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21.

Para o alívio de alguns, Bellamy havia reunido um grupo decente para se dirigir ao local onde a nave Exodus havia aterrissado.

Embora Bellamy tenha insistido para que Olivia não se juntasse à expedição, ela ignorou seus apelos e seguiu adiante. Ao alcançarem o local designado, depararam-se com uma cena significativamente mais desoladora do que haviam antecipado.

O odor que pairava no ar era verdadeiramente pungente, uma evidência inescapável da tragédia que se desenrolara ali. A visão diante deles era assombrosa e difícil de suportar: destroços retorcidos da nave espalhados, fragmentos de corpos dispersos pelo cenário desolador.

Um nó de angústia apertou o estômago de Olivia ao ponderar a possibilidade de seu pai estar entre os destroços, reduzido a meros fragmentos.

Ela se encontrava em um estado de automatismo, suas ações desprovidas de qualquer lógica ou raciocínio consciente. Embora um pequeno fio de esperança persistisse no âmago de seu ser, alimentando a crença de que talvez, por um milagre, seu pai pudesse ser encontrado ali, ainda vivo, ela também enfrentava a cruel realidade e reconhecia a improbabilidade de tal cenário.

Isolada dos demais membros do grupo de delinquentes que circulavam pela área, a jovem estava distante demais para captar as conversas que ecoavam ao seu redor.

— Você não tinha conseguido impedi-la de vir? — Raven perguntou, sua expressão séria, dirigindo-se a Bellamy.

— Eu tentei, certo? — ele retrucou, irritado com a possibilidade de Olivia se confrontar com a cena de seu pai sem vida ali. — Mas ela é teimosa! Quando dei por mim, ela já estava conosco.

Raven revirou os olhos com desdém e bufou antes de se afastar do moreno. A angústia também se refletia nos olhos da garota, pois a possibilidade de encontrar seu mentor entre os destroços era uma preocupação latente.

No entanto, para Olivia, a situação era ainda mais delicada, pois tinha a convicção profunda de que seu pai estava em algum lugar ali, entre os destroços.

Bellamy se aproximou de Olivia, e a garota o fitou por breves instantes antes de desviar o olhar para o chão diante dela

— Ei, Liv — Bellamy chamou pela garota, que se virou lentamente em sua direção. — Está tudo bem? Tem certeza de que quer ficar? — ele perguntou, preocupado com ela.

— Está tudo bem, Bell — ela respondeu, embora sua expressão permanecesse neutra. Era a primeira vez que ela o chamava por esse apelido. Ele teria sorrido em outras circunstâncias, mas estavam praticamente em um cemitério de seu povo, e o pai da garota acabara de falecer.

Antes que Bellamy pudesse formular uma resposta, um grito de Raven irrompeu, ecoando pelo ambiente tenso.

— Explosão! — ela berrou, lançando algo com força para longe, desencadeando uma explosão imediata.

— O que seríamos sem a Raven, não é? — Olivia perguntou em um tom de voz baixo, mas não aguardou por respostas.

Com um aviso de Bellamy, o grupo empreendeu o retorno ao acampamento. O trajeto se mostrou longo e exaustivo, tanto que quando finalmente chegaram, a noite já envolvia o acampamento em seu manto escuro.

Olivia sentiu um desconforto profundo ao perceber que todos ao redor agiam como se nada tivesse acontecido, como se não tivessem acabado de testemunhar uma tragédia. A sensação de ser um das únicas a se abalar pela experiência a dominou por completo, e ela se viu tomada por uma sensação de fraqueza e inadequação. Era um peso pesado demais para carregar sozinha.

Respirando fundo, Olivia endireitou a postura e reuniu sua determinação. Ela compreendeu que não havia como reverter o que havia acontecido; o passado já estava selado, e não havia espaço para arrependimentos ou remorsos. Era hora de olhar para frente e focar no que poderia ser feito daqui para frente.

Enquanto Jasper entretinha os jovens com relatos de sua bravura na ponte, ele era celebrado como um herói aos olhos da maioria. No entanto, Octavia e Monty mantinham uma conversa distante, suas expressões carregadas indicavam claramente que algo não estava certo. Havia uma tensão perceptível no ar, sinalizando que algo perturbava a tranquilidade do momento.

Os delinquentes designados por Bellamy para vigiar os muros pareciam agitados, como se tivessem avistado algo perturbador. Essa inquietação imprevista despertou um crescente senso de curiosidade em Olivia, instigando-a a investigar o que poderia estar acontecendo além dos limites do acampamento.

Alguns dos delinquentes, incluindo Olivia, reuniram-se para deixar o acampamento em busca do que um dos rapazes havia avistado e acertado com sua arma. Octavia, apesar de sua preocupação evidente, optou por seguir os delinquentes. Olivia compreendia perfeitamente as preocupações da garota.

Quando se aproximaram, Octavia virou o corpo para o restante dos delinquentes, e para surpresa de todos, não era quem ela esperava encontrar. Em vez disso, era Murphy. O garoto estava amarrado e ferido, exibindo sinais claros de angústia e medo em sua expressão abatida.

A presença de Murphy ali era tão inesperada que ninguém conseguiu acreditar que fosse real. Parecia quase impossível que ele estivesse ali, diante deles.

Murphy foi expulso do acampamento, deixado vulnerável e solitário em um mundo desconhecido. A maioria presumia que ele já estivesse morto, e sua presença ali só alimentava o mistério que envolvia sua sobrevivência.

O garoto estava tão aterrorizado que saltou para longe quando Octavia o tocou, suas mãos erguidas instintivamente em uma tentativa de proteção quando viu Olivia se aproximando. A expressão de medo em seus olhos revelava a profunda desconfiança e o trauma que ele carregava consigo.

