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|2.6| O Plano

   Por mais que Peter tenha tentado me convencer ele não conseguiu, eu já tinha um plano em mente.

Naquela semana eram os preparativos para o funeral, Gwen já tinha um plano, ela passou a semana no automático tentando não pensar em como não iria ao funeral.

Meu pai não seria injustiçado dessa forma, eu estava pronta para em segredo procurar por quem fez isso e trazer justiça pra ele.

O plano de Gwen era aproveitar o funeral onde a delegacia ficaria completamente só para buscar por provas.

Eu não vou a um funeral ver as pessoas sentirem pena de nós, eu sei que meu pai não gostaria que alguém chorasse por ele em seu funeral, preparei meu discurso, mas é só pra ele que vou dizer.

Gwen arrumava sua mochila com alguns itens no qual poderia usar na investigação, celular, pendrive, entre outros.

- Oi. - Helen disse ao chegar na porta.

- O-oi mãe. - Gwen escondeu a mochila em baixo da escrivaninha e tentou disfarçar.

- Pronta pra amanhã? - Helen se referiu ao funeral.

- Eu sei que você trabalhou muito nisso a semana toda, mas, eu não quero ir. - Gwen disse seriamente.

- Gwendolyn, ele gostaria que estivesse lá. - Helen respondeu.

- Ele ou você? - Gwen retrucou.

- Só acontecerá uma vez. - Helen disse.

- Eu sei, e não pretendo ir. - Gwen foi direta.

- Não pretende ir? Acha que é o que? Gwen ele morreu! É uma chance de se despedir! - Helen tentou convencer a filha e disse alto vibrando.

Gwen encarou o chão.

- Não na frente de todas aquelas pessoas. - Ela disse e se abraçou.

- Não vou te convencer a ir. - Helen disse e a deixou.

Por mais que eu parecesse bem, não, essa dor não vai passar, ainda sinto esse peso e so vou descansar quando fizer justiça.

Gwen ainda estava se ocupando fazendo um disfarce, era a resposta pra pergunta de Peter, eles não a reconheceriam dessa forma, Gwen foi dormir meio tarde, por volta de duas horas da manhã, ao amanhecer Helen foi ao local onde aconteceria o funeral para aprontar os preparativos desde cedo.

- Gwen? O funeral será as três da tarde, Mike vai ficar com a May até lá... eu espero te ver lá, seria importante pra mim. - Helen finalizou, sua respiração era pesada.

Assim que ela ouviu a porta bater começou a arrumar sua mochila e as coisas para sair, as horas passaram voando, Gwen almoçou sozinha em casa mesmo May oferecendo almoço a loira passou parte do dia no quarto trancada, eram por volta das três e vinte e sete quando Gwen viu pela janela May, Peter e Mike entrar no carro, todos usavam roupas pretas e tinham seus olhares tristes.

Você mesmo disse que eu devia fazer o que acho que é certo.

Gwen pensou e respirou fundo, ela olhou o relógio em seu pulso, ajeitou um coque com uma presilha e pegou sua mochila.

- Vamo lá. - Disse ajeitando a mochila nas costas.

Gwen desceu pela escada de incêndio para não chamar atenção e andou em passos largos até a delegacia, ela estava quase vazia, dava de entrar sem ser notada.

Entrei sentindo um frio na barriga, no balcão principal uma mulher atendia algumas pessoas, todos falavam ao mesmo tempo estava uma completa confusão.

Alguns policiais vieram para acalmar as pessoas e Gwen aproveitou para ir até a sala do seu pai.

Cada passo parecia lento e estrondoso, minha respiração era ofegante mas não alta, corri e entrei na sala.

A sala estava repleta de marcações indicando uma investigação, Gwen passou cautelosa por elas mas tirando uma foto de cada uma com o celular, ela analisou a sala mas não encontrou nada, mas sua verdadeira missão era entrar no sistema do computador, quando ela o ligou viu o papel de parede de quando ela tinha seis anos e fez sua primeira visita na delegacia, ela estava usando um chapéu policial e o distintivo abraçada ao lado do pai.

- Foi um dos melhores dias da minha vida. - Gwen sussurrou observando a imagem.

flashback

- Vem aqui ursinha. - George chamou Gwen.

A pequena foi até a escrivaninha.

- Sabe o que é um código policial? - Ele perguntou.

Gwen negou.

- Bom, é quando usamos uma palavra para substituir outra e só quem sabe vai entender a mensagem. - Ele explicou.

- A nossa pode ser sorvete de chocolate, é algo que eu queria muito agora. - Gwen disse e ambos riram.

- Vamos lá então. - George levantou da cadeira e levou a filha pela mão para fora.

