Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

🜸 - 𝐜𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐨𝐧𝐞 ¹

❝ 𝑨 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐, 𝒆𝒎 𝒖𝒎𝒂 𝒈𝒂𝒍𝒂́𝒙𝒊𝒂 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐, 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒊𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒆... ❞

𝗖𝗢𝗥𝗨𝗦𝗖𝗔𝗡𝗧 𝗔𝗣𝗥𝗘𝗦𝗘𝗡𝗧𝗔𝗩𝗔-𝗦𝗘, como em todas as manhãs, envolto pelas densas camadas de nuvens, uma escuridão que jamais abandonava os arredores da cidade. Com um sobressalto, Padmé despertou, sentindo o peito subir e descer rapidamente, enquanto uma fina camada de suor cobria sua testa. Sua mão instantaneamente tateou o lado da cama, encontrando-o vazio, com os lençóis ainda levemente quentes, indicando que seu marido saíra há pouco. Por um momento, permaneceu deitada, prestando atenção na sensação de seu coração batendo dentro do peito, em um ritmo frenético. Pequenas gotículas de suor resplendiam em sua testa e sua mão tremia. Como todas as noites nos últimos meses, havia tido de novo um pesadelo. Mas ao contrario de Anakin, ela nunca se lembrava do que se tratava ao acordar.

Quando levantou-se da cama, as sombras ainda envolviam o quarto. No entanto, ao caminhar em direção à janela e abri-la, os ruídos das naves que circulavam pelas ruas da cidade preencheram o cômodo, indicando que o dia já havia começado há muito tempo. Contemplar Coruscant sempre impressionava-a. Ao contrário de Naboo, jamais poderia dizer que o lugar emanava tranquilidade ou trazia paz. Coruscant representava movimento, ação, e ela sempre apreciara como o lugar inspirava-a. Porém, desta vez, a visão deixou-a mais apreensiva do que qualquer outra coisa.

Sentiu a pressão dos últimos dias pesando em suas costas, como um caminhão descarregando mercadoria em um porto. Teria que enfrentar mais um dia cercada pelos problemas do Senado, pelos murmurinhos incessantes e pelas intrigas repetitivas.

Assim que saiu do quarto, avistou na sacada do apartamento o corpo robusto de seu marido contemplando o horizonte à sua frente. Ela não ousou fazer qualquer barulho, admirando-o de longe.

– Não conseguiu dormir? – Padmé perguntou. Anakin se virou rapidamente, assustando-se com a voz dela, mas assim que viu-a, seu rosto instantaneamente ganhou um largo sorriso. Ele esticou um braço e ela rapidamente foi embalada em um abraço.

– Não. Eu tive... – Ele não terminou a frase. Deixou um beijo no topo da cabeça dela e virou-a para que ficasse de frente para ele. Sorriu ao encarar os olhos da esposa, segurando o rosto dela entre suas mãos enquanto depositava um curto beijo em seus lábios.

– Teve outro pesadelo? – Ele não confirmou, mas Padmé conhecia-o bem demais para saber que a fina camada escura que cobria os olhos dele, mostrava o quão atormentado ele encontrava-se. – Já disse que pode acordar-me quando isso acontecer... É o mesmo sonho de sempre?

Anakin desvencilhou-se do abraço, afastando-se da esposa e caminhando para a outra ponta da sala.

– Anakin, nada acontecerá comigo! Não entendo por que fica tão desorientado. Já falamos sobre isso. – Ela caminhou na direção dele, segurando seu rosto para que ele voltasse a encara-la. Passou a ponta dos dedos pela bochecha dele, olhando no fundo de suas íris.

– Você não tem certeza disso. Eu sonhei com a minha... – Padmé colocou um dedo sobre os lábios dele. Não queria ouvi-lo dizer mais nada. Não queria acreditar em suas palavras, porque era impossível. Em vez de prolongar aquele assunto que há dias vinha causando-lhe dor de cabeça, ela pegou a mão dele, que estava estranhamente gelada, e colocou sob a parte de cima de sua barriga coberta.

Um chute. O primeiro do dia. Anakin, apesar de ainda desorientado, sorriu diante da movimentação que atingia sua palma. Ele inclinou-se para frente, encostando sua testa na da esposa enquanto ainda repousava uma mão em seu abdômen inchado.

– Por favor, Ani, não perca suas noites com pensamentos importunos – Ela suplicou, colocando uma mão sobre a dele – Estou farta de repetir que ficarei bem. Prometo-lhe que nada acontecerá comigo quando essa criança nascer. Ficaremos bem, voltaremos para Naboo e você verá que tudo não passou de uma fantasia de sua mente. – Entrelaçados, ela beijou as costas da mão dele – Prometa-me que parará de pensar nessas coisas. Por favor.