— Está tudo bem — ela sussurrou para o garoto, aproximando-se com delicadeza até poder tocá-lo novamente. — Ei, alguém aí. Me ajude a levá-lo para dentro — Olivia dirigiu-se aos outros delinquentes, buscando assistência para cuidar de Murphy.

— Não, não — um dos delinquentes balançou a cabeça em negação. — Bellamy não vai gostar disso, ele expulsou o Murphy!

— Murphy é um de nós, e ele está ferido. Eu terei que lidar com isso sozinha? — ela falou, sua voz carregada de autoridade. Os delinquentes se entreolharam por alguns momentos, até captarem a expressão decidida de Olivia, e cederam às suas ordens.

Após conduzirem Murphy para o interior do módulo da nave, Olivia sentou-se ao lado do garoto. Embora não tivesse esquecido as ações dele no passado, e o perdão não fosse algo concedido com facilidade, ela reconhecia a necessidade de ajudá-lo naquele momento. Murphy estava visivelmente ferido e assustado, e Olivia não podia simplesmente deixá-lo ali.

Bellamy e Clarke adentraram o módulo com passos rápidos e determinados, desviando habilmente dos delinquentes armados que ocupavam o local. O ambiente estava tenso, com a expectativa pairando no ar enquanto eles se aproximavam rapidamente de Olivia e Murphy. Cada movimento deles transmitia urgência e preocupação, refletindo a seriedade da situação que estavam prestes a enfrentar.

— Connor e Derek, fiquem. O restante de vocês, saiam! — Bellamy ordenou com firmeza, determinando que apenas os delinquentes que ajudaram Olivia a trazer Murphy para dentro permanecessem no local

Bellamy e Clarke permaneciam lado a lado, imóveis e sem reação. Embora os olhos de Clarke estivessem arregalados em surpresa, ela não demonstrava mais nada além disso.

— Ele disse que estava com os terráqueos — Connor falou, referindo-se a Murphy, enquanto lançava um olhar significa para o garoto.

— Nós o pegamos tentando se infiltrar no acampamento — Derek falou, seu tom carregado de sarcasmo, o que rapidamente irritou Olivia.

— Ele não estava se infiltrando! — Olivia defendeu o garoto, sua voz ecoando com firmeza enquanto seu sangue fervia ao ver os delinquentes debochando da situação dele. — Estava fugindo dos terráqueos. — sua determinação em apoiar Murphy era evidente, e sua defesa dele ressoava com convicção.

— Olivia, o que pensa que está fazendo? — Bellamy perguntou com firmeza, seu olhar expressando confusão diante da atitude da garota. Ele não compreendia as ações dela e buscava esclarecimentos sobre suas motivações.

— Parece loucura, eu sei! Semanas atrás, eu desejava que ele estivesse como está agora, está bem? — Olivia admitiu, levantando-se e posicionando-se diante de Bellamy — Mas ele é um de nós, Bellamy, querendo ou não.

— Ele é um idiota, e você sabe disso. Não deveria tê-lo trazido para cá — Bellamy insistiu, mantendo sua opinião inalterada — Alguém viu algum terráqueo? — ele perguntou aos delinquentes, mudando o foco da conversa para a segurança do acampamento.

Os delinquentes negaram com a cabeça, indicando que não tinham visto nenhum terráqueo. Aquela resposta foi suficiente para Bellamy tomar sua decisão, e ele apontou a arma que carregava diretamente para o rosto de Murphy.

— Qual é o seu problema? — Olivia exclamou, agindo com rapidez e determinação ao abaixar a arma de Bellamy em um gesto brusco. Sua intervenção inesperada interrompeu o curso dos acontecimentos, lançando uma sombra de surpresa sobre a cena tensa.

— Fomos claros sobre o que aconteceria se ele voltasse — Bellamy afirmou, sua voz firme enquanto apontava a arma para o garoto novamente.

Finn, que havia surgido de repente, interrompeu Bellamy.

— Não! Se ele estava com os terráqueos, ele pode saber coisas que podem nos ajudar — ele argumentou, sua voz carregada de urgência e raciocínio lógico.

— Ajudar? Nós o enforcamos, banimos, e agora vamos matá-lo — Bellamy continuava insistente, sua voz ressoando com determinação implacável. — Saia da minha frente, droga! — ele pressionava, sua expressão endurecida pela convicção de suas palavras e pela urgência de sua missão autoimposta.

— Não, Finn está correto — Clarke finalmente quebrou o silêncio desde sua chegada. Com passos decididos, ela se aproximou de Murphy e se agachou ao lado dele, como um gesto de solidariedade e determinação.

— Uma ova que está! — Bellamy esbravejou, sua voz carregada de frustração e descrença — Olivia, pense em Charlotte. — o tom de sua voz carregava um apelo emocional, evocando lembranças dolorosas de uma tragédia passada para tentar persuadir Olivia a reconsiderar sua posição.

— Eu estou pensando nela — Olivia respondeu, virando o rosto em direção a Bellamy com determinação. — Mas o que aconteceu com Charlotte foi culpa tanto nossa quanto dele.

Clarke virou o rosto para Murphy, sua expressão suavizando enquanto segurava uma das mãos do garoto.

— Ele não está mentindo. As unhas dele foram arrancadas, se é que você se importa com isso — Olivia falou com firmeza, cruzando os braços enquanto encarava Bellamy. Ele balançou a cabeça em negação ao ver a garota agir daquela maneira. — Ele foi torturado.

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Confesso que amei escrever este capítulo. Preparem-se para mais reviravoltas e desafios para nossos delinquentes KKKKKKKKK Espero que tenham gostado e até mais! 💓

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