*

- Eu sei que você usa essa senha desde que eu vim aqui, você mesmo me contou. - Gwen dizia para si digitando a senha.

Quando desbloqueou o computador e baixou alguns arquivos e fotos que continham, assim que terminou ela levantou para ir embora mas se deparou com uma gaveta na escrivaninha que tinha uma fechadura, mas não havia chave.

- Hora de dar uma de agente secreta. - Ela disse encarando a fechadura.

A mesma tirou a presilha que segurava seu coque e colocou na fechadura tentando abrir, alguns movimentos e se abriu com facilidade, haviam arquivos impressos, pastas bege do tipo que pareciam ser importantes, a curiosidade a venceu e ela abriu um dos arquivos, haviam dados de um presidiário qualquer que parecia ser 'barra pesada'.

- Mas... o que? - Ela olhava curiosa.

Gwen ouviu alguém se aproximar e rapidamente se escondeu debaixo da escrivaninha, era um policial que só deu uma verificada na sala e saiu, debaixo da escrivaninha ela encontrou um celular descartável, parecia ser o que seu pai usava para emergências.

Aparentemente os responsáveis por este caso são inúteis.

Após pegar tudo o que precisava ela colocou na mochila e saiu pela escada de incêndio que por sorte, a maioria dos prédios de Nova Iorque tinha essas escadas e o prédio da delegacia não seria uma exceção, a escada dava nos fundos em um beco qualquer. Gwen desceu despercebida e escondeu atrás de uma grande lixeira quando ouviu um carro de polícia que logo passou, após isso ela correu para fora do beco.

- Fugindo de alguém? - O aranha pulou na frente dela a assustando.

Gwen caiu sentada no chão.

- Que cavalheiro você. - Ela disse e revirou os olhos.

Ele atirou uma teia nela e a puxou para perto dele.

- Não respondeu minha pergunta. - Ele foi direto.

Gwen se afastou.

- Isso é assunto meu. - Ela respondeu.

- É por isso que não estava no enterro do seu pai? - Ele disse sério.

Gwen segurou sua mochila mais forte.

- Eu já vou. - Ela disse passando por ele.

Senti uma teia vir em minha direção antes mesmo de me atingir e eu desviei e corri, cheguei em casa pela janela do quarto e a porta estava meio entreaberta, tranquei a porta e sentei na cama.

Ela reuniu várias informações e colocou na cama, mas, sua curiosidade por enquanto era o celular descartável, estava apagado, ela não o ligava de jeito algum.

Tive que ligar o celular ao meu notebook, como era descartável não havia muito o que porcurar, havia um áudio de quase uma hora de duração e a data era pra após a ligação que eu tive, o iniciei.

audio

- O que faz aqui? - George.

- Tínhamos um acordo. - Voz desconhecida.

- Tínhamos até eu descobrir como trata seu filho. - George.

A pessoa da voz desconhecida tossiu forte e com dificuldade na respiração.

- Isso é assunto meu! - Voz desconhecida.

- Ele não te merece! - George.

Gwen ouviu o que pareciam ser socos.

- Eu decido o que ele merece. Limpem isso e vamos, não deixem nenhuma prova. - Voz desconhecida.

Após isso não ouve nada além de sons de pessoas arrumando a sala e tudo.

*

As lágrimas já molhavam seu rosto, ela jogou o notebook para longe e se encolheu na cama tentando sufocar o som do choro para que ninguém ouvisse.

- Não... - Ela disse e respirou fundo.

A loira adormeceu nas lágrimas.

Eu não acreditava que ele estava realmente morto até ouvir, seja lá quem fez isso, merece sofrer.

Naquela manhã antes de ir para a aula Gwen foi até o cemitério, ela encontrou o túmulo, ver aquela marcação não demonstrava nada, era como se ele não estivesse ali.

- E-eu... - Gwen fez uma pausa e pegou um papel do seu bolso com suas mãos trêmulas.

- Você me disse a vida toda para ser forte, eu lembro da primeira vez que disse isso, eu estava tendo um ataque de asma por participar de uma corrida idiota na escola e você veio de onde estava pra me salvar. É meu herói. - Gwen tentou se conter para não chorar.

Peter parou ao seu lado, Gwen limpou as lágrimas rapidamente.

- Foi difícil pra mamãe ontem? - Gwen se referiu ao funeral.

Peter assentiu.

- Eu não consegui. - Gwen disse. - E-eu não. -

- Eu to aqui ta, pra qualquer coisa que queira me contar. - Peter disse.

Haviam muitas coisas que eu queria contar agora, mas, não poderia nem se quisesse, trazer Peter para algo secreto como isso, ele não entenderia.

Gwen o abraçou forte.

Eu sei quem poderia me ajudar.

Capítulo concluído, 
deixa a "" se gostou.

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