Ele não iria. Não conseguiria deixar de lado quando sentia, em cada batida de seu coração, que seus sonhos eram verdadeiros. Mas ao olhar nos olhos de Padmé, e ver a agonia que causava-a quando trazia tais assuntos à tona, ele não pôde deixar de prometê-la.

Ela encostou a cabeça no peito dele, e deixou que ele brincasse com seus cabelos. Naquele momento, ele pelo menos cumpriu sua promessa. Não pensou em sonhos desastrosos, nem em senado ou política. Apreciou o que estava sob seu alcance, embalado em seus braços: sua mulher e seu filho. E por uma fração de momento, ele acreditou que tudo terminaria bem.

( 🌠 )

A reunião do Senado mergulhava-se em uma inquietante tensão. Os murmurinhos reverberavam pelas cabines dos senadores, que discutiam entre si a possível causa de uma reunião de emergência. Assim que adentrou a arena de reuniões, Padmé Amidala sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Esticando sua larga roupa, ela sentou-se em sua cabine, sendo logo mais acompanhada por Bail Organa, que tomou um assento ao seu lado.

No centro da extensa arena, a figura do Supremo Chanceler Palpatine encontrava-se coberta por uma capa preta, que ia desde um capuz sobre sua cabeça até seus pés. Mas Padmé ainda podia ver seus olhos, o brilho predatório que iluminava-os. Ela conhecia-o desde o primeiro dia que ele assumiu um posto no Senado. No entanto, a figura à sua frente era de um homem diferente – consumido por uma densa camada de escuridão que ela jamais presenciara antes.

– Senadores – A voz ecoou pelo Senado – Nestes tempos de guerra e insegurança, enfrentamos ameaças de todos os lados. A sobrevivência da nossa galáxia está em jogo. E é com grande relutância, mas também com um sentido de dever, que anuncio uma transformação necessária para garantir nossa segurança.

Padmé estreitou os olhos à medida que o discurso chegava aos seus ouvidos. Ela podia sentir a relutância, a maneira como suas palavras eram cuidadosamente escolhidas, como seu tom de voz firme inspirava medo e submissão. Ao olhar ao seu redor, Padmé viu os senadores concordarem veementemente, seus semblantes transmitindo uma aceitação apática. Como a ignorância poderia consumi-los de tal maneira?

– A República – continuou Palpatine, sua voz mais alta desta vez – será reorganizada em um Império Galáctico! – O Senado aplaudiu com assobios de concordância – E asseguro-lhes uma sociedade mais próspera!

Uma salva de palmas. Gritos reverberando pelos lábios daqueles tolos enquanto pulavam de satisfação em suas cabines, aplaudindo o começo do declínio de suas vidas. "Viva o Império!" ouviu alguém proferir em meio ao barulho. Viva o Império. No momento em que essas palavras explodiram entre as pessoas, Padmé soube que tudo o que conhecia, tudo pelo que lutara toda a sua vida, estava escorrendo como areia por suas mãos. Toda a galáxia mudando diante de seus olhos.

O Senado continuava seus rugidos estrondosos. Império! Império! Império! A cada grito, Padmé sentia um chute atingir sua barriga, ora suas costelas, como se seu próprio bebê se opusesse aos acontecimentos do mundo exterior.

Ou, na realidade, suplicasse à mãe para se acalmar. Ela podia sentir o coração batendo descontroladamente, enquanto seu peito subia e descia em uma respiração desregulada. Quando suas pernas fraquejaram, ela sentou-se na cadeira de sua cabine, levando uma mão instintivamente à parte inferior do abdômen, contraindo os dedos em sua pele como uma simples tentativa de consolo. Mas rapidamente desfez a ação.

Podia perceber olhos encarando-a. E diante de tal situação, onde agora não só era contra as ideias de um Supremo Chanceler, mas sim de um Imperador, não era uma opção arriscar que tivessem conhecimento sobre a vida que gerava.

Deixou que um suspiro cansado ecoasse por seus lábios quando Bail Organa colocou uma mão em seu ombro e apertou de leve. Ela se virou para encará-lo, vendo o rosto do homem contorcido em uma carranca de preocupação. Ao olhar para o lado, viu Mon Mothma com os olhos fixos no chão, o pesar tomando conta de seu semblante.

– Então é assim que a liberdade morre – Ela sussurrou o pensamento de muitos outros que assistiam àquela reunião com uma angústia crescente – com um estrondoso aplauso.

( 🌠 ) Oii! Espero que tenham gostado do primeiro capítulo de "Shooting Star"! Logo mais voltarei com mais capítulos para vocês ★

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro