem, excepcionalmente esforçado, infinitamente justo e o mais importante... Um amigo muito, muito leal. Acho que por isso vocês tem o direito de saber como ele morreu.

Sabem, Cedrico Diggory foi assassinado por Lord Voldemort.

O Ministério da Magia não queria que eu-lhes contasse, mas não dizer isso seria um insulto a sua memória.

A dor que todos sentimos por essa terrível perda me faz lembrar, nos faz lembrar, que embora venhamos de lugares diferentes e falemos línguas diferentes, nossos corações batem como um só.

A luz dos recentes acontecimentos, os vínculos de amizade que fizemos este ano serão mais importantes do que nunca, lembrem-se disso e Cedrico Diggory não terá morrido em vão, lembrem-se disso e iremos honrar um rapaz que foi gentil, honesto, corajoso e leal até o ultimo momento."

Ele estava certo. Cedric era como todos nós. Crianças. Apenas crianças perto de todos bruxos que pensam em nos matar, por quaisquer que sejam os motivos, somos todos alvos de algo maior. Eu, Draco, Harry, Lian, Laylin, estamos ligados em uma linha tênue de um destino maior. Mal posso imaginar a tristeza de seu pai, a angústia e o sofrimento. Ao longe, vi Cho sendo consolada pelas amigas, Cedric era sua paixão, ouvi dizer que namoravam. Apertei as mãos na madeira fria ao lado do corpo pelo aborrecimento... Os dedos mornos e finos do loiro tocaram minhas juntas de leve, tentando me consolar.

Neguei seu ato. Puxei as mãos contra o corpo sentindo o choro encher meus olhos, não queria que ele sentisse o tremor. Voldemort havia matado Cedric, como se não fosse nada, foi o que Harry me disse.

Ele voltou. Aquele monstro voltou...

Dumbledore havia cancelado todas as aulas durante essa semana, teríamos apenas uma despedida formal semana que vem e depois estaríamos de férias. O funeral para a família seria amanhã e a Festa de Despedida iria acontecer um dia depois do funeral, não sei se eu iria ou se Draco ia, mas de qualquer forma, teria que prestar meus sentimentos pela perda de Amos.

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Tomei um banho e vesti um pijama confortável, estava esfriando pelas masmorras. Me enrolei nos lençóis, tentando dormir, por mais que fossem 21:00 da noite, não estava nem um pouco com sono, passei o dia inteiro no quarto pensando em como poderia ter sido diferente. Talvez Cedric estivesse vivo e contente por ganhar o Torneio Tribruxo, ou feliz por Harry ter ganhado. Tanto faz. Ele ja está morto, não tem como voltar no passado e refazer minhas ações.

— Desculpe Cedric... Não impedi e não fiz nada...

Se culpa pelos seus atos egoístas, Katrina Swan?

— O que?... - assustada com aquele eco na minha mente... Ou no meu quarto? - Quem está ai? - Jafar se posicionou em defesa na minha frente.

Já iremos nos encontrar minha querida, você é tudo o que eu mais almejo...

— Quem é você? ME RESPONDA!

Tão imponente! Sou seu pior pesadelo , Katrina, seu pior medo.

— Não... SAIA DAQUI AGORA! ME DEIXE EM PAZ!

Sumiu. Como uma névoa que se dissipou no vento.  Jafar se desarmou e se enrolou pelo meu braço, suas escamas negras reluziam as tochas no quarto, deslizei minhas mãos por elas, frias e macias. Sou surpreendida por duas batidas na porta.

— Entre. - o loiro abriu a porta mas não entrou, ficou encostado na batente me observando. - Draco...

— Só passando pra saber se está tudo bem. - não havia contado nada pra ele, na verdade, provavelmente ele nem sabe o que aconteceu comigo ontem. Balanço a cabeça em concordância. Ouvi uma risada baixa.

— Do que está rindo?

— Na sua capacidade de mentir olhando nos olhos. - fechou a porta e caminhou devagar em minha direção, estava descalço e vestindo um conjunto de moletom preto, sentou na beira da cama olhando para os próprios pés. - Rubeo me contou o que aconteceu, mas queria ouvir de você Swan...

— Ele não tinha esse direito. E muito menos você de ficar perguntando.

— Então quer dizer que sendo seu amigo, não posso saber o que está machucando-a ou lhe perturbando? - as lágrimas subiram. Respirei fundo me preparando para contar, já que não havia alternativa, Draco nesse quesito era persistente.

— Foi horrível, as coisas que Bartolomeu me contou e me fez relembrar... Draco, ele me torturou e pretendia me matar, igual a Talya naquele dia. E eu agi como a menina que eu era a nove anos atrás, indefesa e fraca. - Draco segurou meu rosto a sua direção, me mantendo fixa naqueles olhos.

— Você não é fraca, Swan, é a menina mais  terrivelmente corajosa que eu já conheci, seja lá o que Alastor disse, não é real...

— Não era Alastor... Era Bartolomeu Crunch Jr. Como havia lhe falado no passado.

— E você estava certa, Diggory está morto...

— Ele retornou... - ainda desacreditava em mim. Negou.

— Impossível Swan, ele está morto a anos.

— Acredite em mim Draco, ele retornou, queira ou não, Hogwarts será alvo.

Continuou negando, bagunçou as madeixas loiras e saiu do quarto. Deixando o silêncio possuir o cômodo. Ele não acredita em mim, e não acreditará tão cedo

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